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CONTABILIDADE GERAL AULA 11

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Livro Eletrônico
Aula 11
Contabilidade Geral e Avançada p/ Receita Federal (Auditor Fiscal)
Com videoaulas - 2019
Gabriel Rabelo, Júlio Cardozo, Luciano Rosa
11527338770 - Fernando ferreira
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO ............................................................................................................................................................................... 1 
1 - CONTINUAÇÃO .................................................................................................................................................................. 2 
2 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ........................................................................................................................ 2 
2.1 - OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DA DVA. ............................................................................................................. 3 
3 - MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO..................................................................................................... 6 
4 - PRIMEIRA PARTE DA DVA .................................................................................................................................................. 7 
4.1 - RECEITAS .................................................................................................................................................................................. 7 
4.2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ..................................................................................................................................... 8 
4.3 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ............................................................................................................................ 8 
4.4 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ............................................................................................................... 8 
5 - SEGUNDA PARTE DA DVA .................................................................................................................................................. 9 
5.1 - DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA ...................................................................................................................................................... 9 
6 - CASOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................................. 11 
6.1 - TRATAMENTO DOS TRIBUTOS ................................................................................................................................................ 11 
6.2 - ATIVO CONSTRUÍDO PELA EMPRESA PARA USO PRÓPRIO (ITEM 1.3 DA DVA) ....................................................................... 13 
6.3 - OUTROS PONTOS DE ATENÇÃO .............................................................................................................................................. 16 
7 - QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................................ 17 
7.1 – FCC ........................................................................................................................................................................................ 17 
7.2 - CESGRANRIO .......................................................................................................................................................................... 30 
7.3 - CESPE ..................................................................................................................................................................................... 47 
7.4 – FGV ........................................................................................................................................................................................ 51 
7.5 – OUTRAS BANCAS ................................................................................................................................................................... 66 
8 - LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................................... 73 
8.1 – FCC ........................................................................................................................................................................................ 73 
8.2 - CESGRANRIO .......................................................................................................................................................................... 80 
8.3 - CESPE ..................................................................................................................................................................................... 87 
8.4 – FGV ........................................................................................................................................................................................ 89 
8.5 – OUTRAS BANCAS ................................................................................................................................................................... 94 
9 - GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA.................................................................................................... 99 
 
 
Gabriel Rabelo, Júlio Cardozo, Luciano Rosa
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Contabilidade Geral e Avançada p/ Receita Federal (Auditor Fiscal) Com videoaulas - 2019
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1 - CONTINUAÇÃO 
Olá, meus amigos. Como estão?! 
Prazer revê-los novamente em mais uma aula de Contabilidade. 
Hoje, trataremos da demonstração do valor. A DVA é um demonstrativo que exige basicamente que 
gravemos sua estrutura. Uma vez que a tivermos mentalizado, ficará relativamente simples resolver 
questões sobre o assunto. 
O plantão de dúvidas do site já está funcionando. Pedimos que seja usado, preferencialmente. 
Vamos à aula?! Então, aos estudos! Um abraço. 
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa 
Instagram: @contabilidadefacilitada 
2 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
Esta talvez seja a demonstração mais fácil de se entender. Para compreendê-la, teremos de decorar 
a sua estrutura e tomar cuidado em alguns aspectos que podem confundir o candidato. 
Segundo a Lei das Sociedades por Ações: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que 
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício: 
I - balanço patrimonial; 
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III - demonstração do resultado do exercício; e 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
O primeiro aspecto importante sobre a DVA, que devemos ressaltar, é a obrigatoriedade apenas 
para as companhias abertas. Grave-se: as companhias fechadas estão dispensadas da elaboração 
da DVA. 
A Lei 6.404/76 não estabelece um modelo exato de demonstração do valor adicionado a ser 
seguida, apenas explica que: 
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei 
indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
(...) 
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II – demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua 
distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como 
empregados, financiadores, acionistas, governo e outros,bem como a parcela da riqueza 
não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 
 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis tratou do tema no CPC 09. 
2.1 - OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DA DVA. 
A demonstração do valor adicionado representa um dos elementos componentes do balanço 
social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante 
determinado período. 
 
DVA → Tem o escopo de evidenciar a riqueza gerada pela entidade, bem como sua 
distribuição. 
Com efeito, a DVA presta informações aos agentes econômicos interessados na empresa, como 
empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo. 
Os dados para sua elaboração são extraídos a partir da demonstração do resultado. 
 
DVA (Lei 6.404)
Valor da riqueza 
gerada
Distribuição 
Parcela não 
distribuída
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Mas, o que vem a ser valor adicionado? 
A definição pode ser encontrada no corpo do Pronunciamento do CPC, que propõe: valor adicionado 
representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das 
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em 
transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade. 
Ainda, de acordo com o Pronunciamento, a DVA tem seu fundamento em conceitos 
macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla contagem, 
a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa 
demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros 
e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. 
A riqueza gerada pela empresa pode, simploriamente, ser representada da seguinte forma: 
Riqueza gerada = Vendas – Insumos adquiridos de 3º - Depreciação 
Isto significa dizer que a riqueza corresponde àquilo que recebemos pelas vendas, subtraído daquilo 
que desembolsamos para aquisição de insumos utilizados nesse processo. 
 
DVA
Riqueza gerada pela 
entidade
Compõe o balanço 
social
Dados vêm da DRE
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Mas para que servem as informações geradas na DVA? 
Principalmente para: 
 
Analisar a capacidade de geração de valor e a forma de distribuição das riquezas de cada 
empresa; 
Permitir a análise do desempenho econômico da empresa; 
Auxiliar no cálculo do PIB e de indicadores sociais; 
Fornecer informações sobre os benefícios (remunerações) obtidos por cada um dos fatores 
de produção (trabalhadores e financiadores – acionistas ou credores) e governo; 
Auxiliar a empresa a informar sua contribuição na formação da riqueza à região, Estado, 
país, etc. em que se encontra instalada. 
 
Todos esses conceitos acima servem para que entendamos o que vem a ser a demonstração do valor 
adicionado. Contudo, para concursos, o mais salutar é, indubitavelmente, conhecer de sua 
estrutura, que demonstramos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
A lei 6.404/76, não trouxe um modelo de demonstração do valor adicionado a ser seguido, 
entretanto, o CPC 09 o fez. Trouxe um modelo básico, aplicável às empresas em geral, o que vemos 
a seguir: 
DESCRIÇÃO 20X1 20X0 
1 - Receitas 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição) 
2 - Insumos adquiridos de terceiros 
 (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS) 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 
4 – Retenções: Depreciação, amortização e exaustão 
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 
6 - Valor adicionado recebido em transferência 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 
8 - Distribuição do valor adicionado (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 - Remuneração direta 
8.1.2 - Benefícios 
8.1.3 - F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 - Federais 
8.2.2 - Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1 - Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 - Outras 
8.4) Remuneração de capitais próprios 
8.4.1 - Juros sobre o capital próprio 
8.4.2 - Dividendos 
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) 
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7. 
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Vamos tratar analiticamente dos itens então... 
4 - PRIMEIRA PARTE DA DVA 
DESCRIÇÃO 20X1 20X0 
1 - Receitas 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição) 
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E 
COFINS) 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 
4 – Retenções: Depreciação, amortização e exaustão 
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 
6 - Valor adicionado recebido em transferência 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 
4.1 - RECEITAS 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – Atenção! Inclui os valores dos tributos incidentes 
sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto 
ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
 
É muito importante anotar que a venda de mercadorias inclui os valores relativos aos tributos! 
(Ver tópico Casos Especiais – Tratamento dos Tributos) 
Outras receitas – da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas 
receitas. 
Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos 
à constituição e reversão dessa provisão. 
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4.2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias-
primas adquiridasjunto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos 
serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio. 
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às despesas originadas 
da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Nos valores dos custos 
dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser 
considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e 
COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na 
demonstração do resultado. 
 
