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RESENHA CRÍTICA DO FILME A.I. - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA 
 
 
 
 
 
ÁGILA GARCIA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA DO FILME A.I – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial de nota referente à 1ª Avaliação da 
disciplina Teoria da Comunicação e 
Informação do curso de Bacharelado em 
Biblioteconomia da Universidade Federal 
do Pará, sob orientação da Prof.ª Vânia 
Alvarez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém, Pa 
2016
Trata-se de um filme de ficção científica dirigido por Steven Spielberg, projeto 
de Stanley Kubrick, sobre a possibilidade de criação de máquinas com sentimentos. 
 
No início do filme pode-se perceber a abordagem dos conceitos de 
comunicação e informação, na cena em que um cientista tem a ideia da construção 
de um robô menino com a capacidade de amar, ele deu forma a um pensamento, a 
um desejo seu e compartilhou à comunidade científica através da comunicação oral 
ao tornar pública aquela ideia. 
 
O homem não pode viver para sempre, porém com a criação de máquinas 
como extensões de si próprio como afirma McLuhan (2005), é possível de certa forma 
continuar existindo mesmo que seja apenas na memória de um robô. No filme, após 
2.000 anos de muito esperar e pedir à Fada Azul que o transforme em um menino, 
David é encontrado talvez por criaturas altamente evoluídas que captam pela 
memória dele toda a experiência humana que existira na Terra. A recuperação 
dessas informações sobre a humanidade só foi possível porque David enquanto 
máquina, portanto incapaz de morrer, foi o único que subsistiu depois de haver 
passado tanto tempo. Por meio do hardware de David outras formas de vida 
obtiveram o conhecimento de um passado distante que ficaria perdido na história, não 
fosse o armazenamento dessas lembranças em um suporte mecânico. 
 
Em outra cena, chama a atenção o fato de que o robô adquire atributos 
humanos, tais como a ingenuidade de uma criança ao acreditar em um conto de 
fadas e a capacidade de sonhar ao percorrer uma longa jornada em busca de se 
tornar humano. Em uma noite ao irem dormir, Martin, o filho legítimo de Mônica pede 
para que a mãe leia ao conto de fadas sobre um boneco de madeira chamado 
Pinóquio, que conseguiu se transformar em um menino de verdade com a ajuda de 
uma fada bondosa. David fica maravilhado ao ouvir aquela fantástica narrativa, a 
partir de então ele acredita fielmente de que isso também poderia acontecer com ele 
caso encontrasse a Fada Azul. Mesmo depois que Mônica e os outros já haviam 
morrido, mas David não sabia disso, o menino mecânico não esquecia aquela 
maravilhosa e encantadora história e continuava crendo e perseguindo o seu sonho 
de ser transformado em um menino de verdade, para que Mônica o amasse do 
mesmo jeito que ele havia aprendido a amá-la. 
 
À medida que o homem desenvolve máquinas cada vez mais 
tecnológicas, parece que seu desenvolvimento enquanto ser humano vem 
retrocedendo. Em A.I - Inteligência Artificial é nítido esse processo de 
desumanização, ao passo que suas
criaturas adquirem toda a humanidade que por eles é perdida. David o menino robô, 
foi criado para amar seus pais eternamente, no entanto após um mal entendido 
resolvem devolvê-lo à fábrica que o projetou afim de que o destruam. Inicialmente o 
propósito dos humanos era atender suas necessidades emotivas ao adquirir um “filho” 
substituto, porém se esquecem de que David não era um robô qualquer, mas que 
assim como eles era dotado de sentimentos e tinha a necessidade de ser amado. 
 David nunca deixou de amá-los mesmo quando o abandonaram sozinho na 
floresta, enquanto que seus criadores o jogaram fora desconsiderando aquilo que ele 
sentia pela sua “família”. Essa relação entre homem e máquina tratada no filme nos 
leva a refletir se não estamos nós mesmos nos transformando em máquinas, cada 
vez mais dependentes de sistemas eletrônicos artificiais, redes de telecomunicações 
invisíveis, e tantos outros aparatos tecnológicos que acabam por nos desumanizar 
gradativamente sem termos a consciência dessa realidade, face a essas inovações 
midiáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
 
MCLUHAN, Marshall. O meio é a mensagem, p. 25 - 31. In: Os meios de 
comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2005.

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