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EPIs Básicos PARAMENTAÇÃO 1. Máscara N95: Apoiar no dorso do nariz e colocar um elástico abaixo das orelhas e outro acima. 2. Gorro: Cobrir todo o cabelo e orelhas. 3. Óculos de proteção ou protetor facial 4. Capote de procedimentos 5. Luvas: Cobrir todo punho e parte do avental. Lavagem das mãos com técnica antes de todos as etapas de paramentação. DESPARAMENTAÇÃO 1. Capote de procedimentos 2. Luvas 3. Lavar mãos e colocar outro par de luvas 4. Retire o protetor facial com uma mão e use a outra para limpar (face interna, face externa e alça) 5. Retire as luvas e, em seguida, o gorro 6. Higienize as mãos e retire a máscara N95 7. Higienize as mãos Indicação de O2 suplementar Devemos ofertar oxigênio para os pacientes quando a saturação for <92%, com o objetivo de que ela aumente e fique entre 92% e 96%. Cateter de O2 (5L- 6L/min) Máscara não reinalante (até 15L/min) Cateter nasal de alto fluxo (CNAF) (umidifica e aquece oxigênio) Ventilação não invasiva (VNI) Manejo do broncoespasmo O broncoespasmos é quando se tem o estreitamento da luz bronquial como consequência da contração muscular dos brônquios, o que causa dificuldade para respirar. Nesses casos, deve-se evitar a nebulização para não provocar aerossolização, por isso, devemos fazer o uso do aerossol dosimetrado (bombinha ou puff) com medicamento broncodilatores como, salbutamol e ipratópio, podendo ser feito o uso de sulfato de magnésio e corticoide, quando indicados. Pacientes os quais apresentam comorbidades como asma, por exemplo, devem receber o tratamento para broncoespasmos normalmente em casos de crise. Aerossolização e indicação de intubação Não retarde a intubação (IOT) quando houver indicação para tal, ela deve ser realizada por uma equipe reduzida composta por um médico qualificado, um enfermeiro e um fisioterapeuta. Evite procedimento formadores de aerossol: Nebulização Intubação orotraqueal Ventilação não invasiva (VNI) Cateter nasal de alto fluxo Aspiração de via aérea Ambuzar A indicação para intubação é clínica, não existindo exame ou saturação que aponte necessidade. Normalmente, é realizada em casos de hipoxemia grave não responsiva a oxigenoterapia, sinais de insuficiência respiratória aguda (FR>30) e analisar o curso esperado da doença. Preparação para intubação Todos os profissionais devem estar devidamente equipados com os EPIs, as medicações devem ser previamente preparadas e os materiais separados e testados. O paciente deve ser avaliado para ver se possui via aérea de difícil acesso. Além disso, a equipe deve treinar previamente e passar o briefing (todas as possibilidades devem ser avaliadas e os passos antecipados) para todos sobre a estratégia do procedimento. Pré-oxigenação Utiliza-se o dispositivo bolsa + válvula + máscara + filtro conectado a uma fonte de O2 a 15L/min. Paciente deve estar sentado. Coloque a máscara bem acoplada ao rosto, garantindo a vedação. Não ambuzar para evitar aerossolização. Oferte oxigênio para o paciente sentado entre 3 e 5 minutos. Posicione o paciente na posição final somente depois dos medicamentos de indução e paralisia. Pré-tratamento ou otimização pré-intubação Podem ser utilizados medicamentos pré tratamento, como o fentanil (analgésico de curta duração, indicado em casos de evitar resposta simpática, tendo efeitos colaterais prejudiciais a esse tipo de paciente) e a lidocaína (anestésico local e antiarrítimico, é indicado para evitar tosse mas não se mostra necessário pois o paciente já estará bloqueado para o reflexo de tosse). Atentar-se em manter o paciente hemodinamicamente estável e ao excesso de volume infundindo, porque esse pode resulta em mais tempo de ventilação mecânica, dificuldade de extubação, internação prolongada em UTI e, inclusive, maio mortalidade. Indução com paralisia Uso de indutor e bloqueador neuromuscular, ambos em boulos (admnistração aumentando rapidamente concentração no sangue). INDUTORES Etomidato (0,3mg/kg): Cardioestável, possui ação rápida e segura. Quetamina (1,5mg/kg): Tem efeito seguro e causa liberação de catecolaminas (norepinefrina, epinefrina e dopamina, as quais exibem efeitos excitatórios e inibitórios do sistema nervoso periférico assim como ações no SNC, tais como a estimulação respiratória e aumento da atividade psicomotora). BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES Succinilcolina (1,5mg/kg): Contraindicado em pacientes com risco de desenvolver hipercalemia (alta concentração de potássio). Rocurônio (1,2mg/kg): Cuidado com reação anafilática prévia (reação alérgica). Posicionamento e passagem do tubo 1. Alinhe o meato auditivo do paciente a altura do esterno. 