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RELATÓRIO TÉCNICO - ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO-convertido (1)

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SALVADOR-BA 
2020 
1 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
Helen Beatriz Sampaio Cardoso 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO 
SALVADOR-BA 
2020 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Helen Beatriz Sampaio Cardoso 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado ao 
Senai, turma 66724 como requisito 
parcial para conclusão da disciplina 
de elementos de máquina 2 
elaborado por Helen Sampaio, 
Orientada pelo professor: Thiago 
Silva no semestre letivo de 2020. 
 
3 
RESUMO 
 
 Elementos de Máquinas trata-se de diversos componentes mecânicos empregados em máquinas e 
equipamentos, sendo que de acordo com as suas funções ou aplicações, podem ser denominados de 
elementos de fixação, apoio, transmissão, acoplamentos, vedação, flexíveis, etc. Nesse sentido, é 
muito importante que o conhecimento destes componentes mecânicos, seja adquirido, pois 
posteriormente podem ser utilizados de forma sistemática nas mais variadas situações de trabalho, 
envolvendo como, por exemplo, montagens e desmontagens de máquinas e equipamentos. A 
transmissão de potência ou movimento pode ser transmitida por elementos flexíveis, os quais podem 
ser assim relacionados: correias, polias, correntes, cabos e eixos. Sendo que a utilização dos mesmos, 
pode ser evidenciada de acordo com a sua respectiva aplicação, nas mais diversas situações, neste 
relatório abordaremos sobre diversos elementos de máquinas, dentro do grupo de elementos de 
transmissão. 
 
Palavras-chave: Transmissão, elementos e máquinas. 
4 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 Modelos de acoplamentos..............................................................8 
Figura 2 Correias industriais........................................................................11 
Figura 3 Tipos de polia................................................................................12 
Figura 4 Coroa e pinhão...............................................................................12 
Figura 5 Engrenagem cilíndrica com dentes helicoidais.............................13 
 Figura 6 Engrenagens cilíndricas com dentes retos....................................13 
Figura 7 Engrenagem helicoidal para rosca sem fim...................................13 
Figura 8 Engrenagem cônica com dentes helicoidais..................................14 
Figura 9 Engrenagem cônica com dentes retos............................................14 
Figura 10 Engrenagem com dentes em V......................................................14 
Figura 11 Rolamentos....................................................................................16 
Figura 12 Came de disco................................................................................18 
Figura 13 Came de tambor.............................................................................18 
Figura 14 Came de frontal.............................................................................18 
Figura 15 Came de quadro.............................................................................19 
Figura 16 Tipos de Correntes industriais.......................................................19 
Figura 17 Chaveta longitudinal......................................................................21 
Figura 18 Chaveta transversal........................................................................21 
Figura 19 Chaveta paralela............................................................................22 
Figura 20 Chaveta de disco............................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 Dados de fórmulas para cálculos de engrenagens........................15 
 
 Tabela 2 Fórmulas para cálculos de engrenagens......................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
 
