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Estomaterapia com foco em Estomas (1)

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Tema: Estomaterapia: com foco em estomas
Palestrante Profª Msc. Thaís M. G. de Oliveira
I Congresso Brasileiro On-line de 
Enfermagem para Concursos e 
Residências
Resumo Curricular
Enfermeira, mestre e doutoranda pela Universidade de Brasília. Atualmente,
cursando a especialização em Estomaterapia. Experiência na área de Enfermagem,
com ênfase em Sistematização da Assistência de Enfermagem, Tecnologias da
Educação em Saúde, Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem, Saúde Pública e
Estomaterapia atuando principalmente nos seguintes temas: diagnósticos de
enfermagem e taxonomia II da NANDA-I. Atua na docência em enfermagem e é
servidora pública.
Estomaterapia
Especialidade da prática do enfermeiro, voltada para o cuidado de pessoas com 
estomias, feridas agudas e crônicas, fístulas, drenos, cateteres e incontinências anal 
e urinária. 
Fonte: WCET, 2010; YAMADA, 2019; SANTOS, CESARETTI; 2015.
Estomaterapia
Origem grega = STOMA Estoma /Estomia
Exteriorização de um segmento 
de qualquer víscera oca do corpo 
Dependendo da localização 
recebe diferentes nomenclaturas 
Ex: Colostomia, Jejunostomia, 
Gastrostomia
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Epidemiologia das Estomias
Dados epidemiológicos das estomias 
são geralmente provenientes das 
seguintes causas: neoplasias malignas 
(colorretal e a vesical), doenças 
inflamatórias intestinais e traumas ou 
causas externas. 
Estima-se para a população 
brasileira, de acordo com 
os dados do último censo 
do IBGE, cerca de 190 mil 
estomizados.Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Estomas intestinais e urinários
Estomas Intestinais
Estomas Urinário
Ileostomia Colostomia 
ascendente
Colostomia 
Transversa
Colostomia 
Descendente
Sigmoidestomia
Fonte: Google Imagens.
Estomias Urinárias
Derivação urinária: Drenagem urinária
fora dos condutos normais: pelve renal,
ureteres, bexiga e uretra.
Podem ser temporárias ou definitivas,
externas ou internas; continentes ou
incontinentes.
A estomia urinária é a externalização dos
condutos urinários.
Fonte: Google Imagens
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Estomias Urinárias
As derivações urinárias 
podem ocorrer através de: 
Cistostomias e nefrostomias; 
Incontinentes: 
Estomias e condutos 
intestinais. 
Continentes: 
Confecção de 
reservatório.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Estomias Intestinais - Anatomia do intestino
Fonte: Google Imagens.
Definição
Colostomia e ileostomia são
definidas, respectivamente, pela 
abertura de segmento cólico ou 
ileal na parede abdominal visando 
o desvio do conteúdo fecal para o 
meio externo. 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
1. (TRE-BA/CESPE/2017) Estoma é uma abertura feita cirurgicamente no corpo do
paciente com o objetivo de facilitar a comunicação com o meio exterior, para a saída
de fezes e urina ou para auxiliar na respiração ou na alimentação. Denomina-se de
ileostomia o procedimento de criação de um estoma que permite a comunicação
entre o exterior e
a) o intestino delgado.
b) o estômago.
c) a traqueia.
d) o intestino grosso.
e) os condutos urinários.
Dicas de Estudo
1 - Seja constante nos estudos, adapte sua realidade e rotinas a um tempo de 
estudo diário!
2 - Não preocupe-se com quantidade, mas com constância e hábito!
Estuda que a vida muda!
Palestrante Profª Ma. Thais Gomes
Estomaterapia – Parte 2
Fonte: Google Imagens.
Consistências das fezes no intestino grosso
2. (EBSERH/AOCP/2015) Os pacientes ostomizados necessitam de um plano
terapêutico individual, portanto, conhecer as características do estoma e do efluente
eliminado pela alça intestinal exteriorizada auxilia na elaboração deste plano. A
respeito do assunto, assinale a alternativa correta.
a) O tipo de efluente não está relacionado ao tipo de estoma, mas sim ao que o
paciente ingere.
b) Nas colostomias, as fezes são moldadas e periódicas, ocasionando menos
irritação ao contato com a pele.
c) Nas ileostomias, o efluente é o menos agressivo quando em contato com a pele.
d) O efluente urinário nunca apresenta sinais de complicação, tais como sedimentos
ou piúria, quando eliminado por estoma.
e) As ileostomias podem ser usadas para alimentação e não só para excreção.