É muito importante anotar que estes valores incluem também os valores relativos aos tributos, 
sejam eles recuperáveis ou não! (Ver tópico Casos Especiais – Tratamento dos Tributos) 
 
Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de 
mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores 
reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para 
perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação da NBC T 19.10 – Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado). 
4.3 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
Inclui a despesa ou o custo contabilizados no período. 
4.4 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou 
despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. 
Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, 
independentemente de sua origem. 
Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos 
de franquia, etc. 
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5 - SEGUNDA PARTE DA DVA 
DESCRIÇÃO 20X1 20X0 
8 - Distribuição do valor adicionado (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 - Remuneração direta 
8.1.2 - Benefícios 
8.1.3 - F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 - Federais 
8.2.2 - Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1 - Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 - Outras 
8.4) Remuneração de capitais próprios 
8.4.1 - Juros sobre o capital próprio 
8.4.2 - Dividendos 
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) 
5.1 - DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA 
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade 
foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir: 
Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de: 
Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da 
administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, 
participação de empregados nos resultados, etc. 
Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, 
planos de aposentadoria, etc. 
FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. 
Atenção! Importante! 
Na distribuição da riqueza na forma de Remuneração Direta, os valores relativos aos 
Salários incluem o INSS do empregado ou devemos descontar e depois incluir na parte de 
Impostos, taxas e contribuições, junto com a cota patronal? 
Incluem. O INSS do empregado que a empresa retém e repassa não é distribuição da 
empresa ao fisco. É pagamento de salário ao empregado, que então paga a sua (dele, 
empregado) contribuição ao INSS. A empresa só segura e repassa. 
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Portanto: 
- INSS do empregado: faz parte da remuneração direta. 
- INSS do empregador: impostos, taxas e contribuições. 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre 
o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja 
sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados 
apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e 
contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens 
considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em 
parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui 
também a contribuição sindical patronal. 
Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou 
em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA. 
Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo 
ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. 
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de 
capital. 
Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer 
tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras 
formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período. 
Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou 
creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. 
Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo 
que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc. 
Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e 
acionistas. 
Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou creditados aos sócios e 
acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para 
conta de reserva de lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no 
resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros 
acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no 
exercício em que foram gerados. 
Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do exercício destinados 
às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve 
ser incluído com sinal negativo. As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP, 
independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, 
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devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que devem 
ser imputados. 
6 - CASOS ESPECIAIS 
6.1 - TRATAMENTO DOS TRIBUTOS 
A Empresa KLR comprou a vista mercadorias por R$ 1.000,00, com 20% de ICMS, as quais foram 
vendidas por R$ 1.500,00 à vista, também com 20% de ICMS.Vamos contabilizar: 
Compra da mercadoria (ICMS = 1.000 x 20% = 200) 
D – Estoque (Ativo) 800 
D – ICMS a recuperar (Ativo) 200 
C – Caixa (Ativo) 1000 
Pela venda: 
D – Caixa (Ativo) 1.500 
D – Receita Bruta (Resultado) 1.500 
ICMS (1.500 x 20% = 300) 
D – ICMS sobre vendas (Resultado) 300 
C – ICMS a recolher (Passivo) 300 
Pela baixa do estoque: 
D – Custo da Mercadoria Vendida (Resultado) 800 
C – Estoque (Ativo) 800 
Na Demonstração do Resultado do Exercício fica assim: 
 
DRE R$ 
Receita 1.500 
(-) ICMS sobre vendas (20%) -300 
Receita líquida 1.200 
Custo Mercadoria Vendida -800 
Lucro bruto 400 
 
ICMS a recolher: 300 – 200 = 100 (Passivo) 
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Na Demonstração do Valor Adicionado, a Receita e os Insumos de terceiros são considerados 
incluindo os impostos (nesse exemplo, o ICMS). 
E o ICMS recolhido pela empresa entra como distribuição do valor adicionado. 
Assim: 
DVA R$ 
Receita 1.500 
Insumos de terceiros -1.000 
Valor Adicionado bruto 500 
Distribuição do Valor adicionado 
 
Impostos (300 - 200) 100 
Lucros retidos 400 
 
A FCC já cobrou: 
 
(FCC) Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado, de elaboração obrigatória, a partir 
de 1o de janeiro de 2008, para as companhias abertas, 
A) a receita financeira recebida pela entidade deve ser computada na apuração do Valor 
Adicionado Bruto. 
B) o valor dos insumos adquiridos pela companhia devem ser registrados pelo seu custo de 
aquisição total, sendo incluídos neste os tributos incidentes sobre a sua compra, sejam 
recuperáveis ou não. 
C) no cômputo do Valor Adicionado Bruto, devem ser excluídos os valores relativos à 
depreciação dos bens classificados no Ativo Imobilizado. 
D) os valores de tributos devidos pela companhia devem integrar a parcela do Valor Adicionado 
distribuída ao Governo, sem a compensação de eventuais créditos tributários classificados 
como tributos a recuperar. 
E) os lucros retidos pela companhia, provenientes do lucro líquido do exercício corrente, não 
devem figurar como remuneração dos sócios na destinação do Valor Adicionado a Distribuir. 
Gabarito → B 
 
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6.2 - ATIVO CONSTRUÍDO PELA EMPRESA PARA USO PRÓPRIO (ITEM 1.3 DA DVA) 
Vamos supor que uma empresa construiu uma máquina para uso próprio e gastou R$130.000, da 
seguinte forma: 
Materiais adquiridos de terceiros: 100.000 
Despesa com funcionários envolvidos na construção 30.000 
Total 130.000 
Se comprasse a máquina pronta, pagaria R$ 200.000,00. 
Essa máquina vai ficar contabilizada no ativo da seguinte maneira. 
D – Máquina (Ativo Imobilizado) 130.000 
C – Fornecedores (Passivo) 100.000 
C – Salários a pagar (Passivo) 30.000 
Não podemos contabilizar pelo valor justo (valor de mercado), pois isso seria equivalente a 
contabilizar o goodwill gerado internamente. Se a empresa vender a máquina por R$ 200.000, aí 
reconheceria um lucro. Enquanto não vender, fica contabilizado pelo custo de construção. 
Demonstração do valor adicionado 
1) Receita 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 130.000 
2) Insumos de terceiros (100.000) 
3) Valor adicionado bruto 30.000 
Distribuição do Valor adicionado 
Pessoal 30.000 
Segundo o CPC 09: 
19. A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é 
procedimento comum. Nessa construção diversos fatores de produção são utilizados, 
inclusive a contratação de recursos externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra 
terceirizada) e a utilização de fatores internos como mão-de-obra, com os consequentes 
custos que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa 
construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor 
contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria alocada 
é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e 
tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com serviços de terceiros 
e materiais são apropriados como insumos. 
 
