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FUNDAMENTO DA TEOLOGIA C

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Introdução 
Ao longo da história da Igreja, muitas divisões ocorreram, causando sempre um mal-estar e ferindo a imagem da comunidade cristã. A divisão das Igrejas sempre foi um testemunho negativo para o Reino de Deus. Daí a necessidade urgente do diálogo ecuménico, na busca da unidade do povo de Deus, que tem como fundamento Jesus Cristo. As Igrejas cristãs são desafiadas ao diálogo não para abandonar suas identidades ou mesmo as relativizarem, mas, pelo contrário, a unidade, a santidade, a catolicidade e a apostolicidade, são marcas da Igreja desde os tempos primitivos. Assim, a busca da unidade é uma necessidade interna da fé. O presente texto está dividido basicamente em três aspectos fundamentais: no primeiro momento será analisado o conceito de diálogo ecumênico, com a finalidade de deixar claro o que é essa busca pela unidade entre os cristãos e quais os seus objetivos. Na segunda parte do texto, será apresentado o conceito de pentecostalidade, cunhado pelo teólogo pentecostal peruano Bernardo Campos. Para este teólogo, o conceito de
1. Faça uma pesquisa onde procura explicar: 
a) O conceito da Igreja. 
O termo “Igreja” deriva do termo latino “ecclesia”, e este, por sua vez deriva do verbo grego “καλεο” que significa “chamar, convocar”. Designa a assembleia do povo geralmente de carácter religioso.
Igreja" é uma palavra de origem grega escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés. Etimologicamente, a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek, que significa para fora, e klesia, que significa chamados.	
Segundo Abbagnano, Nicola (2000).‟ a igreja é a comunidade dos santificados pela fé não se deixa, naturalmente, constatar ou provar. Somente crendo se pode admiti -lá . Lutero encontra a sua frase decisiva sobre o carácter da igreja no credo apostólico. “A igreja é uma causa sublime, profunda e secreta, que ninguém pode conhecer nem ver, mas deve somente pelo baptismo, sacramento (Santa Ceia) e palavra compreender e acreditar.” 
Na linguagem cristã, “Igreja” designa a assembleia litúrgica, mas também a comunidade local ou toda a comunidade universal dos crentes. Igreja é o povo que Deus reúne no mundo inteiro. Igreja é o povo de Deus. Cristo é a cabeça deste povo que é o seu corpo.
b) Quais são os pressupostos da eclesiologia do Vaticano II. 
A concepção da Igreja, predominante na teologia católica anterior ao Vaticano II, caracteriza-se por uma atenção privilegiada aos aspectos cristológicos, e portanto, à sua dimensão institucional e visível.
Alberigo, Giuseppe (1996).‟Os estudos bíblicos e patrísticos, lidos no seu contexto histórico, ajudaram na redescoberta da interioridade da Igreja em Cristo e no Espírito. Repensa-se a comunidade eclesial como realidade histórica. A Igreja passa a ser vista como ‘sacramento’, como ‘povo de Deus’, como ‘comunhão’ de pessoas e de igrejas. O Vaticano II rejeitará o exclusivismo da realidade espiritual ou da realidade simplesmente visível, para propor o seu ‘mistério’ de comunhão, que brota da Trindade e para ela tende ”.
O Vaticano II caracterizou - se desde o início como Concilio da Igreja. Como se pode ler nestas palavras do Cardeal Suenens: O Concílio há-de ser um Concílio ‘de Ecclesia’ e há-de articular-se sobre dois pilares: ‘de Ecclesia ad intra’ e de Ecclesia ad extra’ (Suenens, 1962).
2 Inculturação do Evangelho nas culturas dos povos evangelizados, explique o conceito da .
a) Inculturação e a sua necessidade, suas exigências e competências. 
2.5.1. Conceito
Para Acerbi, Antonio (1975) ‟A inculturação é a encarnação da vida e da mensagem cristãs em uma área cultural concreta, de modo que não somente esta experiência se exprima com os elementos próprios da cultura em questão (o que ainda não seria senão uma adaptação), mas que esta mesma experiência se transforme em um princípio de inspiração, a um tempo norma e força de unificação, que transforma e recria esta cultura, encontrando-se assim na origem de uma "nova criação". 
