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O QUE É ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA? Ao pensarmos no que Paulo Freire trata como alfabetização, como aquilo que deve desenvolver em uma pessoa qualquer a capacidade de organizar seu pensamento de maneira lógica, além de auxiliar na construção de uma consciência mais crítica em relação ao mundo que a cerca, podemos adaptar este mesmo pensamento à alfabetização científica, onde nós, como professores, temos como responsabilidade maior na ciência procurar que nossos alunos se transformem, com o ensino que fazemos, em homens e mulheres mais críticos, para que assim, possam tornar-se agentes de mudança. Para ser alfabetizado cientificamente, não é necessário saber tudo sobre a ciência, mas deve ter conhecimentos suficientes de vários campos dela e saber sobre como esses estudos podem servir como base para a sociedade. O foco deixa de estar somente sobre o ensino de conceitos e métodos das ciências, mas também recai sobre a natureza das ciências e suas implicações mutuas sobre a sociedade e ambiente. Poderíamos considerar a alfabetização científica como o conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens e mulheres fazer uma leitura do mundo onde vivem. Assim como exige-se que os alfabetizados em língua materna sejam cidadãs e cidadãos críticos, seria desejável que os alfabetizados cientificamente não apenas tivessem facilitada a leitura do mundo em que vivem, mas entendessem as necessidades de transformá-lo, e transformá-lo para melhor. Uma pessoa alfabetizada cientificamente utiliza os conceitos científicos e é capaz de integrar valores, sabe fazer por tomar decisões responsáveis no dia a dia. Não temos ideia da quantidade de pessoas que são analfabetas científicas. Não existe um teste para fazer essa verificação, é fácil verificar se alguém é alfabetizado em língua materna ou se detém uma alfabetização matemática, ver o quanto alguém sabe ler as coisas do mundo natural é mais complexo. É necessário mostrar aos estudantes quanto a ciência mudou, muda e mudará suas vidas e o quanto é preciso despir-se de posturas cientificistas. Quando se fazem propostas para uma alfabetização científica se pensa imediatamente nos currículos de ciências. Estes, cada vez mais, em diferentes países têm buscado uma abordagem interdisciplicar, na qual a ciência é estudada de maneira inter-relacionada com a tecnologia e a sociedade. Tais currículos têm sido denominados de C-T-S – Ciência, Tecnologia e Sociedade. O QUE É ALFABETIZAÇÃO CIENTIFICA? Ao pensarmos no que Paulo Freire trata como alfabetização, como aquilo que deve desenvolver em uma pessoa qualquer a capacidade de organizar s eu pensamento de maneira lógica, além de auxiliar na construção de uma consciência mais crítica em relação ao mundo que a cerca, podemos adaptar este mesmo pensamento à alfabetização científica, onde nós, como professores, temos como responsabilidade maior na ciência procurar que nossos alunos se transformem , com o ensino que faze mos, em homens e mulheres mais críticos, para que assim, possam tornar - se agentes de mudança. Para ser alfabetizado cientificamente, não é necessário saber tudo sobre a ciência, mas deve ter conhecimentos suficientes de vários campos dela e saber sobre c omo esses estudos podem servir como base para a sociedade. O foco deixa de estar somente sobre o ensino de conceitos e métodos das ciências , mas também recai sobre a natureza das ciências e suas implicações mutuas sobre a sociedade e ambiente. Poderíamos considerar a alfabetização científica como o conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens e mulheres fazer uma leitura do mu ndo onde vivem. Assim como exige - se que os alfabetizados em língua materna sejam cidadãs e cidadãos críticos , seria desejável que os alfabetizados cientificamente não apenas tivessem facilitada a leitura do mundo em qu e vivem, mas entendessem as necessidades de transformá - lo, e transformá - lo para melhor. Uma pessoa alfabetizada cientificamente utiliza os conceitos científicos e é capaz de integrar valores , sabe fazer por tomar decisões responsáveis no dia a dia. Não temos ideia da quantidade de pessoas que são analfabetas científicas. Não existe um teste para fazer essa verificação, é fácil verificar se alguém é alfabetizado em língua materna ou se detém uma alfabetizaçã o matemática, ver o quanto alguém sabe ler as coisas do mundo natural é mais complexo. É necessário mostrar aos estudant es quanto a ciência mudou, muda e mudará suas vidas e o quanto é preciso des pir - se de posturas cien tif ic istas. Quando se fazem propostas para uma alfabetização científica se pensa imediatamente nos currículos de ciências . Estes, cada vez mais, em diferentes países tê m buscado uma abordagem interdisciplicar, na q ual a ciência é estudada de maneira inter - relacionada com a tecnologia e a sociedade. Tais currículos têm sido denominados de C - T - S – Ciê ncia, Tecnologia e Sociedade.
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