 1.0 - Introdução. .......................................................................................................... 7 
 2.0 - Desenvolvimento ................................................................................................. 8 
 2.1- Acoplamentos. .................................................................................................. 8 
 2.2- Tipos de acoplamentos. .................................................................................... 8 
 2.3- Motivos de falha no acoplamento. .................................................................... 9 
 2.4- Aplicações.........................................................................................................9 
 2.5- Benefícios e malefícios.....................................................................................9 
 2.6- Os principais cuidados a tomar durante a montagem dos acoplamentos..........9 
 2.7- Situação Problema sobre acoplamento.............................................................10 
3.0 - Correias..................................................................................................................10 
 3.1 – Tipos de Correias e suas aplicações................................................................11 
4.0- Polias.......................................................................................................................11 
 4.1 – Tipos de Polias e suas aplicações.....................................................................11 
5.0 - Engrenagens...........................................................................................................12 
 5.1 - Tipos de engrenagens e suas aplicações...........................................................13 
 5.2 - Dados e fórmulas para cálculos de engrenagem...............................................15 
6.0 - Rolamentos.............................................................................................................16 
 6.1 - Classificação dos rolamentos............................................................................16 
 6.2 - Tipos de rolamento............................................................................................16 
 6.3 - Aplicação dos rolamentos..................................................................................17 
 6.4 - Benefícios e malefícios do uso do rolamento....................................................17 
7.0 - Cames.......................................................................................................................18 
 7.1 - Tipos de cames e suas aplicações.......................................................................18 
8.0 – Correntes..................................................................................................................19 
 8.1 – Tipos de correntes e suas aplicações..................................................................20 
 8.2 - Benefícios e malefícios do uso das correntes......................................................21 
9.0 – Chavetas....................................................................................................................21 
 9.1 – Tipos de chavetas e suas aplicações....................................................................21 
10 - Conclusão....................................................................................................................23 
11 - Referências............................................................................................................................24 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
7 
INTRODUÇÃO 
 
Os elementos de transmissão servem para transmitir força ou movimento.Os principais elementos 
são: acoplamentos, redutores, motoredutores, correias, engrenagens, cabos de aço, polias, correntes, 
eixos e rolamentos. Apartir dos elementos de transmissão são formados os sistemas de transmissão, o 
que o sistema de transmissão faz é transferir potência de um eixo chamado motor, para outro eixo 
chamado movido, os sistemas de transmissão também podem variar as rotações entre um eixo e outro, 
nesse caso o sistema de rotação é chamado de variador. Os três tipos de sistema variador mais usados, 
são: sistema variador por engrenagen, por correias e por atrito. Existem também modos de 
transmissão, que é a forma que a força é transmitida, são elas: a transmissão pela forma, inclusive, 
essa é maneira de transmissão mais utilizada, e a transmissão por atrito, que possibilita uma boa 
centralização das peças ligadas aos eixos, porém a transmissão por atrito não proporciona uma 
transmissão de forças tão altas como as transmitidas pela forma. 
 
8 
2.1 Acoplamentos 
 
Os acoplamentos são elementos de transmissão utilizados para conectar duas máquinas ou dois 
sistemas maiores. São eles que viabilizam a transferência de torque quando há um acionamento. Ainda 
assim, fazer a conexão entre dois sistemas maquinários não é a única função do acoplamento. É um 
elemento de extrema importância na indústria atual, garante maior eficiência e resultados para a 
operação. Muitos segmentos industriais dependem do uso de acoplamentos. Podendo citar, como 
principais, o setor de mineração, siderugia, alimentícia, metalurgia, petróleo e gás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Tipos de acoplamentos: 
 
 
• Acoplamento de engrenagem; 
• Acoplamento de elástico ou flexível; 
• Acoplamento de lâminas; 
• Acoplamento de fole; 
• Acoplamento de segurança; 
• Acoplamento rígido ou fixo; 
• Acoplamento hidráulico; 
• Acoplamento magnético; 
• Acoplamento de precisão; 
 
 
2.3 Motivos de falha do acoplamento: 
 
• Falha de alinhamento e balanceamento; 
• Desgastes; 
• Vibração excessiva; 
• Travamento de equipamento; 
Figura 1- Modelos de acoplamentos 
9 
• Excesso de torque; 
• Falta de lubrificação quando aplicável; 
• Falhas na flange, a partir de um fecho de aperto insuficiente; 
• Falta de fixação dos cubos; 
 
2.4 Os principais cuidados a tomar durante a montagem dos acoplamentos são: 
 
• Colocar os flanges a quente, sempre que possível. 
• Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou dispositivos adequados. 
• O alinhamento das árvores deve ser o melhor possível mesmo que sejam 
• usados acoplamentos elásticos, pois durante o serviço ocorrerão os 
• desalinhamentos a serem compensados. 
• Fazer a verificação da folga entre flanges e do alinhamento e concentricidade 
• do flange com a árvore. 
• Certificar-se de que todos os elementos de ligação estejam bem instalados antes de aplicar a 
carga. 
2.5 Aplicações: 
• Máquinas de embalagens; 
• Agitadores; 
• Elevadores de cargas; 
• Transportadores; 
• Compressores; 
• Extrusoras; 
 
