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Artigo enviado - Historia da Psisologia e Ciencias Publicas

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0 
 
ASSOCIAÇÃO VITORIANA DE ENSINO SUPERIOR - FAVI 
 
 
 
 
 
 
 
ELIANE C. CAVALCANTE 
IVANI A. OLIVEIRA 
SOLANGE COSTA 
SUZANA M. C. OHLSEN 
THÁBATA M. LEAL ALVES 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2020 
1 
 
ELIANE CORNÉLIA CAVALCANTE 
IVANI A. OLIVEIRA 
SOLANGE COSTA 
SUZANA M. C. OHLSEN 
THÁBATA M. LEAL ALVES 
 
 
 
 
 
 
A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado à Disciplina de História 
da Psicologia do curso de Graduação em Psicologia da 
Associação Vitoriana de Ensino Superior - FAVI como 
requisito parcial da primeira avaliação. 
Prof.ª Dra. Adriana Macedo. 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA- ES 
2020/1 
 
2 
 
INTRODUÇÃO E VISÃO HISTÓRICA MUNDIAL 
 
É preciso iniciar o assunto partindo de um conceito de política pública, mas de 
acordo com o especialista em Avaliação de Políticas Públicas, Flávio Roberto de 
Almeida Heringer, existem vários conceitos, o que dificulta definirmos no Brasil o 
que seria política pública. Aparentemente, pelo fato do Poder Executivo Federal não 
ter até aquele momento uma definição do que seria uma política pública, ocorre uma 
desorganização que impede que o Poder Legislativo avalie e a sociedade 
acompanhe quanto está sendo investido, quais são os objetivos a serem alcançados 
e os impactos na comunidade. 
Em que pese tal dificuldade, podemos considerar política pública como 
programas de governo necessários ao bem estar da população, muitas vezes com 
garantias constitucionais como acontece no artigo 216-A, que trata da Cultura e 227, 
que integra o título DA ORDEM SOCIAL, que dedica o capítulo VII à assistência da 
Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso (§6º, II). 
O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro – CRP/RJ, em seu 
periódico chamado JORNAL DO CRP, ano 7, nº27, MARÇO/ABRIL 2010, abordou o 
assunto de vários aspectos, iniciando pela diferenciação entre Política Estatal e 
Política Pública. Política Estatal seria “aquela criada, sustentada, mantida, 
subvencionada (no todo ou em parte) e desenvolvida pelo Estado, pelos poderes 
públicos em suas diversas instâncias (federal, estadual, municipal) ou natureza 
(poderes executivos, legislativos e judiciários) – não é necessariamente política 
pública”. Ou seja, nem sempre a política estatal é criada para atender a demandas e 
anseios da população, o que caracterizaria uma política pública. 
As políticas públicas têm relação direta com o surgimento dos direitos 
humanos no pós 2ª Guerra Mundial. A humanidade passara por um dos seus piores 
momentos e o mundo queria se unir para que não se repetissem fatos tão horríveis. 
Foi criada a Organização das Nações Unidas - ONU e em 10 de dezembro de 1948 
foi feita a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No Brasil, já havia uma 
espécie de previdência social desde 1888 (restrita a setores estratégicos como 
Correios, estradas de ferro, imprensa nacional, marinha, casa da moeda e 
alfândega, estendendo-se para portuários, telegráficos, funcionários públicos e 
mineradores entre 1923 e 1934). A constituição de 1967, criada durante o regime 
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1967/
https://www.politize.com.br/ditadura-militar-no-brasil/
3 
 
militar, coloca em seus artigos alguns direitos trabalhistas e de seguridade social, 
incluindo alguns que já existiam como leis durante o governo Vargas. Entre eles 
estão: salário mínimo, salário família, a proibição de diferenciação de salários por 
conta de sexo, cor e estado civil, jornada de trabalho de oito horas, férias 
remuneradas, entre outros. 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
 
