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Questão 1/10 - Ética
Leia a passagem de texto a seguir:
“Muitas vezes sentimos indignação diante da injustiça, assim como também sentimos responsabilidade quando ficamos sabendo sobre a pobreza ou a miséria e então participamos de campanhas, colaboramos em situações de precariedade num ato de solidariedade. Outras vezes, levados por algum impulso incontrolável, como a emoção ou o medo, fazemos coisas que nos trazem arrependimentos, remorso, culpa ou vergonha [e, desse modo, o que verificamos nessas situações é que a condição de nosso agir dá-se a partir do senso ou da consciência moral]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FABRO, Elisabeth Simone. O senso e a consciência moral. <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/2105_O_SENSO_E_A_CONSCIENCIA_MORAL.doc>. Acesso em 07 jul. 2017.
Considerando o dado fragmento de texto e conforme os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre o fundamento do senso moral e da consciência moral, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O nosso senso moral, além de poder nos indicar um caminho a seguir, é sempre ele também o responsável por nos orientar a agir desta ou de outra maneira.
	
	B
	Ainda que nosso senso moral possa nos indicar um caminho a seguir, é a formação da nossa consciência moral que nos orienta a agir desta ou de outra maneira.
Você acertou!
“Situações extremas [...] exigem de nós uma atitude. Ainda que nosso senso moral possa nos indicar um caminho a seguir, é a formação da nossa consciência moral que nos orienta a agir desta ou de outra maneira. Essa consciência que temos da moralidade nos impede a agir em conformidade com nossos valores e crenças e nos mostra que somos responsáveis pelas nossas ações. Portanto, diante de um senso moral, temos emoções e sentimentos que são suscitados pelos acontecimentos com base em nossa crença nos padrões morais que adotamos e nos orientam. Mas é a nossa consciência moral que nos leva a agir e a assumir a responsabilidade por nossos atos. Para sintetizar essas definições, Chaui [...] utiliza as seguintes palavras: ‘o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo) e a decisões que conduzem a ações com consequências para nós e para os outros’ [...]. Todos os sentimentos e todas as ações, portanto, têm o objetivo de nos afastar da dor, do sofrimento, e nos levar ao encontro da felicidade. É certo que o que nos deixa felizes pode variar. É certo que os valores que envolvem nossos sentimentos e emoções podem ser diferentes em comparação com outros grupos. É certo, ainda, que as ações que minha consciência moral exige de mim sejam radicalmente diferentes das ações de outras pessoas e de outros grupos” (livro-base, p. 43,44).
	
	C
	É o nosso senso de moralidade, e não a nossa consciência moral, que nos leva a agir e a assumir a responsabilidade por nossos atos.
	
	D
	As ações que a consciência moral exige de um indivíduo são sempre radicalmente iguais às ações de outras pessoas e de outros grupos.
	
	E
	O ser humano, de forma geral, faz uso da consciência moral com o objetivo de se aproximar da dor, do sofrimento, e de se afastar da felicidade.
Questão 2/10 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“Mas quando um homem, saudável de corpo e moderado, se entrega ao sono depois de ter despertado o elemento racional da sua alma e tê-lo alimentado de belos pensamentos e nobres especulações, pensando a respeito de si mesmo; quando evitou tanto reduzir à fome como saciar o elemento concupiscível, a fim de que se mantenha em repouso e não cause perturbações, pelas suas alegrias ou tristezas, ao princípio melhor, mas o deixe, só consigo mesmo e liberto, examinar e esforçar-se por apreender que ignora do passado, do presente e do futuro; quando este homem dominou de igual modo o elemento irascível e não adormece com o coração tomado de ira contra alguém; quando acalmou estes dois elementos da alma e estimulou o terceiro, em que reside a sabedoria, e, por fim, repousa, então, como sabes, toma contato com a verdade melhor do que nunca, e as visões dos seus sonhos não são de modo nenhum desregradas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1997. p. 291.
Considerando o dado fragmento de texto e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a alma platônica como essência do homem e sobre a prática que se deve assumir frente a essa noção, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O corpo deve libertar a alma de sua prisão.
	
	B
	A tarefa do homem virtuoso é cativar pela prática do agir pautado nos desejos.
	
	C
	Segundo nossa essência, devemos fazer com que a alma permaneça cativa.
	
	D
	O exercício racional nos capacita à promoção da liberdade.
Você acertou!
“Platão  considera que a atividade racional que é própria da alma humana (psyché) nos torna capazes de promover nossa liberdade” (livro-base, p. 67). O corpo quer manter a alma em seu cativeiro, por isso, o homem de virtude se refere a contrariar os desejos para libertar sua alma da prisão. Somente as ações racionais permitem libertar a alma que está cativa (livro-base, p. 67).
	