2.6 Benefícios: 
• Reduz vibrações; 
• Une dois eixos; 
• Transmite torques e movimentos; 
• Relação de transmissão; 
• Compensa desalinhamentos; 
• Absorve choques; 
 
 
2.7 Situação problema: 
 
Assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. 
 
Na montagem de um acoplamento devemos: 
 
a) (V) Colocar os flanges a quente, sempre que possível. 
10 
b) (V) Fazer a verificação da folga entre flanges e do alinhamento e da 
concentricidade do flange com a árvore. 
c) (F) O alinhamento das árvores é desnecessário quando utilizados 
acoplamentos flexíveis. 
d) (V) Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou 
dispositivos adequados. 
 
 
3.0 Correias: As correias são como estabilizadores de sistema mecânicos. Esses elementos são 
utilizados para assegurar o sincronismo de rotação de diversas peças. Além disso, a correia é usada 
para transmissão de força entre engrenagens ou polias. Consequentemente, o movimento uniforme 
também é repassado. 
As correias podem ser contínuas ou com emendas, as polias são cilíndricas, fabricadas em diversos 
materiais, podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de chaveta ou de parafuso. Elas são 
essenciais para as máquinas e se constituem fundamentalmente por um anel de material flexível que 
corre em torno de dois eixos. 
As correias mais usadas são planas e trapezoidais. A correia trapezoidal é inteiriça, fabricada com 
seção transversal em forma de trapézio; é de borracha revestida de lona e formada no seu interior por 
cordonéis vulcanizados, para suportar as forças de tração. 
 
 
3.1 Tipos de Correia e suas aplicações: 
 
Correias para transporte: São correias utilizadas com o objetivo de prover um fluxo contínuo de 
materiais entre as operações de duas partes da indústria. 
 
Exemplo de aplicação: Esteiras rolantes. 
 
 
Correias de transmissão: Esse tipo de correia é utilizada para movimentar acionamentos que exigem 
desde força, velocidade, sincronismo de movimento e/ou ambas. Elas podem ser dentadas, 
trabalhando em conjunto com engrenagens ou planas, trabalhando em conjunto com as polias. 
 
Exemplo de aplicação: Utilizados em Motores, hélices e misturadores. 
 
 
Correia dentada: É utilizada em casos que não se pode ter nenhum deslizamento como no comando de 
válvulas de um automóvel. A correia dentada também é muito usada em mecanismos, manipuladores, 
em que os movimentos devem ser bem coordenados, com precisão e sem deslizamento. Nesse tipo de 
correia tem um perfeito sincronismo entre duas polias. 
 
Exemplo de aplicação: No comando de válvulas de um automóvel. 
 
 
Correias abertas: São utilizadas para movimentações lineares e tecnologia de transporte. As Correias 
de Poliuretano Abertas (sem fim) apresentam uma alternativa especial para sincronismo e 
transmissões. 
 
 
11 
Exemplos de aplicação: portas automáticas, transportadores automáticos e elevadores. 
 
Correias Micro V: podem ser aplicadas com polias de diâmetros inferiores, neste caso, em 
comparação às de perfil V. Diferente das correias habituais, a Micro V possui menor espessura e 
maior largura, proporcionando uma maior flexibilidade e transmissão de força, garantindo um melhor 
desempenho. 
 
Exemplo de aplicação: São utilizadas em polias frisadas por garantir um encaixe perfeito e o 
consequente ganho em produtividade na transmissão de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.0 Polias: Também chamadas de roldanas, são dispositivos mecânicos usados para tornar mais 
cômodo ou reduzir a força necessária para deslocar objetos com um grande peso. Esse tipo de 
máquina simples é composta por uma ou mais rodas, que giram em torno de um eixo central e possui 
um sulco por onde passa uma corda ou fio flexível. Em contrapartida, quanto mais móveis, mais a 
demora na hora de erguer ou puxar o objeto. 
 
