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A importância do brincar

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INSTITUTO DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR E PROFSSIONAL
THAÍS GONÇALVES FERREIRA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MAMBAÍ-GO
2020
A MPORTÃNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
THAÍS GONÇALVES FERREIRA
RESUMO
 Este artigo visa estabelecer as relações da criança com o brincar; verificar os fatores que através do ato de brincar levam ao desenvolvimento social, cognitivo e afetivo da criança. Mostrar que a brincadeira na Educação Infantil é um estímulo, contudo a criança brinca para entender o mundo. Assim como aprende a falar, ouvir, representar, inventar, negociar, ou seja, entende a respeitar as opiniões do outro e a expor suas ideias, tomar decisões, fazer escolhas e resolver conflitos. O artigo apresenta o brincar de qualidade, e o principal objetivo é explorar a brincadeira. Para uma criança pequena, tudo é experimento até jogar e brincar com um prato de comida. Quando a criança tem a oportunidade de escolha que se inicia com o brincar ela exercita a sua liberdade e assim se torna uma criança mais observadora e crítica. O professor de Educação Infantil é alguém capaz de ajudá-la a se comunicar, a expressar sentimentos de alegria, tristeza, angústia, sempre partindo do brincar, pois é através do brincar que a criança desenvolve habilidades psicomotoras, sociais, físicas.
Palavra-chave: Educação Infantil; Criança; Brincar.
1 INTRODUÇÃO
 O presente artigo tratará da questão de como o brincar na educação infantil, muitas vezes tem sido se elaborado a um segundo plano, ou usado apenas como forma de entretenimento ou para ocupar o tempo ocioso das crianças. Brincadeira é coisa séria, pois brincando, a criança se expressa, interage, aprende a lidar com o mundo que a cerca e forma sua personalidade, recria situações do cotidiano se expressa; desta maneira percebe-se a importância do brincar como forma da criança expressar-se e desenvolver suas habilidades de criação, de relacionar-se e de interagir. A maneira lúdica de aprender na educação infantil é de extrema importância, pois leva o aluno a sensações e emoções fundamentais para o seu desenvolvimento. A brincadeira é uma maneira surpreendente de aprendizagem, além de promover a integração entre as crianças. Nesta fase, a criança está sempre descobrindo e aprendendo novas coisas, é um ser em criação, o brincar nessa fase é fundamental. Refletem sobre sua realidade e a cultura em que vivem. Mas algumas crianças e alguns contextos escolares infantis nem sempre oportunizam o brincar de forma adequada, pois alguns fatores impedem que isso aconteça, fatores esses abordados com 
destaque no tópico seguinte, como, o trabalho infantil e a falta de espaço adequado em algumas instituições de ensino para essa faixa etária. Afinal é brincando que a criança forma sua personalidade e aprende a lidar com o mundo. Assim, pelo fato dá brincadeira estar intrinsecamente ligada ao desenvolvimento infantil, também deve estar inserida no contexto escolar com o objetivo de auxiliar o processo de aprendizagem. Conhecendo as especificidades de cada período do desenvolvimento da criança, o professor pode direcionar as experiências para que elas possam vir a contribuir para o desenvolvimento infantil. Desta maneira, o professor cumpre um papel fundamental como mediador, oferecendo para a criança possibilidades de adquirir conhecimentos historicamente acumulados, considerando neste sentido, um planejamento que contemple tal objetivo
 Dentro desta perspectiva, este artigo pretende levar pais e educadores a uma reflexão, fazendo com que os mesmos adotem uma postura que transforme sua visão em relação ao lúdico como forma de aprendizagem. Uma vez, que os temas deste estudo foram apresentados, é necessário explicitar o problema a ser investigado/questionado: A escola de educação infantil é um lugar para se brincar, aprender; ou para se aprender brincando? De acordo com este questionamento, o artigo busca verificar qual a contribuição da ludicidade, enquanto método de ensino aprendizado, no desenvolvimento infantil. 
