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PAPER infância e suas linguagens

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A INFÂNCIA E SUAS LIGUANGNES: A importância do brincar e do aprender na educação infantil.
Daiana da Silva Rodrigues
Francineide Santana Barroso
Jânison dos Santos Rodrigues
Jéssica Pinheiro Carneiro
Marco Antônio
Tutor Externo: Viviane de Jesus Téles Batista
1. INTRODUÇÃO
Brincando, a criança vai construindo o alicerce da importância da utilização de objetos que simbolizam as brincadeiras na educação Infantil. O brincar apresenta uma compreensão, mas complexa. “Jogos simbólicos não é um esforço de submissão do sujeito ao real, mas ao contrário, uma assimilação da realidade do eu”. (PIAGET.1967, p.29).
O processo educacional para incentivar os alunos adquirirem conhecimentos brincando de jogos, canções e rodas, entre outros, entretanto numa aula atrativa e dinâmica.
O brincar está presente na humanidade desde o seu início, englobando os jogos, os brinquedos, as brincadeiras e como uma atividade natural, espontânea e necessária para o desenvolvimento e formação do ser humano, pois as crianças encontram através das brincadeiras, características que consideram interessantes do meio que a rodeia e dessa forma se edificam, possuindo como diversão inicial a seu próprio organismo.
O brincar é uma experiência humana, rica e complexa. Portanto: brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade sem ser ilusão ou mentira. Também se torna autores de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em práticas suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto.
Se brincar facilita a aprendizagem, então, é preciso que o educador seja a favor do lúdico, pois nada será feito se os professores não se interessarem por essa forma de educação. É necessário que o educador entenda o brincar da criança.
Para (BRASIL, 1998, P. 43) ação do professor de educação Infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possuam gradativamente, desenvolver capacidade ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à respeito a si mesmas e ao outro assim como desenvolver sentimentos de justiças e ações de cuidados para consigo e para com os outros.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento das crianças e um direito de todas. Afirma-se que esta atividade é a primeira relação social entre as crianças, e tem como principal característica, permitir a construção das relações sociais, culturais, artísticas e históricas. Por esse motivo as escolas de educação infantil devem proporcionar ambientes que envolvam o brincar.
Ao brincar, as crianças entram em um mundo de fantasia onde tudo é possível, nesse mundo elas criam, produzem, sonham e reiteram a cada brincadeira, o tempo da criança é sem medida, capaz de sempre ser reiniciado. O brincar tem a capacidade não só de mediar à relação do brincar com o mundo, mas também de modificar a percepção e compreensão deste. Quando a criança brinca com objetos ou com outras crianças, ela está se apropriando e construindo cultura, a brincadeira deve estar contemplada no planejamento diário da escola e os professores devem ter consciência da sua importância para o desenvolvimento das crianças pequenas.
O professor cumpre um papel fundamental como mediador, oferecendo para a criança possibilidades de adquirir conhecimentos historicamente acumulados, neste sentido consideramos um planejamento que contemple tal objetivo.
Pasqualini (2010), aponta que, o período da idade pré-escolar se estende de maneira geral do terceiro ao sexto ano de vida, sendo sua atividade principal o jogo de papeis, esse período é utilizado como referência para esse estudo com as crianças entre 5 e 6 anos de idade.
Evidenciando o brincar, esta pesquisa pautou-se em uma abordagem de cunho qualitativo e intermédio de pesquisas bibliográficas, onde o autor Vigotsky (2007) enfatiza que o brincar e o brinquedo tem um grande papel no desenvolvimento de identidade e da autonomia da criança. Desde muito cedo ela se comunica por meio de gestos, e por meio de determinadas representações de papeis na brincadeira, desenvolvendo sua imaginação e interação com o mundo. A imaginação contribui enormemente para atividades conscientes da criança e do processo de interação sujeito-mundo.
Horn (2004, p. 70) afirma, “o brinquedo sempre fez parte da vida das crianças, independentemente de classes social ou cultural em que estejam inseridas, ensinar crianças de forma lúdica é essencial para o desenvolvimento da mesma, pois permite que a criança tenha condições de criar, recriar, enfim, descobrir como viver o real e o imaginário”. Brincando a criança produz regras, vivencia os princípios que percebe na realidade, recria na esfera imaginativa, os planos da vida real e das motivações de sua própria vontade.
