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AULA FLAVONOIDES

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28/10/2019
1
FLAVONOIDES
DEFINIÇÃO
➢ São substâncias fenólicas biossintetizadas
a partir da via dos fenilpropanoides
(chiquimato) e do acetato.
➢ Presentes em relativa abundância entre os
metabólitos secundários de origem vegetal.
➢ Apresentam ampla diversidade estrutural.
1
2
28/10/2019
2
OCORRÊNCIA
❖ Compostos ativos quase exclusivamente do reino
vegetal, onde apresentam ampla distribuição;
❖ Ausentes nas algas (raras excessões);
❖ Aparece nas Briófitas e Pteridófitas;
❖ Nas Angiospermas estão presentes em abundância
com vasta diversidade estrutural;
❖ A composição e concentração de flavonoides pode
variar nos diferentes órgãos.
folhas
frutos
flores
caule
raízes
FUNÇÕES NOS VEGETAIS
➢ Participam da coloração das pétalas das flores e dos frutos
(delfinidina - tons de lilás e azul; cianidina - cor magenta);
➢ Atração de animais com fins de polinização;
➢ Fornecem resistência contra invasão por patógenos
(isoflavonoides, baicaleína);
➢ Proteção contra insetos e mamíferos (rutina);
➢ Proteção contra raios UV (antocianidinas);
➢ Controle da ação de hormônios vegetais;
➢ Antioxidantes;
➢ Inibidores de enzimas.
Baicaleína
3
4
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3
FUNÇÕES NOS VEGETAIS
➢ Agentes alelopáticos;
10
4a
9
8a
ESTRUTURA QUÍMICA
A estrutura básica é formado por um núcleo flavano com 15 átomos de carbono, cujo
esqueleto é do tipo C6C3C6 constituído de duas fenilas ligadas por uma cadeia de
três carbonos entre elas, contendo substituintes hidroxilados e/ou derivados funcionais
(ésteres, éteres, glicosídeos e outros).
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7
28/10/2019
4
ESTRUTURA QUÍMICA
O esqueleto básico dos flavonoides é formado por 3 anéis A, B e C, chamado núcleo
fenilbenzopirano.
A C
B
Núcleo fenilbenzopirano
FLAVONOIDES LIVRES E CONJUGADOS
FORMA LIVRE
FORMA CONJUGADA
Aglicona ou Genina
Heterosídeo ou Glicosídeo (C ou O)
8
9
28/10/2019
5
FLAVONOIDES LIVRES E CONJUGADOS
FLAVONOIDES O-HETEROSÍDEOS
A maioria das flavonas e flavonóis identificados encontram-se sob a forma conjugada.
Flavonas e Flavanonas: a união acontece geralmente com a hidroxila em C-7 da aglicona.
Flavonóis: a união acontece geralmente com a hidroxila em C-3 da aglicona.
Quercetina-3-O-glicosídeoLuteolina-7-O-glicosídeo
FLAVONOIDES LIVRES E CONJUGADOS
FLAVONOIDES C-HETEROSÍDEOS
A ligação açúcar-genina ocorre entre o carbono C-1 (anomérico) do açúcar e um ou dois
carbonos do anel A do flavonóide (sempre nos carbonos 6 e/ou 8).
Resistência à hidrólise ácida.
VitexinaLucenina
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6
BIOSSÍNTESE
Os flavonoides se originam da condensação de três unidades de malonilCo-A
(via do acetato) com o 4-cumaroil-CoA (via dos chiquimato).
BIOSSÍNTESE
O 4-coumaroil-CoA é formado a partir do ácido p-
cumárico (4-cumárico). Quais os dois aminoácidos que
podem levar ao ácido p-cumárico?
12
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7
BIOGÊNESE
BIOSSÍNTESE
Formação do 4-coumaroil-CoA: via dos fenilpropanoides.
Ligação à CoAHidroxilaçãoDesaminação
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4-coumaroil-CoA
BIOSSÍNTESE
Chalcona sintase catalisa a condensação de três moléculas de malonil-CoA (anel A)
com uma molécula de 4-coumaroil-CoA, a ciclização deste esqueleto seguido por
uma reação de enolização forma um anel aromático.