Principais indicações
Câncer colorretal, 
câncer de ânus e 
região perianal 
Doença
diverticular
dos cólons
Doenças
inflamatórias
intestinais
Incontinência 
anal
Trauma
Obstrução 
intestinal 
Infecções
perineais 
graves
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Cuidados de enfermagem 
Pré-operatório
Pós-operatório imediato
Pós-operatório mediato
Pós-operatório tardio 
Cuidados de Enfermagem a pessoas com estomias
O cuidado de enfermagem deve ser permeado pela processualidade.
Ex.: Maria tem uma estomia
há 5 anos, apresentou 
problema de aderência na 
bolsa coletora e procurou a 
enfermeira para ajuste. O cuidado de 
enfermagem 
pressupõe 
considerar 
sua 
singularidade
O cuidado de 
enfermagem 
envolve o 
cuidado 
biopsicossocial 
e espiritual
O cuidado de 
enfermagem 
envolve 
competência 
profissional
Educação em 
Saúde com 
vistas a 
autonomia 
do paciente
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Pré-Operatório
Atenção a coleta de 
dados e exame físico 
(AVD`s)
Teste de sensibilidade 
aos adesivos para 
fixação da bolsa 
coletora à pele 
periestoma ( Alergias ?)
Preparo mecânico do 
cólon
Dermacação do local do 
estoma
A avalição pré-
operatória do 
paciente, deve 
ser o mais 
precoce 
possível
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
3. (EBSERH/AOCP/2015) A demarcação do local do estoma é fator essencial para a
reabilitação da pessoa estomizada. Quais são, dentre os citados a seguir, os aspectos
mais importantes a serem considerados na realização desse procedimento?
a) A localização do músculo reto-abdominal e a operação a ser realizada.
b) A localização do músculo pélvico e a presença de aparelhos ortopédicos.
c) A localização do músculo reto-abdominal e o hábito intestinal prévio.
d) A localização do músculo reto-abdominal e o tipo de alimentação.
e) A localização do músculo pélvico e a atividade laboral desempenhada.
Período Intraoperatório
Se possível, permitir que o doente que irá submeter-se a cirurgia geradora de 
estoma possa conhecer o enfermeiro. 
Proporcionar interação entre enfermeiro e demais membros da equipe cirúrgica.
Escolher a bolsa coletora mais adequado.
Período Pós-Operatório
Período extenso de atividades e acompanhamento que incluem: Ensinar e dar 
suporte ao desenvolvimento das atividade de autocuidado da estomia e pele 
periestoma e ou treinar um cuidador para essa finalidade
Meta: Atendimento das necessidades da pessoa com estomia
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Observar e avaliar as condições da estomia quanto as 
características: coloração, altura/protrusão, hemorragia, 
necrose ou retração e localização.
Controle de volume do efluente drenado e aspecto.
Atenção aos sinais e sintomas de alterações hidroeletrolíticas. 
Avaliar as condições de adesividade da bolsa coletora instalada 
na fase transoperatória evitando que haja vazamento ou 
infiltração na ferida cirúrgica.
Pós-Operatório Imediato
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
4. (Paulista-PE/UPENET/2014) Sobre estoma intestinal, analise as afirmativas
abaixo:
I. Quando o estoma está próximo à cicatriz cirúrgica, há uma dificuldade para se
colocar a bolsa; com isso, a ferida cirúrgica deve ficar aberta para facilitar a
colocação da bolsa de drenagem do estoma.
II. Para realizar a limpeza e a troca das bolsas de drenagem das estomias, o
procedimento deve ser realizado com técnica estéril.
III. A troca da bolsa dependerá do aspecto em que se encontrará ou da rotina
hospitalar. Qualquer quebra de barreira protetora da pele implica imediata troca do
sistema.
