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FACULDADE PATOS DE MINAS – FPM
BACHAREL EM PSICOLOGIA
7º PERIODO – ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
PROF: JULIANA AMORIM PACHECO DE OLIVEIRA
Beatriz Maria Vinhal
Maria Salete M. R. Villamagna
Valéria Jose da Silva
ESTUDO DIRIGIDO
PATOS DE MINAS, MAIO DE 2020
CAPÍTULO 01
CONCEITO DE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
1) Faça um resumo do desenvolvimento histórico do Aconselhamento Psicológico.
A origem histórica do Aconselhamento Psicológico se encontra nos Estados Unidos por volta de 1910. O aconselhamento foi criado com o intuito de propiciar a orientação infantil e juvenil, porém a técnica que dominou entre as décadas de 20 a 60 foram as de psicodiagnóstico, com a introdução de muitos testes. No Brasil, o campo do Aconselhamento Psicológico começou a se desenvolver somente por volta da década de 70. O Aconselhamento Psicológico tem como teoria a de Carl Rogers com a abordagem centrada na pessoa, em seus sentimentos, conflitos e percepções, acreditando na potencialidade do homem e consequentemente na sua capacidade de crescimento para dar novos significados a sua vida.
2) Defina o Aconselhamento Psicológico. 
Quando ouvimos esse termo Aconselhamento Psicológico, logo vem “à cabeça” o fato de dar conselhos. Ele na verdade faz parte da Psicologia e tem como foco facilitar o processo de escolhas do paciente nas decisões que deve tomar quanto à profissão, família, relacionamentos, etc. É um processo que cria condições para a pessoa refletir e julgar as alternativas que podem se apresentar e reformular suas opções de vida durante os trabalhos desenvolvidos com um psicólogo.
3) Quais as características que Erikson atribui à Entrevista de Aconselhamento?
As características que Erickson atribui a entrevista de aconselhamento é que ela deve ser centrada no auxílio do entrevistado, em cuidar de seu bem-estar e resolver em conjunto, suas queixas, problemas, bloqueios e frustações. A entrevista deve ocorrer face a face juntamente com o entrevistador, de forma respeitosa e de interesse mútuo.
4) Explique o Aconselhamento comparando-o com os seguintes temas:
a) Entrevista – numa entrevista a finalidade, por muitas vezes, será colher dados específicos do entrevistado ou não, sem alcançar um objetivo que irá beneficiar o entrevistado, enquanto que o aconselhamento visa buscar um objetivo para o benefício do cliente. 
b) Orientação Educacional – a orientação educacional é um processo amplo que visa encaminhar os alunos para um melhor aproveitamento dos seus estudos e do seu futuro acadêmico e profissional. O aconselhamento faz parte deste processo de orientação educacional. Ele, o aconselhamento, compõe as várias estratégias para orientar os participantes do processo de orientação educacional.
c) Psicoterapia – a psicoterapia é utilizada para aprofundar, reorganizar e ajustar a personalidade do paciente num processo mais longo e duradouro, em casos mais complexos/psicológicos, enquanto que o aconselhamento ocorre de forma breve nos processos que busca objetivos educacionais, relacionais, familiares, etc. 
ESTUDO DIRIGIDO CAPÍTULO 02
EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS DE ACONSELHAMENTO 
1) Construa um exemplo hipotético de Aconselhamento de acordo com os seguintes métodos:
a) Método Autoritário
Ex: Um aluno inquieto é colocado de castigo em frente aos colegas e seus pais são intimidados; caso ele não tenha os limites necessários, exigidos por aquela escola, será expulso, pois seu padrão de comportamento não condiz com o ambiente escolar. Este método não é mais utilizado, porém, em algumas escolas encontramos ainda o ranço do autoritarismo, uma vez que o papel do psicólogo escolar na rede pública inexiste.
b) Método Exortativo
Ex: No AA – Alcoólicos Anônimos não há meio-termo: para se livrar do vício por drogas, a abstinência deve ser completa. “Com isso, o membro se expõe menos a situações que geram a vontade de beber”, explica Guerra. O AA está sujeito a falhas, não agrada a todos, por ser um “contrato”, que se não for cumprido à risca gera um sentimento de culpa no participante.
c) Método Sugestivo
Ex: No atendimento de uma paciente com depressão, o psicólogo, após conhecer sua estória, onde a paciente possui traços para a compulsão alimentar, ele tece elogios à paciente dizendo que ela está emagrecendo e que está cada vez mais elegante e disposta. O Psicólogo encoraja a paciente e transparece que o problema não existe. 
d) Método Catarse
Ex: Em quase todos atendimentos psicológicos, o paciente irá demonstrar suas angustias, frustrações de forma dramática, através do choro, ou expor o seu ódio alterando a voz. Esse movimento é catártico e surge quase que espontaneamente, se o paciente tiver confiança em seu terapeuta. Num atendimento de uma senhora, que nos contou ter verdadeira neurose em viagens, em seu depoimento sobre uma delas, ela se levantou e começou a gritar no consultório: “pare esse ônibus pois vou vomitar, estou me sufocando...” Isso aconteceu aqui na FPM, comigo e com a Ana que se mudou para BH. 
