Buscar

O Papel do Magistrado na Sociedade

Prévia do material em texto

O que é ser um Magistrado?
	O magistrado, investido na função do Poder Judiciário, desempenha um papel fundamental na sociedade: 
- resolver conflitos e tomar decisões que impactam diretamente na vida das partes envolvidas nos processos. Além de exigir muito conhecimento jurídico, a função ainda pede comprometimento e aptidão psicológica.
	Os deveres do juiz, previstos no art.125 do Código de Processo Civil são: 
assegurar igualdade de tratamento às partes, garantir a rapidez da solução, prevenir e reprimir atos que atentem contra a Justiça, além de conciliar as partes.
História da Magistratura
	Magister, do latim, significa chefe ou superintendente, já magistratus pode ser tanto o cargo de governar (magistratura) como a pessoa que o exerce (magistrado).
O surgimento da figura do juiz tem relação direta com o nascimento das civilizações, e com a ideia de que um terceiro, tido como neutro, seria essencial para a resolução de conflitos.
Na Roma Antiga por exemplo, os senadores se dedicavam ao julgamento de questões, exercendo a função de magistrados.
NO BRASIL
	Ao longo da história do Brasil, o Poder Judiciário sofreu diversas mudanças de organização e funcionamento, devido aos acontecimentos sociais.
			Brasil Colônia
	Nesse período, marcado pela entrada de europeus no Brasil, as atividades judiciárias ainda não estavam totalmente consolidadas, sendo difusamente distribuídas.  A partir do século 17, o Brasil começou a contar com tribunais, o Tribunal de relação da Bahia, instituído em 1609, foi o primeiro.
Regime imperial
	Embora a organização judiciária tivesse adquirido certa estabilidade ao longo do reinado de D. Pedro II, ainda estava longe de alcançar independência e autonomia. Ela estava fortemente atrelada a uma subordinação constitucional e institucional ao poder imperial.
Período Republicano
	O Período Republicano, que vai de 1889 a 1985, ficou marcado principalmente por duas importantes medidas: a criação da Justiça Federal e a do Supremo Tribunal Federal em 1890.
	
	A Constituição de 1934 trouxe algumas limitações e garantias aos juízes que se assemelham às atuais, como vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos e determinou que os juízes não exercessem outra função pública.
	
