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Meio Ambiente - Reciclagem paper III

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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso: Sociologia – Seminário da Prática III - 20/03/18 
 
MEIO AMBIENTE E RECICLAGEM – COMO 
ENSINAR EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
RESUMO 
 
A questão ambiental define o conjunto de contradições resultante das interações internas ao 
sistema social, vale ressaltar a falta de propostas publicas para a conscientização da população. 
Devemos nos perguntar; como é que a reciclagem pode ajudar o meio ambiente. Há várias formas 
que podemos utilizar para que a reciclagem possa ser útil e ajudar de forma significativa a reduzir 
a poluição no meio ambiente. Podemos citar algumas como: Reduzir Aterro, reduzir o consumo 
energético, controlar o consumismo de objetos que muitas vezes só compramos por comprar. 
A consciência ambiental tem que ser ministrada dentro de casa , para que a criança aprenda de 
pequeno preservar o ambiente em que vive, sabendo que não serão só elas a utilizar, e sim diversas 
pessoas. O processo de reciclagem, além de preservar o meio ambiente também gera riquezas. 
Como o professor pode utilizar desse tema dentro das ciências sócias. Portanto o objetivo dessa 
pesquisa é mostrar que através da reciclagem podemos transformar o nosso planeta em um 
ambiente melhor. Através de uma pesquisa de cunho documental esperamos levar para os leitores a 
reflexão quanto à importância da reciclagem para nosso meio ambiente e a responsabilidade social 
nos permite elos com a temática das relações entre meio ambiente e educação. 
O grande desafio é de cada um, que formamos uma sociedade que precisa de mais exemplos 
práticos e de conscientização para não ficar no passado e permanecer no presente o que se espera 
que seja admirado em gerações futuras. 
 
Palavras-chave: Ambiente, Educação, Social. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este artigo utiliza o método de pesquisa documental com o objetivo de analisar, discutir e 
problematizar a temática do meio ambiente, bem como propor uma metodologia para o ensino desse 
tema dentro da matéria de sociologia. 
Pois, a problemática da sustentabilidade assume um papel central na reflexão em torno das 
dimensões socioeconômicas, ambientais e no quadro socioambiental que caracteriza as sociedades 
contemporâneas. Isso nos mostra que a relação estabelecida entre humanos e o meio ambiente está 
causando impactos cada vez mais complexos em termos qualitativos. E com o advento da vida 
moderna percebemos que os resíduos produzidos pela humanidade não podem ser descartados de 
forma errada. 
Com isso ao longo desse trabalho faremos uma analise do progresso do capitalismo e o caos 
ambiental que ele veio a provocar, assim como a reciclagem surge como mecanismos de resposta 
imediata a esse problema. Mais adiante veremos as políticas publicas de educação ambiental e a 
sociologia do meio ambiente que é criada como forma de questionamento sobre a visão que o 
homem tem da natureza. Por fim presentearemos uma proposta de intervenção a ser trabalhada 
pelos professores de sociologia em sala de aula. 
 
2 O CAOS AMBIENTAL PROVOCADO PELO CAPITALISMO 
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso: Sociologia – Seminário da Prática III - 20/03/18 
 
 
 
A máquina do crescimento tecnológico que a todo instante alimenta o Estado, as empresas e 
as expectativas da população, provocou grandes danos ao meio ambiente. A partir das grandes 
revoluções a humanidade começou a trilhar, de forma mais rápida, um caminho para avanços e 
possibilidades de desenvolvimento econômico. Isto gerou investimentos em indústrias, obras de 
infra-instrutora, geração de novos empregos e, por consequência, boa qualidade de vida para todos. 
Porém, com o advento das idéias de preservação ambiental e cuidado com a saúde do planeta, esse 
modelo de desenvolvimento foi classificado como insustentável. 
Sobre esse assunto Toynbee (1987, p 26) afirmou que: 
“O poder material da humanidade aumentou agora em 
tal grau que poderia tornar inabitável a biosfera e, 
realmente, irá produzir esse resultado suicida, num 
período de tempo previsível, se a população humana do 
globo não aprender agora ação conjunta e vigorosa para 
conter a poluição e espoliação que estão sendo 
infligidas à biosfera pela ganância cega da 
humanidade”. 
A eventual convulsão global do clima, a poluição, o envenenamento por agrotóxicos e 
pesticidas, as desigualdades econômicas crescentes se tornaram provas de que esse modelo de 
desenvolvimento de fato não podia ser continuado. No entanto, esses problemas são tratados de 
forma displicência. Os desastres ambientais já são perceptíveis em toda a sua intensidade, 
comparamos a ação humana com uma doença que se expandiu lentamente ao longo dos anos. 
A crise ambiental vista pela ciência, apresenta-se com ambiguidade, alguns estudiosos 
mostram cenários próximos da extinção, já outros acenam como fartura infinita. Martin Rees 
(2005), James Lovelock (2006), John Castri (2013), mostram um cenário nada favorável, um 
verdadeiro colapso, onde as chances de sobrevivência até o final do século são mínimas, 50%, 
segundo Rees. 
Pelo que vemos, o universo da ciência está entre o otimismo e o caos total. Nesse sentido 
Cristovam Buarque (2012, p.111-112) ao dissertar sobre a possibilidade real do esgotamento dos 
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recursos naturais, um risco em um espaço mínimo de tempo acompanhado pela exacerbação das 
mais variadas formas de contaminação ambiental. 
Como resposta imediata para o caos ambiental que o capitalismo trouxe grupos ligados a 
defesa do meio ambiente desenvolveram o processo de reciclagem, que por muitos anos já era 
utilizado pela própria natureza. Mas que não fora aprendido pelo homem. 
 
