Buscar

Construções rurais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GOVERNO DE GOIÁS
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia
Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica
Construções Rurais
2019
Construções Rurais
Janeiro 2019
Ficha Catalográfica
Expediente
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado 
Secretário de Desenvolvimento 
Econômico, Científico e Tecnológico 
e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
Adriano da Rocha Lima
Coordenador Geral - Pronatec
Marcos Sussumo Andrade 
Coordenador Adjunto Pedagógico Pronatec
José Teodoro Coelho
Supervisão Pedagógica e EaD
Israel Serique dos Santos 
Maria Dorcila Alencastro Santana
Professor Conteudista
Gláucia Mesquita
Projeto Gráfico
Maykell Guimarães
Designer
Andressa Cruvinel
Revisão Técnica
Joseane Dantas Alcântara
Revisão da Língua Portuguesa 
Cícero Manzan Corsi
Banco de Imagens 
http://freepik.com
6
Apresentação
Empreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o 
profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o 
profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas 
e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse 
contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de 
Goiás (SED), visam garantir o desenvolvimento dessas competências.
Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação 
profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de 
Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, 
nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional 
e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção 
Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos 
Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de 
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e 
promoção do empreendedorismo.
Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de 
servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando 
e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, 
ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.
Bom curso a todos!
SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecno-
lógico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
ESTADO
DE GOIÁS
7
Conteúdo Interativo
Essa apostila foi cons-
truída com recursos 
que possibilitam a 
interatividade tais como 
hiperlinks e páginas com 
hipertexto. 
Pré-requisitos: 
Para acessar a 
interatividade 
utilize o Inter-
net Explorer,
ou
salve o arquivo 
no computador 
e abra-o no 
Acrobat Reader.
Sumário
INTRODUÇÃO
UNIDADE I
Tópicos especiais sobre materiais de construção utilizado nas instala-
ções rurais 11
1.1 – Características 11
1.1.1 – Agregados 11
1.1.1.1 – Obtenção dos agregados 12
1.1.1.1.1 – Pedras britadas 12
1.1.1.1.2 – Areia 12
1.1.2 – Aglomerados 13
1.1.3 – Madeira 14
1.1.3.1 – Tipos de madeiras de construção 15
1.1.4 – Materiais Cerâmicos 16
1.1.4.1 – Materiais cerâmicos comuns (baixa vitrificação) 16
1.1.4.2 – Materiais Alternativos 17
1.1.4.2.1 – Bambu 17
UNIDADE II
Tópicos especiais sobre projetos arquitetônicos para instalações rurais 20
2.1 – Parte gráfica 21
2.1.1 – Planta Baixa 21
2.1.2 – Planta de Situação 21
2.1.3 – Planta de Localização 22
2.1.4 – Cortes e Fachadas 22
2.2 – Parte Descritiva 23
8
UNIDADE III
Tópicos especiais sobre técnicas de construções das instalações rurais 24
3.1 – Fundações ou Alicerce 24
3.2 – Paredes 26
3.3 – Contrapiso e Piso 27
3.4 – Telhados 28
UNIDADE IV
Tipos de Instalações Rurais 30
4.1 – Estufas 30
4.2 – Galpões Rurais 32
4.3 – Silo Trincheira 33
Referências 36
9
Recursos Didáticos
FIQUE ATENTO 
A exclamação marca 
tudo aquilo a que você 
deve estar atento. São 
assuntos que causam 
dúvida, por isso exigem 
atenção redobrada.
PESQUISE 
Aqui você encontrará 
links e outras sugestões 
para que você possa 
conhecer mais sobre 
o que está sendo 
estudado. Aproveite!
CONTEÚDO 
INTERATIVO 
Este ícone indica 
funções interativas, como 
hiperlinks e páginas com 
hipertexto.
DICAS 
Este baú é a indicação de onde 
você pode encontrar informações 
importantes na construção e 
no aprofundamento do seu 
conhecimento. Aproveite, destaque, 
memorize e utilize essas dicas para 
facilitar os seus estudos e a sua vida.
VAMOS REFLETIR 
Este quebra-cabeças indica o 
momento em que você pode e 
deve exercitar todo seu potencial. 
Neste espaço, você encontrará 
reflexões e desafios que tornarão 
ainda mais estimulante o seu 
processo de aprendizagem.
VAMOS RELEMBRAR 
Esta folha do bloquinho 
autoadesivo marca aquilo 
que devemos lembrar 
e faz uma recapitulação 
dos assuntos mais 
importantes.
MÍDIAS INTEGRADAS 
Aqui você encontra dicas 
para enriquecer os seus 
conhecimentos na área, 
por meio de vídeos, 
filmes, podcasts e outras 
referências externas.
VOCABULÁRIO
O dicionário sempre nos ajuda a 
compreender melhor o significado 
das palavras, mas aqui resolvemos 
dar uma forcinha para você e 
trouxemos, para dentro da apostila, 
as definições mais importantes na 
construção do seu conhecimento.
ATIVIDADES DE 
APRENDIZAGEM
Este é o momento 
de praticar seus 
conhecimentos. 
Responda as 
atividades e finalize 
seus estudos.
SAIBA MAIS 
Aqui você encontrará 
informações 
interessantes 
e curiosidades. 
Conhecimento nunca é 
demais, não é mesmo?
HIPERLINKS
As palavras grifadas 
em amarelo levam 
você a referências 
externas, 
como forma de 
aprofundar um 
tópico. 
Hiperlinks de texto
10
INTRODUÇÃO
Construções rurais e instalações rurais são de grande importância para a área da engenharia rural, 
pois estabelecem condições de inovações a partir do planejamento e construção de galpões, estábulos, 
edificações rurais entre outras instalações para atividades relacionadas às áreas da agronomia e veterinária. 
Edificações adequadas proporcionam ao produtor e/ou empresário rural condições apropriadas de criação 
de animais, armazenamento de insumos, equipamento e grãos, visando ganho econômico e melhores 
condições de trabaho no campo.
Devido às características próprias de utilização das instalações rurais, estas requerem conhecimentos 
relacionados à área agronômica e veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a estudos de execução, irão 
proporcionar, dentro da técnica, o desejável funcionamento das instalações. 
Deve-se atentar, no momento da execução da construção das obras rurais, aos estudos para o melhor 
local da construção, pois os custos são elevados. Deve-se observar disponibilidade de água e luz próximo a 
instalação rural, visto a impossibilidade da remoção do empreendimento do local. Observar Leis e Normas 
para construção visando a observação às Leis Ambientais, sob a disposição de resíduos como chorumes, 
dejetos/estercos entre outros, visando a não contaminação de solo e água.
1 - Construção rural.
Fonte: http://baias-currais-estabulos-galpoes.blogspot.com/2015/10/empresas-construtoras-fabricantes-de.html
11
Os principais materiais de construção utilizados na construção rural descrevendo algumas de suas quali-
dades, forma de utilização e aplicação. Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obti-
dos diretamente da natureza ou podem constituir o resultado de trabalho industrial. Deve-se conhecê-los, 
pois de sua escolha depende parte da solidez, durabilidade e beleza das obras. Deve-se observar o fator eco-
nômico pois este pode ser um fator decisivo na execução da obra e deverá ser observado na escolha do material. 
Entende-se por agregado o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte (não 
reagem com o cimento), de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia.
Os agregados são obtidos apartir das rochas britadas, os fragmentos rolados no leito dos cursos d’água 
Tópicos especiais sobre materiais 
de construção utilizado nas 
instalações rurais
UNIDADE I
A importância dos matérias de construção está desde sua escolha, a finalidade ao qual será aplicado e 
custo de instalação. Os materiais de construção podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da 
natureza como pedra, areia ou podem ser de origem industrial como cimentos, telhas e tijolos. O conheci-
mento dos materiais permite a escolha mais adequados à cada situação, assim como o seu correto, permite 
a solidez, a durabilidade, o custo e a beleza das obras (NOVAIS, 2014). De acordo com NOVAIS (2014, p. 6) 
os materiais são considerados adequados apresentando as seguintes características:
a) Resistência: material deve apresentar resistência compatível com os esforços a que 
será submetido. 
b) Trabalhabilidade: refere-se à adaptabilidade e aplicabilidade do material, que em 
função de seu peso, forma, dimensão, dureza e plasticidade. Pode ou não ser trabalhá-
vel em condições práticas.
c) Durabilidade: resistência que o material oferece à ação dos agentes atmosféricos, 
biológicos e químicos, oriundos de causas naturais ou artificiais, tais como luz, calor, 
umidade, insetos, microrganismos, sais, etc. 
d) Higiene e Saúde: material não deve causar danos à saúde do trabalhador e nem do 
usuário da obra.
e) Econômico: o material, respeitadas as considerações técnicas, deve ser adequado 
do ponto de vista econômico. As condições econômicas de um material de construção 
dizem respeito à facilidade de aquisição (dependendo de sua obtenção e transporte) e 
emprego do matéria (sua manipulação e conservação).
1.1 – Características
1.1.1 – Agregados
12
Alguns agregados são obtidos por extração direta do leito dos rios, ou por meio de dragas (areias e 
seixos), e às vezes de minas (areias). Posteriormente este material retirado sofre um beneficiamento que 
consiste em lavagem e classificação (SOUZA, 1997).