Somente com a Constituição Cidadã de 1988 que se estabeleceram no Brasil os 
alicerces fundamentais à concretização de políticas públicas, conforme menciona o 
CLP no trecho que descrevemos abaixo. 
“A CF/88 foi promulgada por uma Assembleia Constituinte em setembro de 
1988, restabelecendo a inviolabilidade dos direitos e liberdades políticas. É 
nela que temos garantido o direito aos serviços básicos (saúde, educação e 
trabalho) e as liberdades individuais, consagrando-a como um dos textos 
constitucionais mais completos do mundo. 
 No que diz respeito à sua influência no modo de se elaborar e executar as 
políticas públicas no Brasil, a CF/88 inovou ao fomentar os processos 
participativos e garantir a obrigatoriedade de instrumentos e mecanismos 
de controle e transparência na execução do serviço público nos 
municípios, estados e na União. 
 A seguir, estão as normas legais que garantem: A) participação social, B) 
responsabilidade fiscal e C) transparência/acesso à informação e como 
essas questões têm sido regulamentadas nos estados e municípios nas 
últimas décadas.” 
 Como mencionado acima, desde 1988 a Constituição Federal da República 
adotou a participação popular na criação de políticas públicas de saúde, assistência 
social, educação, criança e adolescente, dentre outros, inclusive através da criação 
dos Conselhos de Políticas Públicas. Seria uma forma democrática de controle 
social. 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS E SUA CONCRETIZAÇÃO 
 
Entende–se por políticas públicas um “conjunto de ações coletivas, voltadas 
para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa 
dar conta de determinada demanda, em diversas áreas” (GUARESCHI e outros, 
https://www.politize.com.br/salario-minimo-como-funciona/
https://www.politize.com.br/jornada-de-trabalho-reforma-trabalhista/
4 
 
2004, citado por SILVA e CORGOZINHO, 2011). Elas estão presentes em todas as 
áreas de gestão pública, tais como assistência social, moradia, educação, saúde, 
entre outras, e devem ser elaboradas mediante a participação dos seus usuários (ou 
seja, a população), para que estas possam atender às demandas da sociedade 
(CRP-RJ, 2010). 
Como já dito, com a Constituição de 1988, os brasileiros passaram a ter 
direito a diversas políticas públicas, dentre elas o direito à saúde, à previdência 
social e à assistência social (BRASIL, 1988). 
A partir da Constituição, foi criada, em 1993, a Lei Orgânica da Assistência 
Social (LOAS) (lei nº 8742) que regulamenta e garante a assistência social como 
dever do Estado e direito do cidadão, e tem por objetivo a proteção social, e defesa 
de direitos, de forma continuada, dos indivíduos e das famílias em situação de 
vulnerabilidade, oferecendo serviços e programas socioassistenciais (BRASIL, 
1993). 
Em 2005, foi criado o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), um 
sistema nacional, o qual promove ações de assistência social com base no território 
onde as pessoas vivem e leva em conta suas demandas e necessidades, buscando 
atender os locais mais vulneráveis (BRASIL, 2012). 
O SUAS, se divide em dois níveis de complexidade: a proteção social básica, 
que inclui os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e a proteção 
social especial, que pode ser de média ou alta complexidade e incluem o os Centros 
de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). A proteção especial de 
média complexidade oferece cuidados às famílias e indivíduos que têm seus direitos 
violados e que não perderam o vínculo comunitário e familiar. Já a de alta 
complexidade garante proteção integral de moradia, alimentação, higienização e 
trabalho aos que necessitam sair de seu lar. (SILVA e CORGOZINHO, 2011). 
Neste contexto, tornou-se importante a inserção de diversos profissionais 
nesses programas assistenciais, tais como os psicólogos, os assistentes sociais, 
dentistas e outros, a fim de promover saúde e melhoria na qualidade de vida da 
população, desse modo, a psicologia vem se inserindo cada vez mais nas políticas 
públicas (ARAÚJO e SANTOS, 2013). 
5 
 
As políticas publicas, por serem muitas vezes universalistas, não consideram 
as diferenças culturais e a subjetividade do sujeito, em contrapartida, a psicologia 
lida com as diferenças dos indivíduos e possui ferramentas potenciais para enfrentar 
vulnerabilidades sociais, praticando a escuta, o cuidado e realizando intervenções 
coletivas práticas que podem promover uma “subjetividade cidadã, tornando – se 
assim importante nessas políticas (SILVA, CARVALHO e SANTOS, 2007). 
Segundo Trindade (1998), citado por Silva e Corgozinho (2011), a inserção 
dos psicólogos no CRAS além de contribuir para o desenvolvimento das 
comunidades, é também uma grande evolução na forma de atuação dos psicólogos, 
que antes estavam mais voltados para trabalhos clínicos e elitizados e passam a 
exercer um trabalho que visa mais o social e o comunitário. 
 