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Procedimentos para lançar os ativos construídos para uso próprio na DVA: 
1 – Encontrar o valor contábil da máquina. O valor pelo qual ela vai para o ativo. 
2 – Lançar o valor contábil no item 1.3 da DVA – Receitas. 
3 – Lançar a mão-de-obra própria como distribuição da riqueza na DVA (pessoal). O mesmo vale 
para tributos pagos (governo) e juros ativados (remuneração de capital de terceiros). 
4 – Lançar os gastos de serviços de terceiros e materiais como insumos adquiridos de terceiros. 
 
Vamos praticar? 
 
(FGV/Analista/DPE MT/2015) No ano de 2013, uma empresa construiu uma máquina para 
usar em seus negócios. Os custos com a construção da máquina foram: 
Matéria prima: R$ 40.000,00; 
Mão de obra: R$ 25.000,00; 
Juros sobre empréstimo: R$ 15.000,00; 
Depreciação dos ativos imobilizados utilizados no processo de Construção: R$ 10.000,00. 
Dado que esse foi o único evento da empresa em 2013, o valor adicionado a distribuir no ano 
foi de 
(A) R$ 15.000,00. 
(B) R$ 25.000,00. 
(C) R$ 40.000,00. 
(D) R$ 80.000,00. 
(E) R$ 90.000,00. 
Comentários: 
O valor da máquina, na DVA, entra como Receita, os gastos com serviços de terceiros e 
materiais entram como insumos e a mão de obra própria entra como distribuição do valor 
adicionado. 
 
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O valor total da máquina é: 
Matéria prima R$ 40.000,00 
Mão de obra R$ 25.000,00 
Juros sobre empréstimo R$ 15.000,00 
Depreciação R$ 10.000,00 
Total R$ 90.000,00 
Uma explicação sobre os Juros sobre Empréstimo. Normalmente, os juros vão para Despesa 
Financeira, no Resultado do Exercício. 
Mas, no caso de Ativo Qualificável, os juros são ativados, ou sejam, entram no custo do ativo. 
Ativo Qualificável é o que demora um tempo substancial para ficar pronto. A questão não 
menciona claramente que se trata de ativo qualificável, mas diz que a construção da máquina 
“foi o único evento da empresa em 2013”. 
Vamos elaborar a DVA com os dados da questão: 
Receita (total da máquina) R$ 90.000,00 
(-) Insumos (matéria prima) -R$ 40.000,00 
Valor adicionado bruto R$ 50.000,00 
(-) retenções (Depreciação) -R$ 10.000,00 
Valor adicionado a distribuir R$ 40.000,00 
Distribuição do valor adicionado 
Pessoal (Mão de obra) R$ 25.000,00 
Remuneração de capital de terceiros (Juros) R$ 15.000,00 
Assim, o Valor Adicionado a Distribuir é de R$ 40.000,00. 
Gabarito → C 
 
 
 
 
 
 
 
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6.3 - OUTROS PONTOS DE ATENÇÃO 
Dividendos pagos: 
Distribuição do valor adicionado – remuneração de capital próprio 
 
Atenção! Anote-se que apenas os dividendos e juros sobre capital próprio do período 
devem entrar na DVA do exercício. E os anteriores? Esses já entraram em lucros retidos, 
nos exercícios passados e não são evidenciados na DVA. 
Dividendos recebidos: 
- De empresa avaliada pelo Método da equivalência patrimonial: não entra na DVA. 
- De empresa avaliada pelo Custo: entra em “Valor adicionado recebido em transferência” 
Explicando melhor este ponto. 
Sabemos que no método da equivalência patrimonial reconhecemos as receitas decorrentes de 
aumento do PL da investida. Portanto, se temos participação de 60% em uma investida que tem um 
PL de R$ 100.000,00, então teremos reconhecido como ANC – Investimentos o valor de R$ 
60.000,00. 
Se o PL da investida aumentar para R$ 150.000,00, e continuamos com 60%, teremos de ter agora 
um investimento de R$ 90.000,00 (= 150.000 x 60%). Assim, podemos dizer que tivemos um ganho 
de R$ 30.000,00. E é este valor que vai para o resultado, como resultado de equivalência patrimonial. 
Os dividendos serão pagos posteriormente e não importam para a DRE, e nem para efeitos da DVA. 
Isso no método da equivalência patrimonial. 
Já no método de custo, o que reconhecemos no resultado é a receita de dividendos. Eis a diferença. 
No método de custo não importa o PL da investida. E é a receita de dividendos que entra na DVA, 
no valor adicionado recebido em transferência. 
Esquematizemos: 
 
 
DVA
MEP
Resultado de Equivalência 
Patrimonial
Custo Receita de dividendos
Entra na DVA
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7 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
7.1 – FCC 
1. (FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) 
A empresa comercial Compra & Venda S.A. apresentou as seguintes informações referentes ao 
resultado do primeiro semestre de 2018: 
Demonstração do Resultado 
01/01/2018 a 30/06/2018 
 
 (em reais) 
Receita Bruta de Vendas 780.000 
(−) Impostos sobre vendas (210.000) 
(=) Receita Líquida 570.000 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas (330.000) 
(=) Lucro Bruto 240.000 
(−) Despesas operacionais 
Despesas de depreciação (40.000) 
Despesas gerais (20.000) 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 180.000 
(−) IR e CSLL (53.500) 
 (=) Lucro Líquido 126.500 
Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes aos produtos vendidos no primeiro 
semestre de 2018 foi R$ 48.000,00. 
Com base nessas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela empresa Compra & 
Venda S.A., no primeiro semestre de 2018, foi, em reais, 
(A) 240.000. 
(B) 410.000. 
(C) 450.000. 
(D) 402.000. 
(E) 362.000. 
Comentários: 
Vamos montar as duas partes da DVA. Aqui cabe lembrar que na parte de cima os tributos devem 
ser incluídos, sejam eles recuperáveis ou não. Na parte de baixo, devamos apresenta-la líquida de 
tributos. 
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==860b8==
 
 
 
 
 
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Para isso, você precisa saber que o CMV é líquido de tributos, por isso devemos somar o valor de R$ 
48.000,00. 
Receitas R$ 780.000,00 
(-) Insumos adquiridos de terceiros -R$ 378.000,00 
Valor adicionado bruto R$ 402.000,00 
(-) Retenções -R$ 40.000,00 
Valor adicionado líquido R$ 362.000,00 
Valor adicionado recebido em transferência R$ - 
Valor adicionado a distribuir R$ 362.000,00 
Agora, vamos para a segunda parte da DVA, que tem que bater com a primeira. 
Receitas R$ 780.000,00 
(-) Insumos adquiridos de terceiros -R$ 378.000,00 
Valor adicionado bruto R$ 402.000,00 
(-) Retenções -R$ 40.000,00 
Valor adicionado líquido R$ 362.000,00 
Valor adicionado recebido em transferência R$ - 
Valor adicionado a distribuir R$ 362.000,00 
Distribuição do valor adicionado 
 
