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Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 1 Gabriela Gomes da Silva – Resumo P1 e P2 – CHO RESUMO P1 E P2 COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES RETROSPECTO HISTÓRICO DA RELAÇÃO DO HOMEM COM O TRABALHO Relações sociais Homem Intervenção na natureza Organização do trabalho Na Era dos Deuses a.C, as crenças eram voltadas para o sobrenatural; com Rene Descartes surge o racionalismo, então só era considerado verdade aquilo que podia ser comprovado cientificamente. Guerras iniciam marcando uma das primeiras consequências da formação das civilizações; Antes da Revolução Industrial, o homem participava do processo produtivo do começo ao fim, o que representava para ele certo reconhecimento; Durante a economia medieval, havia regras morais que apontavam na direção oposta ao acúmulo de riquezas, ou seja, os lucros não poderiam exceder os ganhos em uma prática de preço justo; Hoje em dia o trabalhador se divorciou do produto, pois ao comprarmos alguma coisa, compramos a marca e nem sequer sabemos quem fez; Máquina à vapor de James Watt marcou o nascimento da indústria têxtil. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Tem início na Inglaterra (século XVIII) e marca a substituição da força humana pela força mecanizada, inaugurando o sistema fabril; Progresso tecnológico; Torna-se teoricamente possível suprir as necessidades básicas de toda a população; Fabricação em grande escala; Trabalho do operário é destituído de significado, e como consequência gera o desinteresse, porque o empregador contratava o trabalho, não o trabalhador; O trabalhador era substituível, então sua saúde era problema seu, o que mais tarde contribuiu com a criação de sindicatos e o surgimento de classes pedindo pela melhora das condições de trabalho; Esgotamento físico, mental e morbidade; Cargas horárias excessivas que chegavam a 16h diárias; Mão de obra infantil; Alta mortalidade; Salários baixos e períodos de desemprego; MUDANÇAS QUE VIERAM Burocratização e rotinização; Atividades que exigiam poucas habilidades; Divisão do trabalho cresce e passa a ser cada vez mais especializada; Trabalho é transformado em mercadoria; Redução da jornada de trabalho para 8h marca a “pré-história” da saúde mental do trabalhador. O trabalhador criava riqueza para os outros, não para si mesmo TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Henri Ford e a Administração Clássica (modelo T) Técnica da produção em massa: ninguém possui uma habilidade essencial; crescimento da indústria; quem produz é a indústria, não o trabalhador Max Weber e a Teoria da Burocracia Burocracia como forma de organização que enfatiza a precisão, rapidez, regularidade, eficácia e confiabilidade; a burocracia rotiniza o processo de administração Taylor e a Administração Científica Sua contribuição foi aplicar o método científico nos processos de produção, em que as implicações de sua proposta se encontravam nas técnicas de análise do trabalho, estabelecimento de chefias, estimação do tempo total gasto na realização da tarefa, etc. Em relação à organização do trabalho, Taylor propôs a atribuição dessa tarefa a especialistas. Além disso, ele introduziu modificações na forma de pagamento, já que segundo ele, o salário era uma motivação fundamental para o trabalhador. Os 5 princípios de Taylor 1) Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente; 2) Use métodos científicos para determinar a forma mais eficiente de fazer o trabalho; 3) Selecione a melhor pessoa para desempenhar o cargo, assim especificado; 4) Treine o trabalhador para fazer o trabalho eficientemente; 5) Fiscalize o desempenho do trabalhador. “O estudo dos tempos e movimentos modeliza a subjetividade do trabalhador. A partir do incentivo do salário, o trabalhador assimila o “desejo” de aumentar a produção e passa a reorientar a sua percepção para este aumento.” Há direitos autorais sobre este material, portanto é proibida a sua distribuição em qualquer meio de comunicação. 2 Gabriela Gomes da Silva – Resumo P1 e P2 – CHO O TAYLORISMO NA ATUALIDADE O enfoque mecanicista de Taylor desembocou na racionalização e rotinização da nossa vida de modo geral. Nos conformamos com ideais pré-concebidos e tratamos a nós mesmos como se fôssemos máquinas. Essa mecanização limita o desenvolvimento das nossas capacidades e modela o ser humano para servir aos requisitos da organização. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (ELTON MAYO) Elton Mayo desenvolve a Teoria das Relações Humanas como crítica ao ideário taylorista, se opondo à visão de homem econômico e enfatizando o homem como um ser social, em que o trabalhador tem uma necessidade de se dar bem com os outros e de precisar do convívio social. A pesquisa de Mayo apontava a importância dos sentimentos e das relações humanas entre trabalhadores e gestores. Algumas conclusões de seu estudo: Boas relações de trabalho geram prazer; Quando grupos informais (que se constituem a partir dos próprios interesses das pessoas) se identificam com a administração da organização, há maior produtividade, o que refletirá um sentimento de competência; Conceito de homem social: o indivíduo se apoia totalmente no grupo e tem a necessidade de pertencimento; Não se busca só por segurança no trabalho, e o fracasso em conseguir outras coisas gera frustração, ansiedade e tensão; A administração considerava os trabalhadores desprezíveis, desejando obter dinheiro em troca do menor trabalho. Mayo denominou essa hipótese de Hipótese da ralé. ORGANIZAÇÃO FORMAL E INFORMAL “Na teoria de Relações Humanas, a ênfase está nas pessoas que trabalham nas organizações e não na produção como na teoria clássica. O resultado almejado é a satisfação dos empregados, seres sociais que reagem como membros de grupos sociais, entendendo que a organização somente conseguirá seus objetivos se o trabalhador estiver feliz” (BENZONI, 2003, p. 8). ORGANIZAÇÃO FORMAL Autoridade delegada de cima; Hierarquia de poder; Ligada à concepção taylorista; Desconsidera a importância do trabalhador; Problemas de comunicação; Distância espacial que leva à distância social; Presente a ideia de que a competição leva à eficiência, e que os interesses do grupo são melhor atingidos quando cada um luta por si; Racional e lógica, tornando mínima a influência do fator humano; Planejada para tratar do previsível; Pessoas consideradas como constantes matemáticas. ORGANIZAÇÃO INFORMAL Grupos primários (membros ligados por relações pessoais) – são os grupos naturais, face a face Grupos secundários (mais formal, não se conhecem intimamente, se relacionam por um propósito comum) – são os grupos maiores dentro dos quais se formam os primários (a fábrica, o grupo de indústria, por exemplo) “O grupo primário é o instrumento da sociedade, por meio do qual em grande escala o indivíduo adquire suas atitudes, opiniões, objetivos e ideais” TEORIAS MOTIVACIONAIS A motivação é o combustível que nos faz funcionar, e é por meio dela que há melhorias nos processos internos da organização, no envolvimento e comportamento dos trabalhadores. A produtividade aumenta à medida que os funcionários se sentem motivados, através do desenvolvimento de suas capacidades, do reconhecimento de objetivos, das tarefas e do seu próprio valor, tanto por parte dos gestores quanto das pessoas que fazem parte do mesmo grupo. Com as mudanças no mundo do trabalho, alguns dos desafios da motivação são as jornadas de trabalho reduzidas ou excessivas, levando ao desgaste psicológico, assim como a instabilidade social, econômica e política do país, o que acarreta em instabilidade nas empresas também. O que ocorre hoje é uma desconsagração e desligamento do trabalho.