CREPOP 
 
Visando melhorar a atuação dos psicólogos na área social e nas políticas 
públicas, em 2006, por meio dos Conselhos Regionais de Psicologia (CRP’s) e 
Conselho Federal de Psicologia (CFP), foi criado o Centro de Referências Técnicas 
em Psicologia e Política Públicas (CREPOP) com o fim de promover qualificação 
técnica para os psicólogos, consolidando a produção de referências para a atuação 
dos mesmos através de pesquisas coordenadas nacionalmente. O objetivo geral do 
CREPOP é “sistematizar e difundir o conhecimento sobre a interface entre 
Psicologia e políticas públicas” (CREPOP 2010). Já os objetivos específicos do 
CREPOP são: 
“Promover o conhecimento sobre as práticas de profissionais psicólogos 
atuantes no campo das políticas públicas; 
A partir desse conhecimento, construir e disponibilizar referências técnicas 
para a atuação do psicólogo no campo das políticas públicas; 
Oferecer possíveis contribuições para a construção de políticas públicas 
humanizadas, fortalecendo a compreensão da dimensão subjetiva presente 
nessas políticas; 
Identificar oportunidades estratégicas de participação da Psicologia nas 
políticas públicas; 
Promover a interlocução da Psicologia com espaços de formulação, gestão 
e execução em políticas públicas.” 
 
Deste modo, o CREPOP é de extrema importância na atuação dos psicólogos 
nas políticas públicas, tais como as do CRAS e CREAS, pois norteia e embasa 
6 
 
como deverá ser o atendimento deste profissional aos que necessitam dos serviços 
prestados (CREPOP, 2010). 
 
ATUAÇÃO DOS PSICÓLOGOS NO CRAS E CREAS 
 
Os CREAS são unidades que desenvolvem estratégias de atenção 
sociofamiliar, e prestam serviços com o fim de reestruturar as famílias, promovendo 
novos padrões morais e efetivos para os grupos familiares, além de prestar 
acompanhamento individual, buscando a proteção dos indivíduos e a reinserção 
social (SILVA e CORGOZINHO, 2011). 
Os CREAS, por estarem incluídos na proteção social especial, são as 
unidades que recebem os casos mais complexos no que diz respeito à violação de 
direitos. Pois, a proteção social especial é destinada à pessoas que se encontram 
em situação de risco pessoal e social, que podem ocorrer devido a maus tratos 
físicos e/ou psíquicos, abandono, abuso sexual, situação de rua, exploração infantil, 
dentre outras (CREPOP, 2007). 
Já o CRAS atua num contexto mais comunitário, prestando serviços e 
programas socioassistenciais às famílias e ao indivíduo, buscando orientar sobre o 
convívio familiar e comunitário, partindo do pressuposto de que as famílias devem 
prover proteção e socialização a seus membros, e de que ela se torna a referência 
de moral, vínculos afetivos e sociais, além de influenciar a relação dos membros 
com a sociedade e o Estado (SILVA e CORGOZINHO, 2011). 
Os CRAS estão inclusos na proteção social básica, a qual visa prevenir 
situações de risco, através do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e 
por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Essa proteção é 
destinada à pessoas em vulnerabilidade social decorrentes da pobreza, privação e 
ou fragilização de afetos, sejam relacionais ou de pertencimento (discriminação de 
raça, gênero, entre outras) (CREPOP, 2007). 
Desse modo, o CRAS tem o objetivo de realizar o desenvolvimento local, 
focando na prevenção e promoção de vida, devendo o psicólogo que atua neste 
setor, priorizar as potencialidades, voltando-se para os aspectos saudáveis 
presentes nas famílias, nas comunidades e no sujeito. O psicólogo deve desenvolver 
7 
 
