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ANATOMIA PÂNCREAS − É uma glândula acessória da digestão, retroperitoneal (exceto a cauda), transversal às vertebras L1-L2 – plano transpilórico. Está atrás do estomago, entre duodeno (forma um C ao redor da sua cabeça) e baço − O mesocolo transverso esta fixado na sua margem anterior − Produz: • Secreção exócrina: suco pancreático (células acinares) liberado no duodeno pelos ductos pancreáticos principal e acessório • Secreção endócrina: insulina e glucagon (ilhotas pancreáticas) − Dividido em: • Cabeça, processo unciforme, colo, corpo, cauda ✓ Posteriormente ao colo estão a artéria e a veia mesentéricas superiores e a origem da veia porta hepática - formada pela união das veias mesentérica superior e esplénica. ✓ Processo unciforme projeta-se inferiormente a partir da cabeça e estende-se posteriormente em direção à artéria mesentérica superior. ✓ A aorta, a artéria mesentérica superior, os vasos renais esquerdos, o rim esquerdo e a glândula suprarrenal esquerda estão localizados posteriormente ao corpo do pâncreas DUCTOS PANCREÁTICOS • DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL (DE WIRSUNG) ✓ Atravessa todo o pâncreas e se junta ao ducto biliar na cabeça do pâncreas para formar o ducto hepatopancreático (ampola de Vater). O fluxo da ampola é controlado pelo esfíncter de Oddi (hepatopancreático) ✓ Esse ducto desemboca na parte descendente do duodeno através da papila duodenal maior ✓ As partes terminais dos ductos pancreático principal e biliar também têm esfíncteres • DUCTO ACESSÓRIO (DE SANTORINI) ✓ Ele comunica com o ducto pancreático principal ao nível do colo pancreático e desemboca na parte descendente do duodeno através da papila duodenal menor VASCULARIZAÇÃO E IRRIGAÇÃO − Processo unciforme e cabeça – A. pancreaticoduodenais superior e inferior, ramos das a. gastroduodenal e mesentérica superior respectivamente • Cada artéria pancreaticoduodenal tem um ramo anterior e um posterior que se projetam ao longo das respetivas faces do colo do pâncreas, onde formam as arcadas pancreaticoduodenais responsáveis por vascularizar cada face. − Corpo e a cauda do pâncreas – A. pancreáticas que se ramificam a partir das A. esplênica, gastroduodenal e mesentérica superior - a artéria esplênica é a mais relevante para a vascularização destas zonas do pâncreas. − As veias pancreáticas são responsáveis pela drenagem de sangue desoxigenado do pâncreas. • A veia pancreaticoduodenal anterior superior desemboca na veia mesentérica superior, enquanto a posterior desemboca na veia porta hepática. • Tanto a veia pancreaticoduodenal anterior inferior como a veia pancreaticoduodenal posterior inferior drenam para a veia mesentérica superior, enquanto as veias pancreáticas drenam o sangue venoso do corpo e da cauda do pâncreas para a veia esplênica. INERVAÇÃO − O pâncreas recebe inervação involuntária através do sistema nervoso autónomo (SNA). A sua inervação parassimpática provém do nervo vago (NC X) e a sua inervação simpática dos nervos esplâncnicos maior e menor (T5-T12). Os dois tipos de fibras autónomas viajam até o gânglio celíaco e ao plexo mesentérico superior, projetando-se, por fim, no pâncreas. DRENAGEM LINFÁTICA − A linfa é drenada do corpo e cauda do pâncreas através de vasos linfáticos que esvaziam o seu conteúdo nos nódulos linfáticos pancreático-esplênicos, localizados ao longo da artéria esplênica. Os vasos que drenam a cabeça esvaziam-se nos nódulos linfáticos pilóricos. Subsequentemente, a linfa é transportada para os nódulos linfáticos celíaco ou mesentérico superior. −