	E
	Praticar ações racionais impedem o corpo de permanecer cativo da alma.
Questão 3/10 - Ética
Considere a seguinte informação:
“[...] em todas as ações e propósitos é ele a finalidade; pois é tendo-o em vista que os homens realizam o resto. Por conseguinte, se existe uma finalidade para tudo que fazemos, essa será o bem realizável mediante a ação; e, se há mais de uma, serão os bens realizáveis através dela”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. In. ARISTÓTELES. Os pensadores: Aristóteles. p. 44-236. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 55.
Levando em consideração esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre ética aristotélica e o objetivo final das ações dos seres humanos pautadas na racionalidade, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Agir racionalmente é sinônimo de infelicidade, apesar de se estar agindo eticamente.
	
	B
	Segundo Aristóteles, a razão nos impede a felicidade, mas dá a virtude.
	
	C
	A amizade serve como ação exemplar daquilo que tem objetivo distinto dela mesma.
	
	D
	Ética eudaimônica é o motivo pelo qual a filosofia moral de Aristóteles não é considerada por ele racional.
	
	E
	As ações humanas têm por finalidade a felicidade.
Você acertou!
“Para Aristóteles [...], a felicidade é a finalidade de todas as ações humanas [...], toda ação humana, que deve ser um agir racional, tem por meta final a felicidade. Por este motivo, a filosofia moral aristotélica é entendida também como uma ética eudaimônica – eudaimonia é a palavra grega que define a felicidade. No que diz respeito às ações ou às situações que têm um fim em si mesmas (por exemplo, a amizade), dizemos que a ação ou situação coincide com o propósito ou a finalidade que buscamos realizar” (livro-base, p. 74)
Questão 4/10 - Ética
Considere a seguinte citação:
“Admite-se geralmente que toda arte e toda investigação, assim como toda ação e toda escolha, têm em mira um bem qualquer; e por isso foi dito, com muito acerto, que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. In. ARISTÓTELES. Os pensadores: Aristóteles. p. 44-236. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 49.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética aristotélica e a realização das ações humanas em vista de um propósito a realizar, assinale a alternativa correta:Nota: 10.0
	
	A
	Toda ação humana visa a um fim.
Você acertou!
“Quanto à filosofia moral, para Aristóteles [..], todo agir humano pretende alcançar ou tem uma finalidade, toda ação visa a um propósito a realizar” (livro-base, p. 74). Logo, o agir humano nunca é sem objetivo. O questionamento sobre como realizar um determinado agir não permite obter a finalidade da ação. A finalidade da ação pode se encontrar na própria ação ou em coisas diversas da própria ação (livro-base, p. 74).
	
	B
	O agir humano é muitas das vezes desprovido de objetivo.
	
	C
	Ao questionar a maneira de agir, o “como” agimos, obtemos o propósito da ação.
	
	D
	A finalidade do agir humano visa ao desconhecido.
	
	E
	Perguntar o porquê de uma ação é a razão e a condição para se saber como realizá-la.
Questão 5/10 - Ética
Considere a seguinte informação:
“Giovanni Reale, em parceria com Dario Anteseri, ao comentar o mito da caverna presente na obra República, de Platão, afirma que esse mito fora por diversas vezes tomado ao longo dos anos como objeto interpretativo dos estudiosos, como se por meio dele o filósofo quisesse apresentar simbolicamente ao público de destino, o objetivo conjunto de toda sua filosofia, formada pela questão ontológica, sua teoria do conhecimento, os problemas dialéticos, sua filosofia moral e mesmo a mística platônica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REALE, G. ANTISERI, D. História da Filosofia: Filosofia pagã antiga. v. 1. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003. p. 163.
Levando em consideração esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a estruturação da ética na filosofia platônica e sua finalidade referente à vida do homem, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A metafísica de Platão detém um papel secundário se comparado à ética.
	
	B
	O sistema de Platão tem como fundamento a sua estética – conhecimento aparente.
	
	C
	A sistematicidade da filosofia de Platão é construída para formar moralmente o homem.
Você acertou!
“[...] toda a filosofia platônica [...] se trata de um sistema construído fundamentalmente para a formação moral do homem” (livro-base, p. 66,67). A metafísica serve de sustentação ao sistema, porém, a ética é o principal ponto de chegada, pois é para a formação moral do homem que Platão concebe sua reflexão filosófica. Tendo a ética um papel de contraponto, a saber, do conhecimento, que deve ser superado por meio da superação do conhecimento ilusório, que provém do plano sensível. A política assim como o referido mito são partes da filosofia platônica, mas não figuram como estruturas principais da obra de Platão, como a alternativa afirma (livro-base, p. 66,67).
	