 Para enfrentar o mundo, temos que ser sociáveis, manifestar desejos e expressar opiniões, assim, a criança precisa saber o seu papel, seja na sua casa, na escola, na rua, no seu bairro, por fim, na sociedade para, a partir desse conhecimento, apropriar-se de suas escolhas. A criança explora no brincar, coleta, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua vontade e/ou através de observações de experiências anteriores. A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento absoluto das crianças até cinco anos de idade e é nessa etapa que as crianças descobrem novos valores, sentimentos, costumes, ocorrendo também o desenvolvimento da autonomia, da identidade e a interação com outras pessoas.
 Se o brincar auxilia na aprendizagem, é necessário que os professores sejam a favor do lúdico, pois do contrário a escolarização infantil perderá a sua principal característica. É através do lúdico que o professor obtém informações valiosíssimas sobre seus alunos além de estimulá-los na criatividade, autonomia, interação com seus pares, na construção do raciocínio lógico matemático, nas representações de mundo e de emoções, ajudando assim na compreensão e desenvolvimento do universo infantil. Assim, ela aprende a elaborar suas reflexões, estratégias, independência e criatividade, permitindo que aumente a sua experiência e do grupo na qual está inserida. As brincadeiras contribuem no desenvolvimento infantil de forma decisiva, construindo um adulto que acredita em seu potencial transformador, cultivando dentro de si uma forte vontade de viver em um mundo melhor.
2 Criança e sua infância
 Sabe-se que a criança está sempre descobrindo e aprendendo coisas novas, por causa do contato com o meio em que vive, obtendo também o domínio sobre o mundo com o passar dos anos. O ser humano nasceu para aprender novos conhecimentos, descobrir e garantir sua sobrevivência e a interação na sociedade como um ser crítico, dotado de identidade, com desejos que são descobertos durante o processo de desenvolvimento. A mudança de paradigma no que se refere ao conceito de infância está diretamente ligada com o fato de que as crianças eram consideradas adultos imperfeitos. Sendo assim, essa etapa da vida provavelmente seria de pouco interesse. “Somente em épocas comparativamente recentes veio a surgir um sentimento de que as crianças são especiais e diferentes, e, portanto, dignas de ser estudadas por si sós” ( HEYWOOD, 2004, p.10). A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. 
 Portanto, a infância é uma etapa fundamental na vida da criança para que ela aprenda a brincar. Essa etapa é considerada a idade das brincadeiras, com isso destaca-se o lúdico, pois é algo que faz com que a criança reflita e descubra sobre o mundo em que vive. Suas vivências e sentimentos respeitados fazem dela um ser único, singular, caracterizando assim seu eu interior, valorizando-se sua própria maneira de estar no mundo. Segundo Kishimoto (2001), a infância é também a idade do possível. Pode-se projetar sobre ela a esperança de mudança, de transformação social e renovação moral. A criança aprendia através da prática, e os trabalhos domésticos eram considerados uma forma comum de educação. Foi entre os séculos XVI e XVII que a criança começa a ser percebida como um ser diferente dos adultos. A educação desse período pretendia torná-las pessoas honradas, portanto, a educação passou a ser teórica e não prática. Já no século XVIII, a criança foi vista como alguém que precisavaser cuidada, escolarizada. Época em que se isolaram as crianças dos adultos e os ricos dos pobres. No século XX, surge um novo sentimento em relação à infância, havendo um crescimento significativo quanto ao conhecimento da criança. Na busca em compreender a evolução da infância, pode-se observar juntamente a evolução da educação.
3 Ensino-aprendizagem através do brincar na infância
 A criança na idade de três a quatro anos usa muito a sua imaginação devido ao simbolismo do seu pensamento, começando a se expressar por desenhos, falas, imitações de pessoas, personagens infantis, e automaticamente, usando o faz-de-conta para alcançar seus anseios. Nesta faixa etária ela está em construção de sua identidade e reconhecimento do próprio corpo, portanto não somente as capacidades cognitivas devem ser exploradas, mas também devem ser estimuladas as capacidades motoras, reforçando o uso de brincadeiras e jogos que objetivam a exploração do movimento, destreza no espaço, e confiança em sua motricidade (BRASIL, 1998).
 O brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social.  A proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. Assim, Goés (2008, p 37), afirma ainda que:
(...) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.
  As brincadeiras, os jogos e os brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens. Com o brincar que a criança forma conceitos, seleciona ideias, percepções e se socializa cada vez mais. O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. As crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dor, medo e perda. Lutam com conceitos de bem e mal. De acordo com Kishimoto (2002) o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva. 