Condensação Ciclização
BIOSSÍNTESE
O produto final formado pela chalcona sintase é a chalcona naringenina-chalcona.
As chalconas atuam como precursores para os derivados flavonoides.
Naringenina - chalcona
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9
BIOSSÍNTESE
O anel C é formado pela ciclização catalisada pela chalcona isomerase formando
uma flavanona.
Naringenina - chalcona Naringenina - Flavanona
BIOSSÍNTESE
Flavanonas dão origem aos
derivados flavonoides: flavonas,
flavonóis, antocianinas, catequinas,
isoflavonoides entre outros.
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10
CLASSIFICAÇÃO
➢ Até a atualidade mais de 8000 diferentes flavonoides foram descritos.
➢ São agrupados em classes de acordo com suas características químicas e
biossintéticas considerando o nível de oxidação do seu anel C.
C
Flavan-3-ol
Flavanona
Flavonas
Flavonóis
Antocianidinas
Isoflavonas
Chalconas
Auronas
C
Flavanonóis
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FLAVONÓIS E FLAVONAS
Flavonóis são flavonas substituídas por uma hidroxila no C-3. 
Frequentemente oxigenados (hidroxilas e/ou metoxilas).
Análises, síntese e reações químicas possuem uma base comum.
OH O
O
OH
OH
OH O
O
OH
Flavonol Flavona
FLAVONÓIS E FLAVONAS
➢ Suas cores variam do branco ao amarelo.
➢ Sendo identificados em quase todo reino
vegetal.
➢ A maioria das flavonas e flavonóis identificados
em plantas estão sob forma conjugada.
Quercetina-3-O-glicosídeo
Luteolina-7-O-glicosídeo
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FLAVONAS
Apigenina e luteolina, livres ou conjugadas, são as flavonas mais abundantes
encontradas em plantas.
FLAVONÓIS
Galangina
Kaempferol
Quercetina
Miricetina
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FLAVONÓIS
Quercetina-3-O-glicosídeoLuteolina-7-O-glicosídeo
DI-HIDROFLAVONOIDES
FLAVANONAS (DI-HIDROFLAVONAS)
FLAVANONÓIS (DI-HIDROFLAVONÓIS OU 3-
HIDROXIFLAVANONAS)
➢ Menos frequentes que as flavonas e flavonóis.
➢ Ligação simples entre os carbonos 2 e 3.
➢ Possuem centros de assimetria em suas moléculas.
➢ Geralmente glicosiladas por um dissacarídeo na
posição C7.
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14
FLAVANONAS
Intermediários da biossíntese da maioria da classe dos flavonoides.
Em frutas cítricas, as flavanonas são responsáveis por aproximadamente 95% do
conteúdo total flavonoide
Eriocitrina
Eriodictyol
Hesperidina
Hesperetina
FLAVANONAS 
FLAVANONAS
➢ Antioxidantes;
➢ Hipolipidêmicas;
➢ Anti-hipertensivas;
➢ Anti-inflamatórias;
➢ Antidiabéticas.
➢ Age sobre o sistema vascular, normalizando a
circulação e aumentando a resistência dos vasos
sanguíneos
Hesperidina
28
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15
FLAVANONÓIS
➢ Isolada da Ampelopsis grossedentata.
➢ Utilizada na medicina tradicional chinesa há mais
de 2000 anos:
✓ Tratamento de doenças do fígado.
✓ Agente detoxificante para intoxicação alcoólica.
➢ Em formulações tópicas favorece a queima e
dissolução de gorduras. Ampelopsina ou diidromiricetina
BIFLAVONÓIDES
Dímeros de flavonoides:
➢ Flavona-flavona / Flavanona-flavanona / Flavona-flavanona
Hinoquiflavona Morelloflavona
Biflavonoide do 
tipo GB1
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BIFLAVONÓIDES
Dímeros de flavonoides:
➢ A ligação das unidades pode se fazer entre C-C 
ou C-O-C.