	Já a constituição de 1946 criou o Tribunal Federal de Recursos, restabeleceu a justiça eleitoral e incluiu a justiça do trabalho no Poder Judiciário.
	Na Constituição de 1967, o Ato Institucional n.°5 foi o mais radical: suspendeu todas as garantias de vitaliciedade e inamovibilidade dos juízes e excluiu de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com o Ato Institucional e seus Atos Complementares.
Nova República
	Período que vai de 1985 até hoje e tem como marco principal a Constituição de 1988 e seu processo de elaboração. 
	Assembleia Nacional Constituinte foi um importante marco na ruptura com os resquícios ditatoriais que até então dificultavam o exercício das liberdades individuais e a atuação harmônica entre os três poderes.
Como se tornar um Magistrado?
	Segundo a Constituição Federal (art.93,I), o magistrado ingressa na carreira por aprovação em concurso público de provas e títulos.
	As provas são compostas por:
Fases eliminatórias
inscrição no concurso
exames de saúde física e mental e sindicância
Fases eliminatórias e classificatórias
prova seletiva de proficiência jurídica
prova técnica
prova oral
Fase classificatória
prova de títulos
Além do concurso, os candidatos precisam comprovar no mínimo três anos de atividade jurídica, que pode incluir pós-graduação.
Todo juiz começa a carreira como Juiz Substituto, auxiliando o Juiz Titular na execução das tarefas. Depois de dois anos, o magistrado passa a ter a vitaliciedade, ou seja, ele só perderá o cargo com uma sentença transitada em julgado.
Ao ser promovido a Juiz Titular e assumir o comando de uma vara, o juiz passa a ter inamovibilidade, não pode ser movido para outra vaga, a não ser por situações excepcionais.
	Segundo Nestor Távora, da rede de concursos LFG, depois da parte de experiência de 3 anos que é exigido, o candidato leva em média de 2 a 3 anos de estudo para aprovação no concurso.
ÉTICA DO MAGISTRADO
	Um magistrado deveria ter como referencial de sua conduta a figura do juiz a quem confiaria sua causa. 
	Às “virtudes judiciais”, isto é, hábitos bons que conformam o modo de agir do juiz. 
Quais virtudes e qualidades?
Independência – capacidade de decidir apenas com base no Direito, sem se deixar levar por outras influências alheias;
Motivação – capacidade de dar a razão jurídica da decisão, legitimando-a, pois do contrário seria arbitrária;
Imparcialidade – qualidade de tratar com igualdade as partes (distância equivalente de ambas), sem discriminação (que um“observador razoável”não possa sequer pensar que o juiz privilegia uma das partes); supõe não receber presentes ou benefícios indiretos das partes e ter o hábito de honestidade intelectual e de autocrítica, reformulando posicionamentos, quando percebe a insustentabilidade da tese que abraçava (admite-se que estava equivocado).
Conhecimento e capacitação – hábito do estudo constante, buscando conhecer e dominar não só o direito positivo, mas os princípios gerais de direito, os direitos humanos fundamentais e as ciências correlatas, para uma prestação jurisdicional de qualidade;
Justiça e equidade – capacidade de realizar a justiça através do direito, mas temperando-o com a equidade, em atenção às conse- quências pessoais, familiares e sociais desfavoráveis às partes.
Responsabilidade institucional – compromisso ativo com o bom funcionamento de todo o sistema judicial (não perturbar o serviço favorecendo a subida de recursos injustificados ou obrigando as partes à interposição de recursos desnecessários);
Cortesia – hábito de respeito às partes, advogados, funcioná- rios e colegas juízes (a par de utilizar uma linguagem acessível aos interessados)
Integridade – decoro que impõe conduta na vida privada compatível com o cargo ocupado;
Transparência – hábito de dar publicidade às decisões, não ocultando informações a que as partes têm direito, nem tendo o desejo desproporcionado de aparecer e de reconhecimento social, especialmente em relação aos meios de comunicação social (síndro- me do holofote);
Segredo profissional – capacidade de guardar reserva sobre o que sabe por motivo da função judicante
Prudência – hábito de firmar juízos racionalmente justificados, após meditar e valorar os argumentos prós e contras das pretensões deduzidas em juízo;
Diligência – virtude de resolver os processos em tempo razoável (já que decisão tardia é injustiça);
Honestidade profissional – virtude de não receber vantagens à margem do que em direito merece e não utilizar abusivamente dos meios (recursos humanos e materiais) que se lhe oferecem para o exercício profissional, para resolver problemas pessoais
Dignidade, honra e decoro – hábito de se portar de modo conforme à elevada estatura do cargo que ocupa, sem, de outra parte, se deixar deslumbrar pelo cargo, agindo de forma discriminatória em relação a pessoas ou instituições, como se estivesse acima ou fosse melhor do que os demais;
Um magistrado que vive todas essas virtudes é o magistrado no qual se pode confiar.
DESEMBARGADOR
	Desembargador  é chamado o juiz, membro do Tribunal de Justiça ou do Tribunal Regional, responsável pelo cumprimento da lei nos estados brasileiros. 
	Ele é encarregado de julgar a decisão de juízes mais novos quando algum dos julgados não fica satisfeito com a sentença dada em um tribunal.
DESEMBARGADOR
	Estes profissionais são classificados em três tipos: 
estaduais, pertencentes á justiça comum; 
federais, ligados à justiça federal, e 
federais do trabalho, associados à justiça do trabalho. 
	
DESEMBARGADOR
	Não existe concurso para desembargador, pois o acesso a tal cargo ocorre apenas por nomeação.	
	Todos trabalham até os70 anos, quando são compulsoriamente aposentados.
	Suas decisões são chamadas de acórdãos.
Tribunais Regionais
	Os Tribunais Regionais possuem âmbito de atuação federal e assim, julgam ações em segunda instância, provenientes de vários estados do país. São compostos, no mínimo, por sete juízes. Cada tribunal regional é dividido por regiões. São eles: 
Tribunais Regionais Federais (divididos em 5 regiões), 
Tribunais Regionais do Trabalho (divididos em 24 regiões) e 
Tribunais Regionais Eleitorais (divididos em 27 regiões).
TRIBUNAIS REGIONAIS
	