Está(ão) CORRETA(S) apenas
a) I e II. d) II.
b) III. e) I
c) II e III.
Estuda que a vida muda!
Palestrante Profª Ma. Thais Gomes
Estomaterapia – Parte 3
Pós-Operatório Mediato
Fase importantíssima para reabilitação.
Considerar que a pessoa deixará de receber os cuidados 
especializadose partirá para o enfrentamento na sua 
realidade particular e familiar.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
5. (EBSERH/IBFC/2014) A colostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura para
dentro do cólon, podendo ser temporária ou permanente. Sobre os cuidados básicos
com a colostomia, analise as assertivas abaixo:
I. A consistência das fezes eliminadas pela colostomia é idêntica à eliminada pelo
ânus de uma pessoa saudável, portanto qualquer alteração na consistência deve ser
comunicada ao médico.
II. A colostomia começa a funcionar de 3 a 6 dias após a cirurgia, portanto o paciente
deve ser orientado sobre este fato para que não pense que sua cirurgia não deu
certo.
III. Um estoma saudável tem coloração rósea ou avermelhada, é bem hidratado e
não apresenta sangramentos com facilidade.
IV. Pacientes obesos apresentam maior risco de apresentarem prolapso do estoma,
uma complicação que deve ser avaliada pela equipe de saúde.
5. (EBSERH/IBFC/2014) É correto o que se afirma em
a) I, III e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I e IV, apenas.
Pós-Operatório Mediato
Realizar a primeira troca de bolsa coletora 48-72 horas pós cirurgia realizada pelo 
enfermeiro.
Ensinar ações específicas de autocuidado relativas à higiene e observação da 
estomia e pele periestoma, esvaziamento e troca da bolsa.
Orientar quanto ao retorno gradual as atividades de vida diária mediante as 
possibilidades físicas e emocionais.
Orientar junto a nutrição sobre a ingestão alimentar reforçando comportamentos 
saudáveis.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Pós-Operatório Mediato
Avaliar o aprendizado da pessoa estomizada, reforçando informações.
Fornecimento de material como bolsas coletoras em quantidade adequada.
Fornecer orientações escritas.
Encaminhá-la aos recursos da comunidade/seguimento ambulatorial/serviço 
especializado.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Condição em que a pessoa passou da condição de ser 
cuidada para assumir o próprio cuidado.
No primeiro contato, deve-se realizar a consulta de enfermagem, 
com enfoque na avaliação física geral e da estomia e pele 
periestoma, coletar os dados, julgá-los, planejar as ações e 
executar o cuidado.
Investigar: Diagnóstico clínico e tipo de cirurgia. 
Pós-Operatório Tardio
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
6. (UNIFESP/2018) A construção de uma estomia intestinal determina mudanças
corporais e de atividades diárias, relacionadas principalmente aos seus cuidados
específicos e à presença de um equipamento coletor, levando frequentemente a
pessoa estomizada a experimentar sentimentos negativos sobre seu corpo,
influenciando em aspectos como a autoestima e os relacionamentos interpessoais.
Levando-se em consideração o texto acima, assinale a alternativa CORRETA:
a) A demarcação do local do estoma associado ao ensino préoperatório realizado
pelo enfermeiro estomaterapeuta ou enfermeiro capacitado pode contribuir para o
impacto negativo gerado por uma estomia intestinal.
b) O estomizado, seu familiar ou cuidador devem receber intervenções educativas
sobre o autocuidado com a estomia,equipamento coletor e adjuvante unicamente
no momento da alta hospitalar.
6. (UNIFESP/2018)
c) Para que o planejamento da assistência especializada seja coerente e adequado à
realidade e necessidade do portador de estomia, a enfermagem necessita de
conhecimento técnico-científico sobre a fisiopatologia que determinou a confecção
da estomia, porém a experiência subjetiva após a estomização não representa fator
de importância.
d) A estomização representa um processo de adoecimento, que vai além da nova
condição, englobando mudanças fisiológicas, clínicas, sociais, financeiras e
familiares, que para a retomada do cotidiano, os estomizados pouco necessitam
buscar adaptações e estratégias para lidar com estas alterações.
e) A reabilitação física e psicossocial de portadores de estomias intestinais não
depende somente da aquisição de equipamentos coletores e adjuvantes para a
retomada do cotidiano com autonomia e independência.