Exemplo de aplicação: Utilizadas em oficinas, para erguer o motor. 
 
 
4.1 Tipos de polia e suas aplicações: 
 
Polia fixa: A roldana fixa tem o seu eixo preso em algum ponto apoio, portanto, apresenta apenas 
movimento de rotação, não sendo possível o movimento de translação. Ela é usada para mudar a 
direção e o sentido da força.. Desta forma, são utilizadas para tornar mais cômodo o trabalho de puxar 
um objeto. 
 
 
Polia móvel: Da mesma forma, a polia móvel é responsável por realizar algumas atividades. Portanto, 
um exemplo é levantar objetos pesados. Além do mais, quando uma polia móvel é colocada no 
sistema, a força fica reduzida à metade. Logo, isso é nitidamente uma vantagem. 
 
 
 
Figura 2 - Correias industriais 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.0 Engrenagens: Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir 
movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes as engrenagens são usadas para variar o número de 
rotações eo sentido de rotação de um eixo para o outro. 
Os dentes são um dos elementos mais importantes das engrenagens, para produzir o movimento de 
rotação as rodas devem estar engrenadas, as rodas se engrenam quando os dentes de uma engrenagem 
se encaixam nos vãos dos dentes da outra engrenagem. 
Quando um par de engrenagens tem rodas de tamanhos diferentes, a engrenagem maior chama-se 
coroa e a menor chama-se pinhão. Veja abaixo: 
Figura 4 - Coroa e Pinhão 
Figura 3 – Tipos de Polia 
13 
5.1 Os tipos mais comuns de engrenagens são: 
 
Engrenagens cilíndricas: têm a forma de cilindro e podem ter dentes retos ou helicoidais, as 
engrenagens cilíndricas servem para transmitir rotação entre eixos paralelos. 
As engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais transmitem também rotação entre eixos reversos 
(não paralelos). Elas funcionam mais suavemente que as engrenagens cilíndricas com dentes retos e, 
por isso, o ruído é menor. 
 
 
 
 Figura 5 – Engrenagem cílindrica com dentes helicoidais 
 
 
 
 
 
Engrenagens helicoidais: Os dentes helicoidais são paralelos entre si, mas oblíquos em relação ao eixo 
da engrenagem. Entre as engrenagens helicoidais, a engrenagem para rosca sem-fim merece atenção 
especial. Essa engrenagem é usada quando se deseja uma redução de velocidade na transmissão do 
movimento. 
Os dentes da engrenagem helicoidal para rosca sem-fim são côncavos. Côncavos porque são dentes 
curvos, ou seja, menos elevados no meio do que nas bordas. No engrenamento da rosca sem-fim com 
a engrenagem helicoidal, o parafuso sem-fim é o pinhão e a engrenagem é a coroa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 6 – Engrenagens cílindricas de dentes retos 
Figura 7 – Engrenagem helicoidal para rosca sem fim 
14 
 
Engrenagens cônicas: Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma de tronco de cone. As 
engrenagens cônicas podem ter dentes retos ou helicoidais, as engrenagens cônicas transmitem rotação 
entre eixos concorrentes. Eixos concorrentes são aqueles que vão se encontrar em um mesmo ponto, 
quando prolongados. 
 
 
 Figura 8 – Engrenagem cônica com dentes helicoidais 
 
 
 
 
Engrenagens cilíndricas com dentes em V: Estas peças são produzidas com dentes em suas 
extremidades e, a partir do contato de uma com outra, são capazes de executar movimentos no 
equipamento qual estão conectadas. As engrenagens são fabricadas em diversos modelos e, portanto, 
são capazes de atuar em uma série de situações diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 9 - Engrenagem cônica com dentes retos 
 Figura 10 – Engrenagens com dentes em V 
15 
5.2- Bom, para calcular certas dimensões da engrenagem, é importante termos o conhecimento 
sobre os dados necessários utilizados fórmulas. 
 
