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Restaurações em Resina Composta

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Restaurações em Resina Composta
Apresenta uma excelente estética, resistência e propriedade mecânicas aceitáveis, além da adição micromecânica (sistema adesivo) advindas de pesquisas e estudos em cima desse material.
→ Resina Acrílica: Primeiro material estético a se trabalhar lá nos anos 40.
	Resina de estética eficiente, presa química e diferente das resinas compostas atuais, estando mais limitada nos dias de hoje a prótese e as coroas provisórias. Passou a ser insatisfatória por se desprender do preparo cavitário e apresentar alteração de cor com o passar dos anos.
→ Condicionamento Ácido do Esmalte: Marco para a odontologia, com seu processo semelhante a pintura de um barco, a qual, para que durasse mais tempo era feita a utilização de ácido no casco do navio. 
→ BIS-GMA: Marco para o nome “Resina Composta”.
	Inicio do bom comportamento da resina como material restaurador de escolha.	A partir deste ponto, foi-se evoluindo a descoberta dos materiais restauradores e começou-se a observar que o comportamento de esmalte era diferente do comportamento de dentina, camada híbrida e retenção micromecânica em dentina, e ao longo desse tempo a evolução das resinas, sendo elas: 
Acrílica → Epóxica → Microparticulada adaptic → Híbrida → Condensáveis → Bulkfill
Composição
· Matriz resinosa de BIS-GMA, TEGDMA e UDMA: Monômeros que podem estar presentes em cada resina composta, sendo sua quantidade não informada (“fórmula da resina”);
· Partículas de carga quartzo, sílica coloidal e vidros cerâmicos: Oferecem a resistência do material;
· Agente de união: Unir a matriz resinosa a essas partículas de carga;
· Modificadores ópticos: Resinas de esmalte, dentina, efeito, etc;
· Inibidores: Inibem a presa do material, evitando o endurecimento sem fotoativação.
Classificação das RC com base no tamanho das partículas.
→ Resinas Macroparticuladas / Convencionais: Primeiras que surgiram, sendo a partícula de carga o quartzo e com tamanhos de partículas > 15μm. 
	Seu grande problema se dava pelo desgaste da matriz e o deslocamento das partículas, deixando espaços vazios e o aspecto poroso (rugosidade superficial) e o maior risco de danos a restauração. Sofria pigmentação com o passar dos anos.
→ Resinas Microparticuladas: Apresentava a sílica como partícula de carga e um tamanho bem menor quando comparadas as resinas anteriores (0,01 a 1μm). 
	Possuía maior lisura e alta estética, contudo não apresentava boa resistência, tonando útil apenas em restaurações classe III e restaurações classe V. 
→Resinas Híbridas: Apresentava dois tipos de partículas de carga, sílica coloidal e as partículas de vídro, com 0,6 a 2μm.Primeira resina com indicação para restaurações em dentes anteriores e posteriores, devido a sua alta resistência ao desgaste.
→ Resinas Microhíbridas: Associação das híbridas com microparticuladas, apresentando partículas de 0,4 a 1μm, associando estética e resistência na mesma resina. Apresenta desgaste similar às híbridas e também podiam ser utilizadas em dentes posteriores.
→ Resinas Nanoparticuladas: Partículas de 20 a 75 nm, tendo melhor ajuste entre as partículas e menor contração de polimerização. 	Indicada para dentes posteriores e anteriores, além de apresentar excelente polimento.
Restaurações em Dentes Posteriores
Cavidades Classe I e Classe II
1Slot horizontal ou Classe II de Roggenkamp
2Slot vertical ou classe II de almqvist
1. Seleção de Cor: Mais relevante em dentes anteriores. Normalmente observa-se o padrão geral dos dentes do paciente (na dúvida, A2). OBS: Anotar no prontuário do paciente.
Ideal que seja feita com a escala de cores ou com a técnica de “bolinhas de incrementos”, observando bem os detalhes dos dentes (sulcos vivos, texturas, detalhes, etc).
2. Isolamento Absoluto: Imprescindível para restaurações em resina, pois a resina é bem mais sensível a contaminação.
3. Preparo Cavitário: Máxima preservação de tecidos, estando restrita apenas a remoção do tecido cariado, visto que sua união é feita pelo sistema adesivo.
Atentar a detalhes de preservação dental, como esmalte sem suporte e preparos sem paredes convergentes não precisam mais ser “ajustados”, pois a resina, o sistema adesivo e os próprios materiais de proteção podem oferecer esse suporte ao dente. Remover apenas esmalte friável (frágil e tende a fraturar). 
4. Proteção do Complexo Dentinopulpar: Aplicação de matérias de base e forramento em cavidades fundas e muito profundas, normalmente CIV + Hical. 
5. Procedimentos Adesivos: Condicionamento ácido e aplicação de adesivo.
Esmalte: Ácido fosfórico a 37% por 30s, lavagem em água abundante e secagem → Esmalte microporoso.
	Aplicação do sistema adesivo, secagem leve para remover solventes e fotopolomerização.