Higiene do estoma 
e pele periestoma
Observação do 
estoma e pele 
periestoma
quanto a: COR, 
FORMA, 
TAMANHO, 
PROTUSÃO, 
UMIDADE e 
ITEGRIDADE DA 
MUCOSA.
Cuidados coma 
bolsa coletora: 
Cuidados com a 
remoção, troca, 
limpeza e 
esvaziamento
Ações Específicas de Autocuidado
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Higiene do Estoma Pele Periestoma
A higiene deve ser feita com água morna e sabonete 
de uso habitual da pessoa de preferência durante o 
banho de chuveiro.
Enxaguar com água abundante e remover resíduos.
Enxugar/secar a pele.
Cuidado na remoção da bolsa (observar saturação da 
resina).
Esvaziar a bolsa (1/3 ou ½) da capacidade da bolsa.
Fonte: Google Imagens.Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
7. (TRF-2ª Região/FCC/2012) Trabalhador com estoma intestinal procura
atendimento no ambulatório do Tribunal referindo prurido na pele logo abaixo do
dispositivo coletor, ao redor do estoma. O enfermeiro avalia e orienta que:
I. a higiene da pele periestoma pode ser efetuada durante o banho, utilizando água
e sabonete neutro, com cuidado no enxágue para remover todo resíduo do
sabonete;
II. a higiene da pele e estoma pode ser feita com tecido de algodão limpo
umedecido com água para evitar resíduos do efluente na pele;
III. na troca de dispositivo coletor, deve-se aplicar uma barreira protetora na pele, ao
redor do estoma;
IV. em presença de pelos na região periestoma, a depilação deve ser realizada de
forma cuidadosa, com lâmina, para evitar traumatismo na pele.
7. (TRF-2ª Região/FCC/2012)
É correto o que consta em
a) I, II e III, apenas.
b) II, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, apenas.
e) I, II, III e IV.
8. (TJ-MG/FUMARC/2012) Dentre as possíveis orientações de enfermagem ao
cliente com ileostomia, destacam-se:
a) lubrificação do estoma com solução glicerinada, troca da bolsa quando a
quantidade de efluente atingir 2/3 da capacidade e ingestão de dieta pobre em
alimentos que aumentem a flatulência.
b) mobilização do estoma com solução vaselinada, esvaziamento do conteúdo da
bolsa quando atingir 2/3 da capacidade e uso de espessante para diminuir a fluidez
das fezes.
c) curativo oclusivo no local do estoma, informação sobre os grupos de atenção aos
ostomizados e incentivo ao uso de tampão para fechamento da ileostomia.
d) curativo oclusivo no local do estoma, mobilização do estoma com solução
vaselinada e uso de espessante para diminuir a fluidez das fezes.
e) esvaziamento do conteúdo da bolsa quando atingir 1/3 da capacidade e medir o
orifício de abertura da bolsa, que deve ter diâmetro igual ou, no máximo, 3 mm
maior que o estoma.
Estuda que a vida muda!
Palestrante Profª Ma. Thais Gomes
Estomaterapia – Parte 4
Fonte: Google Imagens.
Método de controle intestinal para pessoas colostomizadas: 
Irrigação
Permite a reintegração e ajustamento da pessoa 
com estomia a vida familiar social e trabalho
Meta de reabilitação 
Recurso que possibilita maior controle sobre o 
conteúdo eliminado 
Fonte: Google Imagens.
SANTOS, CESARETTI; 2015
Irrigação da Colostomia
Método mecânico de regulação da atividade do 
intestino é conseguida por meio de uma 
lavagem intestinal realizada pelo estoma com 
água a temperatura corporal, possibilitando o 
controle da eliminação das fezes pela colostomia 
por um período regular.