Abaixo podemos ver uma tabela com os seguintes dados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1- Dados de fórmulas para cálculos de engrenagens 
 
Abaixo podemos ver uma tabela com todos os cálculos de engrenagens de dentes retos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 - Fórmulas para cálculos de engrenagem 
 
 
Onde: 
M = Módulo Normal ou Real 
Ma = Módulo Aparente ou Circunferencial 
Pr = Passo Normal ou Real 
Pa = Passo Aparente 
Dp = Diâmetro Primitivo 
DE = Diâmetro Externo 
h = Altura do Dente 
P = Passo da Hélice 
Z = Número de Dentes 
ZF = Número de Dentes fictício para escolher a freza 
(se o corte se faz em frezadora universal) 
DENTES RETOS 
ENCONTRAR SÍMBOLO CONHECENDO FÓRMULA 
 
MÓDULO 
 
M 
O Passo M = P / ∏ 
O Diâmetro Primitivo (Dp) e o Nr. de Dentes (Z) M = Dp / Z 
O Diâmetro Externo (DE) e o Nr. de Dentes (Z) M = DE / (Z+2) 
DIÂMETRO 
PRIMITIVO 
Dp 
O Módulo (M) e o Nr. de Dentes (Z) Dp = M * Z 
O Módulo (M) e o Diâmetro Externo (DE) Dp = DE - (2*M) 
PASSO Pr 
O Módulo (M) Pr = M * ∏ 
A Espessura (S) Pr = 2 * S 
DIÂMETRO 
EXTERNO 
DE 
O Módulo (M) e o Diâmetro Primitivo (Dp) DE = Dp + (2*M) 
O Módulo (M) e o Nr. de Dentes (Z) DE = M * (Z+2) 
DIÂMETRO 
INTERNO 
DI O Diâmetro Primitivo (Dp) e o Módulo (M) DI = Dp - (2,166*M) 
NR. DENTES Z O Diâmetro Primitivo (Dp) e o Módulo (M) Z = Dp / M 
ALTURA* h O Módulo (M) h = 2,166 * M 
ESPESSURA DO 
DENTE 
 
S 
O Passo (Pr) S = Pr / 2 
O Módulo (M) S = 1,57 * M 
DISTÂNCIA 
ENTRE OS 
FLANCOS 
 
C 
O Módulo (M) e o Nr. de Dentes (Z) C = [M*(Z1+Z2)] / 2 
O Diâmetro Primitivo (Dp) C = (Dp1 + Dp2) / 2 
ESPESSURA DA 
ENGRENAGEM 
b O Módulo (M) b = de 6 a 10*M 
CABEÇA c O Módulo (M) c = M 
FUNDO f O Módulo (M) f = 1,166 * M 
16 
 
6.0 Rolamentos: São metálicos que apresentam forma cilíndrica composta por vários sub elementos. 
São vazados em sua parte central visando o acoplamento em um eixo. Os Rolamentos limitam ao 
máximo as perdas de energia provenientes do atrito. Possuem principalmente a função de sustentar 
(apoio) um sistema de transmissão de torque suportando muitas vezes esforços simples ou 
combinados. Este elemento apresenta uma grande variedade de tamanhos consequentemente podem 
ser utilizados em diversos campos de aplicação na área industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1 Os rolamentos são classificados principalmente segundo a direção de carga a ser suportada: 
 
• Rolamentos radiais: São constituídos basicamente de dois anéis concêntricos, sendo o anel 
externo montando na caixa do mancal e o anel interno montado no eixo. Entre os anéis existem 
os elementos girantes que podem ser esferas, rolos cilíndricos, rolos tipo agulha ou rolos 
cônicos. 
Para manter a uniformidade do espaçamento entre os elementos girantes e, principalmente, 
para diminuir o atrito entre eles, existem as gaiolas. 
 
