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Clínica de Suínos - DOENÇAS DE PELE-ERISIPELA-CIRCOVIROSE

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· DOENÇAS DA PELE DE SUÍNOS
- Exame clínico de rebanho para doenças da pele (sarna)
- Epidermite exsudativa (ocorre com frequência em leitões lactentes e leitões de creche)
- Sarna dos suínos (específica de suínos) motivo de exclusão de granja GRSC, transmissão pelos reprodutores
- Paraqueratose (fundo de quintal, pouco freq.)
- Pitiriase rósea (pouco frequente)
- Queimadura pelo sol (frequente)
· EPIDERMITE EXSUDATIVA
- Doença produtora de exsudato, inflamação de pele
- Leitão cheio de crosta (produção serosa, exsudato). Em várias regiões (membro, paleta, focinho,face, tábua de pescoço, etc). Odor característico pelo exsudato 
- Eczema úmido, doença de pele
- Dermaite seborreica que pode ser LOCALIZADA ou GENERALIZADA. Origem bacteriana, afeta leitões mais frequentemente nas primeiras semanas de vida – NÃO É DOENÇA DE ANIMAIS MAIS VELHOS, CHEGA NO MÁXIMO NA CRECHE. DOENÇA DE FASE DE MATERNIDADE. 
- Agente: Staphylococcus hyicus (vive na microbiota comum da pele – houve fator predisponente pra desenvolver a doença). Gram positivo não invasivo (necessita de solução de continuidade para se instalar – castração, desgaste de dente, umbigo não cicatrizado) e se aloja na DERME, não na EPIDERME (lavagem com escova tiraria a colônia da epiderme facilmente, mas na derme é mais difícil). Coloniza a epiderme e derme do animal, habitante de microbiota que está na pele, pra entrar precisa de solução de continuidade (qualquer tipo de lesão). Gera lesão em forma de crosta e exsudativa localizada (encontramos até na fase de crechário) ou generalizada (mais em leitões de primeira a segunda semana)
- Localização: pele
- Epidemiologia: infecção logo após o parto (portadores), necessita de fatores predisponentes para a doença se desenvolver (castração, mossa – piques orelha, corte cauda, briga entre leitões – lesões na tábua do pescoço, indicativo de briga, durante a limpeza, outras enfermidades – artrite), via hematógena (umbigo, corte de dentes)
- Patogenia: bactéria penetra, se multiplica, forma micro colônias na derme e epiderme (não na superfície, alguns produtores vão perguntar se banho resolve = NÃO), inflamação, aumenta a espessura, secreção sebácea e exsudato seroso, desidratação e mortalidade difícil matar, geralmente refuga
- Ocorrência: primeira a quinta semana de idade, surtos podem durar até 3 meses
- Diminui produtividade em até 35%
- Forma generalizada: leitões em amamentação
-Localizada: animais mais velhos
- Lesões geralmente atrás da orelha (briga)
- Casos mais graves Lesão renal 
- SC: apatia, diarreia (consequência, não origem), modificação da coloração da pele, leitões amontoados, desidratação, perda de peso, claudicação (comprometimento dos cascos – sensibilidade local), secreção cutânea (aumento do crescimento bacteriano, odor fétido)
*Não é raro encontrar 
- Localizadas: comum em leitões após desmame, pode ocorrer em porcas, lesões circunscritas, crostas escamosas, região dorsal e lateral do pescoço. Ao redor olhos, focinhos, orelhas, região escapular, etc
- Fácil identificar na análise clínica na inspeção dos lotes. Geralmente em uma leitegada, na sala de maternidade, é comum encontrar
- Linfonodos subcutâneos aumentados (drenagem, produção de toxinas e infl), rins e ureteres dilatados nos casos mais graves (toxinas), líquido mucoide nos rins, pielonefrite e hidronefrose em casos mais complicados, rins policísticos, também em casos graves
-Lesão de pele é facilmente tratável (Antb injetável – animal responde bem no tratamento sistêmico, tratamento tópico não é indicado)
- Controle: antibioticoterapia (penicilinas – bactéria sensível) - só não respondem animais debilitados, já na fase avançada, com lesão renal (hidronefrose) - (MEDIDAS MEDICAMENTOSAS + MEDIDAS SANITÁRIAS), descartar animais com casos graves, banho com desinfetante não é recomendado, bactéria em camadas profundas, eliminar fatores predisponentes (tem solução de continuidade eliminar problemas de corte de umbigo, brigas, castração, etc). Crechário: segregar doentes em baias específicas, fornecer medicamento via água ou ração. Banhos com desinfetantes aparentemente não funcionam 