TRIBUNAIS SUPERIORES
	Os tribunais superiores são considerados a terceira instância, apesar de esse grau de hierarquia não existir formalmente no Poder Judiciário. As decisões tomadas em primeira e segunda instância podem ser revistas pelos tribunais superiores, por meio de recurso. 
TRIBUNAIS SUPERIORES
	 Há quem se refira ao Supremo Tribunal Federal (STF) como instância extraordinária, por se tratar da Corte máxima do Judiciário, cujas decisões finais não podem ser recorridas a nenhum outro Órgão.
	Os juízes que atuam nos tribunais superiores são chamados de Ministros e todos eles são nomeados pelo presidente da República e previamente aprovados pelo Senado Federal.
TRIBUNAIS SUPERIORES
	
Supremo Tribunal Federal
	STF – Órgão máximo do Poder Judiciário, o Supremo é composto por onze ministros. Compete ao STF julgar as chamadas ações diretas de:
 inconstitucionalidade, instrumento jurídico próprio para contestar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual;
 apreciar pedidos de extradição requerida por Estado estrangeiro; e 
julgar pedido de habeas corpus de qualquer cidadão brasileiro.
Supremo Tribunal Federal
	
Superior Tribunal de Justiça
	STJ – É a última instância da Justiça brasileira para as causas infraconstitucionais (não relacionadas diretamente à Constituição Federal), responsável por uniformizar, padronizar, a interpretação da Constituição em todo o Brasil. É composto por 33 ministros nomeados pelo presidente da República. 
Superior Tribunal de Justiça
	
Tribunal Superior do Trabalho
	TST – Tem a função de uniformizar as decisões sobre ações trabalhistas, consolidando a jurisprudência (repetição de decisões judiciais sobre um mesmo tema). São 27 ministros escolhidos entre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
Tribunal Superior do Trabalho
	
Tribunal Superior Eleitoral
	TSE – É o órgão máximo da Justiça Eleitoral, composto por sete membros, com mandatos de dois anos cada um, sendo três ministros do STF, dois ministros do STJ e dois advogados. Cabe ao TSE, entre outras atribuições previstas no Código Eleitoral, julgar os recursos decorrentes das decisões dos tribunais regionais eleitorais (TREs), inclusive sobre matéria administrativa.
Tribunal Superior Eleitoral
	
Superior Tribunal Militar
	STM – Composto por 15 ministros vitalícios. Três deles são escolhidos entre almirantes de esquadra da Marinha, quatro entre oficiais-generais do Exército, três entre tenentes brigadeiro do ar da Aeronáutica e cinco ministros civis. Importante ressaltar que, embora seja um tribunal superior, há revisão dos processos finalizados na Justiça Militar da União, uma vez que o órgão também funciona como segundo grau deste ramo do Poder Judiciário.
Superior Tribunal Militar
	
VIRTUDES
	Mas quais seriam as virtudes específicas do trabalho em colegiado, a serem vivenciadas pelos desembargadores e ministros nos Tribunais?
	Justamente porque a decisão judicial, no caso dos Tribunais, materializa-se principalmente no acórdão, manifestação colegiada de vontade do Estado-juiz, é que a cortesia é virtude que se deve exercitar superlativamente no desenvolvimento dos trabalhos de julgamento dos processos nas instâncias superiores.
JEC
	O Juizado Especial Cível é um órgão do Poder Judiciário responsável pelo processamento de ações de menor complexidade. Tem como intuito promover a conciliação entre as partes e proporcionar um processo célere, econômico e efetivo.
JEC
	 Com a promulgação da Lei 7.244/84 que regularizou a criação e o funcionamento do Juizado Especial de Pequenas Causas, que posteriormente foi revogada pela Lei 9.099/95.
JEC
	Esse instituto proporcionou maior efetividade ao acesso à justiça por não ter custas processuais em primeira instância. Desse modo, as pessoas hipossuficientes podiam acionar o Poder Judiciário quando houvesse ameaça ou lesão aos seus direitos nos limites da competência dos juizados.
JEC
	O Conselho Superior da Defensoria Pública da União definiu novo critério de hipossuficiência a partir maio/17, considerando o valor da faixa de renda, um dos principais critérios definidores de condição de necessidade de assistência jurídica, para R$ 2 mil e não mais de três salários mínimos por família. Segundo a DPU, o valor será corrigido periodicamente pela inflação anual acumulada.
42
JEC
	