 
• Rolamentos Axiais: A diferença fundamental entre os rolamentos radiais e os rolamentos 
axiais é que os anéis são montados lado a lado. 
 
 
• Rolamentos Combinados: Os rolamentos auto compensadores são insensíveis a 
desalinhamentos angulares do eixo em relação à caixa., são particularmente adequados para 
aplicações em que possa haver deflexões do eixo ou desalinhamentos consideráveis. Apresenta 
o menor atrito entre todos os rolamentos, o que lhes permite funcionar com uma temperatura 
mais baixa mesmo em altas velocidades. 
 
 
6.2 Tipos de rolamentos: 
 
• Fixo de uma carreira de esferas 
• De contato angular de uma carreira de esferas 
Figura 11 - Rolamentos 
17 
• Auto compensador de esferas 
• De rolo cilíndrico 
• Auto compensador de uma carreira de rolos 
• Auto compensador de duas carreiras de rolos 
• De rolos cônicos 
• Axial de esferas 
• Axial auto compensador de rolos 
• De agulha e com proteção 
 
 
 
6.3 Aplicações: 
 
• Motores elétricos 
• Alternadores 
• Ventilação Industrial 
• Compressores 
• Bombas de aquecimento 
• Secadoras 
• Instalações Frigoríficas 
• Foto copiadoras 
• Máquinas têxteis 
• Aparelhos Eletrodomésticos 
 
 
6.4 Benefícios do uso do rolamento: 
 
• Menor atrito e aquecimento; 
• Baixa exigência de lubrificação; 
• Intercambialidade internacional; 
• Não há desgaste do eixo; 
• Pequeno aumento da folga durante a vida útil; 
 
 
Malefícios do uso do rolamento: 
 
• Maior sensibilidade aos choques; 
• Maiores custos de fabricação; 
• Tolerância pequena para a carcaça e alojamento do eixo; 
• Não suporta cargas tão elevadas como os mancais de deslizamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
7.0 Cames: São elementos de máquina cuja superfície tem um formato especial. Normalmente, há um 
excêntrico, isto é, essa superfície possui uma excentricidade que produz movimento num segundo 
elemento denominado seguidor. A medida que o came vai girando, o seguidor sobe vice-versa. 
 
 
 
7.1 Tipos de Cames: 
 
 
Came de disco: É uma came rotativa e excêntrica. Consta de um disco devidamente perfilado, que gira 
com velocidade constante, fixado a um eixo. O eixo comanda o movimentoalternativo axial periódico 
de uma haste da came de disco pode ser: de ponta, de rolo e de prato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Came de tambor: As cames de tambor têm, geralmente, formato de cilindro ou cone sobe o qual é feita 
uma ranhura ou canaleta. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre deslocamento 
do seguidor sobre a ranhura. O seguidor é perpendicular à linha de centro do tambor e é fixado a uma 
haste guia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Came de Disco 
Figura 13 – Came de tambor 
19 
 
Came de Frontal: Tem a forma de um cilindro seccionado, sendo que as geratrizes têm comprimentos 
variados. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme, ocorre o movimento alternativo 
axial periódico do seguidor, paralelo à geratriz do tambor. 
 
 
 
 
Came de Quadro: Constituído de um quadro que encerra um disco circular. Ao girar o disco em torno 
do eixo faz com que o quadro se desloque em movimentos alternados. 
 
 
 
8.0 Correntes: São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de 
uma série de anéis ou elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma 
aplicação específica, as correntes transmitem força e movimento que fazem com que 
a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário. 
 
 
 
Figura 14 – Came de frontal 
Figura 15 – Came de quadro 
20 
8.1 Tipos de Correntes: 
 
Correntes de Rolos: A transmissão por correntes de rolos é um meio altamente 
eficiente e versátil para transmitir potência mecânica em aplicações industriais. Este 
tipo de transmissão é composto por uma engrenagem motriz, uma ou mais 
engrenagens movidas e por um lance de corrente, este sistema assegura um 
rendimento de 98% em condições corretas de trabalho, obtendo-se uma relação de 
velocidade constante entre a engrenagem motriz e a movida. 
 
