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Economia verde e sustentabilidade global

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Economia verde e sustentabilidade global: um desafio para todos.
"Se você acha que o meio ambiente é menos importante do que a economia, tente segurar a respiração enquanto conta seu dinheiro." 
 - Dr. Guy McPherson
 O conceito de economia verde foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente (Pnuma) no ano de 2008 e refere-se ao conjunto de ações que visam à promoção de uma economia com crescimento pleno, que se baseie no bem-estar social e que esteja centrada em reduzir os riscos ambientais e conservar o meio natural. Portanto, a economia verde busca conciliar a noção de produção de baixo carbono, o uso eficiente e sustentável dos recursos naturais e a inclusão social. 
Brasil
Na questão brasileira, observasse um importante avanço na questão social, nas últimas décadas. Dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil (UNDP 2013) indicam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil (IDH) quase dobrou, em termos regionais, houve também melhorias, reduzindo-se a disparidade entre as regiões relativamente ricas (Sul e Sudeste) e pobres (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). Contudo, persistem importantes problemas e disparidades sociais e regionais, e o IDH brasileiro permanece ainda inferior (mesmo que ligeiramente) à média latino-americana. Na área ambiental, o principal avanço nos anos 2000s foi a redução considerável do desmatamento, principalmente na Amazônia brasileira. Um indicador mais completo dos avanços e retrocessos na área ambiental é a evolução das emissões brasileiras de gases de efeito estufa (GEE). As emissões associadas ao processo de desmatamento para a expansão da fronteira agrícola eram, até meados da década de 2000, a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, a partir de 2006 percebe-se o declínio drástico desse tipo de emissão, que em 2010 passou a ocupar o terceiro posto (22% do total), abaixo das emissões oriundas da agricultura (35%) e energia (32%). 
Figura.
Emissões brasileiras de gases de efeito estufa, milhões de toneladas de CO2 eq,1990-2010.
O capital humano da economia verde.
A reflexão sobre a transição para uma economia verde traz à tona a seguinte questão: quem é o profissional desse novo cenário?
Segundo o relatório, ao longo da próxima década, o emprego total na agricultura irá crescer em até 4%. Os investimentos em conservação de florestas e reflorestamento podem aumentar a oferta de emprego nesses setores em até 20% até 2050. No setor de transporte, melhorias na eficiência energética em todos os modais e o aumento do transporte público em comparação ao individual podem aumentar o emprego em 10% em relação ao cenário �business as usual� (negócios como de costume). Na construção civil, investimentos em eficiência energética e construção verde podem gerar entre 2 milhões e 3 milhões de novos empregos apenas nos Estados Unidos e na Europa. Dado o nosso déficit por moradias, esse número tende a ser ainda maior no Brasil. Nesse cenário, destaca-se a atividade de reciclagem, visto que a separação e o reprocessamento do lixo geram até 10 vezes mais empregos por metro cúbico do que sua destinação a aterros sanitários ou à incineração. Para o Brasil, essa transição é relevante. O crescimento da economia nos últimos anos tornou flagrante a defasagem de capital humano qualificado no país. Se o fenômeno do �apagão da mão de obra� nos lembra de quão mal preparado o país está para aproveitar as oportunidades advindas do aquecimento econômico, o que dizer sobre as da economia verde. Há, entretanto, um potencial concreto para que o Brasil se torne um líder global da economia verde em função do enorme capital natural de que dispõe. Não se trata, portanto, de apenas dominar o aparato e as tecnologias verdes que surgem em ritmo cada vez mais veloz. Mais do que isso, o profissional da economia verde tem uma nova forma de pensar, interagir e operar.
Agenda 2030
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Os ODS são parte da Resolução 70/1 da Assembleia Geral das Nações Unidas: "Transformando o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", as metas são amplas e interdependentes, mas cada uma tem uma lista separada de metas a serem alcançadas. Atingir todos os 169 alvos indicaria a realização de todos os 17 objetivos. Os ODS abrangem questões de desenvolvimento social e econômico, incluindo pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social.
Diante desse panorama, há duas necessidades principais a serem atendidas: a) diminuir o elevado nível de consumo e exploração dos recursos naturais pelos países ricos, que é extremamente elevado; b) garantir que os países pobres também se modernizem, mas sem atingir os padrões de agressão ao meio natural promovidos pelas principais potências econômicas do planeta.
Referências
PENA, Rodolfo. Mundo Educação. Disponível em https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm
BIOCALTI, Fábio. Portal São Francisco. Disponível em https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/economia-verde

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