	O surgimento do JEC ocorreu depois de muito clamor da sociedade, que não estava suportando os autos custos do processo e a lentidão processual. 
	A expressão “Juizado Especial de Pequenas Causas” constitui uma verdadeira logomarca que passou a significar para o cidadão, a possibilidade de se chegar ao judiciário sem burocracia.
43
JEC
	 Quais ações civis podem ser propostas?
Transferência de propriedade de veículos;
Indenização por danos morais;
Execução de cheque ou nota promissória;
Cobrança de valor não pago;
Indenização pelo não cumprimento de contrato;
Cobrança de aluguéis atrasados;
JEC
Despejo para uso próprio;
Devolução de parcelas de consórcio;
Condenação por empréstimos não pagos;
Condenação por empréstimos não pagos;
Condenação por ter assumido dívida de terceiros;
Indenização de acidente de trânsito, etc.
JEC
	 No que se refere à competência do juizado, pode se reclamar questões até o máximo de 20 salários mínimos, sem precisar de advogado , ou até 40 salários mínimos, contratando um advogado para auxiliá-lo.
JECRIM
	Os Juizados Criminais são órgãos da Justiça que julgam infrações penais de menor potencial ofensivo, buscando-se, com rapidez e informalidade, a reparação do dano sofrido pela vítima e em último caso, uma possível condenação.
JECRIM
	O que são infrações penais de menor potencial ofensivo?
	São as contravenções penais e aqueles crimes cuja pena máxima prevista não ultrapasse a 02 (dois) anos.
JECRIM
	Quais são as contravenções e os crimes mais julgados nos Juizados Especiais Criminais?
	Contravenções:
Vias de fato (briga sem lesão);
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais;
Perturbação do trabalho ou do sossego alheios;
Importunação ofensiva ao pudor (dignidade sexual);
Perturbação da tranqüilidade.
JECRIM
	Crimes:
Ameaça;
Lesão corporal;
Desobediência;
Dano;
Ato obsceno;
Comunicação falsa de crime ou contravenção;
Exercício arbitrário das próprias razões (justiça com as próprias mãos);
Dirigir sem habilitação causando perigo de dano.
	
OFICIAL DE JUSTIÇA
	O que faz um oficial de justiça?
	Ele é um servidor concursado vinculado aos tribunais estaduais e federais, que têm como missão dar, pessoalmente, cumprimento a ordens judiciais. 
	Intimar, conduzir coercitivamente, avaliar bens, notificar, prender, Essas são algumas das tarefas realizadas pelos oficiais de justiça, .
OFICIAL DE JUSTIÇA
	 Entre as diversas funções externas desenvolvidas pelos oficiais de justiça duas se destacam: 
a citação (convocação do réu) e 
a intimação (ciência dos autos do processo)
OFICIAL DE JUSTIÇA
	Algumas de suas tarefas:
Intimar; 
Conduzir coercitivamente; 
Avaliar bens; 
Notificar; 
Prender
OFICIAL DE JUSTIÇA
	 Os Oficiais de Justiça têm direito à gratificação de risco de vida e indenizações de transporte, uma vez que estão expostos a situações perigosas e costumam utilizar seus veículos particulares para executarem o serviço.
CARTÓRIOS
	Os cartórios prestam um serviço público essencial à sociedade, através de seu agente delegado,trazendo segurança às relações jurídicas, sejam pessoais, sejam patrimoniais. 
	Nem sempre bem vistos pela população, em razão do custo dos serviços, mas desafoga o ordenamento jurídico.
CARTÓRIOS
	O ordenamento jurídico brasileiro tem como baliza a Constituição Federal de 1988, que, no tocante aos chamados “cartórios” dispõe no artigo 236 que “Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público”.
CARTÓRIOS
	Os chamados cartórios, passaram a terem a denominação geral de Serventias Extrajudiciais.
CARTÓRIOS
	A Lei 8935/94, em seu artigo 5º, dispõe sobre seus titulares de serviços notariais e de registro são os:
I – tabeliães de notas 
II – tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos;
III – tabeliães de protesto de títulos;
IV – oficiais de registro de imóveis;
V – oficiais de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas;
VI – oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas;
VII – oficiais de registro de distribuição.”
CARTÓRIOS
	A finalidade se encontra na Lei dos Notários e Registradores: “serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos”.
CARTÓRIOS
	Finalidades Principais:
Dar segurança jurídica à vontade das partes, garantindo fé pública, valor probatório e força executiva judicial;
Assegurar a eternização dos atos e propiciar publicidade aos documentos
CARTÓRIOS
	Para ser tabelião, é preciso ter diploma de bacharel em direito, ser brasileiro(a) nato(a) e ser aprovado em concurso público para o cargo, que só tem validade no estado onde foram feitas as provas.
CARTÓRIOS
	Os cartórios tem a competência para a possibilidade de realização de:
 Inventário e partilha extrajudiciais;
 Separações e divórcios;
Usucapião; 
retificação administrativas de imóveis; 
Arbitragem;
 entre tantos outros.
Ministério Público
		O Ministério Público é uma instituição pública autônoma, a quem a CF/88 atribuiu a incumbência de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. Isto é, o Ministério Público é o grande defensor dos interesses do conjunto da sociedade brasileira. 	Tem a obrigação, portanto, de defender o interesse público, conduzindo-se, sempre, com isenção, apartidarismo e profissionalismo.
Ministério Público
	O Ministério Público é representado pelo Promotor de Justiça  (que atuam no primeiro grau de jurisdição) e os procuradores de Justiça (que atuam no segundo grau de jurisdição, junto aos tribunais).
	O Procurador-Geral da República é o chefe do ministério público da união e do ministério público federal.
	