São obtidas por redução de pedras maiores, por trituração através dos britadores. É bom observar neste 
momento, que para o desenvolvimento do trabalho, os britadores devem: estar adaptados às condições das 
rochas; possuir a capacidade desejada de produção; ser de fácil funcionamento, conservação e reparação; 
ser de construção simples (SOUZA, 1997).
A areia é obtida a partir da desagregação das rochas até formar grãos de tamanhos variados. Pode ser 
classificada pela dimensão em: areia grossa, média e fina. As areias devem sempre ser isentas de sais, gra-
xas, materiais orgânicos, barro ou qualquer outro elemento que prejudique a sua utilização (SOUZA, 1997).
A Figura 1 apresenta os diversos tipos de areia utilizada em obras da construção civil, de acordo com sua 
granulometria determina-se a sua utilização.
1.1.1.1 – Obtenção dos agregados 
1.1.1.1.1 – Pedras britadas 
1.1.1.1.2 – Areia
e os materiais encontrados em jazidas, provenientes 
de alterações de rochas.
São utilizados em lastros de vias férreas, bases 
para calçamentos, pistas de rolamento das estradas, 
revestimento betuminoso, e como material granuloso 
e inerte para a confecção de argamassas e concretos.
Os agregados são de grande importância: Em ar-
gamassas e concretos os agregados são importantes 
do ponto de vista econômico e técnico, e exercem 
influência benéfica sobre algumas características 
importantes, como: retração, aumento da resistên-
cia aos esforços mecânicos, pois os agregados de 
boa qualidade têm resistência mecânica superior à 
da pasta de aglomerante (SOUZA, 1997). 
2 - Agregados da construção civil.
Fonte: https://www.mbgeologia.com.br/novidades/detalhe/31/sabes-quais-sao-as-
principais-utilizacoes-de-agregados-da-construcao-civil
SAIBA MAIS 
Diversos tamanho de britas 
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-brita/
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-brita/
13
3 - Tipos de areias.
Fonte:https://img.olx.com.br/images/60/603829008214439.jpg
a) Definição: Aglomerados, aglomerantes ou aglutinantes são produtos utilizados para rejuntar alvena-
rias ou para a execução de revestimentos de peças estruturais. Apresenta-se sob a forma pulverulenta e, 
quando misturados com água, formam pasta capaz de endurecer por simples secagem. Essa ação ocorre em 
consequência das reações químicas, aderindo às superfícies com as quais foram postas em contato.
De acordo com NOVAIS (2014) a classificação dos aglomerados podem ser:
I) Quimicamente inertes: barro cru. 
II) Quimicamente ativos: cal, gesso, cimento. 
l Aglomerantes naturais: são os que procedem da calcinação de uma rocha natural, sem adição alguma. 
Como exemplo temos a cal, que pode ser utilizada em argamassas (reduz a permeabilidade, aumenta a plas-
ticidade e a trabalhabilidade); e o gesso, utilizado para cobrir paredes, chapas para paredes e tetos, usados 
exclusivamente para interiores e não podem ter função estrutural. 
l Aglomerantes artificiais: são obtidos por calcinação de mistura de pedras de composição conhecidas, 
cuidadosamente dosadas. Cimentos artificiais procedentes de mistura de calcário, de argila, pedra, etc.
l Aglomerantes hidráulicos: resistem satisfatoriamente quando empregados dentro d’água. Nos aglome-
rantes hidráulicos, o endurecimento resulta da ação da água. Na categoria dos aglomerantes hidráulicos, a de-
nominação aplica-se aos que precisam ser moídos depois do cozimento. Exemplo: cal hidráulica e os cimentos. 
Cimento Portland é um material pulverulento fabricado com calcário, argila, gesso e outras adições, ao 
ser misturado com água, hidrata-se e produz o endurecimento da massa, que oferece, então, elevada resis-
tência mecânica.
1.1.2 – Aglomerados
14
4 - Instalação construída de madeira; corte mecanizado de madeira.
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQoV5YNlDVn-by93osM8dMjXKDTZcnng4aRic-gX48_kW05U3FjRQ
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS5GHAq38BxxudN7ui5NYGaJVVb6bvjR1QVdVIb3Be-1uhYRUdr3Q
A madeira é um material bastante utilizado na construção rural em todas as etapas da construção serve 
como material de suporte, como uso de tábuas de sustentação para a formação de colunas, andaimes, etc. 
Na condição de material de construção, as madeiras incorporam todo um conjunto de características téc-
nicas, econômicas e estéticas que dificilmente se encontram em outro material existente. De acordo com 
NOVAIS (2014, p. 10) este material possui as seguintes vantagens:
- Apresenta resistência mecânica tanto a esforços de compressão como de tração e 
flexão: foi o primeiro material a ser utilizado tanto em colunas como em vigas e vergas; 
- Tem facilidade de afeiçoamento e simplicidade de ligações, onde pode ser trabalhado 
com ferramentas simples;
- Boas características de isolamento térmico e acústico; 
- Grande variedade de padrões;
- Reservas renováveis.
Desvantagens:
- Material heterogêneo; 
- Formas limitadas: alongadas e de seção transversal reduzida; 
- Deterioração fácil (depende do tipo de madeira e do tratamento).
A Figura 2 apresenta estrutura de um galpão construído com madeira, e o corte mecanizado de toras de 
madeira para uso na área da construção civil. 
De acordo com SOUZA (1997, p. 27) madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de árvo-
res. Distinguem-se duas categorias principais de madeiras: 
a) madeiras duras - provenientes de árvores frondosas (com folhas achatadas e largas), 
de crescimento lento, como a peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de 
1.1.3 – Madeira
Uma breve história do cimento Portland
PESQUISE
https://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/historia/uma-breve-historia-do-cimento-portland/
https://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/historia/uma-breve-historia-do-cimento-portland/
15
melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei;
b) madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (com folhas em forma 
de agulhasou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento 
rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo ou pinheirinho, pinheiros europeus, 
norte-americanos etc.
Os tipos de madeiras utilizadas nas construções podem ser classificadas em duas categorias: (SOUZA, 
1997, p. 27)
I) Madeiras maciças: 
l Madeira bruta ou roliça: É empregada em forma de tronco, servindo para estacas, 
escoramentos, postes, colunas etc. As árvores devem ser abatidas de preferência na 
época da seca, quando o tronco tem menor teor de umidade. Após o abate, remove-se 
a casca, deixando-se o tronco secar em local arejado e protegido contra o sol. As madei-
ras roliças, que não passaram por um período mais ou menos longo de secagem, ficam 
sujeitas a retrações transversais que provocam rachaduras nas extremidades; 
l Madeira falquejada: é a madeira que tem as faces laterais aparadas a machado, for-
mando secções maciças, quadradas ou retangulares; é utilizada em estacas, cortinas 
cravadas, pontes etc.; 
l Madeira serrada: é o produto estrutural de madeira mais comum entre nós. O tronco 
é cortado nas serrarias, em dimensões padronizadas para o comércio, passando depois 
por um período de secagem; As madeiras serradas, são vendidas em secções padroni-
zadas, com bitolas nominais em polegadas. 
1.1.3.1 – Tipos de madeiras de construção
Tabela 1. Dimensões nominais comerciais das madeiras serradas (adaptado de SOUZA, 1997).
5 - Madeira roliça, falquejada e serrada.
Fonte: http://medeirosreflorestamento.com.br/produtos/
http://o-portico.blogspot.com/2017/04/os-seis-tipos-mais-comuns-de-madeiras.html
A Tabela 1 apresenta os principais perfis, obedecendo à nomenclatura da ABNT (Padronização PB-5).
16
II) Madeiras industrializadas:
l Madeira laminada e colada: é o produto estrutural de madeira mais importante nos 
países industrializados. A madeira selecionada é cortada em lâminas, de 15 mm ou 
mais de espessura, que são coladas sob pressão, formando grandes vigas, em geral 
de secção retangular. As lâminas podem ser emendadas com cola nas extremidades, 
formando peças de grande comprimento;
l Madeira compensada: A madeira compensada é formada pela colagem de três ou 
mais lâminas finas, alternando-se as direções das fibras em ângulo reto. Os compensa-
dos podem ter três, cinco ou mais lâminas, sempre em número ímpar.
Os materiais de barro comum usados correntemente na construção civil são os tijolos, as telhas e as 
tijoleiras. Conforme a qualidade da argila empregada resultarão diversas qualidades de produtos. Eles vão 
desde os de baixa resistência (5 kg/cm2) até os de alta resistência (120 kg/cm2); vão desde os facilmente 
pulverizáveis até os de massa compacta (SOUZA, 1997). 
Por isso é difícil estabelecer limites entre a cerâmica comum e a cerâmica de qualidade superior. O cons-
trutor deve considerar primordialmente a procedência para ter certeza sobre a qualidade.
a) Tijolo comum: O tijolo pode ser caracterizado como um material de baixo custo, usados exclusivamen-
1.1.4.1 – Materiais cerâmicos comuns (baixa vitrificação)
6 - Madeira laminada e compensada.