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA EVITAR BRIGAS 
Sem problemas no abate – muitos jovens, não corre o risco de condenar a carcaça 
· SARNA DOS SUÍNOS
- Doença de animais mais velhos, reprodutores, alérgica para animais de crescimento e engorda. Preconceito
- Não ocorre em leitões 
- Sarcoptes scabiei var suis – causa duas formas: crônica (animais mais velhos, crostas, branco, pruriginoso, axilas, tábua do pescoço, porcas, cachaços) e alérgica (crescimento e engorda, infestação intensa na granja. Raspado NEGATIVO, diferente das porcas, que é possível verificar o ácaro). Ácaro se mantém no conduto aditivo do animal. Animais portadores, por isso nas GRSC, precisa ser NEGATIVO pra sarna (raspado é a cada 3 meses; brucelose, DA, tuberculose, lepto, etc, faz-se exame a cada 6 meses)
- SARNA SARCOPTICA: ectoparasitose altamente pruriginosa causada pela infestação pelo ácaro Sarcoptes scabiei var suis – visível a olho nu. Infecta os suínos e contamina as instalações (até 4 semanas – FAZER O TRATAMENTO DAS INSTALAÇÕES)
- Grande prejuízo econômico: perda de peso, atraso no crescimento, queda na produção leiteira, impotência coeundi
- Epidemiologia: ocorre em todo o mundo, suínos de todas as idades são susceptíveis, mas os novos não (proteção colostral até 7 semanas). Leitão novo que se infecta tem quadro de hipersensibilidade = alergia, pois tem Antcs. Transmissão: pessoas, fômites, instalações, contato direto (entra na granja pelo próprio animal) – melhor forma de entrar é sobre 4 patas 
- Portadores: forma latente (conduto auditivo externo ou na superfície interna da orelha) – orelha: principal região (úmida, ácaro fica protegido) importante para fazer diagnóstico (raspagem da pele e visualização no microscópio)
- Patogenia: idêntica ao cão – fêmeas cavam galerias para fazer a oviposição, depositam ovos (3 a 4 ovos por dia por 2 a 3 semanas). Rompimento dos ovos gera líquido com aspecto serosos = crostas. São substância da fae de reprodução que geram a hipersensibilidade. 
- SC: duas formas
CRESCIMENTO E ENGORDA: alergia – não tem crostas características brancas, tem sarna eritematosa alérgica (pápulas no corpo todo) – raspado negativo (não acha o ácaro), intenso prurido. Terminação alérgica, difusa no corpo todo
REPRODUTORES: forma clássica, começa na cabeça, difusão pelo corpo, prurido intenso, formação de pápulas, vesículas, fístulas e crostas brancas e queda de pelo. Cronificação
Axilas, tábua do pescoço, conduto auditivo (porcas)
Lesões no frigorífico (depois da escaldagem, áreas hemorrágicas, manchas). Eritema e formações papulares. 
- Diagnóstico: avaliação clínica, RASPADO de pele (face interna da orelha, resultados negativos – cuidado). Granjas GNRSC não damos certificado pra granjas positivas pra sarna. Avaliar grau de infestação nos frigoríficos, ajuda muito quando são porcas de descarte (reprodutoras)
Reclamam que animais se coçam 
Não ocorre tanto, está quase sendo erradicada
Diferencial: paraqueratose (deficiência alimentar, ocorre mais nos suínos de subsistência), ptiríase rosa, erisipela, epidermite exsudativa (mais jvens)
MONITORIA DASCARCAÇAS NOS FRIGORÍFICOS (grau 0, 1, 2, 3 severa) em porcas
- Tratamento: rotineiramente derivados a base de ivermectinas (injetável ou premix, via ração), funciona muito bem. Ivermectina via ração + desinfecção do ambiente com piretróides
- Prognóstico é favorável
- ATENÇÃO NAS INSTALAÇÕES - CUIDAR
- Desafios: sazonal (inverno), alguns reprodutores mantêm a forma latente na granja, transmissão vertical e horizontal, sobrevivência do ácaro no ambiente, resistência a acaricidas, aplicação incorreta, preconceito, localização do ácaro na orelha 
Distribuição diminuiu bastante em função do controle nas GRSC, mas ainda tem. 
