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ALTERAÇÕES PULPARES As alterações pulpares podem se desenvolver através de agentes etiológicos biológicos, químicos ou físicos. Os microrganismos presentes na doença cárie são a principal causa dessas alterações, no entanto, é preciso ressaltar que o uso de substâncias químicas, como o ácido fosfórico utilizado no condicionamento dos tecidos duros do dente, pode causar irritações à polpa. Além disso, agentes físicos como restaurações mal adaptadas (trauma oclusal) e preparos feitos sem irrigação ou com instrumentos inadequados podem, também, causar alterações pulpares. A polpa saudável se apresenta assintomática, mas responsiva aos testes de vitalidade, além disso, possui testes de percussão e palpação negativos. O primeiro estágio de uma inflamação pulpar é chamado de pulpite reversível, é caracterizado histologicamente como hiperemia pulpar e o tratamento é conservador, com prognóstico pulpar favorável e se dá por meio de proteção pulpar direta ou indireta. Se não tratada, a pulpite reversível pode evoluir para um quadro pulpar mais grave denominado pulpite irreversível sintomática ou assintomática. Figura 1: características clínicas e radiográficas da pulpite irreversível A pulpite irreversível sintomática se caracteriza em diferentes estágios pela presença de dor espontânea ou provocada por diferentes estímulos, sangramento escurecido e consistência tecidual pastosa ou liquefeita. Já a pulpite irreversível assintomática se dá quando o tecido pulpar sofre injúrias de baixa intensidade por um longo período de tempo, o que acontece por exemplo, nos casos de pólipos pulpares. O tratamento desse estágio de alteração pulpar consiste na realização de tratamento pulpite irreversível pode culminar na morte do tecido pulpar, quadro clínico denominado necrose pulpar. Apesar de o prognóstico e tratamento serem os mesmos da pulpite irreversível, nesse caso não há presença de dor espontânea ou provocada e sangramento. Figura 3: características clínicas e radiográficas do estágio inicial de pulpite irreversível sintomática Figura 3: características clínicas e radiográficas do estágio avançado de pulpite irreversível sintomática Figura 4: características clínicas e radiográficas da pulpite irreversível Figura 5: características clínicas e radiográficas da pulpite irreversível 1 Camilla Rodrigues Peixoto – Turma 74
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