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CASOS CLINICOS- DEONTOLOGIA

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Centro Universitário Max Planck
Avaliação Bimestral: 
Resoluções Cases
 Deontologia 
Prof: Leoni Adriana de S. Dias
Fabiana B. Oliveira
3000018
5°Periodo- Farmácia
Indaiatuba
Abril/2020
SUMÁRIO
CASE 1	2
CASE 2	5
CASE 3	7
CASE 4	9
CASE 5	11
CASE 6	12
CASE 1
Área: Diversas áreas de atuação
Assunto: Desrespeito ao CRF-SP em redes sociais
A drogaria foi fiscalizada pelo CRF-SP para efetuar o registro do estabelecimento. Durante a inspeção fiscal, constatou-se uma irregularidade referente ao horário de assistência farmacêutica declarado pelo profissional. No termo preenchido pelo profissional, constava sua presença até as 22h; contudo, no período noturno, cursava outra graduação, o que inviabilizava a execução das duas tarefas.	
 	O fiscal do CRF-SP orientou o profissional sobre a importância da veracidade do horário declarado. No entanto, o farmacêutico alegou ter declarado informações inverídicas seguindo orientação do atendente do CRF-SP. 
 	Ainda, o farmacêutico questionou a necessidade que o CRF-SP tem de realizar fiscalizações durante os sábados à tarde ou domingos e informou que não estaria presente e que não alteraria seu horário de assistência farmacêutica.
 	O farmacêutico expressou a sua opinião referente à fiscalização do CRF-SP em sua página da rede social. Questionava a eficiência da fiscalização deste órgão, argumentando que durante o final de semana, ele mesmo ligava nos estabelecimentos e não encontrava o farmacêutico. Declarou ainda que somente era cobrada a sua presença aos finais de semana, sendo isso uma perseguição pessoal do fiscal do CRF-SP.
 	Após seis meses, o CRF-SP recebeu uma denúncia de outro farmacêutico que declarava ter recebido visita em seu estabelecimento do farmacêutico citado acima, o qual declarava ser fiscal do CRF-SP e havia comparecido para efetuar inspeção fiscal. O suposto fiscal exigiu os documentos de identidade profissional do farmacêutico e questionou sobre a procedência dos medicamentos de forma agressiva.
 	O farmacêutico conferiu no portal do CRF-SP que este farmacêutico não pertencia ao quadro de fiscais do CRF-SP.
• Lei nº 5.991/73;
• Resolução CFF nº 596/14;
• Resolução CFF nº 357/01;
• RDC Anvisa nº 44/09.
RESOLUÇÃO
Perante ao caso apresentado pode-se destacar as seguintes infrações cometidas pelo profissional nas resoluções e RDC a seguir:
RESOLUÇÃO N° 596 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014.
Ementa: Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.
CAPÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 4o - O farmacêutico responde individual ou solidariamente, ainda que por
omissão, pelos atos que praticar, autorizar ou delegar no exercício da profissão.
Art. 6o - O farmacêutico deve zelar pelo desempenho ético, mantendo o prestígio e o elevado conceito de sua profissão.
Art. 10 - O farmacêutico deve cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a prática profissional no país, sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas por este regulamento.
CAPÍTULO III
Dos Deveres
Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um
Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve:
I - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades
competentes os fatos que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o exercício das atividades farmacêuticas;
III - exercer a profissão farmacêutica respeitando os atos, as diretrizes, as normas técnicas e a legislação vigentes;
CAPÍTULO IV
Das Proibições
Art. 14 - É proibido ao farmacêutico:
V - deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual
mantém vínculo profissional, ou permitir a utilização do seu nome por qualquer
estabelecimento ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente sua função;
IX – obstar ou dificultar a ação fiscalizadora ou desacatar as autoridades sanitárias ou profissionais, quando no exercício das suas funções;
XXXIV - intitular-se responsável técnico por qualquer estabelecimento sem a
autorização prévia do Conselho Regional de Farmácia, comprovada mediante a Certidão de Regularidade correspondente;
XXXV - divulgar informação sobre temas farmacêuticos de conteúdo inverídico,
sensacionalista, promocional ou que contrarie a legislação vigente;
XXXVII - utilizar-se de qualquer meio ou forma para difamar, caluniar, injuriar ou
divulgar preconceitos e apologia a atos ilícitos ou vedados por lei específica;
TÍTULO III
Das Relações com os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia
Art. 18 - Na relação com os Conselhos, obriga-se o farmacêutico a:
I - observar as normas (resoluções e deliberações) e as determinações (acórdãos e decisões) dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia;
II - prestar com fidelidade as informações que lhe forem solicitadas a respeito do seu exercício profissional;
III - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia em que estiver inscrito toda e
qualquer conduta ilegal ou antiética que observar na prática profissional;
TÍTULO V
Das Disposições Gerais
Art. 22 - A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição precípua do CFF, dos Conselhos Regionais de Farmácia e suas Comissões de Ética, sem prejuízo das autoridades da área da saúde, policial e judicial, dos farmacêuticos e da sociedade.
