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CASO MARINA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DA COMARCA DE SÃO PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO.
Marina Ribeiro, brasileira, casada, portadora da identidade 855, CPF 909, residente e domiciliada na Rua Coronel Saturnino, casa 28, São Paulo - SP, CEP 4444, vem respeitosamente, por intermédio de seu advogado subscritor desta, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 840, §1° da CLT, ajuizar
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face da empresa Marilia Fina Ltda, pessoa jurídica de direito privado, localizada na capital de São Paulo – SP, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O reclamante é juridicamente pobre não dispondo de meios para arcar com as custas de um processo judicial sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, em razão pela qual requer a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do art. 790, § 3° da CLT, OJ 304 da SDI-I do TST e art. 98 e ss do NCPC. 
DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 20/06/2016 para exercer a função de auxiliar de produção, ganhava 1 (um) salário mínimo mensal. No dia 20/06/2019 foi eleita e empossada como presidente de seu sindicato para cumprir um mandato de 2 (dois) anos.
Foi dispensado imotivadamente no dia 30/12/2019, recebendo as verbas decisórias.
 
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
A) Da Reintegração: conforme demonstram os documentos apresentados, Marina tomou posse em 20/06/2019, e o mandato se encerará apenas em 20/06/2021, o que determina a sua estabilidade sindical. Porém, mesmo tendo sido notificada que a empregada tinha um contrato sindical a empresa praticou uma conduta antissindical demitindo a empregada mesmo quando ela estava protegida pela estabilidade, o que vai de encontro ao art 543°, III da CLT e o art 8°, VIII da CRFB. Sendo assim, faz jus a reclamante a sua reintegração no posto do trabalho. 
B) Do auxílio alimentação: A empresa pagava a empregada o auxílio alimentação em pecúnia, o que contraria o art. 457, §2° da CLT. Sendo assim, faz jus a reclamante que o valor recebido seja integrado ao salário mensal.
C) Das horas extra: Marina, trabalhava de segunda a sexta-feira, das 13:30h às 22;30h, com intervalo de 1 hora e após o horário informado permanecia mais 20 minutos para trocar o uniforme, conforme determinação da empresa. E aos sábados das 08:00h às 12:00h sem intervalo. Diante disto, faz jus aos 20 minutos de horas extras com adicional noturno e mais 30 minutos das 22:00h às 22:30h de adicional noturno, e também 01:50 minutos dos sábados que vão conta o intervalo intrajornada.
D) Da cota: Marina, só recebeu apenas duas cotas do salário família, mesmo tendo três filhos saudáveis de 12, 10 e 8 anos, conforme certidão de nascimento que apresentou. Nesse sentido, faz jus a uma cota de salário família.
E) Um dia de trabalho que foi descontado indevidamente: Marina, faltou duas vezes em 12 meses e levou duas faltas, nesse sentido a empresa foi de encontro ao art. 473, IV da CLT, devendo a empresa ter descontado apenas um dia, já que as faltas foram para a doação de sague.
F) Da substituição de cargo: Marina, trabalho 90 dias substituindo um funcionário de cargo superior. Nesse sentido, faz jus a diferença salarial. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitido. 
 Dá-se a causa o valor de R$ __________,____ para fins de alçada. 
Nesses termos, 
pede deferimento 
Local ______________ Data: __/__/____

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