Fonte: http://www.iarq.com.br/madeira-laminada-colada/
http://blog.fazedores.com/mdf-compensado-aglomerado/three-light-plywood-boards-stacked/
Os materiais cerâmicos da construção civil são todos os materiais produzidos artificialmente a partir de 
argila cozida. Os produtos cerâmicos são os tijolos em suas mais variadas formas, telhas de diferentes forma-
tos e tamanhos, ladrilhos para pisos e manilhas/tubulações. Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela 
moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas com presença de argilas (NOVAIS, 2014).
Os materiais usados correntemente na construção civil são os tijolos, as telhas e as 
tijoleiras. Conforme a qualidade da argila empregada resultarão diversas qualidades de 
produtos. Eles vão desde os de baixa resistência até os de alta resistência; vão desde 
os facilmente pulverizáveis até os de massa compacta. Por isso é difícil estabelecer 
limites entre a cerâmica comum e a cerâmica de qualidade superior. O construtor deve 
considerar primordialmente a procedência para ter certeza sobre a qualidade (NOVAIS, 
2014, p.9).
1.1.4 – Materiais Cerâmicos
17
te para fins estruturais e de vedação, apresenta pouca exigência em relação a sua aparência (SOUZA, 1997). 
Independente da qualidade, há muitos formatos de tijolos. O mais comum é o tijolo cheio, também cha-
mado maciço ou burro. A EB-19 estabelece dois tamanhos, mas trata-se de norma nem sempre obedecida 
pelas olarias (Figura 3).
b) Tijolo furado (baiano): Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos 
a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão. A seção transversal 
destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos (Figura4). No assenta-
mento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento 
o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria (NOVAIS, 2014).
 As faces dos tijolos sofrem um processo de vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas 
de assentamento e revestimento, por este motivo são constituídas por ranhuras e saliências para aumentar 
a aderência. (Vocabulário: Aderência é a capacidade que a interface bloco-argamassa possui de absorver 
tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração) a ela, sem causar rompimento).
c) Telhas: As telhas de barro utilizadas como material de cobertura podem ser curvas ou planas, devendo 
ser duráveis tanto quanto econômica. Podem ser do tipo Marselha ou Francesa e telhas coloniais. Os pro-
cessos de fabricação são semelhantes aos dos tijolos (NOVAIS, 2014, p. 10).
7 - Tijolo comum, tijolo furado e telhas.
Fonte: http://www.constron.com.br/tijolo-comum-9x4x19cm-100-unidades.html
http://www.olariagrimm.com.br/tijolos.php
https://www.aarquiteta.com.br/blog/engenharia-e-construcao-civil/calcular-a-quantidade-de-telhas/
O uso do Bambu é uma técnica de construção milenar, muito utilizada no oriente. Possui alta flexibilidade 
a resistência de suas fibras sendo uma ótima alternativa para a construção. O uso mais comum do bambu no 
Brasil decorre de tradição do meio rural, por ser um material de fácil aquisição, normalmente se encontra 
com facilidade na área rural, onde são empregados em cercas e em pequenas construções, como galinhei-
ros, currais, pequenos abrigos rústicos, gaiolas etc. (NOVAIS, 2014).
As principais vantagens de uso do bambu: 
l Seu baixo custo; 
l Sua resistência e qualidade na construção; 
l O seu crescimento em grande escala garante a disponibilidade de recurso para construir habitações; 
l É uma material de ampla uso e função, podendo ser utilizado na confecção dos mais variados produtos.
1.1.4.2 – Materiais Alternativos
1.1.4.2.1 – Bambu
18
8 - Viveiro de estrutura de bambu.
Fonte: https://www.pinterest.pt/pin/397794579556420706/?lp=true
O Bambu tem como suas principais aplicações na construção rural em instalações avícolas, cercas, abri-
gos para animais, delimitação de áreas, tabuleiros para criação de bicho da seda, confecção de ripados, for-
mação de canaletas para recolhimento de enxurradas, pisos, paredes, coberturas, etc. (FREIRE, 1999, p. 48).
As espécies mais apropriadas para utilização em construções são : 
l bambu gigante (Dendrocalamus giganteus) 
l bambu comum (Bambusa vulgaris)
l bambu imperial (Dendrocalamus castilionis); 
l tulda (Bambusa tulda) 
l Bambusa tuldoides 
l Phyllostachys sp 
l Guadua sp
De acordo com FREIRE (1999), as espécies tulda e gigante apresentam maior resistência mecânica. O 
Bambu possui diversas aplicações como material de construção: 
l para a obtenção de esteiras que, por sua vez, serão utilizadas na construção de paredes externas ou 
internas de residências 
l como fôrmas de lajes de concreto associadas a uma trama de viguetas de bambu apoiadas sobre colu-
nas ou pontaletes domesmo vegetal, ou como fôrmas de vigas, colunas ou pilares 
l para o erguimento de andaimes provisórios 
l como elemento de reforço no concreto, em substituição às barras de aço comumente utilizadas nas 
lajes, vigas, pilares e colunas 
l para a construção de telhados (tesouras, armaduras secundárias e material de cobertura)
Uma das grandes possibilidades da aplicação do Bambu nas construções rurais é na utilização de estru-
turas para Casa de Vegetação ou Viveiros. Acredita-se que seja uma das mais promissoras aplicações, pois 
o alto custo na aquisição de estufas convencionais dificulta o acesso ao homem do campo a essa tecnologia 
(NOVAIS, 2014, p. 16).
 
A Figura 5 representa uma casa de vegetação de baixo custo, onde se utiliza o bambu como material de 
estrutura e para a formação da estrutura telhado. Trabalhando a sustentabilidade da propriedade agrícola. 
19
https://www.youtube.com/watch?v=nVM_7oFMx7c
Como fazer seu viveiro de estrutura de 
bambu. 
MÍDIAS INTEGRADAS
https://www.youtube.com/watch?v=nVM_7oFMx7c
20
Tópicos especiais sobre projetos 
arquitetônicos para instalações rurais 
UNIDADE II
Durante a execução do projeto arquitetônico, o uso do projeto evita erros de execução, pois o mesmo 
foi elaborado de acordo com as necessidades e solicitações para a sua construção, visando desperdícios de 
materiais, estudo da logística do local e facilidades de construção, evitando assim possíveis falhas na execu-
ção ou mesmo demolições da obra.
Sempre que houver necessidade de fazer modificações na benfeitoria, é recomendável 
consultar primeiro o autor do projeto, sobretudo nas obras de maior responsabilidade. 
Ele ajudará a encontrar a melhor solução. Para organizar o projeto de uma construção, 
é importante saber que este compreende duas partes: a parte gráfica e a parte descri-
tiva (NOVAIS, 2014, p. 5).
Para a elaboração do projeto, deve-se levar em conta o fim ao qual se destina, estudar e determinar a área 
rural definitiva no qual será construído, quais as necessidades e perspectivas de aproveitamento da proprieda-
de, se apenas para lazer ou proporcionar lucro. Neste último caso, é preciso identificar com clareza, que pro-
cedimentos são mais recomendáveis para atingirem objetivos e metas capazes de tornar viável a execução do 
projeto, garantindo assim sua rentabilidade.
O projeto consta de duas partes: gráfica e descritiva:
9 - Moradia estudantil na zona rural do Tocantins.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/11/moradia-estudantil-na-zona-rural-do-tocantins-e-eleita-melhor-nova-obra-de-arquitetonica-do-mundo.html
O projeto é o conjunto de instruções necessárias à execução 
de uma obra. É composto de desenhos, placas e até, em 
alguns casos, de especificações. O importante é que defina 
o local onde será feita a obra, todas as suas dimensões, os 
materiais a serem utilizados e as suas quantidades. Quando 
bem elaborado o projeto pode reduzir o custo da obra, pois 
evita desperdícios e aumenta a qualidade e a durabilidade 
da construção (NOVAIS, 2014, p. 5). 
21
A parte gráfica compõem-se de:
l Planta baixa;
l Planta de situação;
l Planta de localização; 
l Cortes longitudinais e transversais (mínimo de dois cortes para cada pavimento) e Fachada.
É a principal representação gráfica de uma constru-
ção, pois consiste na visualização superior da construção. 
Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das 
paredes (comprimento e espessura), portas, janelas, o 
nome de cada ambiente e seu respectivo nível. São se-
ções horizontais da edificação e representam informa-
ções relativas à largura e comprimento planta de situação 
e diagrama de cobertura. A planta deve ser desenhada 
sempre com a frente voltada para baixo (NOVAIS, 2014). 
A Figura 10 representa uma planta baixa aonde pode-
mos visualizar as medidas de cada ambiente, assim como a 
sua identificação (apartadouro, embarcadouro, baias, etc.)
Planta baixa é a projeção em plano horizontal resultan-
te de um corte da obra na altura aproximada do peitoril 
(aproximadamente 1,50m em relação ao piso de cada 
pavimento), por meio de plano imaginário horizontal. 
Observando a planta baixa, observa-se os seguintes 
itens: localização dos diversos cômodos; localização 
de alvenarias, pilares e pilastras; dimensões dos ele-
mentos; portas, janelas e vãos livres com respectivas 
dimensões; cotas internas e externas; diferenças de 
nível soleiras e degraus; projeção do beiral e projeção 
de passeios. Podendo indicar também a posição dos 
equipamentos (SANTOS, 2017, p. 3).
