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Semiologia do Tórax cardiovascular 1ª parte

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1ª Parte 
Paulo Tsuyoshi C. Takeda --- Acadêmico de medicina da UNL 
Turma XXXVI 
 
 
 
 
 
 
 
Semiologia do Tórax 
(Cardiovascular) 
 
 
 
 
 
1ª Parte 
 
INTRODUÇÃO 
Esta avaliação é realizada em 
2 etapas: 
I. Avaliação do coração 
II. Avaliação dos vasos 
 
Nesta avaliação a percussão 
serve somente para delimitar 
o tamanho do coração, tendo 
pouco valor semiológico, por 
conta disso no exame do 
coração temos somente, 
inspeção, palpação e ausculta. 
 
EXAME DO 
CORAÇÃO 
 (Semiotecnica): 
O exame físico do 
coração inclui 
inspeção, palpação e 
ausculta. 
Posição do paciente- 
decúbito dorsal. 
Posição do médico- em pé ou 
sentado numa cadeira do lado 
direito do paciente. 
Obs: outras posições poderão 
ser necessárias em algumas 
ocasiões. 
 
Inspeção + Palpação: 
 Avaliar 
tangencialmente ao lado 
direito, como também 
nos pés da cama, à 
procura de 
abaulamentos (podem 
ser tanto pelo aumento 
cardíaco, como por um 
aneurisma da aorta). 
 Analisar e classificar 
o ictus cordis, podendo 
ser, visível e palpável. 
 
Técnica- Ainda 
na inspeção você 
tentará visualizar 
uma pulsação na 
pele, na região e 
nas 
proximidades. 
Antes de 
determinar se 
não é visível, 
espalme a mão 
na região e tente 
identificar sua 
Ictus cordis 
Choque dado do 
ápice do coração, 
com a parede 
torácica. 
 
1ª Parte 
posição com a palpação, após 
isso, inspecione novamente 
para ver se não é visível. 
 
Com a palpação, determine 
sua determinada localização, 
avaliar a extensão com 
quantas polpas digitais você o 
sente. Por fim classifique por 
cruzes (++) a intensidade, 
sendo que duas cruzes é o 
normal. 
 Buscar por frêmitos 
cardiovasculares. 
 Técnica- Espalme a mão 
nos pontos de ausculta. 
 
Ausculta: 
Antes de iniciar a ausculta, 
vamos relembrar um pouco 
de fisiologia: 
1ª Bulha 
(Fisiológica) 
Fechamento das valvas 
Mitral e Tricúspide 
2ª Bulha 
(Fisiológica) 
Fechamento das valvas 
Aórtica e Pulmonar 
3ª Bulha 
(Fisiológica ou 
Patológica) 
Ejeção Atrial 
4ª Bulha 
(Patológica) 
Gênese desconhecida 
 
Para fazer uma correta 
ausculta do coração, devemos 
nos certificar que: 
I. Estamos num ambiente 
silencioso. 
II. O paciente e o 
examinador estão em 
posições adequadas 
Paciente- Decúbito 
dorsal, sentada ou em 
decúbito lateral 
esquerdo. 
Examinador- Em pé ou 
sentado do lado direito 
do paciente. 
III. As instruções do paciente 
sejam feitas de maneira 
adequada. 
IV. Escolha correta do 
receptor, devendo ser 
usado o receptor de 
diafragma de menor 
diâmetro. 
V. Aplicação correta do 
receptor, devendo ficar 
levemente apoiado sob a 
pele, procurando-se ao 
mesmo tempo, obter 
uma perfeita captação de 
suas bordas na área 
auscultada. 
1ª Parte 
VI. A relação com a 
respiração, devendo o 
examinar ficar atento 
com a relação da 
respiração sobre a 
intensidade dos ruídos 
cardíacos. 
 
Focos da ausculta 
 
 
Caracterizar as bulhas: 
Fonética Ritmo Tempo 
Normofonéticas Rítmicas 2 
Tempo 
Hiperfonéticas Arrítmicas 3 
Tempos 
 
“Ritmo cardíaco regular, 2 
tempos, bulhas 
normofonéticas e sem sopros” 
 
O exemplo acima, mostra 
como é uma ausculta cardíaca 
fisiológica. 
 
Sopros Cardíacos 
São produzidos por vibrações 
decorrentes de alterações do 
fluxo sanguíneo. 
Seus principais mecanismos 
produtores são aumento da 
velocidade da corrente 
sanguínea (pós-esforço, 
anemia, hipertireoidismo), 
aneurisma ou passagem de 
sangue por uma membrana de 
borda livre. 
 
O sopro pode ser sistólico ou 
diastólico. 
 
A. Sopro Sistólico – Sopro 
de ejeção, começa 
pouco depois da 
primeira bulha e termina 
antes da segunda 
B. Sopro Diastólico – Esse 
sopro de estenose difere 
de B2 por um intervalo 
nítido, os refluxos 
iniciam-se logo após B2. 
 
MANOBRAS 
ESPECIAIS 
 
1ª Parte 
Manobra de Rivero-Carvalho 
Serve para diferenciar o sopro 
da insuficiência tricúspide do 
sopro da insuficiência mitral. 
Semiotécnica 
Paciente em decúbito dorsal e o 
estetoscópio no foco tricúspide, 
pede-se para o paciente inspirar 
profundamente, se não houver 
modificação na qualidade do 
sopro diz q a manobra é negativa 
pois se trata de um sopro mitral, 
mas se houver um aumento de 
intensidade diz-se que a manobra 
foi positiva e o sopro é na 
tricúspide. 
 
Manobra de Muller 
Semiotécnica 
O Paciente deve realizar uma 
inspiração forçada mantendo a 
boca e o nariz fechados. 
Muito parecida com a manobra de 
Rivero-Carvalho, só que tem valor 
somente para provocar 
desdobramento de B2, com a 
vantagem de anular os sons da 
ausculta respiratória 
Manobra de Valsava 
Semiotécnica 
O examinador instrui o paciente a 
realizar uma expiração forçada 
mantendo sua boca e nariz 
fechados por 10 segundos. 
Assim em sua primeira fase, o 
aumento da pressão intratorácica 
faz com que haja esvaziamento 
sanguíneo pulmonar, que segue 
para o VE e então é ejetado. Além 
disso o retorno venoso estará 
reduzido. Em segundo momento, 
coração e pulmão se encontram 
com o volume reduzido. 
Isso causa aumento dos sopros 
sistólicos no lado esquerdo do 
coração em caso de prolapso 
mitral ou hipertrofia septal 
assimétrica. 
Outros sopros tendem a diminuir. 
 
Referências 
Bibliográficas 
 
PORTO, Celmo; PORTO, 
Celeno. Exame Clínico. 8ª. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
BICKLEY, Lynn S. Bates Propêudica 
Médica. 12ª. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018. 
 
ROCCO, José Rodolfo. Semiologia 
Médica. 1ª. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010.

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