· PARAQUERATOSE
Deficiência nutricional - zinco
- Doença interessante para suíno de subsistência. Em granjas comerciais dificilmente ocorre
- Animais alimentados com rações inadequadamentebalanceadas – carência alimentar, zinco (por isso não encontra em granja)
- SC: máculas e pápulas eritematosas no abd e face interna dos membros posteriores, extremidades de membros, face, orelhas e cauda (pode confundir com eczema). Pele coma aspecto escamoso (rompimento da crosta faz lesão) – crostas queratinizadas, exsudação e infecções bacterianas secundárias
- Regressão espontânea (oferecimento/suplemento de zinco, dieta adequada, animal se recupera dentro de 2 a 6 semanas)
*Não leva a ocorrência do eczema em função da idade (não tem deficiência de zinco quando é leitão porque ainda não come ração)
Animais em crescimento, subsistência 
· PTIRÍASE
Lesão macular centrífuga 
- Dermatite auto limitante, simétrica, forma pápulas – “vulcão”
- Etiopatogenia – etiologia não estabelecida/processo hereditário 
- Epidemiologia: 3 a 14 semanas de idade, raças brancas (Landrace)
- No leitão começa na barriga
- Lesões macro papulares e eritematosa, centífuga (começa pequena, aumenta e desaparece)
- Não há queda de pelos, prurido ou alteração geral dos animais
- Regressão espontânea, é auto limitante
- Quadro clínico típico e não há controle específico 
- Processo hereditário, não infeccioso
· QUEIMADURA POR SOL
Criador ou próprio animal
- Eritema por raios solares (reação fototóxica determinada por excessiva exposição a raios ultravioletas)
- Animais nas carretas, transporte embaixo de sol, baias externas sem proteção solar, as porcas em celas ficam em um local onde pega sol (não conseguem sair), ou suínos no SISCAL na época de verão (adora barro, fica com crosta de barro = protetor solar natural. Chuva retira o barro e sol queima demasiadamente)
- Animais de pele clara, despigmentada
- Jovens – primeira vez no piquete. Depois que queimam pela primeira vez, aprendem, por isso mais jovens.
- Absorção embrionária/retorno ao estro/aborto
- Atentar-se à localização da granja, posição do sol na região, orientação sentido leste-oeste para o sol não entrar, barreiras verdes 
- Lesões: eritema, exsudações, necrose, dor intensa, descamação e recuperação da pele
- Controle: retirar fatores predisponentes, acesso à sombra 
· DOENÇAS IMPORTANTES COM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NA PELE (SISTÊMICAS)
· ERISIPELA
- Doença específica e antiga 
- Enfermidade tipo hemorrágicas, que pode determinar lesões cutâneas, articulares, cardíacas ou septicêmicas em suínos . Casos de abortos
- Clássica: lesão de pele em forma de losango (parece uma pipa)
- Lesão vascular, articular =ARTRITE ERISEPELÓIDE (suínos em crescimento e engorda com artrite, não necess com lesão de pele)
- Porcas: endocardites
- Lesão septiêmica – quadro abrupto de hemorragia na região abd ou torácica do animal 
- Agente: Erisipelotjsdfhbsjd 
- Via de infecção: oral e feridas na pele (solução de continuidade). Animal de infecta no ambiente (bactéria saprófita). Secreções e excreções
- FI: suíno
- Disseminada mundialmente
- Aloja-se na tonsila e outros tecidos linfoides. Acomete animais de todas as idades, secreções e excreções. Colostro confere certa resistência aos leitões (vacina fêmeas)
*Vacinamos fêmeas para erisipela – reprodutiva (10 dias depois do parto, se for leitoa, 60 e 30 dias antes) Parvovirose, Leptospirose e Erisipela 
- Animais de todas as idades
- PE: via oral, ferimentos de pele
- Infecção natural: septicemia, lesões cutâneas e poliartrites
- Transtornos reprodutivos, endocardite vegetante 
- Enzima neuramidase causa permeabilidade vascular 
- FORMAS