Consiste na visualização superior do terreno e da construção situada em seu interior. Indica a forma e 
dimensões do terreno, os lotes e as quadras vizinhas, limites da propriedade ou parte dela (Figura 11) e ruas 
ou estradas de acesso (NOVAIS, 2007, p. 5). 
A planta de situação contem a orientação topográfica, a posição do norte, assim como as divisas e con-
tornos, presença de construções e pontos de referências. 
2.1 – Parte gráfica
2.1.1 – Planta Baixa
2.1.2 – Planta de Situação
Figura 10. Planta baixa das instalações de uma 
propriedade rural.
Fonte: https://3.bp.blogspot.com/-bAn22MMDBng/V0uU5Zx0ZTI/AAAAAAAAAQg/
w1RcbU_8EUsFoe_fvgVMu0nV4dOEN886QCLcB/s1600/PB-Curral.JPG
22
Situa a projeção da edificação (área coberta) no terreno.
São projeções verticais de cortes efetuados por planos imaginários verticais na planta 
baixa. Podem ser longitudinais, quando feitos no sentido do maior comprimento da 
obra, e transversais, quando perpendiculares ao primeiro. Na planta baixa, o local 
exato dos cortes é indicado por linha grossa, interrompida e contendo letras como 
AB ou CD, etc. em cada extremidade (Figura 12). Os cortes devem ser efetuados nos 
cômodos que contenham maior dúvida ou necessidades de maiores esclarecimentos 
(SANTOS, 2017, p. 3).
As plantas as quais apresentam os cortes obrigatoriamente devem apresentar os seguintes itens com as 
respectivas dim ensões:
l altura dos cômodos ou pé- direito;
l altura dos peitoris e vergas dos vãos;
l espessura das alvenarias;
l espessuras de lajes;
l perfil do terreno; 
l altura do baldrame, se ocorreu aterros ou cortes;
l engradamento do telhado;
l diferença de nível dos pisos; 
Deve apresentar os revestimentos das alvenarias e posição de equipamentos caso possua.
2.1.3 – Planta de Localização
2.1.4 – Cortes e Fachadas
Figura 11. Planta de Situação.
Fonte: https://www.ecivilnet.com/dicionario/images/planta-de-situacao.jpg
23
Figura 12. Representação da escolha do local da realização do Cortes.
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAffUsAI-2.jpg
As Fachadas são vistas externas ao objeto e tem por finalidade mostrar as faces (aparência) da cons-
trução exteriormente, nelas são apresentados tipos de revestimentos, pinturas e detalhes de telhados, a 
fachadas representa a obra após sua finalização.
A parte descritiva e onde, de forma clara, direta e simples, descrevem-se as técnicas construtivas e os 
materiais a serem utilizados na construção. Os temas são abordados na sequência das fases de construção 
(trabalhos preliminares, de execução e de acabamento). Inclui-se também o orçamento, que é uma previsão 
de custos necessária para os cálculos do capital de desenvolvimento (custo da obra).
Na parte descritiva deve-se quantificar os insumos, mão de obra, ou equipamentos necessários a realiza-
ção de uma obra ou serviço bem como os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos.
2.2 – Parte Descritiva
24
A primeira etapa efetiva da construção é a execução das fundações. As fundações 
são obras enterradas no terreno, com a finalidade de receber todas as cargas da 
construção, transmitindo-as, uniformemente, sobre o leito de fundação. Por isto, as 
fundações devem ser resistentes e dimensionadas para as condições do local. Im-
portância das fundações: serão à base das construções. Se uma fundação não for 
realizada corretamente, poderá comprometer a construção (obra) posteriormente, 
acarretando custos mais elevadose paralisação das atividades (NOVAIS, 2014, p. 11).
Nas propriedades rurais, cuidados a serem tomados: 
l Deve preferir terreno de natureza geológica boa, se possível, protegido de ventos dominantes da região; 
l Deve-se evitar terrenos baixos, de lençol freático muito próximo à sua superfície;
l Escolher locais afastados de pontos insalubres;
l Terrenos turfosos e resultantes de aterro de lixo devem ser evitados, por serem fracos e úmidos, sujeitos à 
decomposição da matéria orgânica. 
A necessidade de enterrar das fundações se deve a duas razões: 
l Evitar o escorregamento lateral da construção; 
l Eliminar a camada superficial, geralmente composta de material em decomposição ou aterro. 
Leito da fundação refere-se ao plano que se prepara no subsolo para o assentamento dos alicerces. O alicerce 
serve como ancoragem da fundação, e suporta as lajes, sendo feito até a altura do solo.
Tipos de fundações: podem ser diretas ou indiretas, subdividindo-se as diretas em contínuas e descontínuas 
(SANTOS, 2017, p. 15). 
3.1 – Fundações ou Alicerce
Tópicos especiais sobre técnicas de 
construções das instalações rurais
UNIDADE III
Ao iniciar o planejamento das instalações rurais, deve realizar um estudo da localização ideal para cons-
trução da moradia, ou sede principal, galpões, galinheiros, chiqueiros, etc. para evitar custos desnecessários 
como a modificação do local posteriormente. Deve observar local plano e mais elevado para a construção 
da sede facilitando assim as atividades de manejo na propriedade (NOVAIS, 1997).
O princípio fundamental das construções grande ou pequena é o de fazer uma obra praticamente perfei-
ta, no menor tempo possível e ao menor custo, aproveitando o máximo rendimento das ferramentas e da 
mão-de-obra, realizando o aproveitamento da área, observando as características do terreno, como solo, 
presença de vegetação e logística de movimentação de equipamentos como tratores, implementos agríco-
las e estrada. Logicamente é muito difícil, senão impossível, fazer-se a obra perfeita, mas deve-se procurar, 
por todos os meios, aproximar-se desta situação. Para que isto seja possível torna-se necessário, acentuada 
atenção em todas as fases de construção. Estas fases são: trabalhos preliminares, de execução e de acaba-
mento (SANTOS, 2017).
25
Baldrames:
A fim de elevar o piso da construção em relação ao terreno utiliza-se o baldrame. Os 
materiais podem ser os mesmos usados no alicerce. Quando o baldrame é de alvena-
ria de tijolos e com altura superior a um metro recomenda-se cintar no respaldo com 
concreto armado. A caixa formada pelo interior dos baldrames deve ser aterrada, usan-
do-se terra livre de matéria orgânica e apiloada em camadas de 15 a 20 cm. A fim de 
não aprofundar as fundações diretas contínuas além de 0,5 m pode-se usar o artifício 
de alcançar leito de maior resistência com o auxílio de brocas. Estas são furos feitos 
com um trado de 20 cm de diâmetro. As brocas são feitas a cada 0,50 m aprofundando 
até o solo resistente. Finalmente enche-se os furos de concreto (SANTOS, 2017, p. 16).
b) Fundações diretas descontínuas: Indicadas 
para leitos resistentes a 1,0 m abaixo do nível do 
solo. Também para o caso específico de projetos 
cujas cargas de telhado, lajes e alvenarias sejam car-
regados em vigas e estas aos pilares, e estes por sua 
vez ao alicerce. A fundação, portanto, restringir-se-á 
ao pilar. São limitadas a 5,0 m de profundidade do 
leito resistente (Figura 14).
a) Fundações diretas contínuas: São utilizadas quando o leito resistente encontra-se a 
profundidade inferior a 1,0 m. Para obras rurais e habitações de 1 ou 2 pavimentos o 
leito resistente pode ser encontrado muitas vezes a essa profundidade. A norma exige 
como profundidade mínima para fundação de 0,50 m Fundações diretas contínuas são 
valas contínuas sob todos os segmentos das paredes (Figura 13).
Figura 13. Fundação direta, para iniciar a alvenaria (parede).
Fonte: https://www.ecivilnet.com/dicionario/images/baldrame.jpg
Figura 14. Fundação direta descontinua.
Fonte: https://docplayer.com.br/docs-images/39/18837458/images/58-0.png
 Após o estudo de resistência e a locação da obra 
são abertas as valas nas dimensões especificadas 
pelo projeto. O fundo da vala contínua deve ser pla-
no (nivelado). Para terrenos inclinados o fundo é fei-
to em degraus de modo que não haja altura menor 
que 0,50 m, a fim de eliminar a camada superficial. 
Após abertura da vala, deve-se fazer a compactação 
do seu fundo com soquete de ferro, a fim de promo-
ver a consolidação do terreno e evitar a mistura de 
terra solta com o material do alicerce.
SAIBA MAIS 
Para entender o processo de construção dos alicerces podemos visualizar a sua 
construção
https://www.youtube.com/watch?v=vdGsPcZzZDA
https://www.youtube.com/watch?v=vdGsPcZzZDA
26
c) Fundação indireta Utilizadas quando o leito resistente acha-se a profundidade su-
perior a 5,0 m. Ambos os processos anteriores seriam antieconômicos, tornando-se 
necessário a utilização de estacas (concreto ou madeira) ou tubulões concretados. 
Utilizadas geralmente para obras civis em forma de prédios com mais de 2 pavimen-
tos. Devem ser entregues a firmas especializadas de engenharia civil, que utilizam 
os chamados “bate-estacas”.