Corrente de dentes: Nesse tipo de corrente há, sobre cada pino articulado, várias talas dispostas uma 
ao lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao próximo elo da corrente. Esta corrente permite 
transmitir rotações superiores às permitidas nas correntes de rolos. 
Curiosidade: conhecida como corrente silenciosa (“silent chain”). 
 
Corrente de Elos livres: 
Esta é uma corrente especial usada para transportadores e, em alguns casos, pode ser usada em 
transmissões. Sua característica principal é a facilidade de retirar-se qualquer elo, sendo apenas 
necessário suspendê-lo. 
 
Corrente Comum: 
Conhecida também por cadeia de elos, possui os elos formados de vergalhões redondos soldados, 
podendo ter um vergalhão transversal para esforço. É usada em talhas manuais, transportadores e em 
uma infinidade de aplicações. 
 
Corrente de blocos: 
É uma corrente parecida com a corrente de rolos, mas, cada par de rolos, com seus elos, forma um 
sólido (bloco). É usada nos transportadores e os blocos formam base de apoio para os dispositivos 
usados para transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2 – Benefícios do uso das Correntes: 
 
• Maior potência de transmissão; 
• Maior distância entre eixos; 
• Múltiplos acionamentos; 
Figura 16 – Tipos de Correntes industriais 
21 
 
Malefícios do uso das Correntes: 
 
• Alto desgaste; 
• Ruído excessivo; 
• Efeito poligonal; 
 
9. Chavetas: São elementos mecânicos fabricados em aço. Sua forma, em geral, é retangular ou 
semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de um eixo e de uma peça. A finalidade desse 
elemento é ligar dois elementos mecânicos. 
 
 
9.1 Tipos de Chavetas e suas aplicações: 
 
 
Chavetas de cunha: As chavetas têm esse nome porque são parecidas com uma cunha. Uma de suas 
faces é inclinada, para facilitar a união de peças. As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos: 
chavetas longitudinais e chavetas transversais. 
 
Chavetas longitudinais: Podem ser com ou sem cabeça e são de montagem e desmontagem fácil. 
 
Aplicação: São colocadas na extensão do eixo para unir roldanas, rodas, volantes etc. 
 
 
 
 
Chavetas transversais: Quando as chavetas transversais são empregadas em uniões permanentes, sua 
inclinação varia entre 1:25 e 1:50. Se a união se submete a montagem e desmontagem freqüentes, a 
inclinação pode ser de 1:6 a 1:15. 
 
Aplicação: Em união de peças que transmitem movimentos rotativos e retilíneos alternativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17 – Chaveta longitudinal 
Figura 18 – Chaveta transversal 
22 
Chavetas paralelas: Essas chavetas têm as faces paralelas, portanto, não têm inclinação. A transmissão 
do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma 
pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido. 
 
 
 
Chavetas de disco: É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma 
corresponde a um segmento circular. 
Aplicação: Em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do 
elemento externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19 – Chaveta paralela 
Figura 20 – Chaveta de disco 
23 
CONCLUSÃO 
 
 
Absorvendo todo o conhecimento implementado nesse relatório, podemos concluir que, trazendo de 
forma sucinta, porém com solidez nos conteúdos que diz apresentados, os elementos de transmissão 
em geral, são indispensáveis tanto para o ambiente industrial, quanto em situações pertencentes ao 
nosso dia-a-dia.
24 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Acesso em: 22/05/2020. 
 
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Transmiss%C3%A3o.pdf > Acesso em: 18/05/2020. 
 
 
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Disponível em: < https://conhecimentocientifico.r7.com/polias/ > Acesso em: 20/05/2020. 
 
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