 Contudo é pôr meio do lúdico que a criança constrói seu próprio mundo, dá evolução aos pensamentos, colaborando e se integrando na sociedade. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.
 Fica claro então, que o brincar para a criança não é apenas uma questão de diversão. Nas brincadeiras as crianças se comportam com atitudes diferenciadas dos habituais. Geralmente o brinquedo fornece uma estrutura ideal para mudanças de acordo com a necessidade, e a criança quando brinca passa a agir como se fosse maior do que realmente é.
4 Escola de Educação Infantil como espaço dos Jogos e Brincadeiras
 De acordo com RCNEI, Brasil, (1998), a instituição de educação infantil é um dos espaços de inserção das crianças nas relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. A educação infantil é importante, pois ela cria condições para que as crianças possam conhecer e descobrir novos valores, costumes e sentimentos, através das interações sociais, e nos processos de socialização, o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Segundo o RCNEI, Brasil, (1998): 
O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas. Isso pode ocorrer nas instituições de educação infantil que se constituem, por excelência, em espaços de socialização, pois propiciam o contato e o confronto com adultos e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos e valores. (p.11).
 
 O lúdico pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, assim o brincar na escola, sob a perspectiva de Lima (2005) está relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9394/96), intitula a instituição de ensino infantil que atende crianças de 0 a 3 anos de idade de Creche e Pré-Escola a instituição que atende crianças de 4 a 5 anos de idade. O ambiente escolar deve conter um espaço amplo e dinâmico, onde possam ocorrer brincadeiras. É importante que seja um lugar bastante explorado, de fácil acesso, limpo e seguro. Nas pré-escolas as atividades como pintura e música, contar histórias, oficinas de desenho, atividades que envolvem os cuidados com o corpo, essas atividades são indicadas e adequadas para esta etapa da escolarização da primeira infância. 
 Nessa etapa também é necessário ter salas adequadas às idades dos alunos, terem recursos pedagógicos variados, funcionários, como professores qualificados que apresentem planos pedagógicos coerentes.
4 O papel do professor da educação infantil como guardião do brincar
 O educador precisa aumentar sua criatividade, o entusiasmo, a alegria e observar as crianças no decorrer do brincar. É necessário que o mesmo entenda o brincar da criança, e por meio da observação do lúdico, que o educador pode obter importantes informações sobre o brincar. Se o brincar facilita a aprendizagem, então, é preciso que o educador seja a favor do lúdico, pois nada será feito se os professores não se interessarem por essa forma de educação. Para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade.
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros (BRASIL, 1998, p.43). É de suma importância que o responsável organize e estruture o espaço de forma a estimular na criança a vontade de brincar, de competir e cooperar, pois em relação ao brincar o que é mais importante é a participação e aliando a teoria à prática acontece a valorização do conhecimento. Pois o professor quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a interação, planejar e organizar ambientes instigantes para que o brincar possase desenvolver (BRASIL, 2005, p.50).
 Portanto com base em Bomtempo, (1999), citando Christie, o professor pode selecionar, organizar e apresentar objetos, materiais, suportes e experiências para desenvolver conceitos ou temas. De acordo com o RCNEI, Brasil (1998), o adulto pode auxiliar na distribuição das funções, mas o interessante é que as crianças adquiram progressiva autonomia.
 Segundo Bomtempo, (1999), o professor não deve tolher a imaginação da criança, mas orientá-la, deixando que a brincadeira espontânea surja na situação de aprendizagem, pois é através dela que a criança se prepara para a vida em seus próprios termos. 
 Os professores devem manter seus olhares nas crianças enquanto elas brincam, ajudando-as a verem o mundo e a expressar-se através das múltiplas linguagens. Na mesma direção Bomtempo, (1999), complementa com a ideia de que se os professores acreditarem que brincando a criança está aprendendo sobre o mundo que as cerca, eles poderão utilizar esse momento para intervir e criar vários tipos de ações educativas que facilitarão a aprendizagem. Por isso, cabe ao professor conhecer o interesse de seus alunos para proporcionar e dirigir um jogo atrativo e que causará prazer e motivação nos seus educandos.