e) Método Diretivo
Ex: Izilda, tem 21 anos já prestou vestibular para administração de empresas e cursou dois períodos, porém tem um sonho de abrir uma floricultura. Como trabalha há uns três anos nesse setor, buscou orientação para dirimir suas dúvidas. Não se adaptou ao curso e fica em dúvida sobre o que fazer. Após entrevista, o terapeuta junto com ela, traçou um plano para que ela se informasse junto ao Sebrae para elaborar um projeto, verificar qual seria a possibilidade de abertura deste negócio e iniciar a busca de recursos. Izilda se decide a largar o curso e se dedicar exclusivamente neste empreendimento. Como tem conhecimento do setor, seus pais apoiam financeiramente a ideia e ela, ficou estimulada para ir em frente com o seu projeto. Na abordagem atual de aconselhamento diretivo se concebe o orientador como o mais treinado e experiente para assumir a direção do processo de aconselhamento, da relação humana. O orientador assume também a maior responsabilidade, na medida em que se torna líder da relação, julgando as decisões do sujeito e selecionando as mais adaptadas. 
f) Método Interpretativo 
Ex: Um diálogo onde o psicólogo tenta expor os resultados dos exames para o cliente.
PROFISSIONAL
“O senhor entende os problemas com o colesterol alto? O que acha que esse resultado significa para o senhor? ”
CLIENTE
“Bem, não tenho certeza do que é melhor fazer a respeito. ”
PROFISSIONAL
“O que o confunde em relação a isso? ”
CLIENTE
“Está bem, está alto, mas como posso baixar sem parar de fumar ou mudar a minha alimentação, ou entendi isso mal? ”
PROFISSIONAL
“Não, entendeu bem. Essas mudanças podem fazer uma grande diferença. ”
CLIENTE
“Mas eu estou preocupado com o efeito que parar de fumar possa ter na minha dieta. ”
PROFISSIONAL
“Então o senhor está preocupado que parar de fumar possa aumentar o seu peso e ser ruim. ”
CLIENTE
“Sim, é isso. Meu peso disparou quando eu parei no ano passado. É melhor parar de fumar, mesmo que eu ganhe um pouco de peso, ou eu posso me concentrar apenas na comida por agora e deixar o cigarro para depois? ”
PROFISSIONAL
“Bem, em média, o maior risco de ter um derrame ou ataque do coração para a maioria das pessoas, especialmente quando as com colesterol alto, é fumar. Os fumantes que têm colesterol alto, mesmo quando comem bem, têm um risco muito maior de ter um ataque cardíaco ou derrame. O que o senhor tira disso? ”
CLIENTE
“Bem, acho que sabia que, mesmo que a dieta seja importante, de um modo geral, fumar provavelmente seja pior do que comer. E, mesmo que ganhe peso, se cortar o cigarro, ficarei melhor. Meu pai morreu de infarto. Tudo bem, ele era velho, mas agora com o meu irmão também com colesterol alto, e agora eu...”
PROFISSIONAL
“Posso contar como outros clientes como você conseguiram parar de fumar e o que pode ajudar? Isso seria do seu interesse? ”
CLIENTE
“Está bem, acho que sim. ”
g) Método Não-Diretivo
Ex: Uma mulher tenta expor seus sentimentos frente à sua relação com seu marido:
CLIENTE
Às vezes acho que meu casamento não é bem o que eu queria...temdias que acho que gosto dele, mas...silencio...
PROFISSIONAL
Você disse que tem dias que você acha que gosta dele.
CLIENTE
É tem dias que estamos bem, conversamos bem sem agressões, mas depois vem a raiva e tenho vontade de sumir...silêncio.
PROFISSIONAL
Aguarda e repete, você disse que tem vontade de sumir e.
CIENTE
É vontade de voltar para casa dos meus pais...
Um dos pressupostos do método não-diretivo é que a crença central afirma que o ser humano possui a capacidade própria de recursos para seu auto compreensão e assim modificar suas atitudes e comportamentos. Desta maneira, com a percepção do que diz, pode chegar a várias reflexões e transformar o seu caminho.
h) Método Eclético
EX: Um homem tem um sentimento de culpa por não estar presente durante o transcorrer da doença de sua mãe:
CLIENTE
Então, ela pedia para eu voltar para o Brasil, porque sentia que tinha pouco tempo de vida...
PROFISSIONAL
Então...
CLIENTE
Mas eu tinha que falar com minha esposa que tínhamos que voltar e ela sempre adiava esta alternativa, porque tinha outros planos. Aí eu cedia e ficava na dúvida. Enfim, não vi minha mãe em vida, meu casamento acabou, meus negócios se arruinaram e agora me sinto culpado por não ter atendido os pedidos de minha mãe.
PROFISSIONAL
Você acha que se você tivesse voltado sua mãe estaria melhor, ou até curada?
