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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Engenharia Civil Campus: Alphaville LABORATÓRIO DE COMPLEMENTOS MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES Granulometria por Peneiramento e Sedimentação Santana de Parnaíba 2018 LABORATÓRIO DE COMPLEMENTOS MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES Granulometria por Peneiramento e Sedimentação Trabalho sobre ensaio realizado no laboratório para a matéria de Complementos Mecânica dos Solos e Fundações em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista - UNIP, Campus Alphaville. Orientador: Prof. Santana de Parnaíba 2018 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados obtidos de um ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação, realizado em laboratório. Para obtenção dos resultados os ensaios foram realizados de acordo com as especificações do DNER-ME 051 – Análise granulométrica de solos e NBR 7181 – Solo – Análise granulométrica. Palavras-chave: Análise. Granulométrica. Solos. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6 2 OBJETIVO................................................................................................................7 3 EQUIPAMENTOS.....................................................................................................8 4 PROCEDIMENTOS...................................................................................................9 4.1 Coleta e Preparo da Amostra de Solo....................................................................9 4.2 Pesagens e agitador de peneiras...........................................................................9 4.3 Sedimentação.......................................................................................................13 5 RESULTADOS E FÓRMULAS...............................................................................14 5.1 Substituindo as Letras por Seus Valores Obtivemos os Seguintes Resultados..14 5.2 Curva Granulométrica..........................................................................................15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17 7 REFERÊNCIAS......................................................................................................18 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Almofariz, Cápsulas e Mão de Grau...........................................................9 Figura 2 – Amostra de Solo..........................................................................................9 Figura 3 – Amostra sendo colocada nas peneiras.....................................................10 Figura 4 – Amostra no agitador de peneiras..............................................................10 Figura 5 – Amostra sendo cronometrada...................................................................10 Figura 6 – Pesagem do solo da peneira nº14............................................................11 Figura 7 – Pesagem do solo da peneira nº30............................................................11 Figura 8 – Pesagem do solo da peneira nº35............................................................11 Figura 9 – Pesagem do solo da peneira nº100..........................................................11 Figura 10 – Pesagem do solo da peneira 200...........................................................12 Figura 11 – Pesagem do solo fundo das peneiras.....................................................12 Figura 12 – Amostras separadas após a pesagem....................................................12 Figura 13 – Proveta graduada e Densímetro.............................................................13 Figura 14 – Proveta graduada e Densímetro com amostra.......................................13 6 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo demonstrar como foi realizada a análise de granulometria por peneiramento e sedimentação, a análise granulométrica consiste na determinação dos diâmetros das diversas partículas existentes no solo e suas porcentagens. De inicio iremos demonstrar os equipamentos utilizados para o ensaio, posteriormente os procedimentos, cálculos e resultados, seguidos das discussões sobre os diâmetros encontrados. O nosso estudo tem como base, analisar a curva granulométrica, com a principal finalidade de aprendizagem, para que no futuro, seja possível empregá-la no nosso dia-a-dia. 7 2 OBJETIVO Determinar as dimensões das partículas e suas proporções relativas de ocorrência de forma a se obter o traçado da curva granulométrica de um determinado solo. A curva granulométrica apresenta intervalos de variações do tamanho das partículas de cada um dos solos, sendo utilizada na classificação textual dos solos. Ela permite também, obter valores de diâmetros necessários ao calculo de parâmetros como os coeficientes de uniformidade e curvatura dos solos. 