“A brincadeira infantil é uma assimilação quase pura do real ao eu. É uma atividade utilizada pela criança para assimilar uma infinidade de acontecimentos, de objetivos e relações que ela ainda não compreende”.
(FONTANA; CRUZ, 1997, p. 120 apud STEUCK, 2013, p. 208).
Quando uma criança vai à escola pela primeira vez, é normal que ela chore por não conhecer ninguém, mesmo que os professores sejam simpáticos é difícil de ganhar sua confiança nos primeiros dias. Cada criança tem seu tempo para adaptar-se, primeiro começa com a troca de olhares com outros colegas e devagar deixa-se encantar pela professora, passa a confiar nela e sente-se seguro ao seu lado. Com isso a criança começa a adaptar-se e a interagir nesse ambiente, no entanto uma boa organização da sala e demais espaços é importante para o desenvolvimento das crianças, por isso o professor deve planejar e organizar o espaço de forma lúdica para facilitar e estimular o processo ensino-aprendizagem.
Toda a segurança que a criança ira sentir no ambiente escolar se dá no adequado planejamento das atividades. Portanto, o tempo é fator essencial neste planejamento. São necessários pontos de referência estáveis, que se repitam diariamente. É desta forma que a criança se estrutura, tendo a segurança do que virá depois (ARRIBAS, 2004, p.35 apud STEUCK, 2013, p.132).
É por meio das brincadeiras que as crianças aprendem a elaborar o seu imaginário, a buscar a realização de seus desejos e a estruturar o pensamento. Entender as brincadeiras das crianças é essencial para possibilitar-lhes que representem os papéis que escolheram para brincar: brincar de casinha, sendo mãe, pai e filhos, brincar de boneca, jogar futebol, brincar de herói e bandido, recriando os personagens que fazem parte do seu cotidiano.
“Brincar na infância é uma forma que existe para a criança viver na pratica uma experiência do seu mundo imaginário, e aprender a organizar seus sentimentos e pensamentos ao redor das coisas e pessoas com as quais convive”.
(FERRAZ, 1993, p. 86 apud STEUCK, 2013, p. 209)
De acordo com os Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil, toda creche deve ser interligada à espaços livres e descobertos, pois é fundamental para a criança explorar o universo de forma cognitiva, onde possa tomar banho de sol e ter contatos com as plantas para que desperte suas curiosidades, dessa forma o professor deve aproveitar este espaço para deixar a criança brincar com agua, terra e folhas, como afirma Kishimoto “experiências com tintas, alimentos, plantas e outros materiais, para explorar e ver o que acontece, movidas pela curiosidade”. A curiosidade desperta na criança a vontade de ter domínios das coisas, além de uma boa capacidade criativa e interativa, a ação comunicativa dá gesto e permite a criança fazer parte da brincadeira. Com tudo a curiosidade influência a criança a se desenvolver com mais rapidez.
Sendo as instituições de Educação Infantil planejadas e organizadas pelo professor, o objetivo a alcançar é desenvolver e estimular o aprendizado das crianças. É muito importante o professor pensar que a mentalidadeda criança depende de ambientes de diferentes formas, como supõe Horn que “[...]assim considerado, o espaço na educação infantil não é somente um local de trabalho, um elemento a mais no processo educativo, é, antes de tudo, um recurso, um instrumento, um parceiro do professor na prática educativa”. A organização do espaço interativo não requer permanecer do mesmo jeito o ano todo, será conveniente mudá-la de mês-a-mês ou semestre em semestre, o importante é criar outras possibilidades em que as crianças possam se sentir inseridas em suas salas.
O brinquedo faz a criança adquirir um comportamento completamente diferente do habitual, quando a criança brinca parece que ela muda seu comportamento, seu modo de se expressar e agir. Ela fica atenta a tudo o que acontece com seu brinquedo, Vygotsky acrescenta que “no brinquedo a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário: no brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade”. O brinquedo faz a criança atuar em um nível superior, ou seja, ela muda completamente ao que está acostumada a fazer na sua realidade no seu dia-a-dia.