Hinoquiflavona
Amentoflavona
BIFLAVONÓIDES
➢ O Hypericum é usado como
antidepressivo e contém numerosos
componentes biologicamente ativos.
➢ A amentoflavona causa o
enfraquecimento da ligação entre
benzodiazepínicos e receptores GABA.
Amentoflavona
Hypericum
perforatum
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CHALCONAS
➢ Ausência do heterociclo central C.
➢ Núcleo 1,3-diarilpropano. 
➢ Os anéis aromáticos estão unidos por uma cadeia
de três carbonos cetônica a,b-insaturada.
➢ Precursores da via de biossíntese dos flavonoides.
CoreopsinaMareína
Buteína
1
2
3
CHALCONAS
➢ Sofrem isomerização em flavanonas com relativa facilidade durante
isolamento nas plantas ou hidrólise alcalina.
➢ Edulcorantes e protetores contra a luz e calor.
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AURONAS
➢ O nome se refere à cor de ouro apresentada por esses compostos e da
semelhança estrutural com as flavonas.
➢ A maioria apresentam a configuração Z (Z-auronas).
AURONAS E CHALCONAS
➢ Apresentam pigmentação amarela que passa a vermelha em
meio alcalino.
➢ São identificadas em geral nas mesmas plantas.
➢ São encontrados em diferentes órgãos vegetais, sobretudo nas
flores, contribuindo para a pigmentação da corola.
➢ Estão implicadas na polinização como atraentes de insetos e/ou
pássaros.
Bidens pilosa
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ANTOCIANINAS
➢ É um dos mais importantes grupos de pigmentos de
plantas solúveis em água.
➢ São em grande parte responsáveis pelas cores
laranja, rosa, vermelho, violeta e azul das pétalas de
flores e frutos de vegetais superiores.
➢ Atraentes de insetos e de pássaros, com o objetivo de
polinizar e dispersar as sementes.➢ Atividade inibidora do crescimento de larvas de
alguns insetos.
Centaurea cyanus L.
ANTOCIANINAS
➢ Antocianosídeos são mais estavéis que a forma livre.
➢ Os açúcares estão principalmente na posição C-3 e C-5.
➢ Os pigmentos são responsáveis pela cor vermelha de
suco de frutas e vinhos.
➢ Possuem atividade anti-inflamatória e
antiedematogênicas.
Primulina
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ISOFLAVONOIDES
➢ Neste grupo, o anel B se liga ao núcleo
benzopirano pelo C-3.
➢ Distribuição taxonômica restrita.
➢ Ocorrência quase exclusiva em Fabaceae.
➢ Formadas, como os demais flavonoides, via
chalconas.
ISOFLAVONOIDES
➢ Fitoalexinas - produzidas nos vegetais em resposta a uma infecção por um 
agente patogênico (fungos e bactérias).
➢ Propriedades inseticidas - rotenoides.
Rotenona
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ISOFLAVONOIDES
➢ Atividade estrogênica - isoflavonas e cumestanos (semelhança estrutural com o
hormônio feminino estradiol).
➢ Encontradas em abundância nos grãos de soja (Glycine max l.)
Estradiol
ISOFLAVONOIDES
➢ Alternativa natural de terapia hormonal para mulheres.
➢ Redução dos níveis de colesterol.
➢ Redução do risco de doenças cardiovasculares.
➢ O equol possui alta afinidade por receptores estrogênicos.
EquolDaidzeína
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NEOFLAVONOIDE
➢ Quando o anel B se liga ao núcleo benzopirano pelo C-4.
➢ 4-arilcumarinas e as dalbergionas são as mais abundantes.
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
❖ São compostos pigmentados (na maioria), sólidos cristalinos de cor branca a
amarelo-claro.
❖ O poder cromóforo relaciona-se com o número e posição das hidroxilas. A
introdução de hidroxilas aumenta o efeito batocrômico (o espectro no UV
desloca-se para regiões de maiores comprimentos de onda).
❖ Alguns são indicadores naturais de pH (antocianinas).
❖ São resistentes ao calor (alto ponto de fusão).