Art. 23 - A apuração das infrações éticas compete ao Conselho Regional de Farmácia em que o profissional estiver inscrito, ao tempo do fato punível em que incorreu.
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
CAPÍTULO IV
Da Assistência e Responsabilidade Técnicas
Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. § 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. § 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular.
CAPÍTULO VII
Da Fiscalização
Art. 44 - Compete aos órgãos de fiscalização sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios a fiscalização dos estabelecimentos de que trata esta Lei, para verificação das condições de licenciamento e funcionamento.
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais
Art. 56 – As farmácias e drogarias são obrigadas a plantão, pelo sistema de rodízio, para atendimento ininterrupto à comunidade, consoante normas a serem baixadas pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios.
§ 1º - O prático e o oficial de farmácia nas condições deste artigo não poderão exercer outras atividades privativas da profissão de farmacêutico.
CASE 2
Área: Vigilância sanitária
Assunto: Acúmulo irregular de funções
A farmacêutica é funcionária concursada da Prefeitura Municipal e exerce função de farmacêutica na farmácia básica da Unidade de Saúde e na Vigilância Sanitária, exerce função no treinamento da equipe, bem como o controle do destino dos medicamentos com prazo de validade expirada.
O seu contrato com a Prefeitura é de 20 horas semanais, e ela exerce assistência das 07h às 11h, de segunda a sexta.
A profissional também é sócia-proprietária e responsável técnica por uma drogaria do seu município, com horário de assistência das 12h às 20h. O horário de funcionamento da drogaria é das 07h às 21h.
Identifique as possíveis irregularidades éticas do farmacêutico ocorridas no caso acima, bem como as irregularidades sanitárias, com base na legislação vigente:
• Lei nº 5.991/73;
• Resolução CFF nº 596/14;
• Resolução CFF nº 357/01.
 RESOLUÇÃO
Artigo VIII – Lei nº 5.991/73;
Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimentoe distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes;
Artigo 6.21 - Resolução 357/01
Assistência Técnica - é o conjunto de atividades profissionais que requer obrigatoriamente a presença física do farmacêutico nos serviços inerentes ao âmbito da profissão farmacêutica efetuando a assistência e atenção farmacêutica.
Artigo 20 - Resolução 357/01
A presença e atuação do farmacêutico é requisito essencial para a dispensação de medicamentos aos pacientes, cuja atribuição é indelegável, não podendo ser exercida por mandato nem representação.
CASE 3
Educação
Assunto: Falsidade ideológica
O CRF-SP recebeu denúncia de uma coordenadora de curso de Farmácia referente a um farmacêutico inscrito no CRF-SP. Os documentos encaminhados declaravam que vários alunos solicitavam realizar estágio supervisionado obrigatório em um estabelecimento que era de propriedade de farmacêutico.
O farmacêutico, além de ser proprietário, era o responsável técnico, com assunção no CRF-SP datada de 20 de junho de 1996, e horário de assistência estabelecido de segunda a sábado, das 08h às 18h, com intervalo das 12h às 14h.
A coordenadora encaminhou o termo de compromisso de estágio, o convênio entre a Instituição de Ensino Superior e a drogaria, a ficha de atividade diária e a ficha de avaliação dos discentes. Todos os documentos estavam assinados pelo farmacêutico. De acordo com a coordenadora, o supervisor de estágio realizou dez visitas no local e várias ligações durante o período e horário de estágio informado pelos discentes; contudo, em nenhuma das tentativas encontrou os estudantes presentes no estabelecimento.
Os discentes entregaram ao supervisor toda a documentação do estágio, comprovando que realizaram a atividade nos dias determinados. O supervisor, como não havia constatado pessoalmente a presença dos discentes no local do estágio, realizou uma reunião com todos os discentes, informando do ocorrido e solicitando explicações.
Alguns estudantes, durante a reunião, declararam não ter realmente realizado o estágio, e que somente foram duas vezes ao estabelecimento: a primeira, para a entrega dos documentos; e a segunda, para buscá-los. Também informaram que o farmacêutico tinha esta atitude porque eles eram clientes do estabelecimento.