SAIBA MAIS 
Para maior fixação do conteúdo
https://www.youtube.com/watch?v=w4eiD1BBKE8
De acordo com NOVAIS (2014) a espessura das paredes é sempre múltiplo das dimensões dos tijolos. São 
colocadas em camadas horizontais (fiadas) e com juntas desencontradas. Podem ser dispostas de diversos 
modos conforme a espessura das paredes, que é indicada pelo número de tijolos.
l Parede de espelho (cutelo) – os tijolos são assentados segundo a espessura e o maior comprimento. 
Está prática é empregadas nas divisões internas de edificações. 
l Parede de meio tijolo (frontal) – os tijolos são assentados segundo a sua face maior e de modo que a 
largura corresponda à espessura da parede. Servem para vedação e para suportar esforços. 
l Parede de um tijolo – tem como espessura o comprimento do tijolo. São recomendadas para paredes 
externas, pois oferecem boa resistência e impermeabilidade (quando revestidas).
l Parede de um tijolo e meio – tem como espessura um tijolo e meio, sendo dispostos de várias manei-
ras. Recomendadas para paredes que necessitarão de resistência.
Quantidade de tijolo por parede Em função do tamanho dos tijolos e da espessura da 
junta podemos calcular quantas unidades de tijolos precisamos para preencher um 
metro quadrado de alvenaria, e, a partir daí, chegar ao consumo de material (NOVAIS, 
2014, p. 12).
Seja: 
N = TH x TV 
Onde: 
N= número de tijolos por m2 
TH = Quantidade de tijolos na horizontal (metro linear) 
TV = Quantidade de tijolos na vertical (metro linear)
 TH = 110 (C= comprimento tijolo, J= junta) 
 C + J
 TV = 100 (H= altura tijolo, J= junta) 
 H + J
3.2 – Paredes
https://www.youtube.com/watch?v=w4eiD1BBKE8
27
Exemplo: Supondo-se uma parede de 1 tijolo de 23 x 11 x 5 cm e junta de 1 cm, temos:
 N = 100 x 100 ≈ 70
 (23 +1) (5+1)
Portanto, para esta parede são necessários 70 tijolos por m². Acrescentar 10% para perdas. 
Outro método: 
Tijolo furado, assentamento em pé (½ tijolo). Medidas (m): 0,14 x 0,19 x 0,29; 
Área de 1 tijolo, incluindo juntas: 0,21m (21cm) x 0,31m (31cm) = 0,0651m2; 
Quantidade de tijolos por m2 : 1,00m2 ÷ 0,0651m2 = 15 peças. Acrescentar 10% para perdas.
O contrapiso refere-se a base ou sustentação para o piso; e o piso refere-se ao acabamento o qual pode 
ser piso cerâmico, granito, pedra, ardósia, cimento, cimento queimado, etc. 
O contrapiso tem como função (NOVAIS, 2014, p. 13): 
l Servir de suporte para o revestimento de piso e seus componentes, 
l Corrigir pequenos desníveis na laje do piso, 
l Resistir às cargas atuantes durante a utilização, sem apresentar rupturas, 
l Embutir tubulaçõeselétricas e hidráulicas, 
l Incorporar sistemas de impermeabilização, 
l Complementar sistemas de isolamento acústico ou térmico, 
l Proporcionar os caimentos necessários para os diversos tipos de uso dos ambientes. 
As características observada no contrapiso:
- A aspereza, determinada em função da granulometria da areia utilizada; 
- Poucas Ondulações (depende do processo de execução);
- Resistência mecânica, decorrente dos materiais utilizados e de suas dosagens. Recomenda-se argamas-
sa (piso) com traço de 1:3 ou 1:4, respectivamente, para cimento e areia. 
A água deve ser a estritamente necessária, e a argamassa deve ser espalhada em pequenas camadas, de-
vidamente adensadas, se a espessura a cobrir for superior a 2 ou 3 centímetros. Para passagem ou galpões 
de máquinas, às vezes pode ser necessário a confecção de contrapiso reforçado (Tabela 1).
3.3 – Contrapiso e Piso
FINALIDADE DE USO ESPESSURA
Interior de residências 2 a 7,8 cm
Áreas internas de edificações, passeios ou calçadas e áreas onde não passam animais 
de grande porte, tratores ou cargas pesadas 7cm
Áreas externas com trânsito de pequenos veículos, áreas de confinamento de animais 10 cm
Áreas de estacionamento de implementos, tratores e trânsito de veículos mais 
pesados (caminhões e tratores) 15 cm
Tabela 1. Espessura de contrapiso em função de seu uso (Adaptado de NOVAIS, 2014, p. 13).
Fonte: http://www.banet.com.br/construcoes/
28
A argamassa para contrapiso geralmente possui o seguinte traço e o rendimento (Tabela 2).
A argamassa para pisos possui geralmente uma espessura de 3 cm, mas pode variar em função do uso.
A Tabela 3 apresenta os traços e rendimentos para alguns tipos de pisos que poderão ser utilizados em cons-
truções e instalações rurais. 
De acordo SANTOS (2017), o telhado é a parte 
superior das construções, destinada a dar-lhes pro-
teção contra as intempéries. O telhado deve cumprir 
3 funções básicas:
- Proteção das partes internas das construções 
contra a chuva, sol excessivo e neve; 
- Proporcionar Inclinação adequada de acordo 
com a telha utilizada, para drenar águas pluviais; 
- Formar um “colchão” de ar próximo a telha pos-
sibilitando controle da temperatura interna e me-
lhorando as condições de conforto térmico. 
O telhado é composto pela cobertura e pelo 
engradamento. A cobertura é a parte superior dos 
telhados, ou seja, as telhas. Já o engradamento é a 
estrutura de sustentação do telhado. 
3.4 – Telhados
APLICAÇÃO TRAÇO RENDIMENTO POR SACO DE 
CIMENTO DE 50 KG
DICA
Concreto magro
1 saco de cimento 
50 kg 8 ⁄ latas de 
areia 11 ⁄ latas de 
pedra 2 latas de 
água
14 latas ou 0,25m3
O concreto magro 
serve como base para 
pisos em geral. Antes 
de receber o concreto 
magro, o solo deve ser 
umedecido.
APLICAÇÃO TRAÇO RENDIMENTO POR SACO DE 
CIMENTO DE 50 KG
DICA
Piso Cimentado 1 lata de cimento - 
3 latas de areia 4 m2 (com espessura de 2,5 cm)
O cimento liso é o 
acabamento de piso 
mais econômico. Pode 
ser queimado com pó 
de cimento e colorido 
com pó corante.
Tabela 2. Traço e rendimento da argamassa para contrapiso (Adaptado de NOVAIS, 2014, p. 14). 
Tabela 3. Traço e rendimento de argamassas para pisos (Adaptado de NOVAIS, 2014, p. 14).
Figura 15. Representação das quedas ou “águas” da cobertura.
Fonte: http://construindodecor.com.br/wp-content/uploads/2014/06/como-fazer-um-telhado.png
29
Cobertura 
Os telhados podem ser classificados quanto a forma em elementares ou simples, compostos e especiais. 
As mais comuns são: 1 água, 2 águas, 3 águas e 4 águas e cônico. As formas compostas são para construções 
com mais de 1 ala. A Figura 11 apresenta as partes componentes da cobertura com suas denominações, 
para o caso de telhados elementares.
Componentes das estruturas de sustentação dos telhados
A estrutura principal é um conjunto de componentes ligados entre si com a função de suportar a estru-
tura secundária e o telhado, pode ser constituída por tesouras, pontaletes ou por vigas e a estrutura secun-
dária constituída pelas ripas, caibros e terças.
A estrutura é considerada como o conjunto de componentes ligados entre si, com a 
função de suportar o telhado. A estrutura é composta por uma armação principal e 
outra secundária.
Para estruturas metálicas e de madeira onde são assentadas telhas do tipo ondulada a 
estrutura secundária resume-se basicamente em terças, frechais e pontaletes. 
(NOVAIS, 2014, p. 15). 
A estrutura secundária é um conjunto de componentes ligados entre si com a função de suportar o te-
lhado, podendo ser constituída das seguintes peças: 
l Ripas: Peças de madeira pregadas sobre os caibros, atuando como apoio das telhas cerâmicas; 
l Caibro: Peças de madeira, apoiadas sobre as terças, atuando por sua vez como suporte das ripas; 
l Terças: Peças de madeira ou metálica, apoiadas sobre tesouras, pontaletes ou ainda sobre paredes, 
funcionando com sustentação dos caibros (caso das telhas cerâmicas) ou telhas onduladas (fibra de vidro, 
cimento-amianto, zinco, alumínio); 
l Frechal: Viga de madeira ou metálica, co-
locada no topo das paredes com a função de 
distribuir as cargas concentradas provenientes 
de tesouras, vigas principais ou outras peças da 
estrutura. E comum, também, chamar de frechal 
a terça da extremidade inferior do telhado; 
l Cumeeira: Terça da parte mais alta do telhado; 
l Pontaletes: Peças dispostas verticalmen-
te, constituindo pilares curtos sobre os quais 
apoiam-se as vigas principais ou as terças; 
l Chapuz: Calço de madeira, geralmente de for-
ma triangular, que serve de apoio lateral para a terça; 
l Contra ventamento: Peça disposta de forma 
inclinada, ligando as tesouras com a finalidade de 
travar a estrutura. Esta disposição aumenta a esta-
bilidade das tesouras, pois com o seu intermédio 
a uma maior resistência à ação lateral do vento.