CLIENTE
Às vezes penso assim. Causei um transtorno para ela que sempre me ajudou e não retribui na hora que mais precisava e fracassei em tudo.
PROFISSIONAL
Você disse que fracassou em tudo, explique melhor.
CLIENTE
Meu casamento, meus negócios, minha família tudo foi para o espaço. Estou perdido...
PROFISSIONAL
Vamos por partes...pode desabafar ...
Esse método engloba vários conceitos e técnicas que fazem parte de outros métodos, tais como o diretivo, não diretivo, catártico, interpretativo, etc. Estes métodos poderão ser utilizados pelo terapeuta de acordo com o transcorrer do aconselhamento e também com a natureza do problema apresentado pelo cliente. 
ESTUDO DIRIGIDO CAPÍTULO 03
O ACONSELHAMENTO DIRETIVO – PRINCÍPIOS BÁSICOS
1) O Aconselhamento Diretivo baseia-se em qual princípio e em quais fundamentos teóricos? 
O aconselhamento psicológico surgiu primeiramente na área educacional com o objetivo de orientar pais e alunos para um desempenho mais favorável à aprendizagem. Depois, surge também no campo profissional, com o intuito de fornecer aos clientes informações relativas ao mundo profissional e conselhos sobre a escolha da profissão com base na experiência do orientador. Conceito de aconselhamento psicológico compõe um dos setores específicos da Psicologia. A psicologia do aconselhamento abrange um importante setor de especialização da ciência psicológica. Representa uma síntese de várias diretrizes correlativas que se desenvolveu nos campos da orientação educacional, higiene mental, psicométrica, serviço social de caso e psicoterapia. O termo aconselhamento foi usado em conexão a várias situações, como: prover informações, dar conselhos, criticar, elogiar, encorajar, apresentar sugestões e interpretar ao cliente o significado do seu comportamento, ainda nesse mesmo contexto o aconselhamento Psicológico expressa mais adequadamente o aspecto dinâmico da situação, na qual uma pessoa recebe ajuda psicológica para a solução de suas dificuldades. Constando assim, a diferença do mero fornecimento de conselho. O Conselheiro atua não só para ouvir aquele que tem um problema e que o procura, mas também para fazer uma atuação, uma intervenção, compreensão e propor alternativas para a solução desse problema.
2) Quais são as suas definições e características do Aconselhamento Diretivo?
O termo aconselhamento foi usado em conexão a várias, situações tais como: fornecer informações, dar conselhos, criticar, elogiar, encorajar, apresentar sugestões e interpretar ao cliente o significado de seu comportamento. Na realidade a palavra aconselhamento foi empregada na sua evolução para designar atividades que variavam de punição e coerção a relação permissiva que proporciona a liberação emocional do indivíduo e facilita o seu Desenvolvimento. Considerando e sintetizando os conceitos apresentados podemos definir o aconselhamento como uma relação face a face de duas pessoas ,no qual uma delas é ajudada a resolver dificuldades de ordem educacional, profissional, vital e a utilizar melhor os seus recursos pessoais, podemos definir também tanto o aconselhamento como a psicoterapia no qual poderiam constituir processos intensos e exitosos, não sendo possível distinguir um termo do outro pelo critério de "profundidade" de uma técnica psicoterápica, o que será mais bem detalhado como a chamada Comunidade, sinônimo da intensidade do tratamento que provocaria o êxito da intervenção, podendo estar presente em ambas as intervenções, a depender do modo com que cada relação de ajuda fosse estabelecida, da relação entre profissional e cliente e, tendo como norte a abordagem centrada no cliente, da satisfação das condições básicas para a mudança terapêutica: autenticidade/congruência, consideração positiva incondicional e empatia.
3) Explique sobre a análise do mecanismo do Aconselhamento Diretivo. 
Atualmente, o mecanismo do aconselhamento é visto como um processo de aprendizagem com objetivos de bem adaptar o sujeito conforme os valores que ele atribui a vida. O ser humano carrega capacidades e potencialidades que podem ser mensuradas e desenvolvidas e por isso possui potencial de evolução e de mudança, desse modo o conselheiro deve assumir o lugar de modelo, organizando normas de conduta, valores sociais e hábitos de cidadania de forma ativa e direta. Em casos mais severos, o cliente deve ser encaminhado a psicoterapia, mas mais importante do que a tarefa de o encaminhar ou não a terapia é a tarefa de acolhê-lo em seu sofrimento. Contudo a principal finalidade do Aconselhamento Psicológico é reduzir os riscos na saúde do cliente resultante de mudanças concretas, desenvolvendo a singularidade e acentuando a individualidade, modificando comportamentos negativos, melhorando a qualidade de vida do cliente além da humanização dos serviços.
4) Faça uma elucidação sobre as atitudes do Orientador no Aconselhamento Diretivo.