• Lei nº 11.788/08;
• Resolução CFF nº 596/14.
RESOLUÇÃO
Resolução CFF nº 596/14
CAPÍTULO I
 Dos Princípios Fundamentais
 Art. 4º - O farmacêutico responde individual ou solidariamente, ainda que por omissão, pelos atos que praticar autorizar ou delegar no exercício da profissão.
Art. 10 - O farmacêutico deve cumprir as disposições legais e regulamentares que regem a prática profissional no país, sob pena de aplicação de sanções disciplinares e éticas regidas por este regulamento.
ANEXO III ESTABELECE AS INFRAÇÕES E AS REGRAS DE APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
 VII - omitir-se ou acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a Farmácia ou com os profissionais ou instituições que pratiquem atos ilícitos relacionados à atividade farmacêutica, em qualquer das suas áreas de abrangência;
XII - fazer uso de documento, atestado, certidão ou declaração falsos ou alterados; XIII - assinar laudo ou qualquer outro documento farmacêutico em branco, de forma a possibilitar, ainda que por negligência, o uso indevido do seu nome ou atividade profissional;
Lei nº 11.788/08;
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
 1o  Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE 
Art. 9o  As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
CASE 4
Área: Farmácia/Drogaria
Assunto: Denúncia do Programa Farmácia Popular do Brasil
A Polícia Federal e a Vigilância Sanitária realizaram uma ação conjunta no município, após várias denúncias encaminhadas por consumidores.
De acordo com as denúncias, os medicamentos que constavam no Programa da Farmácia Popular do Brasil eram vendidos pela drogaria e, em alguns casos, quando o paciente ia retirar os medicamentos em outro estabelecimento, já constava sua retirada, não sendo possível obtê-lo naquele mês.
A Polícia Federal, após inspeção na drogaria e com base no Relatório de Transações e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, constatou que vários pacientes estavam cadastrados para a obtenção do medicamento; contudo, estes nunca haviam adquirido os medicamentos naquela drogaria.
• Resolução CFF nº 596/14;
• Portaria MS nº 749/09;
• Portaria MS nº 2.587/04.
RESOLUÇÃO
Perante ao caso apresentado acima pode-se destacar as seguintes infrações cometidas pelo profissional nas resoluções e RDC a seguir:
RESOLUÇÃO Nº 596 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014.
CAPÍTULO II Dos Direitos Art. 11 – É direito do farmacêutico: VIII - exercer sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames da legislação vigente;
CAPÍTULO III Dos Deveres Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve: VII - respeitar a vida, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem contra ela ou que coloquem em risco a integridade do ser humano ou da coletividade; XI - selecionar e supervisionar, nos limites da lei, os colaboradores para atuarem no auxílio ao exercício das suas atividades;
CAPÍTULO IV Das Proibições Art. 14 - É proibido ao farmacêutico: IV - praticar ato profissional que cause dano material, físico, moral ou psicológico, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência; VI - realizar ou participar de atos fraudulentos em qualquer área da profissão farmacêutica; XVII - aceitar a interferência de leigos em seus trabalhos e em suas decisões de natureza profissional;
TÍTULO II Das Relações Profissionais Art. 17 - O farmacêutico, perante seus pares e demais profissionais da equipe de saúde, deve comprometer-se a: VII - denunciar atos que contrariem os postulados éticos da profissão;
PORTARIA Nº 2.587, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2004
Art. 5º § 1º  O Termo de Compromisso devidamente assinado obriga o beneficiário a cumprir as condições estabelecidas no Manual Básico do Programa e deve ser apresentado juntamente com a Proposta de Adesão.
Art. 7º § 2º  Caberá aos órgãos ou unidades do Ministério de Saúde, responsáveis pelas ações de monitoramento, acompanhamento e supervisão da execução, orientar preventivamente e corrigir eventuais desvios de qualquer natureza, sem prejuízo da fiscalização dos órgãos de controle interno e externo, tanto da instância repassadora quanto da recebedora.
Art. 8º § 4º  Quaisquer irregularidades, desde que não comprovada a má-fé do beneficiário ou de seus agentes, poderão ser sanadas mediante a devolução de valores impugnados aos cofres do Fundo Nacional de Saúde - FNS.
CASE 5
Área: Diversas áreas de atuação
Assunto: Piso salarial
O farmacêutico A. L. S. atuou como responsável técnico em uma drogaria por aproximadamente um ano, com horário declarado de segunda a sábado, das 8h30 às 18h30, com intervalo das 12h30 às 14h30 e, aos sábados, das 8h30 às 12h30.