parcerias com outros profissionais, além de articular ações que complementem a 
intervenção psicológica, visando a integralidade do sujeito, sem desconsiderar a 
comunidade local, sendo portanto um grande desafio (CREPOP, 2007). 
Para isso, é importante que o psicólogo seja inserido na comunidade, para 
além que de construir um vínculo com a mesma, este possa realizar o 
reconhecimento do território físico (igrejas, comércios, escolas, etc) e sociocultural 
da comunidade e dos indivíduos que serão atendidos no CRAS, o que irá possibilitar 
ao profissional uma visão mais ampla sobre as problemáticas locais (SILVA e 
CORGOZINHO, 2011). 
A partir disso, o psicólogo poderá juntamente com os usuários do CRAS, 
estabelecer objetivos e projetos prioritários para a comunidade, a fim de 
proporcionar melhor atendimento aos usuários desse sistema. As metas e objetivos 
traçados para a comunidade devem ser pautadas no respeito ao outro, permitindo às 
pessoas a criação de vínculos saudáveis e o reconhecimento de suas 
potencialidades, cooperando para a independência e autonomia individual e 
comunitária. Desta forma, ao criar novas possibilidades, o psicólogo contribui 
positivamente na vida dessas pessoas, que poderão desenvolver suas capacidades 
e melhorar a realidade em que vivem, saindo da situação de vulnerabilidade social 
(SILVA e CORGOZINHO, 2011). 
Já atuação dos psicólogos nos CREAS exigem análises mais profundas dos 
contextos singulares das famílias. O profissional deve contribuir para que os sujeitos 
ressignifiquem suas histórias e ampliem sua compreensão de mundo, levando em 
consideração o sofrimento vivido, rompendo com práticas culpabilizadoras, e assim 
possibilitando enfrentamento dessas situações (CREPOP 2013). 
No CREAS, o público atendido em sua maioria são de crianças, 
adolescentes, mulheres e idosos, devendo o psicólogo respeitar a individualidade de 
cada caso. Na prática, dentre outras condutas técnicas, o profissional deve realizar 
acolhida dessas pessoas (o que exige uma escuta sensível), acompanhamento 
psicossocial (que é uma ação conjunta com outros profissionais), entrevista para 
conhecer melhor os casos, visitas domiciliares (que contribui para maior 
compreensão da família) e intervenções grupais, nos quais há possibilidade de 
interação e troca de experiências entre os usuário dos CREAS (CREPOP 2013). 
8 
 
Desse modo, o psicólogo deve contribuir para autonomia e conscientização 
dessas pessoas como sujeitos de direito que têm possibilidade de melhorar sua 
realidade e superar as violações de direitos vividas (CREPOP 2013). Sendo então 
esse profissional de extrema importância na assistência social. 
 
POLÍTICA PÚBLICA – SEGURANÇA 
 
Já estava previsto desde 1988, na Constituição Federal, dentre os direitos e 
garantias fundamentais, em seu título I, art. 6º, o direito à segurança. O trabalho do 
psicólogo, dentro do sistema prisional é voltado para a garantia dos direitos 
humanos, priorizando a autonomia do sujeito e procurando fazer com que a Lei de 
Execução Penal (LEP) seja efetuada de fato, para que se possa ter um resultado 
positivo. 
É importante dizer que o assunto abordado tem um valor tanto moral, como 
material. Os noticiários referentes aos carcerários são de descaso, violência e 
reincidência. As famílias das vítimas reclamam, pois não entendem a LEP. O 
egresso não possui nenhuma base econômica, e a oportunidade de emprego é 
escassa. (BRASIL ESCOLA, 2020) 
A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 é conhecida como Lei de Execuções 
Penais - LEP e regulamenta esta proteção, impondo respeito ao princípio da 
dignidade humana,assegurando aos presos o direito à saúde, educação, respeito, 
trabalho, remição, assistência ao egresso, etc. 
O Jornal do CRP-RJ (2005), citado por Werle (2016), vem afirmar que o 
trabalho dos psicólogos no sistema penitenciário só foi delimitado de fato com a 
criação da Lei de Execuções Penais (LEP) em 1984. 
Assim dispõe a LEP: 
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de 
sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica 
integração social do condenado e do internado. 
Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em 
todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na 
conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal. Parágrafo único. 
Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela 
Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à 
jurisdição ordinária. 
9 
 
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos 
não atingidos pela sentença ou pela lei. Parágrafo único. Não haverá 
qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. 
Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas 
atividades de execução da pena e da medida de segurança (BRASIL, 
1984). 
 
