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Fórum I
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Fórum I
Todos os tipos de células eucariotas são envolvidas por uma estrutura denominada membrana celular, que separa o conteúdo do citoplasma (meio, ambiente ou líquido intracelular) do conteúdo do líquido extracelular (meio, ambiente ou líquido extracelular), o qual corresponde ao plasma (líquido que circula pelos vasos sanguíneo) e ao líquido intersticial, que preenche os espaços entre as células. Há certa diferença em relação ao conteúdo do líquido intracelular ao extracelular. Quais são essas diferenças? Como acontece os processos de transporte de íons através da membrana?
Qual é a importância desses transportes?
É através do líquido extracelular e de seus componentes que as células realizam suas trocas metabólicas.
Há diferenças entre o líquido extracelular e os líquidos intracelulares. Por exemplo, no organismo humano, o líquido intracelular é rico em íons Potássio, enquanto o líquido extracelular é pobre neste elemento. Por outro lado, o líquido extracelular é, em geral, rico em íons Sódio sendo o líquido intracelular pobre neste.
Mecanismos especiais para o transporte dos íons através das membranas celulares mantêm essas diferenças. Que são imprescindíveis para processos fisiológicos, tais como a propagação de potenciais de ação no sistema nervoso e em outros tecidos.
Nas células, o transporte ativo caracteriza-se por ser o movimento de substâncias e íons de locais onde estão menos concentrados para os locais onde se encontram mais concentrados. A bomba de sódio e potássio é um exemplo de transporte ativo. A concentração do sódio é maior no meio extracelular enquanto a de potássio é maior no meio intracelular. A manutenção dessas concentrações é realizada pelas proteínas transportadoras que capturam íons sódio, Na, no citoplasma (sequência I) e os bombeiam para fora da célula. No meio extracelular, capturam os íons potássio, K , (sequência II) e os bombeiam para o meio interno (sequência III). Se não houvesse um transporte ativo eficiente, a concentração desses íons iria se igualar, a cada íon de sódio que entra na célula, um íon de potássio sai - como foi abordado anteriormente, essa regra obedece à difusão simples.
Para o correto funcionamento dos processos metabólicos celulares é necessário que a concentração de eletrólitos tanto do meio intracelular como extracelular esteja dentro de uma faixa aceitável. Uma vez que esses processos são essenciais para a manutenção da vida das células.
http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp-content/uploads/2016/08/Fisiologia-geral-aula-introdut%C3%B3ria.pdf
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/transporte-ativo.htm
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/membrana-celular
https://www.docsity.com/pt/fisiologia-celular-transporte-membranas-uniso/4911240/
Fórum II
Segundo a sociedade brasileira de coloproctologia (SBCP), a doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (desde a cavidade oral até a região anal) sendo mais comum no final do intestino delgado (íleo) e o intestino grosso (cólons). Não é uma doença contagiosa e pode afetar tanto adultos como crianças, não havendo predominância de sexo. Portanto, não há uma explicação definitiva para a causa da doença. É doença crônica e não há cura descrita. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos longos de acalmia e ausência dos sintomas, chamado remissão. Os sintomas mais comuns são: diarreia, dor no abdômen, perda de peso e febre. A inflamação do intestino delgado (principalmente do íleo terminal, em 80% dos casos) e do intestino grosso (colite) provoca diarréia com ou sem muco (secreção) e/ou sangue nas fezes. Pode ocorrer estreitamento (estenose), em especial no intestino delgado.
O tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico pode influenciar positivamente no controle da doença, permitindo longos períodos sem sintomas.
Se um paciente com a doença de Crohn na porção final do intestino delgado (íleo) teve como tratamento a retirada desta região (ilectomia), ele pode ter uma deficiência na absorção? Se sim, qual substância pode não ser mais absorvida? Por que?
A maior parte da digestão e da absorção de alimentos ocorre no intestino delgado. O intestino delgado tem um comprimento de quase 4 metros. Se mais de um metro de íleo for removido, o restante do intestino delgado normalmente não consegue se adaptar. Antes de a adaptação ocorrer, ou caso não ocorra, o intestino tem dificuldade para absorver muitos nutrientes, incluindo gordura, proteínas e vitaminas. Se a porção terminal do íleo tiver sido removida, será chamado de síndrome do intestino curto, onde o intestino também não consegue absorver os ácidos biliares secretados pelo fígado, que ajudam com a digestão e não consegue absorver a vitamina B12. A síndrome do intestino curto (SIC) é um estado clínico de má-absorção intestinal secundário à perda da superfície mucosa funcionante, derivações do trânsito intestinal, como no caso de fístulas e cirurgia bariátrica, ou por perda das células mucosas (enterócitos) devido a infecção, isquemia, quimio e/ou radioterapia. Desse modo, a insuficiência intestinal pode ser caracterizada por causa anatômica ou funcional. Envolve o comprimento do intestino ou a sua fisiologia primária, levando à dificuldade de absorção, que pode ser compensada pela hiperfagia e por adaptações estruturais e metabólicas do intestino. A falência intestinal se estabelece consequente às deficiências absortivas dos macronutrientes (carboidratos, lipídeos e proteínas) e dos micronutrientes (água, eletrólitos, vitaminas e minerais), cujas necessidades diárias não poderão ser atingidas pela alimentação oral ou pela nutrição enteral. Esse estado clínico torna inevitável a dependência da terapia nutricional parenteral (TNP) para a manutenção do equilíbrio nutricional
A má absorção causa diarreia, normalmente logo após a cirurgia. Posteriormente, a pessoa desenvolve subnutrição e deficiências de vitaminas.
https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/terapia_nutricional_na_sindrome_do_intestino_curto_insuficiencia_falencia_intestinal.pdf
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5694/doencas_causadoras_de_ma_absorcao_e_digestao.htm

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