Governo (210.000 - 48.000 + 53.500) R$ 215.500,00 
Próprio R$ 126.500,00 
Gerais R$ 20.000,00 
Distribuição do valor adicionado R$ 362.000,00 
Vejam que, nesta hipótese, a DVA somente fechará se incluirmos as despesas gerais na distribuição 
do valor adicionado. 
Todavia, não podemos pressupor que essas despesas gerais integrem a segunda parte da DVA. Não 
há qualquer tipo de orientação neste sentido no CPC 09. Ora! Se fosse pessoal ou remuneração de 
capital de terceiros, a questão deveria ser expressa. 
Por isso, caso o candidato opte por fazer a DVA pela segunda parte, não encontraria resposta, pois 
acharia R$ 342.000,00, alternativa que não consta na questão examinada. 
Pelo contrário. Em regra, despesas gerais devem integrar os insumos adquiridos de terceiros nesta 
demonstração. Por isso, acreditamos que caiba recurso. 
Gabarito → E. 
Sugestão → Recurso pela falta de especificidade (DVA não fecharia). 
2. FCC/ICMS-SC/Auditoria e Fiscalização/2018) 
A empresa comercial Só Negócios S.A. apresentou as seguintes informações referentes ao 
primeiro semestre de 2018: 
 
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Demonstração do Resultado 
 01/01/2018 a 30/06/2018 
 
(em reais) 
Receita Bruta de Vendas 
(−) Impostos sobre vendas 
(=) Receita Líquida 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas 
(=) Lucro Bruto 
(−) Despesas operacionais 
Despesas de depreciação 
Despesas com salários 
INSS sobre salários (empresa) 
FGTS sobre salários 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 
(−) IR e CSLL 
(=) Lucro Líquido 
480.000 
(110.000) 
370.000 
(150.000) 
220.000 
 
