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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOSMÉTODOS CROMATOGRÁFICOS Profa. Lucia Regina R. Martins � O que é Cromatografia?? � O que é Cromatografia?? A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura.separação dos componentes de uma mistura. Está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis: a fase móvel (FM) e a fase estacionária (FE). International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) - “Técnica usada para a separação dos componentes de uma amostra, os quais se distribuem entre duas fases, uma estacionária e a outra móvel”. Cromatografia: definição FASE MÓVEL FASE MÓVEL � Líquida, gasosa, fluido supercrítico FASEFASE ESTACIONÁRIAESTACIONÁRIA � Sólido ou líquido Passagem da fase móvel � componentes distribuídos e retidos seletivamente pela fase estacionária seletivamente pela fase estacionária MIGRAÇÕES DIFERENCIAISMIGRAÇÕES DIFERENCIAIS Separação de misturas por interação diferencial: • maior interação com a FE = maior retenção • menor interação com a FE = eluição mais rápida CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA � Princípio básico Separação de misturas por interação diferencial: • maior interação com a FE = maior retenção • menor interação com a FE = eluição mais rápida CROMATOGRAFIACROMATOGRAFIA � Princípio básico FASE MÓVELFASE MÓVEL FASE ESTACIONÁRIAFASE ESTACIONÁRIA �os componentes da mistura são separados em bandas. � AFINIDADE ⇒⇒⇒⇒ SEPARAÇÃO (migração diferencial) Por que a Cromatografia é importante? � Permite: SEPARAR IDENTIFICAR � Permite: IDENTIFICAR QUANTIFICAR ... diversas espécies químicas... � associada a outras técnicas instrumentais de análise:� associada a outras técnicas instrumentais de análise: Ex.: espectrofotometria, espectrometria de massas,... PRINCIPAIS FATOS HISTÓRICOS Separação de pigmentos; proposição do termo Primeira publicação em fase gasosa Martin e Synge 1952 (Prêmio Nobel) 1897-1903 David T. Day Separação de proposição do termo cromatografia MikhaelTswett 1903-1906 1930 Kuhn e Lederer Cromatografia Cromatografia em papel Izmailov e Shraiber 1938 1941 Martin e Synge Particição em 1952 (Prêmio Nobel) 1958 Golay: colunas capilares em CG Equipamentos CG comerciais 1955 Separação de HC do petróleo Cromatografia em coluna: Xantofilas de gema de ovo Particição em cromatografia líquida; Princípios de fase gasosa capilares em CG Mikhael SemenovichTswett nascido em Asti (Itália) a 14 de Maio de 1872, sendo a família PRINCIPAIS FATOS HISTÓRICOS nascido em Asti (Itália) a 14 de Maio de 1872, sendo a família originária da Rússia. É considerado o pai da cromatografia moderna, através dos vários trabalhos experimentais que efetuou.experimentais que efetuou. M. TSWEET (1906): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorvente sólido (F.E.) e solvente (F.M.). éter deéter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos pigmentos separados Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (Grego) CLASSIFICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Cromatografia Critérios: suporte físico, estado físico das fases móveis e estacionárias Planar Em Coluna Cromatografia Suporte Gás LíquidoLíquido Fluido Supercrítico* Fase móvel *Fluido Supercrítico: vapor pressurizado, em temperatura e pressão acima de seu ponto crítico CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Líquido PlanarTécnica Fase móvel LíquidoFase móvel (FM) Fase estacionária (FE) Líquido Fase ligada Fase ligada Sólido Tipo de Cromatografia CP CCDCCD CP = cromatografia em papel CCD = cromatografia em camada delgada Cromatografia em papel Cromatografia em camada delgada CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Cromatografia Critérios: suporte físico, estado físico das fases móveis e estacionárias Planar Em Coluna Cromatografia Suporte Gás LíquidoLíquido Fluido Supercrítico* Fase móvel *Fluido Supercrítico: vapor pressurizado, em temperatura e pressão acima de seu ponto crítico CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Gás Fluido Líquido Técnica FM Em Coluna CGL Líquido CGS Sólido CGFL Fase Ligada Gás CSS Sólido CSFL Fase Ligada Fluido Supercrítico CLL Líquido CLS CE Sólido FaseLigada LíquidoFM FE TC CLFL CTI CB CLL = cromatografia líquido-líquido CLS = cromatografia líquido-sólido CE = cromatografia por exclusão CLFL = cromatografia líquida com fase