9. (UFRN/COMPERVE/2011) Colostomia é a criação cirúrgica de uma abertura
(estoma) para dentro do cólon. Dentre os cuidados de enfermagem com o paciente
em uso de colostomia, a orientação correta é
a) ensinar o paciente a realizar a irrigação da colostomia, quando o seu tipo permitir,
com a finalidade de esvaziar o cólon de gás, muco e fezes, de modo que ele possa
frequentar as atividades sociais e de trabalho sem medo da drenagem fecal.
b) explicar ao paciente que a secreção efluente da colostomia pode irritar a pele
periostomal, dificultando a aderência da bolsa, e lembrar que na colostomia
transversa as fezes são sólidas e irritam menos a pele, ao contrárioda colostomia
descendente, em que as fezes são amolecidas e polpudas.
c) ensinar o paciente a esvaziar a bolsa no vaso sanitário, a limpá-la, clampeá-la, e,
caso ela esteja enchendo rapidamente com gás, recomendar que faça um pequeno
furo na parte superior da bolsa para liberá-lo.
9. (UFRN/COMPERVE/2011)
d) explicar ao paciente a colocação da bolsa no que diz respeito à medição do
estoma, para determinar o tamanho do seu orifício, que deve ser 5 cm maior que o
estoma para evitar irritação da pele e infecções.
10. (UNIRIO/CESGRANRIO/2019) A enfermeira tem como uma de suas atribuições
realizar orientações para o autocuidado do paciente, visando ao alcance de uma
melhor qualidade de vida, especialmente no caso de pessoas com colostomias, pois
ocorrem mudanças radicais na vida dessas pessoas.
Nesse sentido, em relação à orientação sobre a limpeza de uma colostomia, deve-se
ensinar ao paciente a
a) utilizar soro fisiológico a 0,9%, limpando o estoma, a fim de tirar o resíduo de
fezes, colocando posteriormente o equipamento coletor.
b) utilizar água esterilizada para limpeza, usando luva e gaze estéreis e,
posteriormente, aplicar o equipamento coletor.
c) lavar o local com água e sabão neutro, secar a colostomia e a pele periestoma,
colocando, posteriormente, o equipamento coletor.
d) usar água morna e sabão neutro, aplicando, posteriormente, álcool a 70% na pele
periestoma e, em seguida, aplicar o equipamento coletor.
10. (UNIRIO/CESGRANRIO/2019)
e) usar soro fisiológico a 0,9% para limpeza do estoma, aplicar álcool a 70% na pele
periestoma e, em seguida, colocar o equipamento coletor.
Uso de equipamentos coletores e Adjuvantes 
Equipamentos coletores : Úteis as estomias intestinais e 
urinárias. Materiais, como a bolsa coletora (1 ou 2 peças) 
descartáveis, visam coletar o efluente (urina, fezes ou gazes) 
junto da base adesiva que fixa o equipamento
Adjuvantes: Produtos que auxiliam o uso e manutenção dos 
equipamentos coletores ou em procedimentos específicos 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
1 peça 2 peças
Fonte: Google Imagens.
Bolsas coletoras 
De acordo com estomia, a 
bolsa coletora pode ser para 
estomia intestinal
Ou para derivações urinárias 
(devem possuir sistema de 
válvula antirefluxo
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Equipamentos adjuvantes
Quanto ao desempenho: Cinto elástico, guia para mensuração
Fonte: Google Imagens.
Equipamentos adjuvantes
Quanto a segurança: Presilha para fechamento, cinta abdominal
11. (ENADE/INEP/2016) A adaptação à mudança de hábitos intestinais e os novos
cuidados de higiene são dificuldades a serem enfrentadas pelos pacientes
submetidos à colostomia. Após o procedimento cirúrgico, o acompanhamento e o
incentivo do enfermeiro são imprescindíveis para que o paciente e sua família
aceitem a nova realidade e recebam as orientações necessárias às práticas
relacionadas ao autocuidado. Considerando os cuidados necessários à promoção da
saúde do paciente submetido a esse procedimento cirúrgico, avalie as afirmações a
seguir.
I. É necessário observar rotineiramente o estoma, no que se refere a cor, brilho,
umidade, tamanho, forma, localização, tipo e drenagem, e cuidar das condições da
pele perilesional.
II. O enfermeiro deve verificar o tipo de bolsa mais adequado ao caso e mostrar
interesse em ajudar o paciente e seus familiares, por meio do esclarecimento de
dúvidas e da orientação quanto aos procedimentos com a ostomia, de acordo com a
evolução do paciente.