A LEP estendeu o campo de atuação do psicólogo para as penitenciárias e 
instituiu o exame criminológico e a comissão técnica de classificação (CTC), 
dispositivos utilizados para fazer o acompanhamento individualizado da pena. Esta 
comissão é composta por uma psicólogo, um assistente social, um psiquiatra, dois 
chefes de serviço e presidida pelo diretor da unidade prisional (WERLE, 2016). 
A atuação do psicólogo no âmbito prisional é muito recente. Ter um psicólogo 
dentro de um presídio não significa que ele apenas irá realizar laudos e fazer 
diagnósticos, o trabalho desse profissional vai muito além dessa prática; é saber ter 
um olhar diferenciado e acima de tudo, fazer realmente a diferença para as pessoas 
que lá estão (WERLE, 2016). 
 
As principais funções do psicólogo nessa área são: 
 Avaliar detentos nas diferentes fases de internamento: inteligência, 
personalidade, processos psicológicos, habilidade e outros; 
 Elaborar relatórios psicológicos para as autoridades competentes: mediante 
solicitação e baseada na abordagem criminológica; 
 Elaborar planos de tratamento para cada pessoa privada de liberdade; 
 Executar programas de intervenção psicoterapêutica: individual e em grupo; 
 Realizar diagnósticos de transtornos mentais, distúrbios de comportamento 
sexual e de alta periculosidade; 
 Desenvolver programas de saúde social e mental 
 Organizar grupos de apoio com detentos: comissão de saúde, disciplina, 
higiene, etc. 
 Treinar todos os profissionais da equipe técnica e de vigilância (PORTAL DA 
EDUCAÇÃO, 2020). 
10 
 
Assis (2007), citado por Werle (2016) faz uma ressalva de que a sociedade não 
pode esquecer que 95% do contingente carcerário, ou seja, sua esmagadora maioria 
é oriunda da classe dos excluídos sociais, pobres, desempregados e analfabetos, 
que, de certa forma, na maioria das vezes, foram “empurrados” ao crime por não 
terem tido melhores oportunidades sociais. 
Há de se lembrar também que o preso que hoje sofre essas penúrias no 
ambiente prisional será o cidadão que dentro em pouco estará de volta ao convívio 
social, novamente no seio dessa própria sociedade. 
 
POLÍTICA PÚBLICA – SAÚDE BÁSICA 
 
Considerando o documento “Referências Técnicas para atuação de 
psicólogas (os) na Atenção Básica à Saúde”, produzido em 2019 no âmbito do 
Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP, 
2019), entendamos por Atenção Básica como “o conjunto de ações em saúde, tanto 
no âmbito individual como no coletivo, que visa a desenvolver uma atenção integral 
que impacte positivamente as necessidades de saúde das coletividades e que 
busca, assim, minimizar as condições de vulnerabilidade da população”. 
Em abril de 2001 foi sancionada pelo Presidente da República no Brasil uma 
moderna lei de saúde pública, a Lei 10.216 de 06/04/2001, que dispõe sobre a 
proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o 
modelo assistencial em saúde mental, impondo novos desafios à sociedade e aos 
gestores públicos. Na conferência sobre o mesmo tema em dezembro de 2001, 
houve deliberações importantes para a construção de marcos balizadores de uma 
nova época na saúde mental conforme fundamentos de justiça e inclusão sociais 
propugnados pelo SUS (CREPOP, 2019). 
A relação entre a Psicologia e a saúde no âmbito da Atenção Básica (AB) é 
profundamente recente, visto que a atuação do Núcleo de Saúde da Família (NASF) 
foi publicado em 2008. Diante disso, o artigo discute alguns aspectos problemáticos 
da gestão do trabalho das(os) psicóloga(os) no SUS, como condições de trabalho, 
vicissitudes do trabalho em equipe, formação na graduação em Psicologia e a 
educação permanente no SUS, o excesso de demanda presente no trabalho e 
11 
 