Fazendo uma breve elucidação na atuação do orientador primeiro segue rejeição do autoritarismo ,neutralidade relativa, atitude ativa no qual seleciona os tópicos de definir os problemas, investigar as causas, e apresenta soluções ,o orientando aqui novos conhecimentos sobre a pessoa e o ambiente ,conhecendo o sistema de inter-relação efeito do ambiente sobre o orientando e das atitudes sobre o ambiente ,aqui também vale ressaltar uma neutralidade relativa, as decisões devem ser tomadas pelo orientando e respeitada pelo orientador, entretanto essa atitude de neutralidade não deve ser levada ao exagero ao ponto de permitir a autodestruição do cliente direta ou indiretamente ,o que nesse caso o orientador interfere manter a neutralidade seria nesse caso adotar uma atitude de indiferença pelo afastamento do indivíduo. Na realidade o orientador não é genuinamente neutro ,pois deseja sempre ver os seus casos resolvidos satisfatoriamente, ainda aqui nesse contexto a neutralidade absoluta seria, portanto uma atitude irreal reafirmo a atitude do orientador não pode ser passiva é preciso muitas vezes ,comandar a situação da entrevista impedindo que o orientando perca no emaranhado de seus problemas e conflitos no qual o papel do orientador assemelha ao professor ,assistir ao orientando no processo de aprendizagem. 
5) Explique as seguintes etapas do Aconselhamento Diretivo:
As etapas do aconselhamento psicológico são baseadas no rapport -ou seja o orientando precisa se sentir importante para o orientador, no qual o significado da entrevista deve ficar muito claro, segue a obtenção do conhecimento no qual através dos testes e diagnósticos feito pelo orientador tendo conhecimento das suas limitações e suas possibilidades para que fique mais habilitado a usar os seus recursos. Planos de ação-defende o ponto de vista de que o orientador deve dar a sua opinião desde que o orientando a peça, em ambos os casos o orientador deve explicar o seu ponto de vista dizendo no segundo caso quais os perigos que envolve a decisão escolhida pelo orientando para que ele aceite substitui-la. Para alcançar este objetivo são usadas as seguintes técnicas persuasivas, interpretativas e explanatórias, por fim o encaminhamento indica instituições para conseguir um melhor ajustamento do indivíduo, entende-se que o aconselhamento diretivo está baseado numa relação humana que implica autoridade não no sentido de coerção ou força mas calcada no reconhecimento da competência do orientador. 
6) As técnicas para alcançar o objetivo no Plano de Ação do Aconselhamento Diretivo são Persuasivas, Interpretativas, Explanatórias. Explique´.
Sabemos que o orientador é mais competente e está mais habilitado do que o orientando para avaliar as problemáticas, perceber o melhor plano de ação e a maneira mais eficiente de executá-lo. Deve transmitir as suas experiências ao orientando. Para alcançar esses objetivos, são usadas algumas técnicas como Persuasivas, Interpretativas e Explanatórias, segue a seguir cada uma delas:
Persuasivas: O orientador não pode ter atitude ditatorial. É preciso levar o indivíduo a aceitar o diagnóstico e a orientação, usando persuasão e simpatia. A ideia de ditadura é rejeitada totalmente. 
Interpretativas: Interpreta-se a ação do orientando para levá-lo ao real conhecimento do problema.
Explanatórias: Consideradas por Williamson como as mais adequadas, o orientador faz o diagnóstico, explana todos os “prós” e “contras” e deixa que o orientando reflita até encontrar a decisão que deverá, posteriormente, discutir com o orientador.
CAPITULO 4
O PROCESSO DE ACONSELHAMENTO DIRETIVO
1) O aconselhamento diretivo é denominado pelos seus seguidores de aconselhamento clínico, porque segue no seu desenvolvimento, uma sequência semelhante à da orientação médica. O trabalho do orientador se resume nas seguintes etapas: análise, síntese, diagnóstico, prognóstico, aconselhamento propriamente dito e seguimento. Explique-os.
Segue as seguintes etapas que resume trabalho do orientador:
Análise: Refere-se a coleta de dados, em fontes diversas, que proporcionam uma compreensão mais adequada do orientando.
2) Síntese dos dados obtidos: O orientador faz um todo compreensivo e verifica os pontos altos e baixos da vida do orientando. Síntese e o resumo dos dados obtidos na análise, organizados de maneira significativa que revela vantagens e deficiências, ajustamentos e desajustamentos exigindo do orientador um conhecimento solido dos campos da psicologia aplicada, além da técnica do aconselhamento dirigido. A cada fator obtido o orientador atribui um peso adequado. Não é fácil identificar os dados significativos para atribuir um peso. Diagnóstico -Consiste na conclusão do orientador a respeito dos diferentes aspectos apresentados pelo orientando. A validade do diagnóstico depende da validade dos dados obtidos e também da correção e capacidade de o orientador reconhecer os aspectos mais importantes e conseguir formar uma relação entre eles. É muito importante que o orientador verifique objetivamente através de uma ampliação de informações com colegas, ou discussão com pessoas especializadas a validade do seu julgamento e a fidedignidade do seu diagnóstico. Prognóstico: A concordância entre o prognostico e o que na realidade acontece demonstra a capacidade do orientador, é o melhor meio de validar o seu julgamento clínico, conhecimento operacional insight e habilidades, em matéria de prognostico tem-se a tendência muito humana e compreensível de nos lembrarmos apenas de nossos sucessos, e com isso o orientador continua a reincidir nos mesmos erros. Por fim o Aconselhamento propriamente dito: Refere-se as iniciativas tomadas pelo orientador clinico a fim de conseguir um ajustamento ou reajustamento no qual nessa fase todos os dados, são levados ao conhecimento do orientando, e então e elaborado um plano de ação aqui conselheiro e orientando trabalham em conjunto avaliando as vantagens e as desvantagens de determinadas atitudes. Seguimento: Tem a finalidade de constatar a eficiência do conselho e assistir o orientando em problemas futuros, é uma fase importante por ser a única maneira de se verificar a validade do diagnóstico e prognóstico, nem sempre o seguimento é realizado de maneira sistemática por haver uma dificuldade grande de se manter um serviço constante de contato com o orientando.