(35.000) 
(20.000) 
(4.000) 
(1.600) 
159.400 
(35.400) 
124.000 
Com base nessas informações e sabendo que o valor dos tributos recuperáveis referentes aos 
produtos comercializados no primeiro semestre de 2018 foi R$ 27.000,00, o Valor Adicionado 
distribuído na forma de Impostos, Taxas e Contribuições pela empresa Só Negócios S.A. foi, em 
reais, 
(A) 118.400,00. 
(B) 124.000,00. 
(C) 122.400,00. 
(D) 145.400,00. 
(E) 176.400,00. 
Comentários: 
Vamos lá! A questão pediu um ponto específico: os impostos distribuídos na forma de impostos, 
taxas e contribuições. 
Lembrando que na segunda parte da DVA, os tributos devem ser apresentados pela forma líquida, 
isto é, pelo valor a recolher ao respectivo ente. 
Governo: (110.000 – 27.000) + 4.000 + 35.400 = 122.400,00. 
Gabarito → C. 
3. (FCC/Auditor/Prefeitura de São Luís/2018) 
A empresa comercial Só Pastilhas S.A. apresentou as seguintes informações referentes ao ano 
de 2017, com os valores expressos em reais: 
Receita Bruta de Vendas ........................................................................................ 2.000.000 
(−) Impostos sobre Vendas ..................................................................................... (360.000) 
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(=) Receita Líquida ................................................................................................ 1.640.000 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas ......................................................................(740.000) 
(=) Lucro Bruto ...................................................................................................... 900.000 
(−) Despesas Operacionais 
Despesa de Depreciação ................................................................................... (80.000) 
Despesa com Salários ....................................................................................... (40.000) 
(+) Receita Financeira ............................................................................................ 15.000 
(=) Lucro antes do IR e CSLL ................................................................................. 795.000 
(−) IR e CSLL .......................................................................................................... (115.000) 
(=) Lucro Líquido ..................................................................................................... 680.000 
O valor dos tributos recuperáveis referentes aos produtos comercializados no ano de 2017 foi 
R$ 110.000,00. Com base nessas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela 
empresa comercial Só Pastilhas S.A. no ano de 2017 foi, em reais, 
(A) 1.195.000,00 
(B) 1.150.000,00 
(C) 1.085.000.00 
(D) 1.070.000,00 
(E) 1.260.000,00 
Comentários: 
Vamos calcular da forma mais rápida, pela parte de baixo da DVA (Demonstração do Valor 
Adicionado): 
Lucro Líquido 680.000,00 
IR e CSLL 115.000,00 
Despesa com salários 40.000,00 
Impostos (360.000 -110.000) 250.000,00 
Distribuição do Valor Adicionado 1.085.000,00 
Letra C. Podemos calcular pela parte de cima da DVA, também: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 2.000.000,00 
Insumos de Terceiros (740.000 + 110.000) -R$ 850.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 1.150.000,00 
Retenção -R$ 80.000,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 1.070.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência (receita financeira) R$ 15.000 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 1.085.000.00 
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Os impostos recuperáveis devem ser somados ao Custo das Mercadorias Vendidas, para compor os 
Insumos de Terceiros. Assim, somamos os valores de $740.000 (CMV) e $110.000 (Impostos 
Recuperáveis). 
Gabarito→C 
A Cia. Agregada, empresa comercial, apresentou as seguintes informações referentes ao ano 
de 2016: 
(valores em R$) 
Receita Bruta de Vendas 1.200.000,00 
(−) Impostos sobre Vendas (200.000,00) 
(=) Receita Líquida 1.000.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas (430.000,00) 
(=) Lucro Bruto 570.000,00 
(−) Despesas Operacionais 
Despesa de Depreciação 50.000,00 
Despesa com Salários 25.000,00 
Despesa com INSS sobre salários 6.000,00 
FGTS sobre salários 2.000,00 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 487.000,00 
(−) IR e CSLL (140.000,00) 
(=) Lucro Líquido 347.000,00 
4. (FCC/Esp. Regulação/ARTESP/2017) 
O valor dos tributos recuperáveis referentes aos produtos comercializados no ano de 2016 foi 
de R$ 77.000,00. O Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Cia. Agregada no ano de 2016 foi, 
em reais, 
(A) 693.000,00. 
(B) 570.000,00. 
(C) 643.000.00. 
(D) 720.000,00. 
(E) 770.000,00. 
Comentários: 
Vamos calcular da forma mais rápida, pela parte de baixo da DVA (Demonstração do Valor 
Adicionado): 
Lucro Líquido 347.000,00 
IR e CSLL 140.000,00 
Despesa com salários 27.000,00 
Impostos (200.000-77.000+6.000) 129.000,00 
Distribuição do Valor Adicionado 643.000,00 
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Letra C. Podemos calcular pela parte de cima da DVA, também: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 1.200.000,00 
Insumos de Terceiros (430.000 + 77.000) -R$ 507.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 693.000,00 
Retenção -R$ 50.000,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 643.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência ---xx--- 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 643.000,00 
Os impostos recuperáveis devem ser somados ao Custo das Mercadorias Vendidas, para compor os 
Insumos de Terceiros. Assim, somamos os valores de $430.000 (CMV) e $77.000 (Impostos 
Recuperáveis). 
Gabarito → C 
5. (FCC/Esp. Regulação/ARTESP/2017) 
O Valor Adicionado distribuído na forma de Impostos, Taxas e Contribuições foi, em reais, 
(A) 271,00. 
(B) 348,00. 
(C) 346,00. 
(D) 263,00. 
(E) 269,00. 
Comentários: 
O valor adicionado Impostos, Taxas e Contribuições foi: 
Impostos sobre as vendas R$ 200.000,00 
(-) Tributos Recuperáveis R$ (77.000,00) 
Despesas com INSS R$ 6.000,00 
IR/CSLL R$ 140.000,00 
= Total R$ 269.000,00 
Atenção: a despesa com FGTS é considerada distribuição do valor adicionado com Pessoal e não com 
Tributos, segundo o CPC 09. Muito cuidado com isso! 
O gabarito preliminar foi E. Mas a FCC anulou a questão, que apresenta dois problemas: 
--- A informação sobre os impostos recuperáveis está dentro da questão 1. Nada indica que essa 
informação deva ser usada também para a questão 2. 
--- As respostas da questão 2 estão em milhares. A resposta correta seria $ 269.000,00, e não 
$269,00. 
Mas, como a banca não explicitou os motivos da anulação, não podemos afirmar com certeza. 
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Gabarito preliminar → E Gabarito definitivo → Anulada. 
6. (FCC/CNMP/Controle interno/2015) 
Uma empresa comercial adquiriu, em 02/01/2014, estoques no valor total de R$ 250.000,00. 
O valor dos impostos recuperáveis incluídos no preço de compra era R$ 25.000,00. Durante o 
ano de 2014 a empresa vendeu 90% deste estoque pelo valor total de R$ 400.000,00, estando 
incluídos R$ 40.000,00 de impostos sobre a venda. A demonstração do resultado bruto com 
vendas do ano de 2014 era a seguinte: 
Receita Bruta de Vendas 400.000,00 
(−) Impostos sobre Vendas (40.000,00) 
(=) Receita Líquida de Vendas 360.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas (202.500,00) 
(=) Resultado Bruto com Vendas 157.500,00 
Sabendo que não havia estoques iniciais e que a empresa não consumiu nenhum outro insumo 
ou serviço de terceiros, o Valor Adicionado Gerado pela empresa em 2014 foi, em reais, 
A) 157.500,00. 
B) 150.000,00. 
C) 197.500,00. 
D) 175.000,00. 
E) 135.000,00. 
Comentários: 
Vamos calcular da forma mais rápida, pela Distribuição do Valor Adicionado: 
Remuneração dos sócios: 
Resultado Bruto com Vendas: 157.500 
Governo: 
Imposto sobre Venda: 40.000 
Imposto a Recuperar (90% x 25.000) (22.500) 
Valor do imposto Recolhido 17.500 
Total do Valor adicionado distribuído 175.000 
Letra D. Vamos calcular da outra forma, pela parte de cima da Demonstração do Valor Adicionado: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 400.000,00 
Insumos de Terceiros (250.000 x 90%) -R$ 225.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 175.000,00 
Retenção R$ 0,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 175.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência ---xx--- 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 175.000,00 
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Gabarito → D 
7. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/RJ/2014) 
Determinada empresa comercial apresentavaas seguintes informações referentes ao primeiro 
semestre de 2013: 
Receita Bruta de Vendas R$ 500.000,00 
(−) Impostos sobre vendas R$ 90.000,00 
(=) Receita Líquida R$ 410.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 220.000,00 
(=) Lucro Bruto R$ 190.000,00 
(−) Despesas operacionais 
Despesa de depreciação R$ 20.000,00 
Despesa com salários R$ 10.000,00 
(=) Lucro antes do IR e CSLL R$ 160.000,00 
(−) IR e CSLL R$ 24.000,00 
(=) Lucro Líquido R$ 136.000,00 
Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes às mercadorias comercializadas no 
primeiro semestre foi R$ 30.000,00 e, além da obrigação assumida com fornecedores, nenhum 
gasto adicional foi necessário para colocar as mercadorias em condições de serem vendidas. 
Com base nestas informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela empresa, no 
primeiro semestre de 2013, foi 
(A) R$ 250.000,00. 
(B) R$ 230.000,00. 
(C) R$ 410.000,00. 
(D) R$ 190.000,00. 
(E) R$ 280.000,00. 
Comentários: 
Montemos a DVA: 
1 – Receitas 500.000,00 
2 – Insumos adquiridos de terceiros 
CMV (220.000 + 30.000) (250.000,00) 
3 – Valor adicionado bruto 250.000,00 
4 – Retenções (20.000,00) 
5 – Valor adicionado líquido 230.000,00 
6 – Valor adicionado recebido em transf. 0 
7 – Valor adicionado total a distribuir 230.000,00 
Também podemos apurar rapidamente o valor adicionado distribuído (que é igual ao valor 
adicionado a distribuir). 
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A questão informa que os impostos sobre venda foram de $90.000, e que houve $30.000 de 
impostos recuperáveis. Assim, o valor distribuído ao Governo como Imposto sobre vendas foi de 
$60.000. 
Lucro Líquido 136.000,00 
IR e CSLL 24.000,00 
Despesa com salários 10.000,00 
Impostos (90000 - 30000) 60.000,00 
Valor Adicionado a Distribuir 230.000,00 
Gabarito → B. 
8. (FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) 
A Cia. Piauiense é uma empresa comercial. As seguintes informações, referentes ao ano de 
2014, são conhecidas sobre ela: 
− Receita de Vendas: R$ 1.000.000,00 
− Impostos sobre vendas: R$ 180.000,00 
− Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 430.000,00 
Sabendo que não havia estoques iniciais, que todo estoque adquirido em 2014 foi vendido e 
que os impostos recuperáveis incluídos no valor total dos produtos adquiridos em 2014 foram 
de R$ 64.000,00, o Valor Adicionado Gerado pela Cia. Piauiense em 2014 foi, em reais, 
A) 1.000.000,00 
B) 570.000.00 
C) 506.000,00 
D) 390.000,00 
E) 454.000,00 
Comentários: 
Na Demonstração do Valor Adicionado, a Receita e os Insumos de terceiros são considerados 
incluindo os impostos (nesse exemplo, o ICMS). E o ICMS recolhido pela empresa entra como 
distribuição do valor adicionado. 
Vamos esboçar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA): 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 1.000.000,00 
Insumos de Terceiros - R$ 494.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 506.000,00 
Retenção --xx-- 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 506.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência ---xx--- 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 506.000,00 
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Nos Insumos de Terceiros, somamos o Custo das Mercadorias Vendidas ($ 430.000) com o Imposto 
Recuperável de $64.000. 
Outra forma de resolver: 
Podemos calcular o Lucro Líquido (conforme a Demonstração do Resultado) e depois somar o valor 
do Imposto Distribuído (Imposto sobre vendas menos Imposto a Recuperar). 
Assim: 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) R$ 
Receita Bruta de Vendas R$ 1.000.000,00 
Imposto sobre Vendas -R$ 180.000,00 
Receita Líquida R$ 820.000,00 
Custo das mercadorias vendidas -R$ 430.000,00 
Lucro R$ 390.000,00 
Imposto distribuído (recolhido) ao governo: $180.000 - $64.000 = $116.000 
Total do valor Adicionado Gerado = $390.000 + $116.000 
Total do valor Adicionado Gerado = $ 506.000. 
Gabarito → C 
9. (FCC/SEFAZ PE/2015) 
A Cia. Valor & Riqueza, empresa comercial, apresentou as seguintes informações referentes ao 
ano de 2014, com os valores expressos em reais: 
Receita Bruta de Vendas 
(−) Impostos sobre vendas 
(=) Receita Líquida 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas 
(=) Lucro Bruto 
(−) Despesas operacionais 
 Despesa de depreciação 
 Despesa com salários 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 
(−) IR e CSLL 
(=) Lucro Líquido 
700.000,00 
(120.000,00) 
580.000,00 
(340.000,00) 
240.000,00 
 