algumas de suas determinações e dificuldades adicionais do trabalho nos 
municípios, tanto nos aspectos salariais, quanto na amplitude de responsabilidades. 
A prática da Psicologia na Atenção Básica, nível primário do cuidado em 
saúde preconizado pelo SUS, é uma grande conquista, tanto da Psicologia, como da 
população, que pode agora acessar este saber-fazer. Para tanto, foi preciso garantir, 
a partir da legislação específica e de muita luta, este espaço de atuação, 
consolidado pela criação do NASF. Além disso, anteriormente, toda uma legislação 
sobre a Atenção Básica (PNAB) foi constituída para atender as demandas das 
populações. 
Segundo FINKELMAN, o Brasil na agenda tradicional de discussões sobre 
Saúde Pública, tema Higiene Mental, foi um dos primeiro países da América Latina a 
criar o curso de Psiquiatria, e o primeiro, em todo o continente americano a fundar 
uma sociedade nessa área: a Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e 
Medicina Legal em 1907. 
Na mesma obra, FINKELMAN (2002), menciona a mudança do modelo 
assistencial da saúde mental no Brasil, seguindo os ditames internacionais, saindo 
de uma centralização de tratamento aos portadores de transtornos mentais em 
hospitais psiquiátricos especializados (modelo excludente e com estigmatização 
frequente, cronificação e isolamento) para um modelo de base comunitária. Isso 
ocorreu após a Conferência de Caracas em 1990 sob a égide da Organização 
Panamericana de Saúde – OPAS que gerou uma declaração, da qual o Brasil é 
signatário, implementando um processo de reestruturação de sua assistência 
psíquica sob a coordenação do Ministério da Saúde. Resultado disso foi a exclusão 
de inúmeros leitos inadequados e a ampliação da rede de atenção psicossocial de 
base comunitária. 
Insta ressaltar, portanto, que a atuação da(o) Psicóloga(o), além de garantir a 
máxima da Constituição Federal que diz que “a saúde é direito de todos e dever do 
Estado”, reflete um dos princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo 
(inciso II – O psicólogo trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida 
das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas 
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão), 
demonstrando a relevância das contribuições das práticas psicológicas na política 
pública de saúde do Estado. 
12 
 
Atualmente, estamos vivendo uma pandemia do Coronavírus no mundo, e o 
Ministério da Saúde, através da Portaria n.º 639/2020, está cadastrando e 
capacitando profissionais de várias especialidades da saúde para o enfrentamento 
deste mal. Os Conselhos Federal e os 24 Conselhos Regionais reconhecem a 
conjuntura inédita que atravessa o país e a importância da construção de 
alternativas à emergência sanitária em que vivemos e que assegurem o 
reconhecimento doprofissional de Psicologia e da ciência psicológica como 
necessários no enfrentamento à pandemia. Eles estão orientando os psicólogos 
sobre a oportunidade de contribuir para a construção de uma sociedade que 
reconheça a afirmação e a proteção da vida como absoluta prioridade (CRP-ES, 
2020). 
Inclusive, no Município de Guarapari (ES), a Secretaria Municipal de Saúde 
(SEMSA), está ofertando serviço gratuito de apoio psicológico aos profissionais de 
saúde da SEMSA que atuam no enfrentamento da pandemia da COVID-19 e aos 
servidores que estão afastados por medidas preventivas. O serviço será ofertado a 
distância, por telefone. Tal iniciativa está amparada na Resolução CFP n.º 4/2020, 
publicada no Diário Oficial da União no dia 30/03/2020, que flexibiliza a atuação 
destes profissionais de forma remota, revoga a proibição de atendimento remoto em 
emergências e desastres, mas reforça necessidade de cumprimento do Código de 
Ética e obrigatoriedade de cadastro prévio na plataforma e-Psi para tal atendimento 
remoto (GUARAPARI, 2020). 
 
CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
Falando em controle social das políticas públicas pela sociedade, as 
demandas pela atuação do psicólogo têm crescido cada vez mais, e nessa seara o 
CRP do Rio de Janeiro iniciou seus estudos em 2007, inicialmente por uma 
profissional e depois tal responsabilidade ficou com a Comissão Regional de 
Psicologia e Políticas Públicas – CRPPP. 
 “Nosso trabalho é articulado com todos os nossos representantes nos 
espaços de Controle Social, através de reuniões e outras atividades. O trabalho é de 
legitimação desses espaços e de articulação política”, explica a colaboradora 
Suzana Libardi, responsável pelo Controle Social dentro do CRPPP. 
13 
 
