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relatório 1 métodos instrumentais

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Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA 
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISES 
MIDIELY DA SILVA VIEIRA LOBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 1: Determinação do espectro 
de absorção de soluções aquosas de 
permanganato de potássio cromato de 
potássio, vermelho de metila e azul de 
metileno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COXIM-MS 
 
2019. 
Relatório da aula prática, do curso 
de licenciatura em química do IFMS, 
como parte dos requisitos necessários da 
disciplina de Métodos Instrumentais, sob 
a orientação do professor Dr. Hygor 
Rodrigues de Oliveira. 
 
 
 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Nas interações da matéria com a radiação é importante considerar que a luz é 
constituída por fótons ou quanta, podemos então relacionar a energia de fóton com o seu 
comprimento de onda, frequência e número de onda por: 
𝐸 = ℎ𝑣 = 
ℎ𝑐
𝜆
= ℎ𝑐𝜈 
Dessa forma observamos que o número de onda e frequência estão em contraste 
com o comprimento de onda e são diretamente proporcionais à energia do fóton. Sendo 
assim temos que o comprimento de onda é inversamente proporcional à energia (SKOOG, 
D. H. et al, 2006). 
O espectro eletromagnético obre uma grandes energias/frequências e 
comprimentos de ondas, estas interações da radiação são importantes para que se possa 
obter as informações sobre o analito e este pode sofrer influência pela aplicação de uma 
fonte de radiação eletromagnética externa possibilitando a ocorrência de diversos 
processos, podendo ser espelhada ou refletida ( GOMES, 2015). 
Em espectroscopia as mais interessantes envolvem diversos tipos de transições 
nos níveis de energia entre as diferentes espécies químicas e os resultados dessas análises 
são representados em gráficos assim na espectroscopia de absorção medimos a 
quantidade de luz absorvida em função do comprimento de onda e isto pode fornecer 
informações do tipo de qualitativas como qualitativas da amostra. 
Para identificar e caracterizar compostos químicos, tanto orgânicos como 
inorgânicos a técnica mais utilizada é a espectroscopia de absorção molecular na região 
ultravioleta/visível, na qual é medida a absorbância (A), propriedade que representa a 
fração de luz absorvida pela amostra, ou transmitância (T) que é a fração de luz que 
atravessa a amostra (GOMES, 2015). 
 Tanto absorbância como transmitância estão relacionadas com a absorção de 
energia eletromagnética pelo composto a ser analisado. A região ultravioleta do espectro 
é geralmente considerada na faixa de 200 a 400 NM, e a região do visível entre 400 a 800 
NM. Estas energias obtidas nessas regiões correspondem, muitas vezes, à diferença entre 
estados eletrônicos de muitas moléculas (GOMES, 2015). 
 Segundo a Lei de Lambert- Beer Transmitância e absorbância relacionam 
a intensidade de luz incidente (Io) e a intensidade de luz transmitida (I) que atravessa a 
 
 
 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
amostra e essa intensidade de luz transmitida ou, consequentemente absorvida, está 
diretamente relacionada com a absortividade molar (ε), o caminho óptico percorrido pela 
luz através do recipiente da amostra (b) e a concentração do composto analisado (C). 
 
𝑇 = 
I
Io
 𝑇 = 10−𝜀𝑏𝑐 
A partir da Lei de Lambert-Beer pode-se obter a absorbância e a transmitância por 
meio do rearranjo da equação, sendo a transmitância a razão entre a intensidade incidente 
e a intensidade transmitida (SKOOG, D. H. et al, 2006). 
Segundo a literatura disposta pelo Professor para a realização do experimento, a 
transmitância é uma função exponencial que podemos aplicar o logaritmo e então temos: 
Log T = −𝜀𝑏𝑐 ou – log T = 𝜀𝑏𝑐 
Se chamarmos o – log T de absorbância (A) temos que: A = bc 
A absorbância no Eixo (Y) de um gráfico pode ser representada contra o número 
de onda ou frequência no Eixo (X) formando a curva padrão das concentrações e assim 
pode-se determinar características comuns de algumas espécies Químicas. 
 
OBJETIVO 
 
Aprender os princípios da espectrofotometria e sua utilização. Conhecer a Lei de 
Lambert-Beer e obter os espectros de absorbância de diferentes espécies químicas. 
 