HIPERAGUDA: morte (septicêmica, perda sanguínea lesão vascular)
AGUDA: febre, anorexia, relutância em andar, alta mortalidade, eritema de pele, lesões cianóticas. ANIMAL TEM LESÃO
SUBAGUDA: branda, lesões de pele pouco visíveis
CRÔNICA: infecção se mantendo na granja e nos animais, artrite (CONDENADOS – ARTRITE PURULENTA), insuficiência cardíaca (morte súbita)
- Lesões: petéquias no córtex renal e epicárdico, esplenomegalia (doença vascular), pulmões congestos nos casos graves (lesões vasculares)
- Diagnóstico: lesões de pele observação clínica do animal, isolamento bacteriano (sangue, pele, fezes, baço e tonsilas), ELISA (interessante, mas não é muito fidedigno), fixação do complemento 
- Controle: impossível erradicar. Respondem bem ao tratamento de penicilinas, vacinação, medidas higiênicas e de desinfecção das instalações (diminuir a pressão de infecção). Vacinação das fêmeas – 60 e 30 dias antes da cobertura, ou 10 dias antes do parto
- Semelhança de SC (ouras doenças de notificação, como PSClassica, lesões parecidas), diag laboratorial é de grande ajuda. 
Lesões vasculares, sistêmicas, endocardite, migra e pode ocasionar artrites. Predileção por tonsilas = síndrome hemorrágica, diferencial de PCC (esplenomegalia, hemorragias internas, forma aguda e hiperaguda essas lesões podem ser observadas)
· CIRCOVIROSE SUÍNA
- Muito recorrente em granjas, em 2001/2002 teve surto no Brasil. Mortalidade e perda de leitões, animais refugos nos lotes (magros, costelas aparecendo). Não é uma doença zoonótica, mas é uma doença imunodepressora, abre portas para n doenças secundárias (respiratórias, entéricas, pele, etc)
Vacina mais usada é a de circovirose (quase 100% das granjas utilizam) – mercado promissor
- Doença que causou desequilíbrio no sistema sanitário da suinocultura até a implementação da vacina. Dúvidas se um dia vão tirar a vacina da circovirose, mas causaria muito prejuízo – doença abrupta, severa. Problema: evolução e mutação do vírus – devemos acompanhar a taxa de mutação
- Doença infecto contagiosa causada pelo PCV2, manifesta-se sob diversas formas, sendo a mais importante a Síndrome Multissistêmica do Definhamento
- DNS circular fita simples, não envelopados, icosaédricos, pequenos, família Circoviridae 3 membros. Circovirose tipo 1 e tipo 2 (APTOGÊNICO)
- Diferentes síndromes clínicas, lesões nos tecidos linfoides e imunossupressão
- PCV2 – “variantes”. Genoma 6 ORFS
VARIANTES
- PCV2 Patogênico
5 diferentes genótipos: 
A e B: distribuídos mundialmente DEVEM ESTAR NA VACINA
C: Dinamarca 
D: China
E: Tailândia 
- Epidemiologia: suínos domésticos e silvestres, diferentes tiposde criações, podem persistir por alguns meses até mais de um ano, afeta qualquer granja, até as melhores, não há cura efetiva (convivemos), movimento dos suínos foi o principal responsável pela difusão, PCV2 por ser resistente no ambiente, se difunde facilmente 
- Vírus eliminado nas fezes, secreções, excreções e sêmen 
- Colostro protege a leitegada por um tempo 
- Problema aumentado com leitegadas de porcas de primeira cria
- Surtos de SRMS e tempo depois surtos de SDNS
- Morbidade: 70 – 80%
Mortalidade: 4 – 30%
- Modulação do S imune
CARACTERÍSTICA IMPORTANTE: PREVALÊNCIA CLÍNICA É MAIS BAIXA QUE A SOROLÓGICA – sorologia os animais respondem, têm contato com vírus, mas não necessariamente o animal infectado desenvolve a doença. É consenso que o vírus é necessário pra desenvolver a doença, mas não é o suficiente. Só ter o vírus não quer dizer que eu vou ter o animal doente. Preciso de pré requisitos co-fatores infecciosos (parvovirose, PRRS) ou não infecciosos (manejo, ambiente, genética, nutrição) = AJUDAM O CIRCOVÍRUS A INTRODUZIR A DOENÇA. 