3) Técnicas Analíticas são assim denominadas por Williamson, como recursos usados para obter, de várias fontes, dados completos, necessários e relevantes a respeito do orientando. Explique-as. Após serem interpretadas pelo orientador são transformadas em diagnósticos no qual todo individuo é uma combinação única de traços gerais e esta combinação determina uma individualidade que deve ser analisada no aconselhamento: vista em termos de passado e do presente e projetada no futuro , o orientador visa a compreender essa combinação individual para aconselhar propiciando melhor ajustamento ao indivíduo no qual segue as fontes para obtenção de dados analíticos testes psicológicos e informações diversas. 
4) A entrevista com o orientando é o ponto culminante do processo de aconselhamento e além de ser antigo, é o mais importante. Comente sobre os três elementos primordiais para que a entrevista ocorra de forma espontânea
· 1-O orientador deve verificar as vivencias do orientando e como ele encara o seu problema, muitas das vezes é preciso uma conversa preparatória para deixar o orientando a vontade entretanto recomenda não tornar essa conversa em um contato de aspecto social.
· 2-O orientando merece uma satisfação a respeito das notas que são tomadas, se o indivíduo fizer alguma objeção o orientador deve desistir de suas anotações.
· 3-A entrevista não deve ser usada para obtenção de dados fatuais, a entrevista visa conhecer as vivencias do orientando, na realidade a entrevista é o ponto culminante do aconselhamento, admite-se que seria possível para o orientador muitíssimo experimentando realizar um aconselhamento sem nenhum contato com o orientando utilizando somente os resultados das técnicas analíticas.
5) Comente sobre as observações necessárias sobre a entrevista.
É importante ressaltar que nas entrevistas é a transmissão de informações no qual o orientador transmite ao orientando todos os dados que os levam ao diagnóstico isto porque seria falta de respeito apenas indicar a orientação sem dar as razoes que a determinaram no qual ERICKSON reforça que toda entrevista desde o início deve ter uma certa estrutura para que não haja o perigo de se transformar ema conversa social tal como:” Como podemos ajuda-lo”. Dentre outros. 
6) Explique sobre o valor dos testes como instrumentos de aconselhamento, assim como a interpretação para o cliente. 
A orientação diretiva considera os testes como instrumentos preciosos no aconselhamento embora tenha havido um decréscimo no interesse pelos mesmos nos últimos anos, primeiramente devido ao aparecimento da teoria não – diretiva que faz pouco uso de testes em segundo lugar as objeções feitas por certos que apontam seus defeitos e fraquezas estão sujeitos a uma serie de enganos não indicam determinados aspectos muito importantes como a motivação a ambição etc. Ainda nesse mesmo contexto os psicólogos reconhecem que os testes são instrumentos sujeitos a erros e tem publicado ingenuamente estas deficiências influenciando assim, as correntes que se opõem a eles, por fim os testes devem ser usados desde que sejam aplicados e interpretados com cuidado e não devem ser abandonados em favor de outras técnicas menos objetivas que correm os mesmos ou maiores riscos.
7) Depois que ocorre a coleta dos dados analíticos, o orientador e o orientando passa a procurar um padrão de consistência entre estes dados, que servirão como orientação da escolha do aconselhamento, assim como o diagnóstico.Descreve
Nesse processo engloba a descoberta dos fatores etiológicos dos problemas apresentados pelo orientando a relação entre essas características e o ajustamento e o desajustamento real ou potencial do indivíduo, sistematicamente o orientador examina os dados em cuidado procurando estabelecer relações e relevâncias. Por fim o diagnóstico não deve ser feito exclusivamente pelo orientador mas realizado conjuntamente com o orientando a fim de objetivar melhor o seu autoconhecimento e lhe propiciar autodeterminação identificando 3 processos tais como identificação da problemática, descobertas das causas, indicação do aconselhamento tratamento ambiental, terapia ou outros planos de ação destinados a ajudar o orientando a obter ajustamento na esfera educacional, profissional e pessoal.