O conselheiro-coordenador da CRPPP, Lindomar Darós, porém, chama 
atenção para que o papel do psicólogo não se restrinja a uma representação apenas 
figurativa dentro dos espaços de Controle Social. “É importante que os psicólogos 
que estão no Controle Social pensem a potência desse lugar. Os conselheiros estão 
ali para apresentar posicionamentos e decidir coisas. A discussão é fundamental, 
mas ela há de ter eficácia”, afirma ele (CRP-RJ, 2010). 
Marília Veríssimo Veronese questiona no capítulo Práticas Institucionais da 
obra de Rivero que: 
 “Um sujeito empobrecido economicamente, ou dependente da 
instituição, ou subjugado em relações de dominação de gênero, classe ou 
raça, poderá exercer plenamente sua cidadania, seus direitos? Ser é devir, 
nunca poderemos afirmar algo como necessário. Portanto, é aí que a 
Psicologia , com suas especificidades (a despeito de sua imensa 
pluralidade), tem de contribuir. (...) 
A psicologia precisa então desvelar junto com esse sujeito desejante, que 
se organiza em instituições, quais as práticas que comporiam um conjunto 
de ações libertário, que tornasse mais realizado esse sujeito. As práticas 
institucionais que desejamos levam em consideração a saúde física / 
psíquica / social do sujeito (este etimologicamente ligado à subjetividade: 
portanto não é sinônimo de indivíduo, e sim de ator / dispositivo social). A 
nocividade dos ambientes de trabalho, estudo, convivência, precisa ser 
trabalhada. A violência da organização do trabalho que se manifesta nas 
instituições, necessita, para transformar-se, de muita discussão, de 
programas de desenvolvimento de cunho social e psicológico para gestores 
e trabalhadores, abordando temas considerados tabus pelas instituições 
(pobreza, exclusão, sofrimento, coerção, etc) e que ressignifiquem as 
relações humanas em termos de solidariedade, auxílio-mútuo, justiça e 
cooperação.” 
 
Concluindo, podemos dizer que por várias décadas a psicologia trabalhava 
voltada não ao coletivo, mas ao indivíduo, o que trouxe a patologização de questões 
que seriam resultado de problemas sociais. De acordo com o CRP do Rio de 
Janeiro, isso vem mudando nos últimos anos, mas é preciso consolidar frente à 
formação do profissional psicólogo. A universidade precisa se atentar para isso, pois 
em vários cursos não existe sequer a matéria de políticas públicas. 
 
14 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Levando em consideração os argumentos apresentados, saber o significado e 
a importância da políticas públicas é algo básico e essencial, afinal de contas, elas 
estão diretamente relacionadas à questão do planejamento no setor público e a 
qualidade desse planejamento e sua efetivação está relacionada totalmente com a 
qualidade da nossa vida. 
As políticas públicas afetam diretamente a nós, cidadãos, independente de 
escolaridade, sexo, raça, religião ou nível social. Ela também abrange todas as 
áreas como; educação, saúde, segurança, mobilidade, meio ambiente dentre outras, 
ou seja, políticas públicas são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas 
pelo governo (federal, estadual e municipal) com a participação, direta ou indireta, 
de entes públicos ou privados. 
Quando falamos em psicólogo, sempre pensamos na clínica e no atendimento 
individual, sem considerar as outras formas de desenvolvimento desse profissional, 
porém, com base no que foi dito, podemos dizer que, com relação às políticas 
públicas de saúde, a psicologia atua com foco na atenção, promoção, prevenção de 
saúde, não apenas nos casos de doença mas nas ações que visam a melhoria de 
qualidade de vida da população. Já na psicologia social, vemos que o psicólogo 
social pode servir como um auxiliar para elaboração de políticas públicas, seja elas 
voltadas ao lazer, ao trabalho ou à inclusão social. 
Quando falamos da importância do psicólogo na segurança pública, nos 
referimos a garantia dos direitos humanos, procurando fazer com que as leis sejam 
efetuadas da melhor forma possível para que se possa ter um resultado positivo. 
Ou seja, a conclusão que tomamos com base em nossas pesquisas, é que o 
psicólogo em políticas públicas será sempre uma construção, pois deve acompanhar 
as mudanças sociais e as demandas da comunidade em questão. 
 
 
 
 
15 
 
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