Figura 16. Representação dos componentes da estrutura de telhados.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-kwmNx0WsfD4/Tq3mArwbuTI/AAAAAAAAAB4/Qg6Olt5LTvE/
s1600/ref_telhado_madeiramento.gif
30
Tipos de Instalações Rurais
UNIDADE IV
As estufas ou (Ambiente Protegido) é aquele que propicia um microclima adequado ao desenvolvimento 
vegetal. Ele pode ser coberto com vidro ou plástico e são comumente chamado chamados de estufas ou 
casas de vegetação.
As principais características de uma estufa plástica são a eficiência e a funcionalidade. 
Entende-se por ‘eficiência’ a faculdade que a mesma tem de oferecer um determinado 
elemento do clima não de maneira estática, porém dentro dos limites de exigências 
fisiológicas da cultura. A ‘funcionalidade’ é um conjunto de requisitos que permitem 
a melhor utilização da estufa, tanto do ponto de vista técnico como econômico. Estas 
características devem estar completamente harmonizadas com o objetivo de definir 
um sistema produtivo capaz de obter colheitas fora da época normal, com mercado e 
rentabilidade adequada à sobrevivência do empreendimento (REIS, 2005, p. 2).
As estufas climatizada são usadas em regiões de 
clima muito frio, onde as baixas temperaturas não 
permitem o desenvolvimento das plantas, contando 
somente com o calor armazenado dentro delas devido 
ao efeito estufa. É necessário o uso de equipamentos 
que controlem a temperatura, umidade relativa do ar e 
ventilação. Normalmente, são utilizadas para culturas 
sensíveis, como flores, quando requerem faixas míni-
mas de tolerância relativa ao ambiente (NOVAIS, 2014).
A vantagem do uso das estufas climatizadas (Fi-
gura 17) são que essas foram desenvolvidas de tal 
forma a permitir um alto percentual de automati-
zação dos equipamentos, para que se consiga um 
grande controle ambiental. Devido a todas as exi-
gências que as cercam, são construções dispendio-
sas (https://www.dicio.com.br/dispendioso/) e por 
isso só devem ser empregadas em situações espe-
ciais ou quando se tornam economicamente viável.
4.1 – Estufas
SAIBA MAIS 
As casas de vegetação são um instrumento de proteção ambiental para 
produção de plantas, como hortaliçase flores. Por definição, casas de vegetação 
são estruturas construídas com diversos materiais, como madeira, concreto, ferro, 
alumínio, etc, cobertas com materiais transparentes que permitam a passagem da luz solar para 
crescimento e desenvolvimento das plantas.
Figura 17. Estufa climatizada com controle de 
temperatura e umidade.
Fonte: http://www.agriestufa.com.br/site/produtos/casa-de-vegetacao-climatizada/
https://www.dicio.com.br/dispendioso/
31
As estufas ou casa de vegetação não climatizada 
são bastante utilizada para produção de mudas, na 
área horticultura (https://www.dicio.com.br/horticultura/) 
o ambiente protege as mudas, desde o plantio da 
semente até a comercialização das mudas ou frutos 
(Figura 18).
As estufas não climatizadas são construções sim-
ples, baratas e geralmente construídas pelos pró-
prios agricultores. O controle do ambiente nor-
malmente é realizado pela aberturas e cortinas 
laterais O calor quando desejado é obtido pelo 
efeito estufa. São utilizadas em clima quente e 
ameno e restringem-se à culturas menos sensíveis, 
como hortaliças e outras, e alguns tipos de flores. 
Dificilmente se consegue manter as condições do 
ambiente, durante todo o tempo, dentro da faixa 
ideal exigida pela cultura. Um efeito que ocorre no 
interior de um ambiente protegido é o chamado 
efeito estufa (NOVAIS, 2014, p. 24).
Efeito estufa. https://www.significados.com.br/efeito-estufa/ A radiação solar de onda curta consegue passar 
pela cobertura plástica ou pelo vidro, é absorvida pelo solo contribuindo para elevar a sua temperatura. Qual-
quer superfície aquecida, como o solo, emite radiação sob a forma de onda longa, que sob a forma de calor vai 
aquecer a atmosfera adjacente ao solo. Esse calor, dentro do ambiente protegido, é transferido para camadas 
mais superiores, não sendo totalmente perdido devido ao anteparo que é a cobertura plástica, ou de vidro. Por 
esse motivo, tem-se um ambiente sempre quente, algumas vezes com temperaturas elevadas.
Figura 18. Casa de vegetação não climatizada.
Fonte: http://www.metaflonestufas.com.br/content/casas-de-vegetacao/5
FIQUE ATENTO
No momento da construção 
da estufa, deve-se ter em 
mente o espaço disponível 
para sua construção e o 
tamanho adequado à espécie 
vegetal que será plantada.
FIQUE ATENTO
Os fatores de maior 
importância na escolha 
do modelo da estufa são 
a facilidade de acesso e a 
transmissão da luz, bem 
como a estabilidade e a durabilidade. Ao se 
construir uma estufa, a recomendação é que 
deve-se observar a orientação dos ventos 
predominantes, ou seja, a construção nunca 
deve ser perpendicular à direção do vento, e 
sim, construída no sentido da sua direção.
Para instalação e construções de estruturas rurais como estufas e aviários deve observar a direção Leste-
-Oeste, esta posição reduz a um mínimo o sombreamento das vigas da estrutura. Para estufas é uma forma 
de obter a máxima vantagem da radiação solar principalmente no inverno.
https://www.dicio.com.br/horticultura/
https://www.significados.com.br/efeito-estufa/
32
Figura 19. Galpão de alvenaria.
Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/galpao-em-alvenaria_675744
Figura 20. Galpão de metalon.
Fonte: http://www.idealferros.com.br/2011/08/galpoes-metalicos-estruturas-metalicas.html
Os galpões são instalações rurais com diversas finalidades, estas são estabelecidas pelo produtor de 
acordo como a necessidade da propriedade rural. São locais os quais servem para guardar máquinas, im-
plementos e equipamentos agrícolas, para armazenar a produção e também como depósito e materiais e 
insumos rurais. 
Existem galpões que tem a finalidade para criação de aves, coelhos, ovelhas e outros animais. O com-
primento, a altura, a largura, as condições de ventilação e iluminação e a facilidade de limpeza dos galpões 
rurais devem atender às necessidades funcionais da atividade a ser desenvolvida dentro deles, porque todos 
esses itens têm muita importância na produtividade. Por esse motivo, um galpão só deve ser construído em 
local adequado à sua finalidade e depois de feito o respectivo projeto. Além disso, o ideal é que o espaço 
interno do galpão rural seja inteiramente livre, sem pilares.
O conforto animal cada vez mais, vem sendo aplicado pelos produtores rurais visualizando a busca de 
maior produtividade e qualidade da produção. As agroindústrias visam fatores importante como o conforto 
ambiental, pois a partir desta prática assegura:
- bem-estar dos animais durante todas as etapas de crescimento não é apenas uma questão ética e/ou 
humanitária;
- asseguram medidas sanitárias e de manejo baseadas em evidências científicas que objetivam a saúde e 
a segurança dos animais são, cada vez mais, exigências básicas para o comércio internacional;
Além disso, a manutenção do conforto animal pode aumentar a produtividade, diminuir os gastos e me-
lhorar significativamente a qualidade da produção.
De acordo NOVAIS, (2014), os galpões rurais pré-moldados de concreto oferecem algumas vantagens como:
l Permite atender às necessidades funcionais; 
l Possibilita um espaço interno inteiramente livre; 
l São mais duráveis; 
l Dispensam a manutenção rotineira; 
l São fáceis de construir e simples de montar; 
l São muito resistentes à intempéries (temporais, chuvas e ventos fortes) (Figura 19); 
l Têm custo bastante reduzido, dependendo do material utilizado tem rápida execução (Figura 20). 
4.2 – Galpões Rurais 
33
https://www.youtube.com/watch?v=ucrEGVXrDAw 
Como fazer silagem em silo trincheira
MÍDIAS INTEGRADAS
O que garante o espaço interno, inteiramente livre nos galpões rurais pré-moldados 
de concreto é a colocação dos pilares apenas no contorno da construção no sentido 
do comprimento (NOVAIS, 2014, p. 19).
A Figura 21 apresenta um modelo de galpão pré-moldado para guarda de tratores e equipamentos agrícolas. 
Existem várias soluções técnicas para construção de galpões rurais pré-moldados de concreto. 
As duas mais econômicas e simples são: 
- Galpão de uma água, para vãos de até 6,5m; 
- Galpão de duas águas, para vãos com mais de 6,5m.
A construção de instalações para o armazenamen-
to de Agrotóxicos, deve seguir à ABNT através da nor-
ma NBR 9843 a qual estabelece regras para o armaze-
namento adequado de praguicidas, visando à garantia 
da qualidade dos produtos, bem como à prevenção 
de acidentes. Segundo o Decreto n.º 98.816, de 
11/01/1990 do Ministério da Agricultura, o armaze-
namento de praguicidas deverá obedecer às normas 
nacionais vigentes, sendo observadas as instruções 
fornecidas pelos fabricantes, bem como as condições 
de segurança explicitadas no rótulo e bula.