ESTUDO DIRIGIDO CAPÍTULO 06
ACONSELHAMENTO NÃO DIRETIVO – CONCEITOS BÁSICOS
1) Explique o que é o Aconselhamento Não-Diretivo, comparando-o com o Aconselhamento Diretivo.
Aconselhamento diretivo: enfoque em questões e queixas específicas. ... Aconselhamento não-diretivo: Há uma obtenção gradativa de insights por parte do aconselhando, este é ouvido com o objetivo de que ele possa situar-se através de sua própria fala. Não deve fornecer diretamente uma solução para as situações do cliente.
2) Carl Rogers acredita que as pessoas possuem a capacidade de resolver suas dificuldades, se for proporcionado a elas uma oportunidade. Comente sobre como deve ser a atmosfera adequada oferecida aos clientes na orientação não diretiva.
1. O aconselhamento consiste numa relação definitivamente estruturada e permissiva que propicia ao indivíduo um certo grau de auto compreensão. Resultando em novas atividades mais positivas. 
2. O orientador age como catalizador através de uma ética de profundo respeito, aceitação e confiança na capacidade de alto compreensão e autodeterminação do orientando. Essa atitude só pode ser adotada por orientadores que genuinamente abraçam uma filosofia democrática no setor das relações humanas. É uma consequência de uma atitude básica de não-autoritarismo, de convicção e crença otimista na natureza humana.
3) Rogers chama a atenção para o fato de que alguns profissionais percebem os seres humanos como objetos a serem manipulados. Como estes vão lidar com o aconselhamento não-diretivo?
Eles não vão se sentir à vontade.
4) Apresente e comente sobre as características principais do aconselhamento não diretivo.
As principais características do aconselhamento não-dirigido se referem ao fato de que este não é apenas um fornecimento de conselhos, mas sim um esforço psicológico do próprio orientando e não sugestionado pelo orientador. Com isso, opera mudanças no indivíduo que o torne capaz de tomar suas próprias decisões e resolver eventuais problemas que possam aparecer. Outra característica é a de que esta abordagem correlaciona-se mais com as atitudes do que com as ações, pois estas se resultam das mudanças de atitudes. Ademais, trabalha mais com conteúdo emocionais, enfatizando mais na relação do que com técnicas.
5) Para Rogers, existem três aspectos importantes na atitude do orientador que estão intimamente relacionados com o processo de aconselhamento: Compreensão, aceitação e comunicação. Explique-os.
Aceitação: envolve tanto a percepção das diferenças individuais, como a rechaça de termos comparativos entre os sujeitos, reconhecendo o caráter único de cada um. Esta aceitação é comunicada ao orientando de forma que o orientador esteja realmente interessado naquele, exigindo a aceitação total da personalidade do indivíduo. Já a compreensão significa compreender claramente o que o orientando está expressando, sendo, além disso, um processo de compartilhar as vivências expostas pelo cliente. Por este motivo, faz-se necessário que o orientador tenha capacidade de empatia, que Rogers denomina de identificação projetiva, isto é, “...sentir com o orientando, pensar com o orientando, em vez de pensar a respeito do orientando” Assim, ao refletir acerca do conteúdo emocional e não do factual, é o que faz com que a compreensão seja comunicada ao orientando.
6) Explique os princípios básicos com respeito a atuação do orientador.
 1. O orientador deve desenvolver com o orientando relação que revele calor afetivo, simpatia e cordialidade. A fim, de estabelecer imediato apport.
 2. O orientador aceita o orientando como ele é na realidade. Implica em aceitação total da personalidade. 
3. O orientador estabelece um clima permissivo na sua relação com o orientando, a fim de que este possa expressar livremente suas vivências emocionais.
 4. O orientador compreende essas vivências reveladas pelo orientando e expressa essa compreensão, refletindo-as e objetivando-as Não avalia nem diagnostica, simplesmente compreende. 
5. O orientador mantém profundo respeito e confiança nas possibilidades do orientador resolver seus problemas, desde que este tenha oportunidade para isso. 
6. A responsabilidade das decisões pertence ao orientando, bem como das modificações nas suas atitudes. 7. O orientador não pretende dirigir as ações ou a conversa do orientando, de nenhuma maneira. O orientando dirige a entrevista, o orientador seque-o.
7) Erikson relata sobre as situações em que se deve aplicar o aconselhamento não diretivo. Explique-os.
Para Rogers, as situações em que a orientação não-dirigida são mais propícias são aquelas em que há um estado de tensão emocional, ou seja, quando o sujeito se encontra em um grau razoável de tensão proveniente de necessidades ou desejos incompatíveis, ou ainda por conflitos com as demandas do ambiente em relação às suas necessidades. É também propício quando o cliente demonstra ter capacidade suficiente para controlar sua própria vida, ou ainda quando este sinta a necessidade de receber ajuda. Faz-se necessário que o orientando não tenha deficiências orgânicas ou mentais, embora Rogers tenha postulado em 1951 que bons resultados tenham sido alcançados com a aplicação deste tipo denota que vários autores expõem como campo de atividades para o aconselhamento não-dirigido os educacionais, psicoterápicos, administrativos e outros que estejam voltados para o setor de relações humanas. 