	D
	Pautando-se sobretudo no plano sensível (relativo ao corpo e não à alma), a ética visa ao bem.
	
	E
	A estrutura da filosofia de Platão se resume ao mito da caverna e à arte política.
Questão 6/10 - Ética
Considere a seguinte informação:
“Inexiste no mundo coisa mais bem distribuída que o bom senso, visto que cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo mais do que já possuem. E é improvável que todos se enganem a esse respeito; mas isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou razão, é igual em todos os homens; e, assim sendo, de que a diversidade de nossas opiniões não se origina do fato de serem alguns mais racionais que outros, mas apenas de dirigirmos nossos pensamentos por caminhos diferentes e não considerarmos as mesmas coisas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DESCARTES, R. Discurso do método: Meditações; objeções e respostas; as paixões da alma; cartas. Trad. de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 8.
Levando em consideração esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre os juízos de valor, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	São emitidos com auxílio da moralidade, tratam de estabelecer valores universais.
	
	B
	Cada cultura e sociedade cria seus valores convenientes à democracia e à razão.
	
	C
	São julgamentos que permitem avaliarmos situacionalmente de acordo com o benefício social e pessoal, mediante nosso entendimento.
Você acertou!
A “moralidade nos ajuda a emitir juízos de valor que nos permitem avaliar a situação de acordo com o que entendemos ser benéfico para a sociedade e para as pessoas” (livro-base, p. 40). Demonstrando que os valores não são universais, porém, são relativos aos diversos fundamentos, quais podem por convenção se encontrar em um livro sagrado ou leis consideradas naturais, ou ainda princípios oriundos da racionalidade e da democracia. Ainda que se verifique a distinção de cada sociedade ao instituir seus valores, mesmo assim, a exigência da moralidade é uma constante em toda cultura e em cada indivíduo humano (livro-base, p. 40).
	
	D
	Toda sociedade institui valores a partir de um livro que ela considera sagrado.
	
	E
	São conceitos que são empregados especificamente para evidenciar que alguns seres humanos são desprovidos de valores, por conseguinte, de moralidade.
Questão 7/10 - Ética
Considere a seguinte citação:
“Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorância mais condenável não é essa de supor saber o que não sabe? É talvez nesse ponto, senhores, que difiro do comum dos homens; se nalguma coisa me posso dizer mais sábio que alguém, é nisto de, não sabendo o bastante sobre o Hades, não pensar que o saiba. Sei, porém, que é mau e vergonhoso praticar o mal, desobedecer a um melhor do que eu, seja Deus, seja homem; por isso, na alternativa com males que conheço como tais, jamais fugirei de medo do que não sei se será um bem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓCRATES. Apologia de Sócrates. Trad. Jaime Bruna. In. SÓCRATES. Os pensadores: Sócrates. p. 33-58. 4ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 46.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a má ação na filosofia socrática, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Sócrates, agir mal, uma vez que é sinônimo de virtude, significa também agir bem.
	
	B
	Conhecer a si próprio auxilia na promoção da má ação.
	
	C
	Apenas de maneira voluntária podemos agir mal; sem nossa vontade o mal é nulo.
	
	D
	O conhecimento das essências promove o erro, ou seja, a má ação.
	
	E
	O agir mal resulta da ignorância, um erro de conhecimento.
Você acertou!
“Quando o ser humano comete um erro ao agir, devemos entender esse erro [...] como fruto da ignorância (desconhecimento de algo)” (livro-base, p. 63). Há somente uma virtude e o conhecimento de si promove o conhecimento e o agir bem, ao passo que por nossa própria vontade estaríamos impedidos de agir mal, somente erramos ou agimos mal por sermos ignorantes, o que não aconteceria se conhecêssemos as essências das coisas, pois elas nos transmitem o verdadeiro conhecimento, por conseguinte, o agir bem (livro-base, p. 63).
Questão 8/10 - Ética
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Se não sou escravo do ventre, do sono, da volúpia, é porque conheço prazeres mais doces que não deleitam apenas no momento, mas fazem esperar vantagens contínuas. Sabes que sem a esperança do sucesso nenhum prazer experimentamos, de passo que, se pensa lograr bom êxito, seja na agricultura, seja na navegação, seja em outra profissão qualquer, a ela nos dedicamos com tanto júbilo como se já houvéssemos, triunfado. Pois bem, julgas que esta felicidade iguale a que nos dá a esperança de nos tornarmos melhores a nós próprios e aos nossos amigos? Tal é, contudo, a opinião em que persisto”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estádisponível em: SÓCRATES. Xenofonte: Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. Trad. Libero Rangel de Andrade. In. SÓCRATES. Os pensadores: Sócrates. p. 59-177. 4ª ed.  São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 59.
Conforme o trecho de texto acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a felicidade na filosofia de Sócrates, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A felicidade é o estado de ordem em que a alma se encontra.
Você acertou!
“Como consequência ou resultado das ações para o bem, mediante a virtude, [...] temos então a felicidade [...]. Ela é, para Sócrates, o estado de ordem da alma” (livro-base, p. 64), e não provém do corpo, resulta da alma, da virtude que é bem em si mesma, por meio dessa virtude, que é o próprio conhecimento (livro-base, p. 64).
	
