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Radiologia - AV1 Aparelhos de raio x Conjunto de peças que produz uma radiação que atinge o objeto, atingindo o receptor de imagem. Composição -Cabeçote Envoltório de chumbo onde ocorre a formação de raio x. Ampola de raio x: onde ocorre a formação de x, formado por um ânodo e um cátodo; Transformador; Óleo: função térmica de esfriamento; Filtro de alumínio: ajuda a reduzir a dose de radiação que chega ao paciente, por remover os raios x que não formariam imagem. A ampola de vidro também filtra a radiação, à soma das duas filtragens inerentes, damos o nome de filtragem total. Colimador de chumbo: limitam a área do paciente exposta aos raios. Cilindros localizadores: indicam a direção do feixe de raio x e definem a distância inicial do ponto focal da pele. Goniômetro: orienta a angulação vertical do aparelho. OBS: Quanto menor a área focal, maior nitidez na imagem. -Painel de controle Ou coluna. Nele se encontra o marcador de tempo de exposição, disparador e avisos. -Braços articuladores Sustentam o cabeçote, abrigam cabos e permitem movimentação. -Base Sustenta o aparelho. Circuito elétrico básico secundário autorretificado Determinante: quanto mais espiras na bobina secundária é transformadora elevador da tensão; quanto menos espiras na bobina secundária é transformador abaixador da tensão. Fatores técnicos da radiação Miliamperagem mA: controla a taxa de produção de fótons de raio x. Responsável pela densidade radiográfica (escurecimento). Quanto maior a dose, maior o grau de escurecimento. Não se mexe na mA, mas sim no tempo de exposição. Tempo de exposição: ditará a quantidade de raio x. Ao mexer no tempo de exposição, se altera a densidade radiográfica. Mais dose, mais densidade (escurecimento). mA + tempo de exposição = mAS Quilovoltagem Kv: determina a penetração dos raio x, qualidade e contraste radiográfico. O transformador elevador de tensão é responsável pelo Kv. 2 fatores responsáveis para que os elétrons se desloquem do cátodo para o ânodo: DDP e potencial negativo da cúpula focalizadora. Maior ddp = maior velocidade de deslocamento dos elétrons. Maior velocidade = maior poder de penetração. Maior poder de penetra = maior qualidade. Contraste radiográfico: graduação das diferentes densidades. Radiopaco = radiolúcido ---- alto contraste e escala curta. Radiopaco = radiolúcido ---- baixo contraste e escala longa. Espessura: quanto mais espessa, maior absorção de raios x. / Ç 1 Filmes Anteparo para uma imagem radiográfica permanente. Composição -Envoltório: •Embalagem plástica: barreira contra a luz. •Envoltório preto: segunda barreira contra a luz. •Folha de chumbo: impede que a radiação secundária volte para o filme e provoque distorção. -Base: não pode sofrer variação dimensional, nem pela temperatura nem por líquidos. -Emulsão: deve sofrer alterações dimensionais com frio, calor, e líquidos e voltar ao normal sem perder suas características. Deve ser impregnada com sais halogenados de prata. -Tamanho: •Filme n 0: infantil. •Filme n 1: téc. BW- anterior. •Filme n 2: téc periapical. •Filme n 3: téc BW- posterior. •Filme n 4: oclusal (maior filme intraoral). -Sensibilidade: sinônimo de velocidade em radiologia. Quanto mais sensível (veloz), menos dose usamos. Os cristais halogenados de prata são responsáveis pela sensibilidade. -Tipo: Screen: há necessidade de reforço do raio através da placa intensificadora, e necessidade da utilização do chassi. No screen: filmes de sensibilização direta dos raios x. São os intra-orais. Processamento Imagem latente: imagem formada imediatamente após a exposição. "Imagem invisível". Fases do processamento Revelação: atuação nos sais halogenados de prata que foram sensibilizados. Forma o radiolúcido. Lavagem intermediária: neutraliza o revelador, água corrente ou ácido acético diluído - 20 a 30 segundos. Fixação: remove os sais que não foram