8) Construa uma entrevista hipotética não-diretiva. 
Orientando – Acredito que todo mundo se preocupa na hora de fazer uma entrevista de emprego. Mas eu me preocupo mais, afinal o que eu dizer ele vai entender ou não, vai sair falando que sou um desempregado que dependo dele. Por isso não estou indo fazer as entrevistas.
 Orientador - Você sente que a opinião dos outros o afeta muito. 
Orientando - Sinto sim, mas também penso que ele precisa de mim e que é melhor pra ele eu estar desempregada porque posso começar de imediato.
Orientador - Você sente que apesar de não haver razão, fica muito afetado com essas entrevistas e com isso não volta a trabalhar.
ESTUDO DIRIGIDO CAPÍTULO 07
A DINÂMICA DO ACONSELHAMENTO NÃO DIRETIVO 
1) A prática de um aconselhamento depende de dois aspectos que são intimamente relacionados: a atitude do orientador e as suas técnicas. Explique-os.
A técnica é a objetivação da atitude do orientador. Assim as respostas do orientador dependem de seu sistema de valores e da sua percepção da realidade objetiva. Muito se tem dito a respeito da inconveniência e mesmo período de o orientador projetar as suas próprias atitudes e vivências no cliente bem corno da possibilidade da interferência das atitudes do orientador no processo de aconselhamento.
2) O orientador pode projetar as suas próprias atitudes e vivências no cliente e interferir assim, no processo de aconselhamento. Como a escola psicanalítica tem procurado resolver?
A escola psicanalítica tem procurado contornar o problema submetendo à análise os próprios psicanalistas com o objetivo de controlar as suas ações levando-os a um conhecimento profundo de suas próprias motivações. Orientadores profissionais e psicólogos têm procurado. Como meio de controlar a projeção de suas atitudes e conseguir uma base objetiva para os seus julgamentos.3) Existem algumas maneiras do orientador controlar as suas atitudes. Comente sobre.
Conhecer com precisão a natureza da técnica que usa e as atitudes que (através da aplicação dessa técnica) ele objetivará na sua relação com o orientando; 
0 Compreender qual o clima psicológico que a técnica determina.
4) Elias Porter realizou um estudo cuidadoso sobre as categorias de respostas utilizadas nas entrevistas gravadas por seguidores de várias orientações. Explique-as: Avaliativa, Interpretativa, Apoio, Inquisitiva, Compreensiva.
AVALIATIVA: O orientador faz um julgamento do que o orientando expressou. De certa maneira, o orientador inclui, franca ou sutilmente, na sua resposta, aquilo que o cliente pode ou deve fazer. 
INTERPRETATIVA: Indica a intenção do orientador atribuir um significado ao que o orientando diz, mostrando-lhe alguma coisa que por ele não foi percebida. Inclui, de maneira direta ou sutil, na sua resposta, o que o cliente deve ou pode pensar. 
SUPORTATIVA: Indica que o orientador pretende animar o cliente, reduzir a intensidade das suas vivências emocionais. Inclui, na sua resposta, que o cliente não precisa, necessariamente, sentir-se abatido com o problema que tem. 
Inquisitiva: Indica a intenção do orientador procurar maiores informações e mesmo provocar discussão. Inclui a ideia de que será proveitoso para o orientando prolongar o debate sobre o problema apresentado. 
COMPREENSIVA: Indica que o orientador tem a intenção de transmitir ao orientando a sua compreensão.
5) As respostas compreensivas possuem características que é a adoção do centro de referência interna e externa do orientando. Como podemos diferenciá-las? Como o orientador funciona nessa adoção? 
É a reflexão das vivências emocionais do orientando pelo orientador, que percebe da mesma forma que o seu cliente. O orientador funciona com um 'ego-substituto", despindo-se de suas próprias vivências emocionais, para se pôr a serviço do orientando: reflete suas emoções, temores, inseguranças e ansiedades. A adoção do centro de referência interno que cria o "clima psicológico não-diretivo", isto é. o conjunto de atitudes do orientador que torna mais propicia a possibilidade de o orientando se auto compreender. A adoção do centro de referência interno consiste numa contínua tentativa de penetrar no mundo psíquico do orientando e viver as atitudes expressas por ele em vez de simplesmente observá-las
6) Construa um exemplo de entrevista Não-diretiva com cada uma das categorias levantadas por Elias Porter.
Inquisitiva: Me fale mais sobre esse dia, como você se sentiu. 
AVALIATIVA: Pense bem, se você pedir demissão o que pode acontecer? Vamos levantar algumas hipóteses? 
 SUPORTATIVA: Você pode ficar tranquila, vamos pensar bastante sobre este assunto, vamos levantar os dados. 
Interpretativa: Não é fácil decidir mesmo se separa ou não. E pensar sobre o que é mais importante voltar a trabalhar ou apanhar em casa?