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PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
❖ As agliconas são pouco solúveis em água fria, solúveis em solventes
apolares e em soluções aquosas de hidróxidos alcalinos;
❖ A solubilidade é aumentada em água quente;
❖ Geralmente as agliconas dissolvem-se em etanol e metanol ou acetona;
❖ Alguns menos polares dissolvem-se em clorofórmio;
❖ Heterosídeos são solúveis em água, álcoois e outros solventes orgânicos
polares, insolúveis em solventes orgânicos apolares.
EXTRAÇÃO
• Retira graxas, pigmentos e esteroides.
• Facilita a extração dos flavonoides.
Primeira Extração:
Solventes apolares 
• Extrai as agliconas livres pouco 
polares.
Segunda Extração:
Clorofórmio, Diclorometano 
ou Acetato de Etila
• Extrai as agliconas poliidroxiladas e a 
maior parte dos heterosideos.
Terceira Extração:
Acetona, Metanol ou Água
• Extrai os heterosideos oligossacarídicos
e os derivados flavanoídicos (Taninos).
Quarta Extração:
Água Quente 
• Extrai antocianinas e antocianidinasExtração em meio ácido
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REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO
Permitem a distinção entre as diversas classes dos flavonoides através de reações
onde a cor obtida varia conforme o núcleo, número e posição dos substituintes
hidroxilados.
❖ Reação de Shinoda ou reação da cianidina;
❖ Reação com hidróxidos alcalinos;
❖ Reação com cloreto de alumínio.
REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO
Reação de Shinoda (reação da cianidina): Adição de Mg e HCl. 
❖ Mudança da coloração de amarelo para vermelho.
❖ Os flavonóides sofrem redução pelo hidrogênio liberado na reação do Mg com 
HCl.
❖ Reação negativa para chalconas e isoflavonas.
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REAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO
Reação com cloreto de alumínio.
❖ Formação de complexo com cloreto de alumínio.
Amarelo Amarelo forte
PROPRIEDADE ANTIOXIDANTE
Os radicais livres podem ser eliminados do organismo por
ação de agentes enzimáticos e agentes antioxidantes como
os flavonoides.
A proteção antioxidante é dada pela:
a - captura direta dos radicais livres: os flavonoides
bloqueiam a oxidação sequestrando os radicais primários
como por exemplo os superóxidos;
b - redução da atividade das enzimas oxidativas;
c - diminuição da concentração de lipídios peroxidados no
plasma.
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PROPRIEDADE ANTIOXIDANTE
Os radicais livres são espécies químicas contendo pelo menos um elétron desemparelhado, o excesso
de radicais livres causa o stress oxidativo.
Doenças associadas ao stress oxidativo:
❖ Envelhecimento precoce;
❖ Artrite;
❖ Catarata;
❖ Infarto do miocárdio;
❖ Aterosclerose;
❖ Mal de parkinson;
❖ Câncer.
PROPRIEDADE ANTIOXIDANTE
Relação Estrutura/Atividade Antioxidante
❖ A estrutura orto-dihidroxi no anel B confere maior estabilidade da forma radical e
participa mais efetivamente do transporte de elétrons.
❖ A ligação dupla conjugada com a função 4-oxo aumenta a estabilidade da forma
radical por ressonância com o anel B.
❖ Flavonóides com posições 3 e 5 hidroxiladas juntamente com o 4-oxo são os que
apresentam o maior poder depurador.
❖ Metilação do grupo hidroxila diminui a atividade antioxidante.
Kaempferol
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ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
❖ Antimicrobiana
❖ Antiinflamatória (inibição da COX)
❖ Fotoproteção (atua semelhantemente aos filtros químicos)
❖ Atividade Hormonal (isoflavonas)
❖ Antitumoral (atua em diferentes fases na gênese do câncer)
❖ Antialérgico
❖ Diurética
❖ Antiespasmódica
ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
❖ Proteção do parenquima hepático: no tratamento de hepatites agudas e
crônicas pela diminuição da bilirrubina.
❖ Ação hipocolesterolemiante: as flavonas diminuem o nível do colesterol LDL.
❖ Propriedade Vitamínica P (Fator P) isto é, diminui a permeabilidade dos
capilares e aumenta a sua resistência, favorecendo assim a circulação do
sangue.