Dentina: Ácido por 15s, lavagem abundante, secagem com papel absorvente ou bolinha de algodão levemente úmida para exposição das fibras colágenas, para que se possa aplicar o sistema adesivo e a formação da camada híbrida e tags adesivas → Adesão micromecânica da dentina.
OBS: Deve-se sempre proteger o dente vizinho, utilizando uma tira de poliéster, para que não se danifique o dente vizinho.
6. Inserção do Material Restaurador: Por meio da técnica incremental, com incrementos de 2mm e sempre atentando a contração de polimerização (fator C) para evitar fendas marginais e pontas de sensibilidade. 
Lembrar de utilizar a matriz metálica para estabelecer as faces de contato do dente, sendo sempre mais fácil reestabelecer as regiões de esmalte proximal primeiro, transformando novamente aquela cavidade em uma classe I simples e então seguir preenchendo com o material restaurador. Após finalizar, deve-se checar a oclusão e desgaste nas regiões necessárias. 
7. Acabamento e Polimento: Último processo, consiste no refinamento anatômico do dente restaurado, removendo os excessos e irregularidades do dente. Deve ser feito 1 sessão após a restauração e evita a sensação de acabamento grosseiro.
Restaurações em Dentes Anteriores
Cavidades Classe III, IV e V
Indicada para todos os tipos de cavidades, reanatomização dentária e correção de fraturas dentárias. Enquanto é contraindicada em situações de grande perda dentária e condições críticas para a técnica adesiva. 
1. Seleção de Cor: Relevante; necessita ser feita com os dentes limpos e hidratados, sempre que possível á luz natural, com o paciente sentado (evitando a incidência de luz excessiva perpendicular ao dente) e com o auxílio da escala de cor (acompanha a resina ou escala Vita). 
Posicionar incisal com incisal e avaliar de forma rápida.
Sistema Tridimencional de Munsell: Matriz, croma e valor.
· Matriz: Cor propriamente dita; A, B, C, D;
· Croma: Saturação dentro de cada matriz; A1, A2, A3...;
· Valor: Luminosidade; quanto mais branco, maior o valor.
Translucidez e Opacidade
2. Isolamento Absoluto: Evita a contaminação por sangue ou saliva, além de controlar o paciente.
3. Remoção do Tecido Cariado: Colheres de dentina e brocas multilaminadas CA. Utilizando sempre a maior broca possível para o tamanho da cavidade.
A remoção de restaurações insatisfatórias pode ser feita tanto com pontas diamantadas quanto multilaminadas.
4. Preparo Cavitário: Restrito ao tecido cariado ou restauração insatisfatória, sendo sempre o mais conservador. São mais comuns: 
· Classe I: Abertura coronária; eventual em dentes com forame cego;
· Classe III: Proximais com preservação do ângulo incisal ou cavidades feitas por acesso palatino/lingual e preservação da face vestibular.
Podem acontecer acessos complexos, em que acometerá dentes interproximais.
· Classe IV: Preparos que acometem o ângulo incisal. Nesse preparo pode ser feito o bisel (desgastes nas bordas do preparo com finalidade estética de esconder a linha material restaurador – dente).
Atentar para todas as precauções anteriores sobre preparo: Proteger dentes próximos com matriz metálica, utilização de cones de madeira para acomodar e adaptar a matriz, brocas esféricas de tamanhos proporcionais a cavidade (maior que couber), seguir as curvas anatômicas do dente. 
5. Materiais deProteção do Complexo Dentinopulpar: Importantes em cavidades profundas e muito profundas, sendo importante aplicar apenas no fundo da cavidade e não nas paredes circundantes.
6. Sistema Adesivo: Similar ao tratamento feito em dentes posteriores. 30s esmalte, 15s dentina.
7. Inserção do Material Restaurador: Respeitando os princípios do Fator C, incrementos de 2mm para melhor fotopolimerização e, evitando assim, o risco de infiltrações e sensibilidades pós-operatórias. 
· Em restaurações classe III utiliza-se tiras de poliestes para acomodar o material e devolver a forma do dente (lembrar de posicionar a cunha de madeira na cervical);
· Utilização da tira de poliéster na porção palatina/lingual para formação da muralha palatina com resina de esmalte e preenchimento do espaço interno com resina de dentina;
· Preenchimento final de esmalte com uma camada única, evitando irregularidades e desníveis;
· Respeitar a anatomia da borda incisal, afinando e preenchendo apena com resina de esmalte;
· Checar contatos oclusais e proximais para evitar fraturas e necessidade de correções bruscas no acabamento e polimento.
→ Restauração Classe IV: 
· Técnica imediata: Aplicação do material e condicionamento a mão livre na tira de poliéster;
· Técnica mediata: Utilização de molde de alginato para confecção de guia de silicone o qual será preenchida por resina e encostada ao dente e fotopolimerizar de modo a posteriormente retirar a guia de silicone e prosseguir a restauração 
· Restaurações insatisfatórias: Confeccionar a guia de silicone antes do preparo.
