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IMPORTÂNCIA DA REVISÃO HUMANA DAS DECISÕES AUTOMATIZADAS NA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS. Marco Aurélio Marrafon e Filipe Medon; Revista consultor Jurídico. Site: https://www.conjur.com.br/2019-set-09/constituicao-poder-importancia-revisao-humana-decisoes- automatizadas-lgpd . Por Cássio Ricardo Félix da Silva. Marco Aurélio Marrafon é advogado, professor de Direito e Pensamento Político na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), doutor e mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com estudos doutorais na Università degli Studi Roma Tre (Itália). É membro da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst). Filipe Medon é mestrando em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); graduado pela mesma instituição; e advogado. Essa obra trata de processos automatizados por Inteligencia Artificial para concessão de crédito, compra de automóvel, casa própria, calculo de juros, acesso a emprego, o qual podem desenvolver desigualdades sociais. O autor apresenta a Lei Geral de Processamento de Dados nº 13.709/2018 o qual prevê a revisão das decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado, visando a proteção á pessoa, e o afastamento da desigualdade. Na obra o autor apresentou diversos termos de origem inglesa, os quais denominam fenômenos e procedimentos corelacionados ao assunto. Dentre eles temos: Machine Learning, Deep learning, Esclareceu quanto ao ponto da vedação do art. 20 da LGPD, o qual o presidente havia vedado, e posteriormente o parlamento decidiu pela aprovação da revisão humana nos processos automatizados, mais não em todos, para não afetar aqueles que visam investimento tecnológico como a bolsa de valores e outros, assim, cabendo a revisão de acordo com a natureza, o porte da entidade ou o volume de operações de tratamento de dados. Contudo, atualmente se vedou a obrigatoriedade da revisão humana. https://www.conjur.com.br/2019-set-09/constituicao-poder-importancia-revisao-humana-decisoes-automatizadas-lgpd https://www.conjur.com.br/2019-set-09/constituicao-poder-importancia-revisao-humana-decisoes-automatizadas-lgpd O autor deixa claro sua insatisfação com a proibição da revisão humana, esclarecendo que atualmente as Ias não possuem plena distinção e capacidade para tomadas de decisões que não sejam elucidadas somente por números matemáticos e probabilidades, mais também por fatores sociais e individuais. O tema abordou o “Machine Learning” o qual consiste na capacidade do sistema se adaptar a novas circunstancias e extrapolar padrões previamente estabelecidos. Portanto, cabe a cada cidadão, optar e opinar quando ao limite da espansão tecnologia, ou seja, até aonde podemos e devemos chegar. Será benefíco transmitir para Ias a tommada de decisão, cabendo as Ias decidirem que possuir crdito, quem deve trabalhar, comprar um automovel, apartamento ou até mesmo decidir qual o valor de juros será concedido a cada individual, de acordo com a capacidade artificial de aprimorar seus dados. A quem cabe a decisão? Cabe as Ias ou aos revisadores humanos?
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