Segundo Pedro Arrupe apresentava a inculturação como:
A expressão inculturação refere-se a um neologismo específico da linguagem cristã. Trata-se de um termo típico do linguajar teológico e de recente utilização no discurso missiológico. Embora tenha uma conotação antropológica - cultural, este termo distingue-se de outros típicos do léxico antropológico, como é o caso de aculturação, inculturação e transculturação.1 Distingue-se também dos conceitos de adaptação e acomodação, vigentes em âmbito teológico na década de 50, com repercussões precisas no Concílio Vaticano II (1962-1965)
O primeiro e grande agente da inculturação é o Espírito Santo, como foi bem lembrado durante todo o Sínodo da Ásia (1998). Este Espírito é que guia a todos para as surpresas da verdade de Deus: “ele se encontra já em certa medida presente, dando aos homens e mulheres de coração sincero a força para vencerem o mal e as insídias do maligno e oferecendo a todos, embora de um modo que só Deus conhece, a possibilidade de terem parte do Mistério pascal”
 Necessidade
De uma parte, a penetração do Evangelho num dado ambiente sócio - cultural fecunda como de dentro, fortifica, completa e restaura em Cristo as qualidades do espírito e os dotes de cada povo. Doutra parte, a Igreja assimila esses valores, no caso que os mesmos sejam compatíveis com o Evangelho, para aprofundar o anúncio de Cristo e para melhor exprimi-lo na celebração litúrgica e na vida multiforme da comunidade dos fiéis.
O fim principal da Inculturação é de ajudar o povo a acolher e a viver melhor a mensagem evangélica. Percebe-la com as suas categorias mentais. De modo que o Evangelho continuando uma Novidade (Boa Nova) não uma novidade estranha o que abre espaço à duplicidade ou incoerência. É igualmente para participar com mais envolvimento nos actos litúrgicos.
Exigências
Evite-se o perigo que a introdução de elementos culturais não pareça aos fiéis como retorno ao um estado anterior à Evangelização (CCDDS, 32). 
 Competências
Todo o movimento de inculturação, depende unicamente da autoridade da Igreja. Tal autoridade compete à Sé Apostólica que a exerce através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; compete também nos limites previstos pelo Direito, às Conferências episcopais e ao Bispo diocesano. Nenhum outro, absolutamente, mesmo se é sacerdote, acrescente, tire ou mude algo de sua iniciativa, em matéria litúrgica. A inculturação não é portanto, deixada à iniciativa pessoal dos celebrantes, nem à iniciativa colectiva da assembleia (CCDDS, 37). 
A nível de uma nação, o processo da Inculturação Litúrgica é da responsabilidade da Conferência Episcopal a qual apoiando-se de peritos em diversas áreas, como é a da Bíblia, Liturgia e Teologia e expoentes das religiões não cristãs, pode discernir, avaliar e legitimar, em consonância com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, uma dada experiência de inculturação ou o que deve modificado nas celebrações litúrgicas de acordo com as tradições e da mentalidade do povo (CCDDS, 30, 62-66).
3. Com base no III capitulo discuta com os seus colegas, o que é a Pessoa Humana à luz da Fé Cristã. 
Conceito
A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização. A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama. Crer, esperar e amar são 3 operações reunidas que têm uma significação religiosa e designam a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo. Ora a relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz sempre uma dinâmica.
O acto de fé é a resposta do homem a Deus que se revela. «Pela fé o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimentoa Deus revelador» (Catecismo, 143). A Sagrada Escritura chama a este assentimento «obediência da fé» (Cf. Rm 1, 5; 16, 26).
 Para Capozza, Nicoletta. (2006) A virtude da fé é uma virtude sobrenatural que capacita o homem – ilustrando a sua inteligência e movendo a vontade – a assentir firmemente em tudo o que Deus revelou, não pela sua evidência intrínseca, mas pela autoridade de Deus que revela. «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (p. 583-597).