8. Acabamento e Polimento: Enriquecimento de detalhes e correções se necessárias.Acabamento e Polimento
Em amálgama
Os procedimentos de acabamento e polimento possibilitam melhor estética e maior longevidade das restaurações;
O acabamento confere brilho e lisura de modo a propiciar menor acúmulo de biofilme além de diminuir os riscos causados pela corrosão superficial presentes no material presentes no passar dos anos, além da remoção de excessos
Devem ser realizadas somente após passadas 48h da realização da restauração, tendo em vista que o material apresentará sua presa completa. Usa se brocas multilaminadas (12l) na baixa rotação seguindo o sentido centro margem de modo a realizar a remoção de excessos e o refinamento das características anatômicas da superfície oclusal a fim de reestabelecer os detalhes morfológicos do dente, desde que isso não reduza demasiadamente a espessura do material e ameace a integridade estrutural do material tendo em vista a necessidade do material em ter sua camada de espessura, responsável por evitar suas fraturas. Posteriormente, já nas faces livres se faz uso de discos abrasivos que complementam a ação das brocas multilaminadas e colaboram na obtenção de superfícies lisas. Para mais, nas faces proximais são empregadas tiras de lixa metálicas especificas para acabamento de amálgama de modo a realizar eventuais correções.
Assim, a partir do momento em que a restauração se apresentar sem excessos e com anatomia adequada se passa aos procedimentos de pre polimento e polimento, a fim de aumentar a lisura superficial do amálgama e maior refinamento da escultura. Esta fase é executada com pontas de borracha abrasivas seguindo o uso sequencial decrescente de marrom, verde e azul; obtendo assim uma superfície mais lisa e consequente que retêm menos placa e apresentam menos corrosão superficial. Ademais as borrachas devem ser empregadas de forma intermitente, sob pressão moderada e com baixa velocidade de rotação uma vez que podem gerar calor e assim danos a polpa principalmente por o amálgama ser um bom condutor térmico. 
Nas proximais o polimento deve ser feito com o uso de tiras de lixa de granulação fina bem como as usadas para a resina, embora a lisura de tais paredes seja definida pela matriz metálica durante a condensação do amálgama.
Assim, na última fase do polimento, a qual tem como objetivo potencializar a lisura e conferir alto brilho superficial a restauração, se usa uma pasta de polimento em especial com escovas de Robinson em baixa rotação ou produtos específicos como amalgmagloss e até a mistura de oxido de zinco com álcool.
	Borrachas Abrasivas
	Pós Abrasivos
	Marrom (pré-polimento)
	Pedra-pomes + água
	Verde (polimento intermediário)
	Branco de espanha + álcool 96º GL
	Azul (polimento final e brilho final)
	Óxido de zinco + álcool 96º GL
Em Resina
O acabamento configura a etapa de refinamento anatômico, com remoção dos excessos, e melhor definição dos detalhes anatômicos (ex: sulcos de desenvolvimento). 
Apresenta uma variedade de materiais, como: Lâminas de bisturi, discos de lixa, borrachas abrasivas, tiras de lixa flexíveis de granulação grossa e média, pontas multilaminadas (12 e 16 laminas), pontas diamantadas (F e FF 45 µm) e discos de feltro.
Geralmente se inicia o ajuste oclusal na mesma sessão e na seguinte se inicia o refinamento. As laminas de bisturi são usadas em regiões de difícil acesso para remover excessos como as interproximais, realizando movimento cervico oclusal. Brocas multilaminadas e ou pontas diamantadas de granulação fina (45 45μm) a depender da necessidade (varia com o procedimento); por fim se faz uso de tiras e discos de lixa (encaixa no mandril)a depender da necessidade da granulação grossa ou media se usa em regiões interproximais e superfícies vestibulares. 
O polimento da a texturização final, buscando assemelhar a restauração ao dente natural. Nesta etapa o poder de corte e desgaste diminui Usa se Brocas multilaminadas de 20-30 lâminas ou pontas diamantadas de granulação ultrafina (30μm); Tiras e discos de lixa de granulação fina e ultrafina a depender da necessidade; Borrachas impregnadas de abrasivos (finos e ultrafino); Rodas de feltro de pasta de polimento com diferentes abrasivos; Escovas de carbeto de silicio
	Acabamento inicial
	Acabamento intermediário
	Polimento final
	Imediatamente após o termino da restauração, definindo a anatomia primária, removendo excessos proximais, ajuste do contorno da restauração e ajuste oclusal. (bisturi, tira de lixa, ponta diamantada fff)
	48h após (dentista descansado e dentes hidratados), discos flexíveis, refinamento de altura e largura, ajuste de planos de inclinação vestibular, escultura de amêias, ajuste de área plana (ângulo de reflexão) e texturização.
	Suavização da texturização, polimento, refinamento de altura-largura, ajuste de planos de inclinação vestibular, esculturas de amêias, ajustes da área plana (ângulos de reflexão) e texturização.

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