 
3 A RECICLAGEM COMO RESPOSTA IMEDIATA PARA O PROBLEMA DO LIXO. 
 
No século XX, a questão do lixo se agravou com o aumento das indústrias. Logo, o lixo 
orgânico passou a ser o menor dos problemas e surgiu a necessidade de criar um processo que 
pudesse evitar o acúmulo nos entulhos de lixo sólido. Com as grandes guerras e as crises 
econômicas, surgiu uma necessidade ainda maior de racionar produtos, aproveitar e reutilizar 
materiais. A partir do ato de reutilizar matérias nasce o termo reciclagem. 
Reciclagem é o termo utilizado para designar o reaproveitamento de materiais orgânicos 
para a construção ou de um novo produto. Dessa forma o primeiro se torna matéria prima para o 
segundo. Assim, percebemos que a reciclagem é muito importante como forma de solução imediata 
para o problema do lixo. Esse ato se tornou esperançoso e importante no setor socioeconômico por 
gerando emprego e renda as famílias de baixa renda. 
Com a reciclagem o problema do lixo poderia ser solucionar de forma imediata, porém a 
problemática do pensamento social seria mais difícil de ser solucionado. Como medida de 
conscientização da população foi criada inúmeras campanhas para mobilizar os populares em torno 
da preservação do meio ambiente. Um exemplo disso é a campanha da fraternidade do ano de 1986, 
vinculada pela igreja católica, que justamente falava sobre a preservação da terra. Mesmo assim as 
medidas foram pouco satisfatórias. Por fim para solucionar definitivamente esse impasse no ano de 
1999 foi homologada a lei de educação ambiental que institui as Políticas Nacionais de Educação 
Ambiental. 
 
2 LEI DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Lei 9.795/99) 
 
 
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Criada com o intuito de reeducar a população em relação ao meio ambiente. A Lei N° 9.795, 
de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental traz em seu texto 
princípios importantes a serem difundidos no meio popular. São eles: 
 
Art. 4
o
 São princípios básicos da educaçãoambiental: 
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e 
participativo; 
II - a concepção do meio ambiente em sua 
totalidade, considerando a interdependência entre o 
meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o 
enfoque da sustentabilidade; 
III - o pluralismo de idéias e concepções 
pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e 
transdisciplinaridade; 
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o 
trabalho e as práticas sociais; 
V - a garantia de continuidade e permanência do 
processo educativo; 
VI - a permanente avaliação crítica do processo 
educativo; 
VII - a abordagem articulada das questões 
ambientais locais, regionais, nacionais e globais; 
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade 
e à diversidade individual e cultural. 
 
E mais adiante no Art. 9º da mesma lei vamos observar que a educação ambiental deve estar 
presente e ser desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privada. 
Portanto, a educação ambiental deve estar presente em todos os segmentos e níveis da educação 
formal de maneira que seja desenvolvida com uma prática educativa integrada, contínua e 
permanente, assim como afirma o Art. 10º. 
Por fim, com a instituição desta lei surge um novo impasse, relacionado a como trabalhar a 
educação ambiental no meio acadêmico e, de forma mais especifica, como trazer essa temática 
junto a disciplina de sociologia. 
 