MATERIAIS E REAGENTES 
 
• 04 balões volumétricos de 100 
mL 
• • 04 béquer de 50 mL 
• • 01 Béqueres 500 mL (descarte) 
• • 04 cubetas de vidro 
• • Água destilada 
• K2CrO4 0,05% 
• KMnO4 0,05% 
• Vermelho de metila 0,05% 
• Azul de metileno 0,05% 
• Papel macio para limpeza das 
cubetas
 
 
 
 
 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
Ao chegarmos no laboratório de química, sala 92, o professor explicou o roteiro do 
experimento e logo após começamos a realizar o experimento, primeiramente foram feitas 
o preparo de soluções de quatro espécies diferentes, conforme está descrito abaixo. 
• Em primeiro momento foi adicionado 0,05g de K2CrO4 em um Becker de 
50 mL, realizou-se uma pré-diluição no Becker e transferiu-se o volume da 
solução para o balão volumétrico de 50 mL e aferiu-se até o menisco com 
água destilada. 
• foi adicionado 0,05g de KMnO4 0,05% em um Becker de 50 mL, realizou-
se uma pré-diluição no Becker e transferiu-se o volume da solução para o 
balão volumétrico de 50 mL e aferiu-se até o menisco com água destilada. 
• foi adicionado 0,05g de Vermelho de metila 0,05% em um Becker de 50 
mL, realizou-se uma pré-diluição no Becker e transferiu-se o volume da 
solução para o balão volumétrico de 50 mL e aferiu-se até o menisco com 
água destilada. 
• foi adicionado 0,05g de Azul de metileno 0,05% em um Becker de 50 mL, 
realizou-se uma pré-diluição no Becker e transferiu-se o volume da solução 
para o balão volumétrico de 50 mL e aferiu-se até o menisco com água 
destilada.
Pipetou-se 1 ml da solução para um Becker de 100 mL, este processo foi realizado 
para outros 3 Beckeres de mesmo volume e agitou-se para que fosse homogeneizada a 
solução, parte dessa diluição foi usada para encher as cubetas do espectrofotômetro. 
 
Em seguida higienizou-se as cubetas para que não ocorresse erros sistemáticos, 
assim foi adicionada um dado volume da solução diluída nas cubetas, inicialmente 
calibramos o espectrofotômetro e por fim foi feita a medição absorbância, variando de 
dez em dez nm o comprimento da onda de cada solução no espectrofotômetro. Repetiu-
se este processo por 4 vezes para cada solução e os valores de cada absorbância foram 
anotados em uma tabela definida. 
 
 
 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSÕES 
Os resultados das leituras espectrofotométricas das soluções estão demonstrados 
no gráfico 1 abaixo: 
 
A leitura da absorbância foi medida em vários comprimento de onda e por meio do 
gráfico podemos perceber que de todas as amostras, o Azul de metileno foi o que absorveu 
com mais intensidade no comprimento de onda de 660 nm, o mesmo encontra-se 
representado pelo pico mais alto de cor laranja no gráfico, o vermelho de metila pode-se 
observar pouca ou quase nenhuma variação nos valores de absorbância o que pode 
indicar que a substância tem baixa absorção da luz. 
 
CONCLUSÃO 
 
Pode-se dizer que foi possível determinar a absorção das diferentes espécies 
químicas, que os acadêmicos puderam conhecer e manusear o aparelho 
(espectrofotômetro) disponível em laboratório, além disso o preparo de soluções a partir 
de uma solução padrão reforçou a compreensão do conteúdo de concentrações de 
soluções. 
Enfim a prática além de contemplar seu objetivo, permitiu que fossem analisadas 
as absorbâncias em diferentes comprimentos de onda e isto foi de muita importância para 
a compreensão do método de análise de espectrofotometria que é baseado na absorção de 
radiação eletromagnética.0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
1,4
340 380 420 460 500 540 580 620 660 700 740 780 820 860 900 940
A
b
so
rb
an
ci
a
Comprimento De Onda (NM)
 KMnO4 Azul de metileno K2CrO4 Vermelho de metila
 
 
 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campus Coxim 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GOMES, P. B. Caracterização de materiais: uma abordagem das possibilidades de 
algumas técnicas instrumentais. Disponível em: <https://www.ufsj.edu.br/portal2-
repositorio/File/coqui/TCC/Monografia-TCC-Pedro_B_Gomes-20151.pdf>. acesso em 
01 de set. de 2019. 
 
SKOOG, D.H. et al. Fundamentos de Química Analítica. 8. ed. São Paulo: Thomson, 
2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/coqui/TCC/Monografia-TCC-Pedro_B_Gomes-20151.pdf
https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/coqui/TCC/Monografia-TCC-Pedro_B_Gomes-20151.pdf

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