2. Alinhe o nariz do paciente na altura do processo xifoide do intubador. 3. Se possível, fazer o uso de um videolaringoscópio. 4. Fique atento às faixas pretas no tubo, elas indicam o posicionamento ideal da glote do paciente. 5. Quando estiver na base da língua procure entrar a epiglote do paciente. 6. Ao encontra, faça a inserção com a ponta do laringoscópio na valécula do paciente (não pince a epiglote). 7. Faça o movimento de angulação superior e anterior para expor a glote. 8. Faça inserção do tubo orotraqueal, introduzindo apenas a ponta. 9. Peça para o auxiliar retirar o fia guia. 10. Posicione a glote entre as faixas pretas indicadas pelo tubo. 11. Faça insuflação do cuff sob visualização direta. 12. Retire o videolaringoscópio e conecte o tubo no ventilador mecânico Necessidade de reoxigenação Quanto a saturação está abaixo de 93% devemos fazer a reoxigenação, o recomendável é utilizar dispositivos supraglóticos, como o tubo laríngeo (pressão de escape em torno de 40cm de H2O, fornece menor escape e maior vedação) e máscara laríngea (pressão de escape em torno de 25cm de H2O). INTRODUÇÃO DO TUBO LARÍNGEO 1. Acima de 30kg escolha de acordo com a altura e abaixo escolha de acordo com o peso. 2. É codificado por cores as quais também se encontram na seringa indicando o volume de ar que deve ser insuflado no cuff. 3. O cuff distal serve para ocluir o esôfago, e o proximal para oclusão supraglótica. 4. Posicione o paciente da mesma forma feita para intubação, se necessário, faça leve extensão cervical. 5. Introduza o tubo mantendo a linha médica e num trajeto retilíneo até encontrar resistência e chegar próximo da marcação no tubo. 6. Faça a insuflação do cuff de acordo com sua codificação de cores. 7. Conecte ao ventilador, verifique o correto posicionamento por meio da expansibilidade pulmonar, curva de capnografia e ausculta pulmonar. 8. Se não houver boa expansibilidade tracione um ou dois centímetros o tubo, ao ver expansão torácica, tracione mais dois centímetros e fixe no locar adequado. INTRODUÇÃO DA MÁSCARA LARÍNGEA 1. Escolha o tamanho de acordo com o peso do paciente. 2. Posicione o paciente da mesma forma feita para intubação, se necessário, faça leve extensão cervical. 3. Segure a máscara como se segura uma caneta. 4. Faça a introdução da máscara em um movimento único, sempre mantendo a linha média, garanta que a mão dominante continue fazendo uma leve pressão contra o palato. 5. Com a outra mão termine de fazer a introdução. 6. Faça a insuflação do cuff. 7. Conecte ao ventilador, verifique o correto posicionamento por meio da expansibilidade pulmonar, curva de capnografia e ausculta pulmonar. 8. Se não houver boa ventilação, verifique se a ponta da máscara não ficou dobrada no momento da introdução (para ajustar não desinsufle o cuff, pressione o palato e tracione a máscara por cinco centímetros, inserindo-a novamente). Depois de realizado o procedimento avalie se está tendoexpansibilidade torácica do paciente e analise a curva de capnografia (medida objetiva do estado ventilatório). Lembre-se que há um pequeno atraso entre a saturação real do paciente e a que aparece no monitor. Cuidados pós-intubação Revise se o tubo está inserido corretamente. Inicie a ventilação protetora. Cheque status hemodinâmicos do paciente. Colete gasometria arterial. Solicite RX e TC para análise da localização do tubo. Se houve necessidade de um acesso venoso central, realize a passagem antes do RX de tórax. Parada cardiorrespiratória Paramentação antes de iniciar antedimento. Indicações de drogas e desfibrilação são as mesmas. Se não houver, obtenha um via aérea avançada. Evite ambuzar para evitar aerossolização. Conecte a via aérea avançada no ventilador mecânico, no modo volume controlado. Ajuste a pressão de pico no valor máximo, com FiO2 100% e 10-12 IRM e PEEp no valor mínimo.
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