sensibilizados e endurece a gelatina. Forma o radiopaco. Lavagem final: remove o fixador e a prata depositada, em água corrente, 2x o tempo que ficou no revelador. Secagem: estufa especial ou pendurar. Imagem final: imagem formada após todas as etapas do processamento. Câmara escura Ambiente vedado completamente a luz. 3 tipos: Portátil: inspecionar fendas no acrílico, verificar rasgos na manga, por longe do calor e luz intensa. Quarto; Labirinto. - Técnicas radiográficas intra-orais Executada com o filme no interior da cavidade oral. Indicações: avaliação periapical, avaliação periodontal, avaliação pós- traumática dos dentes e osso alveolar, avaliação da morfologia radicular antes das extrações, procedimentos endodônticos, avaliação pré e pós-operatória de cirurgias apicais, avaliação pós-operatória de implantes. Tipos: periapical, interproximal ou bite-wing e oclusal. Técnica periapical da bissetriz Feixe do raio x deve incidir perpendicularmente à bissetriz formada pelo filme e o objeto. Longo eixo e longo eixo do filme formará a imagem isométrica. Exame do paciente: •Avaliar a forma das arcadas; •Presença de dentes ou não; •Angulação axial dos dentes; •Fazer a remoção de próteses dentárias, brincos e óculos. Posição da cabeça Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal. Região da maxila: trágus + asa do nariz paralelo ao plano horizontal. Região da mandíbula: trágus a comissura labial paralelo ao plano horizontal. Angulação do feixe Angulação vertical: goniômetro Maxila: angulação positiva, cabeçote voltado para baixo. Mandíbula: angulação negativa, cabeçote voltado para cima. Angulação horizontal: não há goniômetro. Maxila: Mandíbula: 60-75 70-80 80-90 0 80-90 70-80 45 ti Centralização do feixe Incisivos: ponta do nariz (espinha nasal anterior). Canino: asa do nariz. Pré-molares: papila e desce. Molares: 1cm do canto externo do olho e desce. Posicionamento do filme •Lado de exposição deve estar voltado para o feixe de raio x. •Incisivos e caninos: longo eixo do filme perpendicular ao plano horizontal. •Molares e pré-molares: longo eixo paralelo ao plano horizontal. •Maior parte do filme deve ser votada para o periápice (4 a 5mm ultrapassando incisal/ ocusal). •Pit de localização (determina se é o lado esquerdo ou direito) deve ser voltado para o operador. •Para quem não usa posicionador: Maxila: segurar o filme com o polegar da mão oposta em forma de continência ou punho cerrado. Mandíbula: segurar o filme com o indicador da mão oposta em punho cerrado. Técnica interproximal Mostra parte coronária e cristas marginais. Indicação: cáries proximais incipientes, avaliar proximidade cárie-câmara pulpar, conhecer topografia da câmara pulpar, evidenciar cáries proximais secundárias ou recorrentes, avaliar adaptação cervical das restaurações, medição do diâmetro M-D de pré-molar e molar permanente. Exame do paciente •Avaliar a forma das arcadas; •Presença de dentes ou não; •Angulação axial dos dentes; •Fazer a remoção de próteses dentárias, brincos e óculos. Posição da cabeça Interproximal, bissetriz. Posicionamento do filme Posicionador ou bite wing. Divisão do exame •Região de PM: parte anterior do filme mostrando a distal do canino inferior. •Regional de molar: pegar a distal do 3 molar erupcionado. Tipos de filme Para PM e molar: 2 filmes número 2 (periapicais). Angulação dos feixes Vertical: Posterior 0 a +8 Anterior 0 a +8 Centralização do feixe Exposição do filme Horizontal: Incisivo 0 Canino 45 Pré-molar 60 Molar 70 a 80 Técnicas extra-orais Panorâmica Obter imagens das arcadas sup. e inf. com um único filme, ou seja, menos dose. Vantagens: mais rápida e fácil, mais confortável, maior área visualizada, menor dose total, melhor ideia de conjunto, melhor apresentação do caso. Desvantagens: maior distorção, menor nitidez nos detalhes, incapacidade de evidenciar alterações incipientes, maior custo inicial, superposição de imagens