quimicamente ligada CTI = cromatografia por troca iônica CB = cromatografia por bioafinidade CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS Cromatografia em coluna: • de acordo com o diâmetro interno e objetivo da separação: - preparativa (6-50 mm)- preparativa (6-50 mm) - analítica (2-6 mm) - microdiâmetro (1-2 mm) - capilar (<1 mm) • Pressão: - clássica (sob pressão atmosférica, colunas de vidro)- clássica (sob pressão atmosférica, colunas de vidro) - média pressão - alta pressão ... há outros critérios Cromatografia em coluna - CL Coluna aberta CLAE - HPLC Cromatografia em coluna - CG - Colunas empacotadas ou “recheadas”: preenchida com partículas de suporte que contém a FE - Colunas tubulares abertas (típicas de CGAR): FE é colocada diretamente sobre a parede interior da coluna. Tipos básicos de colunas: diretamente sobre a parede interior da coluna. CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS � Critério: polaridade relativa das fases - em gasosa: fase móvel é inerte (“gás de arraste”) - em líquida: Fase Normal (FE > FM)- em líquida: Fase Normal (FE > FM) Fase Reversa (FM > FE) � Critério: mecanismo de separação processos: - químicos (troca iônica, quiral, afinidade), - físicos (sorção – adsorção ou - físicos (sorção – adsorção ou absorção/partição) ou - mecânicos (exclusão por tamanho molecular) MECANISMOS DE SEPARAÇÃO Mecanismos de separação 1. Processos físicos: forças de atrações dipolares, formação de ligação de H. - adsorção: FE sólida com grupos ativos na superfície (ex.: sílica,- adsorção: FE sólida com grupos ativos na superfície (ex.: sílica, alumina); ocorre na interface com FM; dessorção por volatilidade (CG) ou solubilidade na FM (CL e CFS); é o processo mais comum em CCD, CGS, CLS, CSS CCD (camada delgada), CGS (gás-sólido), CLS (líquido-sólido), CSS (supercrítica com FE sólida) Mecanismos de separação - absorção (partição): FE líquida e espalhada na superfície de um suporte sólido e inerte (ou paredes do 1. Processos físicos: superfície de um suporte sólido e inerte (ou paredes do tubo cromatográfico); processo intrafacial; baseia-se na solubilidade dos compostos da amostra na FE; o retorno à FM depende da volatilidade (CG) ou solubilidade na FM; ocorre na CP, CGL, CLL. CP = cromatografia em papel; CGL = cromatografia gás-líquido CLL = cromatografia líquido-líquido Mecanismos de separação Com fases estacionárias quimicamente ligadas: �mistura de partição e adsorção Mecanismos de separação 2. Processos químicos: - troca iônica: FE contém grupos funcionais ionizáveis- troca iônica: FE contém grupos funcionais ionizáveis (trocadores de íons – catiônico ou aniônico), FM consiste em solução iônica compatível (propriedades tamponantes) que promove a eluição dos compostos da amostra por substituição ou deslocamento. Mecanismos de separação 2. Processos químicos: - afinidade (bioafinidade): FE contém grupos químicos com- afinidade (bioafinidade): FE contém grupos químicos com especificidade biológica quimicamente ligados ao suporte (ex.: antígenos, enzimas), retiram da FM somentes as substâncias complementares da amostra; a eluição ocorre por modificação de propriedades da fase móvel ou por deslocamento. 3. Processo mecânico: - exclusão por tamanho molecular: FE tem composição inerte, com partículas de forma, tamanho e porosidade Mecanismos de separação inerte, com partículas de forma, tamanho e porosidade uniformes; moléculas grandes são excluídas dos poros e eluem com a FM intersticial,moléculas menores penetram facilmente nos poros e eluem com velocidades variáveis. Acompanhamento da separação cromatográficaAcompanhamento da separação cromatográfica Exemplo de cromatografia em camada delgada: análise visual, luz UV, reveladores �Visualização ou detecção de bandas: manchas na superfície Acompanhamento da separação cromatográfica Cromatografia em coluna: coleta de frações Cromatografia em coluna: coleta de frações Cromatografia em coluna: coleta de frações Cromatografia em coluna: uso de detectores Cromatografia líquida em coluna: uso de detectores ANÁLISE CROMATOGRÁFICA � Separação em coluna � A resposta do detector é traduzida em um gráfico, ou traduzida em um gráfico, ou CROMATOGRAMA, que relaciona o seu sinal com o tempo necessário para a eluição de cada componente. � Eluição típica em cromatografia líquida
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