11. (ENADE/INEP/2016)
III. O medo de sangramento e dor podem causar sentimentos negativos no paciente,
por isso o enfermeiro deve manusear a bolsa de colostomia nos primeiros
momentos.
IV. As bolsas de colostomia adequadas apresentam diâmetro correspondente ao
estoma para que não ocorram compressão e necrose do local, evitando-se, assim,
trocas e risco de lesão na pele.
V. A segurança e a intimidade do paciente devem ser preservadas, e a sua
autonomia estimulada, evitando-se que os familiares participem das primeiras
trocas de bolsa. É correto apenas o que se afirma em.
a) II e III. d) III, IV e V.
b) I, II e IV. e) I, II, IV e V.
c) I, III e V.
Estuda que a vida muda!
Palestrante Profª Ma. Thais Gomes
Estomaterapia – Parte 5
Equipamentos adjuvantes
Quanto a proteção da pele periestoma: Resina sintética em pó e tiras
Equipamentos adjuvantes
Quanto ao conforto: Filtro de carvão e espessante
Equipamentos adjuvantes
Quanto ao controle intestinal: Presilha de fechamento e manga drenadora
12. (EDITORA BRASILEIRO & PASSOS/2020 - Adaptada) Os estomas são orifícios
abertos intencionalmente, através de intervenção cirúrgica, para comunicar órgãos à
superfície corporal dos pacientes. Nos casos dos estomas intestinais, analise as
afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A limpeza da pele ao redor do estoma pode ser feita com água e sabão e após,
aplicação de álcool para antissepsia.
( ) Não é necessário que o paciente observe em casa a coloração, o brilho, a
umidade e o tamanho do estoma, pois apenas a equipe de enfermagem é apta para
isto.
( ) A prática de atividades físicas e relações sexuais podem ser mantidas
normalmente, contanto que siga sempre as orientações médicas.
( ) Na Colostomia sigmóidea (parte inferior do intestino grosso), as fezes são mais
líquidas e corrosivas, sendo muito irritantes para a pele, enquanto que as
Ileostomias (íleo), as fezes são mais formadas e não irritantes quando em contato
com a pele.
12. (EDITORA BRASILEIRO & PASSOS/2020 - Adaptada)
Assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta
a) V, V, V, V.
b) F, V, F, F.
c) F, F, V, F.
d) F, V, V, F.
e) V, V, F, F.
Complicações Precoces e Tardias dos Estomas Intestinais
Como todo procedimento 
operatório, a confecção de 
um estoma intestinal pode 
apresentar complicações. 
As complicações dos 
estomas intestinais podem 
ser classificadas em 
precoces ou tardias, 
conforme o tempo 
decorrido entre a operação
e o aparecimento da 
complicação. 
Tomar os devidos 
cuidados para evitar 
complicações. 
(INCA/CESPE/2010) Julgue os itens que se seguem, acerca da assistência de
enfermagem ao paciente cirúrgico oncológico portador de ostomia.
13. São complicações associadas ao estoma: retração, estreitamento da abertura,
formação de hérnia e drenagem de fístulas em volta do estoma.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Fonte: Google Imagens.
Complicações Imediatas 
Sangramento
Frequente no pós-operatório imediato, 
podendo ocorrer após. Causa associada 
a hemostasia inadequada associada ao 
operação.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
SANTOS, CESARETTI; 2015
Complicações Imediatas 
Necrose
A necrose decorre da deficiência na 
perfusão sanguínea do estoma 
Fonte: Google Imagens.
Complicações Imediatas 
Edema
É uma das complicações mais 
frequentes no pós-operatório imediato 
e geralmente está associado com o 
trauma local, manuseio excessivo.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações Precoces 
Retração Precoce ou Desabamento 
Diminuição da protusão normal, devido 
a penetração da alça intestinal para a 
cavidade abdominal. 
Pode ser parcial ou total, caso em que é
denominada de desabamento. 
Habitualmente é secundaria a necrose 
ou isquemia e mesmo de infecção local. 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações Precoces 
Descolamento mucocutâneo
Descolamento da pele ao redor da 
estomia. Causas associadas a tensão de 
sutura e problemas cicatriciais.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Estuda que a vida muda!