dentárias. Indicações Visão geraldas arcadas, avaliação do desenvolvimento da dentição, evidenciações patológicas grosseiras, avaliação dos 3 molares, melhor apresentação do planejamento, maior cooperação do paciente, pacientes especiais, impossibilidade da téc. intra-oral. - e- - e - : : Maxila radiopaco Espinha nasal anterior: em formato se "V". Concha nasal inferior ou corneto anterior. Septo nasal ou vômer: divide as fossas nasais ao meio. Projeção do nariz. Cartilagem do nariz: arredondada. Columela: acima da projeção da cartilagem. Projeção do lábio: linear. Projeção da bochecha, prega naso-labial ou linha da bochecha: geralmente na altura de pré-molares. Seio maxilar. Y invertido de Ennis. Assoalho da fossa nasal e parede anterior do seio maxilar: geralmente na região anterior entre canino e pré-molar. Processo zigomático da maxila: em forma de "U" ou "V" na altura dos molares. Osso zigomático ou processo malar: continuidade do processo zig. da maxila, na altura dos molares. Tuberosidade: linha radiopaca de concavidade superior. Processo hamular: gancho, logo atrás da tuberosidade. Processo pterigóide. Processo coronóide: forma triangular, pode ser semelhante a um elemento dentário. Maxila radiolúcido Fossas nasais. Projeção das narinas: formato ovalado. Forame incisivo: aspecto ovalado. Sutura intermaxilar. Seio maxilar: mais arredondado, parte radiolúcida. Septos: do seio maxilar. Artéria alveolar: posterior e média. Canal naso-lacrimal: região dos molares. Mandíbula radiopaco Tubérculo geniano: espinhas genianas, aparece como um anel radiopaco na altura de incisivos inferiores. Crista mentoniana: aspecto triangular, linha bem definida. Borda inferior da mandíbula BIM: linha radiopaca bem definida, aparece ao fazer o procedimento radiográfico errado. Projeção do lábio. Linha oblíqua interna: faixa que passa no ápice dos molares inferiores. Linha oblíqua externa: na altura das raízes dos molares inferiores. Mandíbula radiolúcido Forame lingual: localiza-se nas espinhas genianas, arredondado. Canais nutrientes: área de trajeto vascular. Forame mentoniano: arredondado na altura dos pré-molares inferiores. Fóvea mandibular: onde se localiza a glândula submandibular, abaixo do ápice dos molares inferiores. Canal mandibular: abaixo das raízes dos molares e pré-molares e se estende até o forame mentoniano. Erros na confecção das radiografias Erros no armazenamento: •Filme vencido: múltiplas bolinhas brancas radiopacas por conta do desprendimento da gelatina. "Flocos de algodão". •Temperatura: 10 a 21 C. •Umidade relativa: 40 a 60%. •Longe de radiações ionizantes. •Isolamento elétrico de prateleiras metálicas. •Não fazer pressão sobre os filmes. Erros na tomada das radiografias: •Radiografas pacientes com objetos metálicos, com próteses totais removíveis, com brincos, cordões, piercings, twinkle. •Projeção do dedo na radiografia. •Colocação do filme: filme alto (não pega raiz), filme baixo (não pega coroa), filme curvado (repuxado), filme dobrado (imagem radiopaca), filme invertido (escamas de peixe), pressão excessiva do filme pela unha. •Centralização do feixe. •Angulação vertical aumentada:imagem diminui. •Angulação vertical diminuída: imagem aumenta. •Horizontal: face proximal em cima da outra. •Direção do raio central: Cone-cut, colimador circular, aspecto de meia lua. O feixe não fica centralizado. •Exposição da película: super(mais escuro), sub(mais claro), dupla posição, radiografia tremida ou aparelho desligado. Erros no processamento: •Manipulação: deixar impressão digital, pressão excessiva, grampo sujo. •Revelação: nível baixo do revelador, super- revelação, sub-revelação, revelação com papel preto. •Fixação: nível baixo, super e sub-fixação. •Lavagem final: manchas amarronzadas após determinado tempo, água suja, parada ou contaminada. •Secagem: filme colado em outro ou em papel. i e
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