Chegaram ao conhecimento do CRF-SP comentários postados pelo profissional acimacitado, na rede social Facebook, a respeito do salário recebido por ele quando atuante na drogaria. Segundo relato do mesmo: “…
Isto é um apelo de um recém-formado (2010) que não é valorizado em sua idade, que é registrado com o piso e recebe metade dele...”.
• Resolução CFF nº 596/14.
RESOLUÇÃO
• Resolução CFF nº 596/14.
CAPÍTULO I Dos Princípios Fundamentais
Art. 5º - O farmacêutico deve exercer a profissão com honra e dignidade, devendo dispor de condições de trabalho e receber justa remuneração por seu desempenho;
CAPÍTULO II Dos Direitos
V - opor-se a exercer a profissão ou suspender a sua atividade em instituição pública ou privada sem remuneração ou condições dignas de trabalho, ressalvadas as situações de urgência ou emergência, devendo comunicá-las imediatamente às autoridades sanitárias e profissionais;
IX - ser valorizado e respeitado no exercício da profissão, independentemente da função que exerce ou cargo que ocupe;
CAPÍTULO IV Das Proibições
X - aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial oriundo de acordo, convenção coletiva ou dissídio da categoria.
TÍTULO III Das Relações com os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia
III - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia em que estiver inscrito toda e qualquer conduta ilegal ou antiética que observar na prática profissional;
ANEXO III ESTABELECE AS INFRAÇÕES E AS REGRAS DE APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 2º - Nas infrações éticas e disciplinares serão observadas a tipificação da conduta, a reincidência, a análise do fato e as suas consequências ao exercício profissional e à saúde coletiva, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis.
Art. 7º - Às infrações éticas e disciplinares leves devem ser aplicadas as penas de advertência sem publicidade na primeira vez; advertência por inscrito, sem publicidade, com o emprego da palavra “censura” na segunda vez; multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais, que serão elevados ao dobro no caso de reincidência, cabíveis no caso de terceira falta e outras subsequentes, sendo elas:
III - exercer a profissão farmacêutica sem condições dignas de trabalho e justa remuneração por seu desempenho.
CASE 6
Área: Farmácia/Drogaria
Assunto: Dispensação errônea
Em 23/11/2011, o CRF-SP recebeu Ofício da Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher de uma cidade do interior de São Paulo, com Boletim de Ocorrência que remete ao seguinte acontecimento: uma menor, com 10 anos de idade, deu entrada no hospital e foi atendida pelo médico, que prescreveu Profenid 2%® gotas e Penicilina Benzatina 1.200.000 UI, 1 frasco.
Com a prescrição médica em mãos, o pai da criança foi até a drogaria; o atendente, ao verificar a prescrição, informou que os medicamentos prescritos eram muito fortes e que ele achava melhor dividir em três doses. Diante dos fatos, o atendente indicou os seguintes medicamentos: Deltaflan 100 mg® e ceftriaxona sódica 1 g IM, sendo a ceftriaxona administrada à criança no ato.
No dia seguinte pela manhã, a menor retornou ao hospital com quadro clínico de reação alérgica grave, angioedema agudo, urticária aguda e comprometimento do aparelho respiratório, necessitando ficar internada. Conforme declaração da médica que atendeu a criança em seu retorno ao hospital, a reação alérgica grave deveu-se à administração de medicamento em desacordo com a receita médica.
• Resolução CFF nº 596/14;
• Resolução CFF nº 357/01;
• RDC Anvisa nº 44/09.
 RESOLUÇÃO
Resolução CFF nº 357/01
CAPÍTULO III DA DISPENSAÇÃO
Seção I Dos Medicamentos Prescritos
Art. 24 - Quando a dosagem ou posologia dos medicamentos prescritos ultrapassar os limites farmacológicos, ou a prescrição apresentar incompatibilidade ou interação potencialmente perigosa com demais medicamentos prescritos ou de uso do paciente, o farmacêutico exigirá confirmação expressa ao profissional que prescreveu;
 
 	Resolução CFF nº 357/01
CAPÍTULO VIII DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
Seção I Da Aplicação de Injetáveis
Art. 80 - As injeções realizadas nas farmácias ou drogarias, só poderão ser ministradas pelo farmacêutico ou por profissional habilitado com autorização expressa do farmacêutico diretor técnico pela farmácia ou drogaria, preenchidas as exigências legais; Parágrafo único. A presença e/ou supervisão do profissional farmacêutico é condição e requisito essencial para aplicação de medicamentos injetáveis aos pacientes;
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