A fé é um acto humano. Embora seja um acto que se realiza graças a um dom sobrenatural, «crer é um acto autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade nem à inteligência do homem confiar em Deus e aderir às verdades por Ele reveladas» (Catecismo, 154). Na fé, a inteligência e a vontade cooperam com a graça divina: «Crer é um acto do entendimento que assente à verdade divina por império da vontade movida por
Deus mediante a graça»
Esta visão do ser humano, não deve ser confundida com outras maneiras de abordar a questão do homem. Trata-se do que o cristianismo confessa e compreende do comportamento humano quando ele considera que a maneira de ser homem não é sem relação a Deus. O cristianismo confessa que a condição humana é, como tal, vocação a crer, esperar e amar.
3 O protótipo do ser humano é Jesus Cristo
a) ECCE HOMO – Eis o Homem
O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o que está chamado a ser. É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa “tornar-se homem”.
Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é aquele em quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de ser. Jesus Cristo é alguém que pertenceu à história dos homens, que pertenceu a nossa história, que é um dos nossos. 
Na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de sua vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua humanidade. Jesus não brincou com a nossa humanidade, não fez de contas que era homem; ele foi até ao fim, até as consequências do seu ser Homem. No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da criação que consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia da responsabilidade pessoal.
Ele reconhece e aceita a sua condição de filho e não quer de modo algum tomar o lugar do Pai. É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o HOMEM: “EIS O HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem pecado, aquele que soube guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena de humanidade – a excepção que confirma a regra porque todos os homens são pecadores. Ele é o único de entre todos, Ele é o único por todos, ele não é o solitário mas o solidário.
 O Homem, é Jesus Tentado
(Uma leitura de Lc 4,1-13) Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em que é tentado. O texto de Lucas deixa claro que Jesus é tentado na sua qualidade de «filho» e que as tentações sugerem que um «filho» pode encontrar a sua felicidade abandonando a sua condição de filho, alguém dependente do seu progenitor, e tomando a condição de «Pai». As três tentações apresentam três falsos apelos que levam ao uso de um poder sobre as coisas, sobre os outros e sobre Deus. Tal poder só é possível quando a pessoa deixa de ocupar o seu lugar na sua relação com as coisas, com os outros e com Deus.
Conclusão 
A missão que com grande esperança a Igreja confia às Universidades Católicas reveste um significado cultural e religioso de importância vital, porque diz respeito ao futuro mesmo da humanidade. A renovação, pedida às Universidades Católicas, torná-las-á mais capazes de corresponder ao dever de levar a mensagem de Cristo ao homem, à sociedade, às culturas: «Toda a realidade humana, individual e social, foi libertada por Cristo: as pessoas, bem como as actividades dos homens, cuja expressão mais alta e encarnada é a cultura. A acção salvífica da Igreja sobre as culturas realiza-se, antes de tudo, mediante as pessoas, as famílias e os educadores... Jesus Cristo, nosso Salvador, oferece a sua luz, a sua esperança a todos os que cultivam as ciências, as artes, as letras e os numerosos campos desenvolvidos pela cultura moderna. Todos os filhos e todas as filhas da Igreja, portanto, devem tomar consciência da sua missão e descobrir como a força do Evangelho pode penetrar e regenerar as mentalidades e os valores dominantes, que inspiram cada uma das culturas, bem como também as opiniões e os comportamentos mentais que delas derivam ». com uma esperança muito viva que dirijo este Documento a todos os homens e a todas as mulheres que, de diferentes modos, se empenham na alta missão do ensino superior católico.
Bibliografia 
Abbagnano, Nicola (2000). Dicionário de filosofia. (4. ed.) São Paulo: Martins Fontes, 
Acerbi, Antonio(1975) Due ecclesiologie: ecclesiologia giuridica ed ecclesiologia di comunione nella “Lumen Gentium”. Bologna: Dehoniane,.
Alberigo, (2005). História dos Concílios Ecumênicos.(3. ed.) São Paulo.
Alberigo, Giuseppe (1996). História do Concílio Vaticano II. Petrópolis: Vozes, (Colecção História do Concílio Vaticano II).
Pedro Arrupe (1995-1996). “Lumen Gentium”: a transição necessária. São Paulo: Paulus,
Capozza, Nicoletta. (2006) “ eclesiologia de Dietrich Bonhoeffer. Teocomunicação, v. 3, (p. 583-597).

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