O armazenamento de agrotóxicos deve seguir as 
legislações locais, inclusive de municípios, muitas vezes estabelecem detalhes, especialmente quanto à localiza-
ção dos armazéns de produtos perigosos. Os praguicidas (Agrotóxicos) são mercadorias que podem deteriorar-
-se, tornando-se ineficazes e até perigosas se não forem armazenados em condições adequadas.
Figura 21. Galpão pré-moldado para equipamentos agrícolas.
Fonte: http://www.panucci.com.br/uploads/photo/file/66/content_Panucci_-_Galpao_Pre-
Moldado_-_02.jpg
De acordo OLIVEIRA e MARTINS (2005) existem diversos tipos de silos, sendo cada um executado de 
acordo com as necessidade do produtor, e custo de execução. Os tipos de silo mais utilizados são: silo de 
superfície, silo tipo trincheira e silos cilíndricos que podem ser de meia-encosta ou cisterna (poço). Cada um 
deles tem suas vantagens e desvantagens referentes, principalmente, ao custo de construção, facilidade de 
carregamento e descarregamento e eficiência na conservação da silagem (alguns tipos de silos apresentam 
maiores perdas de silagem do que outros).
O silo trincheira é uma construção permanente (benfeitoria). O tipo trincheira é ca-
racterizado por uma vala feita no chão, preferencialmente em lugar alto e contra um 
barranco, na qual se deposita a silagem, compactada com um trator e posteriormen-
te fechadaa sua frente com tábuas e com lona plástica recoberta por terra, areia ou 
pneus (NOVAIS, 2014, p. 16).
4.3 – Silo Trincheira
https://www.youtube.com/watch?v=ucrEGVXrDAw 
34
Para reduzir custos de construção, pode ser utilizado sem revestimento de alvena-
ria, porém há deterioração rápida das paredes laterais, mesmo que se utilize lona 
plástica nas laterais e no fundo do silo. As paredes laterais devem ser inclinadas 
(25%), como também deve haver uma inclinação das laterais para o meio do silo 
e do fundo para a boca do silo. Esse procedimento facilita o escoamento de um 
possível efluente. Quando revestidos com alvenaria ou tijolos em espelho, redu-
zem acentuadamente as perdas. Deve haver atenção com relação a profundidade 
do lençol freático. A execução do silo-trincheira começa pela marcação previa do 
terreno. Depois é feita a escavação manual ou mecânica (com trator), dependendo 
do seu tamanho e do local onde o silo vai ser construído. O fundo do silo deve ser 
bem compactado, com caimento mínimo de 2% (2cm por metro) do fundo para a 
entrada. As paredes laterais devem ter inclinação, em relação a vertical, correspon-
dente a 25% da profundidade do silo. Depois devem ser preparadas as fundações 
das paredes. Elas podem ser do tipo baldrame, com altura de 30cm e largura igual 
à da parede. Se o revestimento do talude das paredes for de solo-cimento, o bal-
drame também poderá ser desse material. O revestimento das paredes e do piso 
do silo-trincheira deve ser feito com materiais de boa qualidade, resistentes a ação 
do tempo e a trepidação gerada por tratores ou carretas forrageiras no seu interior 
(NOVAIS, 2014, p. 17).
A Figura 22 apresenta o silo trincheira após sua construção e sendo preenchido pelo silo, aonde pode obser-
var a compactação do silo para retirada de ar, visando uma ensilagem de melhor qualidade.
Dependendo da situação, do tipo de solo local e 
das condições gerais da região, podem ser adotadas 
várias soluções de revestimento. As paredes laterais 
podem ser revestidas com: 
l Concreto 
l Placas de concreto 
l Blocos de concreto 
l Solo-cimento 
l etc.
A escolha do melhor tipo de revestimento para as 
paredes vai depender das condições do local onde o 
silo será construído. Por exemplo, em regiões de boa 
drenagem e com solos arenosos, o usa do solo-cimento 
pode proporcionar grande economia (NOVAIS, 2014). 
O piso do silo trincheira pode ser feito com: concreto 
ou solo-cimento. O piso de concreto, com uma camada maciça moldada no próprio local, tem as seguintes vantagens: 
l Elevada resistência ao peso e ao desgaste produzido por tratores ou carretas forrageiras 
l Maior resistência a ação das chuvas, por ser impermeável 
l Facilidade de limpeza 
l Possibilidade de construção na propriedade, sem o auxílio de equipamentos especiais 
l Utilização de materiais de construção fáceis de comprar 
l O piso do silo-trincheira também pode ser feito com uma camada maciça de solo-cimento executada no 
próprio local da obra. 
Figura 22. Silo trincheira, ensilagem sendo executada.
Fonte: http://www.pioneersementes.com.br/PublishingImages/Silagem/2017/2_processo-
enchimento-compactacao-silo-trincheira.jpg
35
Fatores importante na execução da silagem como o tipo da lona devem ser observado para a manuten-
ção da temperatura e conservação do material.
Devemos dar destaque também as agroindústrias as quais geram emprego e renda, tanto dos pequenos 
quanto grandes produtores. A agroindustrialização da produção realizada pelos agricultores familiares se 
constitui em uma importante alternativa de geração de emprego e renda no meio rural. É uma alternativa 
econômica para a fixação dos agricultores familiares no campo e para a construção de um novo modelo de 
desenvolvimento sustentável na cadeia agrícola. Nesses empreendimentos, os agricultores são protagonis-
tas do processo, atuando ao longo de toda a cadeia produtiva: produção, industrialização e comercialização. 
Além disso, ofertam alimentos saudáveis, seguros e saborosos. Além de preservar a identidade culinária e 
cultural dos locais de origem. 
FIQUE ATENTO
Silagem para pequenos agricultores.Embrapa gado de corte.
https://www.youtube.com/watch?v=HNN7hDNTdGk
SAIBA MAIS 
A agroindústria é o ambiente físico equipado e preparado onde um conjunto 
de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas agropecuárias 
provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura ou silvicultura são realizadas 
de forma sistemática. Têm a finalidade de transformar as matérias- primas, prolongando sua 
disponibilidade, aumentando seu prazo de validade, diminuindo a sua sazonalidade além de agregar 
valor aos alimentos in natura, procurando manter as características originais dos alimentos.
https://www.youtube.com/watch?v=HNN7hDNTdGk
36
BUENO, Carlos Frederico Hermeto. Tecnologia de materiais de construção. Universidade Federal de Viçosa, 
Departamento de Engenharia Agrícola, Construções Rurais e ambiência, 2000. (Apostila)
FREIRE, Wesley Jorge. Materiais Alternativos de construção. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de 
Engenharia Agrícola, (Apostila), 1999.
NOVAIS, Dirlane. Instalações Rurais. Técnica em agricultura. Instituto Formação. Cursos técnicos profissionali-
zantes, 2014.2
OLIVEIRA, Jackson Silva; MARTINS, Carlos Eugênio. Tipos de Silos. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-
-Embrapa, Parque Estação Biológica, Brasília-DF, 2005.
REIS, Neville V. B. Construção de estufas para produção de hortaliças nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
-Oeste. Circular técnica 38, Brasília-DF, Dezembro, 2005
SANTOS, Rodrigo Couto. Técnicas Construtivas Rurais. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDA DE FEDERAL DA 
GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Engenharia Agrícola, Dourados-MS, 2017
SOUZA, Jorge Luiz Moretti de. MANUAL DE CONSTRUÇÕES RURAIS (3o EDIÇÃO REVISTA E COMPLEMENTADA) 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia e Tecnologia 
Rurais Laboratório de Construções Rurais, 1997.