Ex: granja de manejo exemplar não vai ter problemas de circovirose
Muitos fatores predisponentes, vacina mão segura 
- Vírus que busca tecidos com células em alta taxa de multiplicação (enterócitos, tecidos fetais) – cels na fase S
- Se infecta, vírus replica infecção subclínica (sem sinais) ou animal doente (ativação de fatores infecciosos ou não infecciosos)
- Se espalha no organismo pelos monócitos infectados
- Desregula o sistema imune, sinais clínicos da síndrome imunosistêmica 
- Variabilidade do número de animais afetados por lote dependem: efeito individual (no lote, se infectar 10 leitões com a mesma dosagem, as vezes um só fica doente e os outros não. Não tem explicação), efeito leitegada (as vezes só uma leitegada fica doente, mesmo que uma leitegada seja proveniente de uma porca que tenha a doença, não necessariamente desenvolve), efeito manejo ou fatoresde risco (locais onde há mais fatores de risco = mais problemas)
- SC: leitões de 5 a 12 semanas (não ocorre na lactação, basicamente no crechario), dispneia, broncopneumonia intersticial, emagrecimento rápido e progressivo, icterícia ou palidez, diarreia, febre, aumento do volume dos linfonodos, não responde a antibioticoterapia (viral). Hipertrofia de linfonodos inguinais
- Exame anatomo-patológco: pulmão n]ao colapsado, consolidações crânio ventrais e edema interlobular, linfonodos aumentados (inguinais, mesentéricos, mediastinicos e submandibulares), rins, úlcera gástrica. Hepatite, hipertrofia renal, pontos brancos nos rins, úlceras
4 manifestações clínicas diferentes: Refugagem (Síndrome multisistêmica do definhamento – mais comum), Dermatite e Nefropatia suína (ocorre bem menos, lesão cutânea e renal) cresc e engorda, Abortamentos, Responsável pelo Complexo de Doenças Respiratórias dos Suínos (abre portas)
OUTRA FORMA DE OCORRÊNCIA: SÍNDROME DA DERMATITE E NEFROPATIA
- Lesões de pele de cor vermelho púrpura, com tamanho e forma variáveis, no pescoço, abdm e membros. Aumento dos linfonodos inguinais. Lesões de pele parecem com epidermite (mas em regiões diferentes, eczema é na tábua do pescoço) ou erisipela (mas eris é em forma de losango) ou paraqueratose (mas lesões são crostas secas) ou ptiríase (lesões em forma de vulcão, centrífugas) ou sarna (região pescoço, crostas, orelhas, terminação – alergia no corpo todo)
- Exame anatomo patológico: rins aumentados, petéquias, pneumonia intersticial
- PROBLEMAS REPRODUTIVOS
Quando entra na granja causa abortamento, analisar feto, fazer necropsia e acharemos lesão de MIOCARDITE. Pode mumificar também. Pode continuar causando abortamentos 
- DOENÇA RESPIRATÓRIA
Associação, atraso no desenvolvimento, letargia, anorexia, tosse, abre portas pra PRRS, Influenza, Micoplasma, App, Pasteurela, etc
- Diagóstico: SC, exame anatomo-histopatologico, Sorologia (não é uma resposta boa), imunohistoquímica, PCR – somar métodos – deve ter confirmação clínica e laboratorial
- Controle: vacinação + eliminação dos fatores de riscos (doença só pelo vírus não é suficiente, precisa dos fatores predisponentes = reação sorológica positiva não tem muito significado)
Vacinação: imunidade humoral e celular contra PCV2. 4 vacinas inativas no Brasil 
Só vacina não resolve, mas a eliminação dos fatores é fundamental, as vezes resolve sozinha
Prejuízos econômicos 
Refugagem multissistêmica SC mais importante 
Associada a infecções secundárias (diarreia, tosse, anemia, etc)
Doença que mudou o sistema de criação dos suínos

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