Ao criar uma determinada brincadeira, cada criança estimula uma atividade e modo de brincar cada vez mais diferente, ou seja, ela passa a ter o domínio de cada brinquedo que ela está brincando, de acordo com Negrine “a criança quando elege uma atividade, o faz de forma seletiva e, ao selecioná-la, explicita uma preferência que determina o início de uma relação com determinado objeto material. Na realidade, a tendência da criança, num primeiro momento é de repetir o que já se sabe fazer, ou até mesmo explorar o espaço e, num segundo momento, imitar a outro e, finalmente, vivenciar novas experiências”. Quando a criança adquire todas essas modalidades ela passa a ter o domínio dos brinquedos que ela está lhe dando, para que futuramente quando ela explorar outros brinquedos que ainda não conheça se torne mais eficaz para ter o domínio.
Que toda criança gosta de brincar todos nós sabemos, parece que ela já nasce com esse dom, com toda evidência o brincar e os brinquedos são peças fundamental numa atividade elaborada para criança, para Kishimoto “as condições sociais das crianças ricas estão associadas à utilização de brinquedos industrializados ou artesanais e das crianças pobres, a brinquedos construídos a partir de materiais facilmente disponível na natureza, como o barro”. Quando a criança não tem brinquedo ela não desanima por conta disso, porquê sua imaginação fortalece o vínculo do brincar, qualquer objeto se transforma em uma boneca, um carrinho, um avião e entre outros.
Pois os que tem brinquedos, primeiramente, antes de começar a brincar eles escolhem e separam seus brinquedos preferidos para executar sua atividade, contudo o efeito da brincadeira é o mesmo
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho é uma pesquisa descritiva de uso do método científico, pois buscamos informações nas características das fontes bibliográficas para dá embasamento nessa pesquisa, utilizadas para a área de informação que permite a análise qualitativa, a base contém elementos que descreve os artigos de periódicos e suas autorias de forma complementar.
Este artigo constitui-se em um valioso documento que busca oferecer a oportunidade de rever e relembrar experiências, acontecimentos e as pequenas histórias pessoais no contexto de um fato, que tem como objetivo encontrar respostas sobre como é possível expressar no máximo o seu potencial e a desenvolve-la. 
A imagem acima relata sobre a importância do brincar e do aprender na educação infantil, onde buscamos aprofundar a pesquisa para se obter informações de como as crianças buscam envolver seu dia a dia com os brinquedos, e com as brincadeiras realizadas em sala.
Outro momento que vale a pena ser destacado, é a proposta em que as crianças foram convidadas a explorarem o canto das fantasias. Essa vivência é carregada de prazer e satisfação, em cada etapa evolutiva da criança a oportunidade de explorar todas as fases do brincar.
A brincadeira tem uma enorme função social, desenvolve o lado intelectual e principalmente cria oportunidades para a criança elaborar e vivenciar situações emocionais.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
Para produzir a conclusão, deve-se retomar os objetivos elencados no início do trabalho, pois é importante que cada objetivo traçado tenha sido atendido, assim como pode ser apresentada uma síntese dos resultados. Veja aqui duas formas para compor a conclusão de seu trabalho:
Na parte final das conclusões, é interessante apontar possíveis aprofundamentos sobre o tema estudado, bem como possíveis interações com outros temas, abordagens metodológicas, materiais, aplicações e sugerir ao leitor do seu trabalho possíveis encaminhamentos para pesquisas futuras. Exemplifica-se a sugestão de realização de pesquisas futuras com a indicação de realização de estudo bibliométrico sobre os trabalhos publicados na JOIA e na Revista Maiêutica.
A partir da estrutura básica deste trabalho, permite-se aos acadêmicos da UNIASSELVI desenvolver seus artigos científicos com mais discernimento sobre estrutura básica cobrada na Instituição. Ao submeter o seu artigo para revistas ou eventos externos, é importante verificar e adequar o trabalho às regras e às formatações solicitadas.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da Educação Infantil: 1. ed. Indaial: Uniasselvi, 2013.
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da Educação Infantil: 1. ed. Indaial: Uniasselvi, 2013.
STEUCK, Cristina Danna; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da Educação Infantil: 1 ed. Indaial: Uniasselvi, 2013.
Abordar neste campo em que o trabalho desenvolvido contribuiu para o conhecimento existente.
1 Nome dos acadêmicos: Daiana da Silva Rodrigues, Francineide Santana Barroso, Jânison dos Santos Rodrigues, Jéssica Pinheiro Carneiro, Marco Antônio.
2 Nome do Professor tutor externo: Viviane de Jesus Téles Batista.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso- PEDAGOGIA (Código da Turma- 2587) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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