4 A SOCIOLOGIA DO MEIO AMBIENTE 
 
Conciliar o meio social e o meio natural num debate teórico pode representar um desafio 
para muitos estudiosos das ciências sociais. Sobre isso, observa-se que o meio ambiente, analisado 
sob o prisma da sociologia, é ainda um campo de estudos em formação. As pesquisas iniciais datam 
mais ou menos de 40 anos. Karl Max, Max Weber e Émile Durkhein teriam distanciado a variável 
ambiental dos demais temas que a Sociologia contemplava. 
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No Brasil, a discursão ambiental em Sociologia, parece ter sido voltada para a 
sustentabilidade, e pela análise de conflitos. Segundo Tristão (2005), a Educação Ambiental está 
ligada a dois desafios vitais: a questão da perturbação dos equilíbrios ecológicos, dos desgastes da 
natureza e a questão da educação. Ainda sobre o assunto Tristão afirma que: 
“A educação se tornou um desafio maior, pouco 
adiantaria todo o processo de restruturação de um meio 
ambiente destruído, por exemplo, se todos destruíssem 
novamente, os desequilíbrios e a educação serão heranças 
de um modelo de desenvolvimento socioeconômico, pela 
divisão do conhecimento que fragmentam a realidade, pela 
redução do ser humano a um sujeito racional, pela divisão 
de culturas.” (Tristão, 2005) 
Como resposta a essa problemática o autor diz que a educação de forma geral e resumida 
não é somente responsabilidade dos políticos, governantes ou professores, é também da educação 
que se inicia na residência do individuo, pois a educação que ele recebe em casa leva para convívio 
com a sociedade. 
Para a educação formar, aquela ministrada na escola, e a partir da preocupação dos 
sociólogos frente ao problema ambiental, surge a sociologia do meio ambiente. Contudo o termo 
demorou a receber uma definição. Somente em 1978 que Catton e Dunlop publicaram uma primeira 
tentativa explicita de definir o termo. Para que possamos compreender melhor o termo utilizaremos 
a definição cunhada por Buttel. Segundo o autor: “a essência da sociologia do meio ambiente tem 
sido de recuperar e revelar a materialidade da estrutura e vida social, e o faz de maneira a produzir 
entendimentos relevantes de modo a resolver problemas ambientais”. 
Nesse contexto a sociologia do meio ambiente de preocupa com varias questões, campos de 
estudo e disciplinas. Mesmo com uma vasta área de trabalho nos surge uma nova questão. Como 
trabalhar a sociologia do meio ambiente em sala de aula. 
 Sociologia ambiental, traçando um árduo caminho em busca de alicerces práticos e 
teóricos. Não é apenas tentativas incansáveis de incorporações reelaboradas constantes. 
 
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4 A SOCIOLOGIA DO MEIO AMBIENTE EM SALA DE AULA 
 De acordo com o que foi apresentado, sugerimos que o professor de sociologia trabalhe o 
tema do meio ambiente a partir dos seguintes princípios: 
1 - Motivar o aluno a preservar o meio ambiente; 
2- Trabalhando com experiências e arborização; 
3- Criação de produtos recicláveis; 
4- Colaborar nos trabalhos de grupo partilhando saberes e responsabilidades; 
5- Formular hipóteses e prever resultados; 
6- Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos 
conhecidos, propriedades e relações. 
 
Ao colocar esses princípios em sua aula o professor deve conduzir seus alunos para a 
resolução de uma atividade de Modelação ambiental. Para tal, o educador deve estar atento e ao 
inicio da aula explicando a importância de cada um de nós em relação ao meio ambiente dessa 
forma é pretendido que no fim da resolução da atividade os alunos consigam chegar a certeza de 
que podemos com a cooperação de todos ter um modelo ambiental que relacione as medidas 
necessárias para preservação do ambiente em que vivem. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
A importância da horta escolar para o ensino/aprendizagem de uma alimentação saudável 
http://www.eventosufrpe.com.br/2013/cd/resumos/R0272-2.pdf>, Acesso em? 
14/10/2017 
Constituição de 1988 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/448-4.pdf >, Acesso em?16/10/2017 
Descubra a importância da educação para a reciclagem 
<http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/noticia/reciclagem/descubra-a-importancia-da-
educacao-para-a-reciclagem>, Acesso em? 21/10/2017 
cidade-brasil.com.br/municipio-presidente-figueiredo.html 
 cra-rj.adm.br/wp-content/uploads/2015/07/05-Roberta_Enbra_Avaliacao_ambientel_em_Presidente_Figueiredo.pdf 
 https://uniasselvi.bv3.digitalpages.com.br/user/publications9788544301173/pages/11 
 https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/presidente-figueiredo/panorama 
Guia para o iniciante em sociologia do meio ambiente: definição, lista de 
jornais e bibliografia, http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
753X1999000200012 <acesso> 18-04-2018 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X1999000200012
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X1999000200012

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