Referências
Inaciolândia
Gouvelândia
Quirinópolis
V icentinópolis
Acreúna
Santo Antônio
da Barra
Rio Verde
Jataí
Turvelândia
Porteirão
Maurilândia
Castelândia
Portelândia
Santa Rita
do Araguaia 
Serranópolis
Aporé
Itajá
Itarumã
Cachoeira
Alta
Paranaiguara
Represa de
São Simão
Doverlândia
Baliza
Bom Jardim
de Goiás
Aragarças
Nerópolis
Urutaí
Cristianópolis
Ipameri
Campo Alegre
de Goiás
Rio
Quente
Caldas
Novas
Nova
Aurora
Corumbaíba
Marzagão
Buriti 
Alegre
Itumbiara
Panamá
Bom Jesus
de Goiás
Cachoeira 
Dourada
Morrinhos
Joviânia
Aloândia
Pontalina
Diorama
Arenópolis
Palestina
de Goiás
V ianópolis
Silvânia
Leopoldo de Bulhões
Terezópolis 
de Goiás
Ouro V erde 
de Goiás
Inhumas
Caturaí
Goianira
Brazabrantes
 Nova
Veneza
Bonfinópolis
Goianápolis
Caldazinha
Bela V ista
de Goiás
São Miguel do
Passa Quatro
Orizona
Palmelo
Santa Cruz
de Goiás
Pires do Rio
Senador
Canedo
Edéia
Edealina
Professor JamilCromínia
Mairipotaba
Varjão
Cezarina
Indiara
Montividiu
Paraúna
São João 
da Paraúna
Aurilândia
Firminópolis
Turvânia
Nazário
A velinópolis
Araçu
Adelândia
Sanclerlândia
Fazenda Nova
São Miguel do Araguaia
Novo
Planalto
Santa
Tereza
de Goiás
Montividiu
do Norte
Trombas Minaçu
Campinaçu
Colinas
do Sul
Cavalcante
Alto Paraíso
de Goiás
Teresina
de Goiás
Divinópolis
de GoiásMonte Alegre
de Goiás
Campos
Belos
Nova Roma
Guarani
de Goiás
Iaciara
Posse
Buritinópolis
Alvorada
do Norte
Sítio 
D'Abadia
Damianópolis
Mambaí
Flores de
Goiás
FormosoMutunópolis
Amaralina
Mara Rosa
Campinorte
Alto
Horizonte
Nova
Iguaçu
de Goiás
Uruaçu
Pilar de Goiás 
Hidrolina
Guarinos
Itapaci
Nova
América
Morro Agudo 
de Goiás
Nova
Glória
São Patrício
Carmo do
Rio Verde
Itapuranga
FainaMatrinchã
Montes Claros
de Goiás
Itapirapuã
Jussara
Santa Fé
de Goiás
Britânia
Guaraíta
Rialma
Santa 
Isabel
Rianápolis
Pirenópolis
Vila Propício
Padre Bernardo Planaltina
ÁguasLindas
de Goiás
Novo Gama
Cidade Ocidental
Damolândia Abadiânia
Alexânia
Corumbá
de Goiás
Cocalzinho
de Goiás
Jaraguá
Itaguaru
Jesúpolis
São
Francisco
de Goiás
Petrolina
de Goiás
Heitoraí
Formosa
V ila Boa
Cabeceiras
Mimoso de Goiás
Água Fria
de Goiás
São João
D'Aliança
São Luiz do Norte Barro
Alto
Santa Rita
do Novo
Destino
Crixás
Estrela
do Norte
Bonópolis
Mundo Novo
Nova Crixás
Uirapuru
Santa
Terezinha
de Goiás
Campos
Verdes
Mozarlândia
Araguapaz
Aruanã
Itauçú
Taquaral
de Goiás
Itaguari
Santa
Rosa
de Goiás
Itaberaí
Americano
do Brasil
Buriti
de Goiás Mossâmedes
Novo 
Brasil
Jaupaci
AnicunsSão Luís de
Montes Belos
Córrego 
do Ouro
Cachoeira
 de Goiás
Ivolândia
Moiporá
IsraelândiaIporá
Amorinópolis
Jandaia
Palminópolis
Palmeiras
de Goiás
Campestre
 de Goiás
Trindade
Santa
Bárbara
de Goiás
Guapó
Aragoiânia
Abadia
 de Goiás
Água
Limpa Goiandira
Cumari
Anhanguera
Ouvidor
Três
Ranchos
Davinópolis
Represa de
Cachoeira Dourada
Repr esa de
Itumbiara
Repr esa de
EmbocaçãoCaçu
Aparecida 
do Rio Doce
Chapadão
do Céu
Perolândia
 
 
 São
Domingos
Lagoa Santa
Gameleira
de Goiás
Campo Limpo
de Goiás
Ipiranga 
de Goiás
Luziânia
 
SED - SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECÔNOMICO
www.sed.go.gov.br Gabinete de Gestão: (62) 3201-5438 / 3201-5443
Regional 2
Regional 1
Regional 4
Regional 5
Regional 3
Regionais
Léo lince do Carmo Almeida
Acesse: www.ead.go.gov.br
Niquelândia
Ceres
Uruana
Goianésia
Santo Antônio
do Descoberto 
Anápolis
Goiás
Porangatu
Catalão
Piracanjuba
CristalinaGoiânia
Goiatuba
Santa Helena
de Goiás
Caiapônia
Piranhas
Mineiros
Hidrolândia
Aparecida
de Goiânia
Valparaíso 
de Goiás
Encontre um Itego mais próximo de você
São Simão
Rubiataba
ESTADO
DE GOIÁS
ITEGOs em expansão 
CATALÃO: GOIÁSTEC / NIQUELÂNDIA / PIRACANJUBA / LUZIÂNIA / POSSE 
APARECIDA DE GOIÂNIA: INOV@PARECIDA / QUIRINÓPOLIS
HIDROLÂNDIA: TECNOPARQUE / INHUMAS
PLANALTINA: JK PARQUE TECNOLÓGICO
ITEGOs em funcionamento - 24 unidades
ANÁPOLIS ITEGO - Governador Onofre Quinan
APARECIDA DE GOIÂNIA ITEGO - Dr. Luiz Rassi
CAIAPÔNIA ITEGO - Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso
CATALÃO ACN ITEGO - Aguinaldo de Campos Netto
CATALÃO LF ITEGO - Artes Labibe Faiad
CERES ITEGO - Célio Domingos Mazzonetto
CIDADE DE GOIÁS ITEGO - Goiandira Ayres do Couto
CRISTALINA ITEGO - Genervino Evangelista da Fonseca
FORMOSA ITEGO - Carmen Dutra de Araújo
GOIANÉSIA ITEGO - Governador Otávio Lage
GOIÂNIA SS ITEGO - Sebastião de Siqueira
GOIÂNIA ABF ITEGO - Artes Basileu França
GOIÂNIA JLB ITEGO - José Luiz Bittencourt
GOIÂNIA LL ITEGO - Educação a Distância Léo Lince do Carmo Almeida
GOIATUBA ITEGO - Jerônimo Carlos do Prado
MINEIROS ITEGO - Raul Brandão de Castro
PALMEIRAS ITEGO - Artes Padre Antônio Vérmey
PIRANHAS ITEGO - Fernando Cunha Júnior
PORANGATU ITEGO - Maria Sebastiana da Silva
SANTA HELENA ITEGO - Luiz Humberto de Menezes
URUANA ITEGO - Celso Monteiro Furtado 
St. ANTÔNIO DO DESCOBERTO ITEGO - Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira
ITABERAÍ ITEGO - Aparecido Donizete Rodrigues da Silva
VALPARAÍSO ITEGO - Paulo Renato de Souza
ESTADO
DE GOIÁS
	https://www.dicio.com.br/dispendioso/
	Introdução
	UNIDADE I
	Tópicos especiais sobre materiais de construção utilizado nas instalações rurais
	1.1 – Características
	1.1.1 – Agregados
	1.1.1.1 – Obtenção dos agregados 
	1.1.1.1.1 – Pedras britadas 
	1.1.1.1.2 – Areia
	1.1.2 – Aglomerados
	1.1.3 – Madeira
	1.1.3.1 – Tipos de madeiras de construção
	1.1.4 – Materiais Cerâmicos
	1.1.4.1 – Materiais cerâmicos comuns (baixa vitrificação)
	1.1.4.2 – Materiais Alternativos
	1.1.4.2.1 – Bambu
	UNIDADE Ii
	Tópicos especiais sobre projetos arquitetônicos para instalações rurais 
	2.1 – Parte gráfica
	2.1.1 – Planta Baixa
	2.1.2 – Planta de Situação
	2.1.3 – Planta de Localização
	2.1.4 – Cortes e Fachadas
	2.2 – Parte Descritiva
	UNIDADE Iii
	Tópicos especiais sobre técnicas de construções das instalações rurais
	3.1 – Fundações ou Alicerce
	3.2 – Paredes
	3.3 – Contrapiso e Piso
	3.4 – Telhados
	UNIDADE iv
	Tipos de Instalações Rurais
	4.1 – Estufas
	4.2 – Galpões Rurais 
	4.3 – Silo Trincheira
	Referências
	Botão 6: 
	Botão 7: 
	Button 1025: 
	Button 1027: 
	Button 1026: 
	Button 1028: 
	Button 1019: 
	Página 4: 
	Button 1021: 
	Página 4: 
	Button 1020: 
	Página 5: 
	Button 1022: 
	Página 5: 
	Button 1015: 
	Página 6: 
	Página 8: 
	Página 10: 
	Página 12: 
	Página 14: 
	Página 16: 
	Página 18: 
	Página 20: 
	Página 22: 
	Página 24: 
	Página 26: 
	Página 28: 
	Página 30: 
	Página 32: 
	Página 34: 
	Página 36: 
	Button 1017: 
	Página 6: 
	Página 8: 
	Página 10: 
	Página 12: 
	Página 14: 
	Página 16: 
	Página 18: 
	Página 20: 
	Página 22: 
	Página 24: 
	Página 26: 
	Página 28: 
	Página 30: 
	Página 32: 
	Página 34: 
	Página 36: 
	Button 1016: 
	Página 7: 
	Página 9: 
	Página 11: 
	Página 13: 
	Página 15: 
	Página 17: 
	Página 19: 
	Página 21: 
	Página 23: 
	Página 25: 
	Página 27: 
	Página 29: 
	Página 31: 
	Página 33: 
	Página 35: 
	Button 1018: 
	Página 7: 
	Página 9: 
	Página 11: 
	Página 13: 
	Página 15: 
	Página 17: 
	Página 19: 
	Página 21: 
	Página 23: 
	Página 25: 
	Página 27: 
	Página 29: 
	Página 31: 
	Página 33: 
	Página 35: 
	Button 1031: 
	Button 1032: 
	Button 1029: 
	Botão 5:

Continue navegando