Palestrante Profª Ma. Thais Gomes
Estomaterapia – Parte 6
Fonte: Google Imagens.
Complicações Precoces 
Afundamento/Retração
A retração geralmente decorre de 
isquemia e/ou retração precoce do 
estoma, ou de processos inflamatórios
ou infecciosos em torno do orifício do 
estoma 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações Tardias 
EstenoseRepresenta a diminuição no calibre do 
orifício intestinal exteriorizado, 
dificultando saída do efluente.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
14. (FMS-PI/NUCEPE/2015) O termo “estoma” significa o estabelecimento de uma
solução de continuidade entre uma cavidade ou órgão com a superfície corporal,
seja de maneira direta ou através de tubos. Ressalta-se que o aparecimento de
complicação pós-operatória na estomia pode estar associado a múltiplos fatores.
Qual alternativa corresponde a uma complicação de estomia tardia?
a) Hemorragia.
b) Edema.
c) Necrose.
d) Estenose.
e) Descolamento muco cutâneo.
Fonte: Google Imagens.
Complicações Tardias 
Prolapso
Exteriorização da estomia pela parede 
abdominal. Surge em média dois anos 
após a oporação.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações Tardias
Hérnia paraestomal
É caracterizado pela passagem de 
conteúdo abdominal, no trajeto da 
parede abdominal, manifesta-se se por 
uma protuberância adjacente a 
estomia.
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações da Pele Periestoma
Dermatite irritativa
Decorre do contato da pele com o 
conteúdo entérico ou com substâncias
irritantes utilizadas, por exemplo para 
a limpeza da região periestomal, que 
provocam o característico eritema 
úmido da região
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações da Pele Periestoma
Foliculite
É a inflamação de folículos pilosos da 
pele periestomal com infecção, 
principalmente, por estafilococos. 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
Fonte: Google Imagens.
Complicações da Pele Periestoma
Lesão pseudoverrucosa
Causa mais associada é a exposição 
crônica dessa área de pele ao efluente 
como fator causal básico. 
Fonte: SANTOS, CESARETTI; 2015.
15. (FMS-PI/NUCEPE/2011) A colostomia é um procedimento realizado, entre outras
indicações, nos casos de obstrução e neoplasia do intestino grosso. Em relação aos
cuidados com a colostomia, é INCORRETO afirmar:
a) A retração do estoma é uma das complicações do pós-operatório imediato.
b) A ausência de fezes até 24 horas após a realização da colostomia é um sinal de
complicação.
c) Uma das metas da assistência de enfermagem é manter a integridade
cutaneomucosa da área periestomal.
d) A deambulação do paciente submetido à colostomia deve ser precoce.
e) A irrigação da colostomia apresenta como objetivos o esvaziamento do cólon de
gases, muco e fezes.
Processo de Enfermagem em Estomaterapia
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a forma 
de organizar o trabalho profissional, tornando possível a 
operacionalização do Processo de Enfermagem (PE).
Cuidado de pessoas com estomas, incontinências, feridas 
drenantes, fístulas e alterações reais ou potenciais da 
integridade tissular. 
Fonte: AZEVEDO et al., 2016.
AZEVEDO, C. et al. ; Classificação de intervenções de enfermagem para planejamento de alta
médica a pacientes com estomias intestinais. Rev enferm UFPE on line, v. 10, n. 2, p. 531-538, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 400 de 16 de Novembro de 2009, Normatiza o
atendimento à Pessoa Ostomizada no SUS. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2009.
PAULA, MAB; CESARETTI, IUR. Cuidando de pessoas com complicações nas estomias intestinais e
pele periestoma. In: Santos, VLCG; Cesaretti, IUR. Assistência Em Estomaterapia - Cuidando de
Pessoas Com Estomia - 2a São Paulo: Ed. Atheneu, 2015.
SANTOS, V. L. C. G. CESARETTI, I. U. R. Assistência Em Estomaterapia - Cuidando de Pessoas Com
Estomia - 2a São Paulo: Ed. Atheneu, 2015.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 23a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Referências

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