❖ Estimula a regeneração de rodopsina, também chamada “púrpura visual”,
um pigmento da retina.
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ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
❖ Ação Inibitória da aldose redutase, atuando na
etiologia da catarata dos diabéticos.
❖ A enzima aldose-redutase que converte o excesso
de glicose em sorbitol, substância causadora direta
da catarata diabética.
FONTES DE FLAVONOIDES E 
DROGAS VEGETAIS
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FONTES DE FLAVONOIDES
❖ Flavanonas, flavonas: Mel, própolis, vinho tinto,
chá, frutas cítricas (limão e a laranja), cereja.
❖ Flavonóis: Mel, própolis, uva, ameixa, pêra,
maçã, mamão, morango, cereja, pimenta verde,
brócolis, repolho roxo, cebola e tomate.
❖ Isoflavonas: Soja, semente de linhaça, grãos de
trigo, erva-doce.
❖ Catequinas: cacau, chocolate, chá verde.
FONTES DE FLAVONOIDES
A composição química da própolis inclui
flavonoides: quercetina, miricetina,
galangina, apigenina, crisina, kaempferol,
pinocembrina e naringenina, além de outras
substâncias como terpenóides e
fenilpropanóides.
Propriedades antibacteriana, antifúngica,
antiviral, anti-inflamatória, hepatoprotetora,
antioxidante, antitumoral, imunomodulatória,
etc.
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DROGAS VEGETAIS
GINKO
Nome científico: Ginkgo biloba
Família: Ginkgoaceae
Parte utilizada: folhas
Composição química: esteróis, álcoois, cetonas alifáticas,
ácidos orgânicos, sesquiterpenos, flavanóides e diterpenos.
Flavanóides apresentam atividade sequestradora de
radicais livres.
Extrato seco padronizado: flavonóides (24%) e gincolídeos
(6%).
DROGAS VEGETAIS
CITRUS
Família: Rutacea
Flavonóides em abundância no pericarpo, na
forma de heterosídeos.
Empregados puros ou em associações diversas,
como por exemplo com ácido ascórbico.
Tratamento de manifestações de insuficiência
venosa crônica, funcional e orgânica dos
membros inferiores.
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DROGAS VEGETAIS
FLAVANONAS E FLAVONAS DE CITRUS
DROGAS VEGETAIS
Maracujá
Nome científico: Passiflora sp.
Família: Passifloraceae
Parte utilizada: folhas e partes aéreas
Composição química: ácidos fenólicos,
cumarinas, fitoesteróis e heterosídeos
cianogênicos, menos de 0,03% de
alcalóides indólicos e numerosos
flavanóides.
Propriedades sedativas, antiespasmódicas
e ansiolíticas.
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DROGAS VEGETAIS
MIRTILO
Nomecientífico: Vaccinium myrtillus L..
Família: Ericaceae
Parte utilizada: frutos
Composição química: os frutos são ricos em flavonóides,
principalmente em antocianinas e proantocianidinas.
Uso: prevenção de infecções do trato urinário, atividade
anti-inflamatória, antitumoral e antioxidantes.
Largamente usado pelas industrias para extração dos
antocianosídeos.
DROGAS VEGETAIS
CHÁ VERDE
Nome científico: Camellia sinensis
O chá verde é rico em catequinas.
A menor incidência de câncer de próstata
na China é atribuído ao consumo regular de
chá verde.
Relatos de uso na prevenção de câncer de:
estômago, pâncreas, pulmões e colon.
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REFERÊNCIAS
DEWICK, P. M. (2002) Medicinal Natural Products: A Biosynthetic Approach. 2nd Ed.
West Sussex: Wiley. p. 137 -184.
SIMÕES, C.M.O., et al. Farmacognosia - da planta ao medicamento. Florianópolis:
Editora da UFSC; Porto Alegre: Editora da Universidade. p. 577 - 609.
BRUNETON, J. Elementos de fitoquímica y de farmacognosia. 1.ed. Zaragoza:
Editorial Acribia, 1991. p. 239 - 259.
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