(30.000,00) 
(20.000,00) 
190.000,00 
(42.000,00) 
148.000,00 
O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos 
comercializados no ano de 2014 foi de R$ 35.000,00. Considerando estas informações, o valor 
adicionado a distribuir gerado pela Cia. Valor & Riqueza no ano de 2014 foi, em reais, 
A) 700.000,00. 
B) 240.000.00. 
C) 325.000,00. 
D) 330.000,00. 
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E) 295.000,00. 
Comentários: 
Vamos calcular da forma mais rápida, pela parte de baixo da DVA (Demonstração do Valor 
Adicionado): 
Lucro Líquido 148.000,00 
IR e CSLL 42.000,00 
Despesa com salários 20.000,00 
Impostos (120000 - 35000) 85.000,00 
Distribuição do Valor Adicionado 295.000,00 
Letra E. Podemos calcular pela parte de cima da DVA, também: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 700.000,00 
Insumos de Terceiros (340000 + 35000) -R$ 375.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 325.000,00 
Retenção -R$ 30.000,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 295.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência - 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 295.000,00 
Os impostos recuperáveis devem ser somados ao Custo das Mercadorias Vendidas, para compor os 
Insumos de Terceiros. Assim, somamos os valores de $340.000 (CMV) e $35.000 (Impostos 
Recuperáveis). 
Gabarito → E 
10. (FCC/CNMP/Contabilidade/2015) 
A Cia. Adicionadora é uma empresa comercial e apresentou as seguintes informações 
referentes ao ano de 2013, com os valores expressos em reais: 
Receita Líquida de Vendas 290.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas (170.000,00) 
(=) Lucro Bruto 120.000,00 
(−) Despesas operacionais 
 Depreciação (15.000,00) 
 Salários (10.000,00) 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 95.000,00 
(−) IR e CSLL (21.000,00) 
(=) Lucro Líquido 74.000,00 
O valor dos tributos recuperáveis que estavam incluídos no valor da compra dos produtos 
comercializados no ano de 2013 foi de R$ 17.500,00, e o valor dos tributos incidentes sobre a 
receita bruta de vendas do ano totalizaram R$ 60.000,00. Com base nestas informações, o 
Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Cia. Adicionadora no ano de 2013 foi, em reais, 
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A) 102.500,00. 
B) 120.000.00. 
C) 162.500,00 
D) 105.000,00. 
E) 147.500,00. 
Comentários: 
Na DVA, o Valor Adicionado a Distribuir bate com a Distribuição do Valor Adicionado. Como a 
questão já informa o Lucro Líquido, podemos calcular rapidamente o valor distribuído. 
 Lembramos que o Lucro Líquidoé Valor Adicionado para os sócios. 
Vamos lá: 
Distribuição do Valor Adicionado R$ 
Lucro Líquido 74.000 
Salários 10.000 
Ir e CSLL 21.000 
Impostos sobre receita (60000 - 17500) 42.500 
Total 147.500 
Letra E, portanto. Mas podemos calcular também usando o esboço da Demonstração do Valor 
Adicionado: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas R$ 350.000,00 
Insumos de Terceiros -R$ 187.500,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 162.500,00 
Retenção -R$ 15.000,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 147.500,00 
Valor Adicionado recebido em transferência ---xx--- 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 147.500,00 
A Receita de vendas, na DVA, inclui os impostos. Fica assim: $290.000 + $60.000 = $350.000 
Os insumos de terceiros, também: $170.000 + $17.500 = $187.000 
A Retenção é a Depreciação, e não houve Valor Adicionado recebido em Transferência. 
Gabarito → E 
11. (FCC/TRT 15/Contabilidade/2013) 
Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), os juros incidentes sobre 
Empréstimos Contraídos pela entidade são evidenciados: 
A) como Insumos Financeiros adquiridos de terceiros. 
B) em item próprio na distribuição do Valor Adicionado. 
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C) no item valor adicionado atribuído à transferência. 
D) como valores transferidos de terceiros. 
E) na avaliação do valor adicionado bruto. 
Comentários: 
Os juros sobre empréstimos contraídos são pagos pela empresa, e são incluídos na distribuição do 
Valor Adicionado, como Remuneração de Capitais de terceiros. Confira: 
Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de 
capital. 
Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer 
tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras 
formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período. 
Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou 
creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos. 
Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo 
que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc. 
Gabarito → B 
12. (FCC/TCE CE/ACE/2015) 
 A empresa Produtos Conscientes S.A. trabalha na comercialização de produtos naturais e 
apresentou a seguinte demonstração do seu resultado referente ao ano de 2014, com os 
valores expressos em reais: 
Receita Líquida de Vendas 580.000,00 
(−) Custo das Mercadorias Vendidas (340.000,00) 
(=) Lucro Bruto 240.000,00 
(−) Despesas operacionais 
Depreciação (30.000,00) 
Salários (20.000,00) 
(=) Lucro antes do IR e CSLL 190.000,00 
(−) IR e CSLL (42.000,00) 
(=) Lucro Líquido 148.000,00 
Sabe-se que, quando da aquisição dos produtos que foram vendidos em 2014, estavam 
incluídos no preço de compra tributos recuperáveis no valor de R$ 35.000,00. O valor dos 
tributos incidentes sobre as vendas do ano foi R$ 120.000,00. Com base nestas informações, o 
Valor Adicionado a Distribuir gerado pela Produtos Conscientes S.A. no ano de 2014 foi, em 
reais, 
A) 295.000,00. 
B) 205.000.00. 
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C) 240.000,00. 
D) 210.000,00. 
E) 360.000,00. 
Comentários: 
A banca copiou a questão anterior. Nem mudaram os valores. 
Vamos calcular da forma mais rápida, pela parte de baixo da DVA (Demonstração do Valor 
Adicionado): 
Lucro Líquido 148.000,00 
IR e CSLL 42.000,00 
Despesa com salários 20.000,00 
Impostos (120000 - 35000) 85.000,00 
Distribuição do Valor Adicionado 295.000,00 
Letra E. Podemos calcular pela parte de cima da DVA, também: 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) R$ 
Receita de Vendas (580000 + 120000) R$ 700.000,00 
Insumos de Terceiros (340000 + 35000) -R$ 375.000,00 
Valor Adicionado Bruto R$ 325.000,00 
Retenção -R$ 30.000,00 
Valor Adicionado líquido prod. Entidade R$ 295.000,00 
Valor Adicionado recebido em transferência ---xx--- 
Valor Adicionado total a distribuir R$ 295.000,00 
Os impostos recuperáveis devem ser somados ao Custo das Mercadorias Vendidas, para compor os 
Insumos de Terceiros. Assim, somamos os valores de $340.000 (CMV) e $35.000 (Impostos 
Recuperáveis). E somamos os tributos incidentes sobre vendas ($120000) com as Vendas Líquidas 
($580.000). 
Gabarito → A 
7.2 - CESGRANRIO 
13. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contador Jr/2018) 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09, a Demonstração do Valor Adicionado é formada 
por duas partes: a primeira, responsável por apresentar de forma detalhada a riqueza criada 
pela entidade, e a segunda, que apresenta de forma detalhada como a riqueza obtida pela 
entidade foi distribuída. 
Associe os principais componentes da segunda parte da DVA com as informações que constam 
em cada componente e que estão apresentadas a seguir. 
I – Pessoal 
II – Impostos, Taxas e Contribuições 
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III – Remuneração de Capital de Terceiros 
IV – Remuneração de Capital Próprio 
P - Aluguéis 
Q - Lucros Retidos 
R - Imposto de Renda de Pessoa Jurídica 
S - Energia Elétrica 
T - 13o Salários 
As associações corretas são: 
(A) I - P , II - R , III - S , IV – T (C) I - R , II - Q , III - S , IV – T (E) I - T , II - R , III - S , IV – Q 
(B) I - R , II - Q , III - P , IV – T (D) I - T , II - R , III - P , IV – Q 
Comentários: 
O CPC 09 trouxe um modelo básico de DVA, aplicável às empresas em geral, o que vemos a seguir 
DESCRIÇÃO 20X1 20X0 
1 - Receitas 
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão / (Constituição) 
2 - Insumos adquiridos de terceiros 
(Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS) 
 