Ministério Público
	O que precisa pra ser um Promotor Público?
Bacharel em direito;
OAB (Ordem dos 	Advogados do Brasil)
Ter no mínimo 3 anos de experiência de atuação como advogado ou de prática jurídica geral.
Prestar o concurso e ser aprovado 
Ministério Público
	Todos os seus membros têm as mesmas garantias asseguradas aos integrantes do Poder Judiciário, embora não tenham qualquer vinculação com esse poder, nem com Poder Executivo nem com o Poder Legislativo.
	 Em oposição ao Advogado, que cuida da defesa dos réus, o Promotor cuida para que os mesmos sejam condenados.
Ministério Público
	Embora no sistema Brasileiro de direito todas as pessoas sejam consideradas inocentes até que se prove o contrário, o promotor público sempre parte do princípio que os acusados são culpados.
	Com tal linha de raciocínio, o promotor analisa e organiza o caso, reunindo provas, laudos periciais e testemunhas para tentar provar ao Juiz de Direito de que o acusado cometeu o crime.
	
Ministério Público
	É importante lembrar que não e necessária a ação do promotor em todos os casos, somente em casos de Ação Penal Pública.
	
	A Ação Penal Pública acontece quando o acusado comete algum crime contra o Estado, ou então quando o caso é considerado muito grave (assassinato, tortura, sequestro, etc.), nesses casos a culpa deve obrigatoriamente ser apurada pelo sistema de direito do Estado, independente da vontade ou iniciativa do acusado.
Ministério Público
	Dentro de sua estrutura, o ministério público está organizado:
	a nível nacional, no ministério público da União (MPU), que se divide em:
Ministério Público Federal (MPF),
Ministério Público do Trabalho (MPT),
Ministério Público Militar (MPM),
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
	a nível estadual, os Ministérios Públicos dos Estados;
Ministério Público
	Como acionar o MP?
	Através de denúncia
	Os MPs dos diversos estados da federação possuem canal exclusivo para recebimento de denúncias da população, sejam elas referente a fatos ocorridos no ambiente virtual ou no ambiente real.
Ministério Público
	Atuam nas áreas:
Criminal;
Patrimônio público e social; 
Meio ambiente, 
Habitação e urbanismo, 
Infância e juventude, 
Idosos, 
Pessoas com deficiência, 
Direitos humanos, 
Saúde pública, 
Educação, e ainda em falências e fundações, entre outros.
Ministério Público
	Como acionar o MP?
	Através de denúncia
	Os MPs dos diversos estados da federação possuem canal exclusivo para recebimento de denúncias da população, sejam elas referente a fatos ocorridos no ambiente virtual ou no ambiente real.
Ministério Público
	MPF https://www.youtube.com/watch?v=UyYGz2n4BBg
	
	MPE
https://www.youtube.com/watch?v=PdFe_cm6Q48

Outros materiais