8 3 EQUIPAMENTOS Os equipamentos necessários para execução deste ensaio foram os seguintes: Almofariz; Mão de grau; Balança de precisão; Bandeja; Cápsulas de alumínio; Espátula; Escova de cerdas metálicas; Densímetro com bulbo simétrico; Cronômetro; Série de peneiras “Tyler e NBR”; Agitador de peneiras; Proveta de vidro graduada até 1000 ml; Dispersor de solos; Peneira nº 14 série Tyler (1,18 mm); Peneira nº 30 série ABNT e 28 Tyler ( 0,59 mm); Peneira nº 35 série Tyler (0,42 mm); Peneira nº 100 série Tyler (0,15 mm); Peneira nº 200 série Tyler (0,074 mm); Fundo das peneiras; 9 4 PROCEDIMENTOS 4.1 Coleta e preparo da amostra de solo Trabalha-se com uma amostra de solo, obtida em uma obra realizada na Avenida Yojiro Takaoka, e a adotaremos como nossa amostra. A amostra coletada foi colocada no almofariz e destorroada (figura 1), foi feito uma pesagem de 400,08g (figura 2), coloca-se o material destorroado nas peneiras de nº 14 (1,18 mm), 30 (0,59 mm), 35 (0,42 mm), 100 (0,15 mm) e 200 (0,074 mm). Levaremos a amostra no agitador de peneiras por 3 minutos. Figura 1 – Almofariz, amostra de solo e Mão de grau. Figura 2 – Amostra de solo sendo pesada. Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. 4.2 Pesagens e agitador de peneiras. Após a pesagem do solo o mesmo será introduzido nas peneiras (figura 3) e levado ao agitador de peneiras no qual permanecerá por 3 minutos (figura 4 e 5). 10 Figura 3 – Amostra sendo colocada nas peneiras. Figura 4 – Amostra no agitador de peneiras. Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. Figura 5 – Amostra sendo cronometrada. Fonte: Próprio autor, 2018. Após a vibração pesam-se as proporções retidas em cada peneira. A peneira de nº 14 (1,18 mm) obteve o peso de 190,42 g (figura 6), a de nº 30 (0,59 mm) obteve o peso de 72,16 g (figura 7), a de nº 35 (0,42 mm) obteve o peso de 34,44 g (figura 8), a de nº 100 (0,15 mm) obteve o peso de 81,34 g (figura 9), a de nº 200 (0,074 mm) obteve o peso de 18,74 g (figura 10) e por fim o fundo ficou com o peso de 1,84 g (figura 11). 11 Figura6 – Pesagem do solo da peneira nº 14 Figura 7 – Pesagem do solo da peneira nº 30 Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. Figura 8 – Pesagem do solo da peneira nº 35 Figura 9 – Pesagem do solo da peneira nº 100 Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. 12 Figura 10 – Pesagem do solo da peneira nº 200 Figura 11 – Pesagem do fundo das peneiras. Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. Figura 12 – Amostras separadas após a pesagem Fonte: Próprio autor, 2018 13 4.3 Sedimentação - Coloca-se a amostra seca (98,17 g) com defloculante; - Agita-se a mistura no dispersor elétrico por 5 minutos; - Transfere-se a mistura para a proveta graduada completando com água destilada até 1000 ml e realiza-se o balanceamento; - Efetuam-se leituras do densímetro nos instantes de 30 segundos, 1, 2, 4 e 8 minutos. Figura 13 – Proveta Graduada e Densímetro. Figura 14 – Proveta e Densímetro com amostra. Fonte: Próprio autor, 2018. Fonte: Próprio autor, 2018. 14 5 RESULTADOS E FÓRMULAS Os resultados obtidos a partir dos processos de peneiramento e sedimentação serão apresentados nas tabelas abaixo: Número da peneira Abertura de malha (mm) Material retido na peneira (g) Material retido (%) Material passante (%) Acumulado (%) 16 1,18 190,42 47,61 52,40 47,61 30 0,59 72,16 18,04 34,36 65,65 35 0,42 34,44 8,61 25,75 74,26 100 0,15 81,44 20,36 5,39 94,62 200 0,074 18,74 4,69 0,70 99,30 Fundo < 0,074 1,84 0,46 0,24 99,76 Tendo todos os valores das pesagens das peneiras, utilizaremos as equações apresentadas à abaixo para determinar a porcentagem das amostras retidas e amostras que passam. 5.1 Substituindo as letras por seus valores obtivemos o seguinte resultado: Peneira nº 14 (1,18 mm) Peneira nº 30 (0,59 mm) 14 Peneira nº 35 (0,42 mm) Peneira nº 100 (0,15 mm) Peneira nº 200 (0,074 mm) 5.2 Curva Granulométrica A partir dos valores calculados traça-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se no eixo das abscissas em escala logarítmica os “diâmetros” das partículas menores do que aqueles considerados. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,001 0,01 0,1 1 10 100 % p a s s a d o diâmetro das partículas (mm) curva granulométrica 15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através do ensaio granulométrico conseguimos avaliar o tipo de solo, e a espessura dos grãos. Essa avaliação do solo tem caráter muito importante na construção civil, é através deste estudo que identificamos a qualidade e o tipo de solo a ser trabalhado, podendo identificar qual tipo de estrutura e material deverá ser utilizado para a edificação. Concluímos com essa pratica principalmente que cada solo tem sua característica especifica, portanto a analise em laboratório torna-se crucial para o bom entendimento das características do solo. 16 REFERÊNCIAS BIBILIOGRAFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Técnicas. NBR 7181: Solos - analise granulométrica. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS E RODAGEM. DNER–ME 051: Analise granulométrica de solos.
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