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos 
2.4) Outras (especificar) 
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 
4 – Retenções: Depreciação, amortização e exaustão 
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 
6 - Valor adicionado recebido em transferência 
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 
6.2) Receitas financeiras 
6.3) Outras 
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 
8 - Distribuição do valor adicionado (*) 
8.1) Pessoal 
8.1.1 - Remuneração direta 
8.1.2 - Benefícios 
8.1.3 - F.G.T.S 
8.2) Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1 - Federais 
8.2.2 - Estaduais 
8.2.3 – Municipais 
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 
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DESCRIÇÃO 20X1 20X0 
8.3.1 - Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 - Outras 
8.4) Remuneração de capitais próprios 
8.4.1 - Juros sobre o capital próprio 
8.4.2 - Dividendos 
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 
8.4.4- Participação dos não-controladores nos lucros retidos 
(só p/ consolidação) 
 
Agora vamos efetuar as devidas correlações: 
P – Aluguéis - III – Remuneração de Capital de Terceiros 
Q - Lucros Retidos - IV – Remuneração de Capital Próprio 
R - Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - II – Impostos, Taxas e Contribuições 
S - Energia Elétrica (Insumos Adquiridos de Terceiros – não possui correlação) 
T - 13o Salário - I – Pessoal 
Gabarito→D 
14. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador/2018) 
O quadro abaixo apresenta a estrutura para elaboração da Demonstração do Valor Adicionado: 
1 - Receitas 
2 - Insumos adquiridos de terceiros 
3 - Valor adicionado bruto 
4 - Retenções 
5 -Valor adicionado líquido produzido pela entidade 
6 - Valor adicionado recebido em transferência 
7 - Valor adicionado total a distribuir 
8 - Distribuição do valor adicionado 
Considerando essa estrutura de itens e as orientações do CPC 09, os valores relativos a 
depreciações e amortizações devem ser 
(A) apresentados como retenção de riqueza. 
(B) apresentados como redutores do valor adicionado recebido em transferência. 
(C) apresentados de forma adicional aos insumos adquiridos de terceiros. 
(D) alocados de forma dedutiva após o item valor adicionado a distribuir. 
(E) alocados apenas na DRE, pois não afetam a riqueza gerada pela entidade. 
Comentários: 
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Na apresentação da demonstração do valor adicionado, os valores relativos à depreciação, 
amortização e exaustão deve ser tratados como retenção da riqueza. 
1 - Receitas 
2 - Insumos adquiridos de terceiros 
3 - Valor adicionado bruto 
4 - Retenções 
5 -Valor adicionado líquido produzido pela entidade 
6 - Valor adicionado recebido em transferência 
7 - Valor adicionado total a distribuir 
8 - Distribuição do valor adicionado 
Gabarito → A 
15. (CESGRANRIO/Transpetro/Contador/2018) 
As empresas brasileiras, em atendimento às Normas Brasileiras de Contabilidade e em 
cumprimento à Lei das sociedades por ações, devem apresentar suas informações 
patrimoniais, econômicas e financeiras nas demonstrações contábeis, determinadas pelos 
citados diplomas. 
Nesse contexto, uma empresa com a obrigação legal de emitir a demonstração, que representa 
um dos elementos componentes do Balanço Social e, que tem, entre seus objetivos básicos, 
apresentar o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos, tem que elaborar a 
demonstração do(a) 
(A) fluxo de caixa 
(B) lucro ou prejuízo acumulado 
(C) mutação do patrimônio líquido 
(D) resultado abrangente 
(E) valor adicionado 
Comentários: 
A demonstração do valor adicionado representa um dos elementos componentes do balanço 
social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante 
determinado período. 
Com efeito, a DVA presta informações aos agentes econômicos interessados na empresa, como 
empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo. 
Mas, o que vem a ser valor adicionado? A definição pode ser encontrada no corpo do 
Pronunciamento do CPC, que propõe: valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, 
de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. 
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Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e 
transferido à entidade. 
Gabarito → E 
16. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Ciências-Contábeis/2015) 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por objetivo evidenciar a riqueza que foi 
criada pela entidade, num exercício social, e a forma como essa riqueza foi distribuída. 
Nesse enfoque, uma Sociedade Anônima de capital aberto, para a elaboração da sua DVA, num 
determinado exercício social, fez as seguintes anotações, em reais: 
Despesa de 13° salário 100.000,00 
Despesa de salários, incluindo as férias 1.500.000,00 
FGTS depositado nas contas dos empregados 128.000,00 
ICMS incidente sobre as vendas de mercadorias 1.800.000,00 
ICMS incidente sobre os insumos adquiridos de terceiros (mercadorias) 1.350.000,00 
INSS, parte do empregador 432.000,00 
Considerando-se as anotações feitas pela Sociedade Anônima e as normas contábeis vigentes 
para a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), verifica-se que a distribuição 
da riqueza ao Pessoal, em reais, foi de 
a) 1.372.000,00 
b) 1.500.000,00 
c) 1.600.000,00 
d) 1.628.000,00 
e) 1.728.000,00 
Comentários: 
Os principais componentes da distribuição para pessoal estão apresentados a seguir: 
Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, honorários da 
administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), férias, comissões, horas extras, 
participação de empregados nos resultados, etc. 
Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimentação, transporte, 
planos de aposentadoria, etc. 
FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados. 
 