COMPREENSIVA: é muito compreensível sentir essa ansiedade antes da entrevista, me diga o que você faz para se sentir mais calma.
7) Destaque e elucide no seu exemplo de entrevista acima, o Centro de Referência Externo e Interno.
Externo: Avaliativa, compreensiva.
Interno: Inquisitiva, Soportativa, interpretativa
ESTUDO DIRIGIDO CAPÍTULO 08
O DIAGNÓSTICO E A UTILIZAÇÃO DOS TESTES PSICOLÓGICOS NO 
ACONSELHAMENTO NÃO-DIRETIVO 
1) Rogers crítica e também rejeita a utilização do diagnóstico como ponto central no processo de aconselhamento. Comente.
Ele considera basicamente estar em desacordo com os princípios filosóficos e ideológicos nos quais está fundamentada a orientação não-diretiva e que podem ser sintetizados na crença e na confiança que depositam na capacidade de autodeterminação do indivíduo que o habilita a encontrar ele próprio, as soluções mais adequadas para seus problemas, no qual o processo de diagnose psicológica localiza o centro de avaliação definitivamente no orientador que é considerado como o mais habilitado para conhecer os sentimentos e problemas do orientando no qual essa situação resulta em atitude de dependência pois o cliente sente que a responsabilidade para a compreensão e resolução de suas dificuldades está nas mãos de uma outra pessoa, em tal situação o indivíduo estará longe de obter progresso no desenvolvimento de sua capacidade de autodeterminação e de utilização de seus recursos pessoais.
2) Rogers preconiza, em vista dos argumentos apresentados no texto, que o diagnóstico deve ser realizado pelo próprio cliente. Explique.
Rogers explica que a medida que explora seu mundo psíquico vai obtendo maior autoconhecimento descobrindo as causas de suas dificuldades e a amplitude de suas potencialidades, Tyler por outro lado, assinala que que o conceito de diagnostico pode ser encarado de duas maneiras: diagnóstico como rotulo, e diagnostico como é usado por Williamson.
3) Tyler nos aponta que o conceito de diagnóstico pode ser encarado de duas formas: a) diagnóstico como rótulo; b) diagnóstico como é usado por Williamson. Explique.
Diagnostico como rotulo: Por exemplo indecisão vocacional, tem pouca utilidade, porque nada diz sobre as várias combinações de atitudes que estão implícitas nesse rotulo, assim só tem utilidade para facilitar a elaboração de relatórios arquivos e fichários.
Diagnostico como é usando por williamson:e outros diretivistas: representa um quadro compreensivo e total a respeito do cliente que inclui suas esperanças para o futuro, esta espécie de diagnostico ainda constitui para os diretivistas a etapa principal, e o ponto culminante na orientação vocacional e educacional isso entretanto é feito pelo orientador sozinho sem a colaboração do orientando sendo acima ênfase e dada ao processo do pensamento do orientador antes da entrevista ao qual comunica ao orientando os resultados dos seus testes na qual são tomadas as decisões.
4) O uso do diagnóstico em alguns casos é possível e até útil em algumas situações. Explique-as conforme Tyler preconiza.
Tyler enfatiza ´´Devo continuar com esse caso? ´no caso esse orientando será capaz de se beneficiar com o tipo de ajuda que damos aqui? Estão incluídos os casos que podem diagnosticar como sem problemas aparentes, e que procuram uma determinada instituição ou o orientador por curiosidades ou por seguir o entusiasmo de um amigo, no outro extremo temos aqueles que estão seriamente perturbados e que devem ser encaminhados a clinicas especializadas, Tyler em concordância com Rogers considera o aconselhamento psicológico insuficiente para ajudar pessoas neuróticas mas apenas para aquelas com dificuldades atuais.
5) Explique Como deve ser a atuação do orientador na interpretação dos testes no aconselhamento não-diretivo?
Rogers reconhece a utilidade dos testes psicológicos no aconselhamento não-diretivo quando o cliente sente uma necessidade real. Por exemplo, quando um estudante tem dificuldade no curso de nível médio e gostaria de saber se teria condição de cursar o nível superior. Outro exemplo é se um estudante quer saber se tem aptidão para uma determinada área, como a engenharia.
6) Como deve ser a atuação do orientador na interpretação dos testes no aconselhamento não-diretivo?
O orientador deve utilizar o resultado dos testes de forma construtiva, para que o orientando possa tomar alguma decisão e pôr em prática atividades positivas para si. Os testes poderão servir para o orientador poder encaminhar o orientando, se for necessário, para o aconselhamento, tratamento ambiental ou psicoterápico.
7) Nos testes de personalidade, a interpretação tem sido um desafio para os que seguem o aconselhamento não-diretivo. Explique e argumente com as 
Orientações do Tyler.
Para Tyler os testes psicológicos no aconselhamento não-diretivo, servem para verificar se o orientando deve ser atendido pelo Serviço existente; para um possível encaminhamento e para orientar o cliente em suas opções educacionais e profissionais.

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