5 A ludicidade na alfabetização a educação infantil
 Utilizar brincadeiras é uma forma natural das crianças, pois é através do brincar que elas despertam suas emoções e aprendem a lidar com fatos que acontecem no seu dia a dia. Queiros (2002) afirma que, nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, isto contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. A brincadeira que se faz tão importante para a criança, é substituída por atividades que para alguns educadores acreditam importantes, pois os mesmos julgam que o brincar é um simples passa tempo, ou seja, um lazer. De acordo com Pires (1997), o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades futuras.
 Nesta linha de pensamento o brincar que a criança aprende a socializar com outras, desenvolve sua imaginação, criatividade e motricidade. A criança tem um contato direto com brinquedos e materiais concreto que estimulam suas primeiras conversas, os contatos com coleguinhas, pois é brincando que a criança ordena o mundo em sua volta. Porém, toda criança deve brincar, pois é através das brincadeiras que ela atribui sentido o mundo, aprimora seus conhecimentos que ajudarão a agir sobre o meio em que vive. A criança quando está brincando, ela entra num mundo de comunicações, neste sentido é extremamente importante distinguir as atividades que podem e devem ter seu lugar garantido no contexto escolar. Por isso entende-se que a atividade lúdica, na educação infantil não é um simples passatempo, ela ajuda no desenvolvimento integral da criança, promovendo socialização e descobertas do mundo. As crianças tem um potencial que emerge em situações de sua vida, principalmente nas brincadeiras. Por isso a brincadeira nada mais é do que a linguagem da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS  
 O presente artigo abordou a importância do brincar na Educação Infantil, incentivando os educadores a refletir que a brincadeira contribui de forma positiva. Dentre o contexto do mesmo fica o reconhecimento e a valorização da ludicidade como um ponto d partida para o desenvolvimento da criança.
 O brincar faz parte do dia a dia das crianças, e é necessário que as escolas de educação infantil estejam repensando, ou seja, visando sobre a importância de que a brincadeira tem um desempenho de suma importância no desenvolvimento da criança. Os professores tem que planejar os momentos de brincar, mas para que isto aconteça, os mesmos primeiramente devem reconhecer a importância que a brincadeira tem para as crianças. Pois é durante a brincadeira que as crianças criam, recriam, inventam. Isto tem que ser considerado pelos professores como desenvolvedor infantil e não como uma simples e insignificativa brincadeira.
Contatou-se que o direito de brincar é previsto por lei, e que contribui para o aperfeiçoamento de habilidade e competências que são indispensáveis para o desenvolvimento e melhoria físicas e cognitivas, estimulando e levando crianças a estabelecerem relações e irem em busca de soluções para conflitos sociais e pessoais.
 Sabemos que a criança de 03 e 04 amos está em uma fase de exploração, descobertas e de reconhecimento do mundo. Portanto com ase nas concepções a ação de brincar deve ser propagada em diferentes formas. Cabe o professor da Educação Infantil usar metodologias que possibilitem um ensino aprendizagem de qualidade. É importante que o professor da educação infantil tenha um comprometimento e dedicação para exercer sua profissão com compromisso e responsabilidade e o mais importante amor, pois além da função de ser o mediador do aprendizado eles são modelos pessoais que precisam transmitir segurança, confiança e acolher a criança compreendendo suas necessidades.
 Conclui-se que é importante aprimoras as metodologias aplicadas no cotidiano da educação infantil expondo a importância do brincar, mostrando o papel das escolas de promover conhecimento aos pais e educadores através de palestras e encontros, informando e esclarecendo dúvidas sobre como auxiliar na formação do aluno e qual a importância que as brincadeiras possuem.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, N. P. EDUCAÇÃO LÚDICA: TÉCNICAS E JOGOS. São Paulo: Loyola, 1998.
ANTUNES, Celso. MANUAL DE TECNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO. Petrópoles: Vozes, 2000
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CHATEAU, J. O JOGO NA CRIANÇA.. São Paulo: Summus, 198
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Escolar Século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2003.
ANTUNES, C. O jogo e a educação infantil. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. ______. Educação Infantil: Prioridades Imprescindíveis. Petrópolis: Vozes, 2004. BARROS, F. C. O. M. Cadê o brincar: da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. BRASIL.
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Brasília: 1996.

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