	B
	Ela é a consequência das ações, sejam ações do agir para o bem ou para o mal, por isso não está ligada à virtude.
	
	C
	Apresenta-se como resultado do corpo que adquiriu experiência ao longo da vida.
	
	D
	Resulta das ações que têm bons frutos, independentemente de essas ações serem do bem ou do mal.
	
	E
	Transcorre de ações feitas, racional ou irracionalmente, que dispensam a virtude como meio para atingir o intento.
Questão 9/10 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“Para Sócrates, a alma raciocina e permite melhor agir quando não tem nada dos sentidos a perturbá-la, ou seja, nada que guarde uma relação com o corpo. Portanto, ela descarta a participação do corpo como necessária para o bem agir. Todavia, impossível de rechaçá-lo totalmente, a alma racional busca evitar o máximo possível de comercializar com o corpo, isso na reta obtenção do conhecimento verdadeiro, visando a melhor maneira de agir”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. Fédon. Trad. Jorge Paleikat e João Cruz Costa. In. PLATÃO. Os Pensadores: Platão. p. 60-132. 1ª ed.  São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 72.
Considerando o dado fragmento de texto e levando em consideração os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre Sócrates, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Para Sócrates, o corpo humano é a própria natureza do homem para justificar suas ações.
	
	B
	Sócrates transmitiu todos os seus ensinamentos em documentos escritos.
	
	C
	Para Sócrates, a alma racional é o fundamento que fornece a justificativa à vida moral.
Você acertou!
“Ele buscava [...] o fundamento (princípio) que permitia justificar a vida moral. Tal fundamento está, segundo ele, na própria natureza do homem: a alma racional” (livro base, p. 62). O corpo não é própria natureza do homem, mas sim a alma racional. Sócrates não deixou nada escrito e foi de forma oral que procurou ensinar (livro-base, p. 62). “Em Sócrates, devemos entender que o termo alma (psyché) é a própria consciência humana; trata-se de nossa faculdade intelectual e moral [...]. Um conceito que está intrinsecamente conectado com o conceito de alma em Sócrates é o de virtude” (livro-base, p. 62,63).
	
	D
	Em Sócrates, é preciso entender que o termo alma significa a inconsciência humana.
	
	E
	O conceito de alma para Sócrates não está vinculado ao conceito de virtude.
Questão 10/10 - Ética
Leia a seguinte passagem de texto:
“Eis a minha ideia a este respeito: analisa-a comigo. Para mim, não é o corpo, por muito bem constituído que seja, que, por virtude própria, toma pura a alma boa, mas, ao contrário, é a alma que, quando é boa, dá ao corpo, pela sua própria virtude, toda a perfeição de que ele é capaz”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 1997. p. 96,97.
Conforme o dado fragmento de texto e levando em consideração os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a essência da composição humana, ou seja, o que o homem é segundo a ética platônica, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O homem é seu corpo.
	
	B
	O homem apresenta um aspecto dualista.
Você acertou!
“[...] a noção de homem que fundamenta a ética, para Platão, tem um cunho dualista quando o filósofo afirmar que o homem é essencialmente uma alma presa em um corpo” (livro-base, p. 67). O corpo do homem é a prisão da alma, esta última é aquilo que o homem é de fato. Agir em favor da alma e buscar agir melhor e libertá-la do corpo, pois precisamos livrar do cativeiro aquilo que é nossa essência. Isso só se dá ao praticarmos ações contrárias ao desejos e instintos, inibindo assim a dominação do corpo (livro-base, p. 67). 
	
	C
	Devemos optar por ações que fortaleçam o domínio de nosso corpo.
	
	D
	A nossa essência necessita se tornar mais cativa.
	
	E
	Precisamos almejar e programar ações para promoção dos instintos e paixões.

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