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Atenção! Importante! Na distribuição da riqueza na forma de Remuneração Direta, os 
valores relativos aos Salários incluem o INSS do empregado ou devemos descontar e 
depois incluir na parte de Impostos, taxas e contribuições, junto com a cota patronal? 
Incluem. O INSS do empregado que a empresa retém e repassa não é distribuição da 
empresa ao fisco. É pagamento de salário ao empregado, que então paga a sua (dele, 
empregado) contribuição ao INSS. A empresa só segura e repassa. 
Portanto: 
- INSS do empregado: faz parte da remuneração direta. 
- INSS do empregador: impostos, taxas e contribuições. 
Despesa de 13° salário 100.000,00 
Despesa de salários, incluindo as férias 1.500.000,00 
FGTS depositado nas contas dos empregados 128.000,00 
Total 1.728.000,00 
Gabarito→E 
17. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Ciências Contábeis/2015) 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por objetivo evidenciar a riqueza que foi 
criada pela entidade, num exercício social, e a forma como essa riqueza foi distribuída. 
Nesse enfoque, uma Sociedade Anônima de capital aberto, para a elaboração da sua DVA, num 
determinado exercício social, fez as seguintes anotações, em reais: 
Despesa de 13° salário 100.000,00 
Despesa de salários, incluindo as férias 1.500.000,00 
FGTS depositado nas contas dos empregados 128.000,00 
ICMS incidente sobre as vendas de mercadorias 1.800.000,00 
ICMS incidente sobre os insumos adquiridos de terceiros (mercadorias) 1.350.000,00 
INSS, parte do empregador 432.000,00 
Considerando-se as anotações feitas pela Sociedade Anônima e as normas contábeis vigentes 
para a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), conclui-se que a distribuição 
da riqueza em impostos, taxas e contribuições, em reais, foi de 
a) 882.000,00 
b) 1.010.000,00 
c) 1.800.000,00 
d) 2.232.000,00 
e) 2.360.000,00 
Comentários: 
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Impostos, taxas e contribuições – valores relativos aoimposto de renda, contribuição social sobre 
o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja 
sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados 
apenas os valores devidos ou já recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e 
contribuições incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens 
considerados como “insumos adquiridos de terceiros”. 
Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassados no todo ou em 
parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui 
também a contribuição sindical patronal. 
Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são repassados no todo ou 
em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o ICMS e o IPVA. 
Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são repassados no todo 
ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como o ISS e o IPTU. 
ICMS incidente sobre as vendas de mercadorias 1.800.000,00 
(-) ICMS incidente sobre os insumos adquiridos de terceiros (mercadorias) 1.350.000,00 
INSS, parte do empregador 432.000,00 
Total = 1.800.000,00 - 1.350.000,00 + 432.000 = 882.000,00 
Lembrando que no caso do ICMS, tributo não cumulativo, devemos considerar apenas os valores 
devidos aos cofres públicos, a diferença entre o ICMS recuperável na compra de mercadorias e o 
ICMS devido na operação de vendas. 
Gabarito→A 
18. (CESGRANRIO/Petrobrás/Ciências Contábeis/2015) 
A companhia K de capital aberto apresentou, em reais, as seguintes informações parciais 
retiradas de seus livros e controles contábeis: 
Compra de mercadorias, incluindo o ICMS destacado na Nota Fiscal de 2.700,00 15.000,00 
Dividendos recebidos de investimentos avaliados ao custo 1.000,00 
Energia elétrica 1.200,00 
Estoque inicial e final de mercadorias 0,00 
Receitas financeiras 2.000,00 
Resultado positivo (ganho) de equivalência patrimonial 7.000,00 
Venda de mercadorias, incluindo o ICMS destacado na Nota Fiscal de 6.300,00 35.000,00 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e os dizeres do CPC 09, aprovado 
pela Deliberação CVM n° 557/2008, na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado, o 
total desse valor recebido em transferência, em reais, é de 
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a) 8.800,00 
b) 10.000,00 
c) 15.200,00 
d) 20.000,00 
e) 26.400,00 
Comentários: 
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou 
despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. 
Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, 
independentemente de sua origem. 
Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos 
de franquia, etc. 
Das contas apresentadas, pertencem a esse grupo: 
Dividendos recebidos de investimentos avaliados ao custo 1.000,00 
Receitas financeiras 2.000,00 
Resultado positivo (ganho) de equivalência patrimonial 7.000,00 
Total 10.000,00 
Gabarito→B 
19. (CESGRANRIO/Liquigás/Ciências Contábeis/2013) 
Uma companhia de capital aberto apresentou as seguintes informações parciais referentes a 
um determinado exercício social: 
Depreciação 5.000,00 
Ganho de Equivalência Patrimonial 9.000,00 
Pagamento de dividendos 8.000,00 
Receitas Financeiras 6.000,00 
Na elaboração da Demonstração do Valor Adicionado/Agregado (DVA), o montante do valor 
adicionado recebido em transferência, em reais, é 
a) 5.000,00 
b) 9.000,00 
c) 11.000,00 
d) 12.000,00 
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e) 15.000,00 
Comentários: 
A banca CESGRANRIO gosta de cobrar esse item da DVA: Valor Adicionado Recebido em 
transferência. São estas contas que fazem parte desse grupo: 
Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou 
despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo. 
Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, 
independentemente de sua origem. 
Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos 
de franquia, etc. 
Ganho de Equivalência Patrimonial 9.000,00 
Receitas Financeiras 6.000,00 
Total 15.000,00 
Gabarito→E 
20. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/Contabilidade/2012) 
Uma sociedade anônima de capital aberto apresentou as seguintes informações parciais 
retiradas da Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada no encerramento do exercício 
social de 2010: 
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 21.000,00 
Depreciação 8.000,00 
Energia Elétrica 7.000,00 
ICMS sobre as Vendas 9.000,00 
Juros sobre o Capital Próprio 5.000,00 
Receita de Vendas 56.000,00 
Considerando exclusivamente as informações recebidas, verifica-se que a sociedade anônima 
gerou um Valor Adicionado, em reais, de 
a) 6.000,00 
b) 11.000,00 
c) 15.000,00 
d) 19.000,00 
e) 20.000,00 
Comentários: 
A riqueza gerada pela empresa pode, simploriamente, ser representada da seguinte forma: 
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Riqueza gerada = Vendas – Insumos adquiridos de 3º - Depreciação 
Portanto, com os dados apresentados encontraremos: 
Vendas 56.000 
(-) CMV (21.000) 
(-) Energia Elétrica (7.000) 
(-) Depreciação (8.000) 
= Valor Adicionado a distribuir 20.000,00 
Venda de mercadorias, produtos e serviços – Atenção! Inclui os valores dos tributos incidentes 
sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto 
ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas. 
Gabarito→E 
21. (CESGRANRIO/Petrobrás/Ciências Contábeis/2014) 
A companhia O apresentou a seguinte demonstração do resultado, elaborada, em reais, de 
acordo com as determinações da legislação societária, referente ao exercício findo em 31 de 
dezembro de 2013. 
 
Considerando exclusivamente os valores apresentados na demonstração, a companhia O, 
elaborada a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), apurou que o valor que ela distribuiu 
ao Governo, no exercício findo de 2013, em reais, foi de 
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a) 265.950,00 
b) 276.750,00 
c) 279.630,00 
d) 302.130,00 
e) 312.930,00 
Comentários: 
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social sobre 
o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que 
sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa esteja 
sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados 
apenas

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