Buscar

Tratamento de Arritmias Cardíacas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Arritmia VPC
Tendo em vista a taquiarritimia VPC, temos que seguir um protocolo de tratamento sendo a primeira aplicação de lidocaína em bolus até três vezes num intervalo de 2 minutos, usamos a segunda opção sendo aplicação de lidocaína em infusão continua (cão: 25-75mg/kg/min), observar se o animal melhora, se não, é necessário a aplicação de uma única dose de amiodarona em bolus (5-15,g/kg) como terceira opção, se não reagir utilizar amiodarona em infusão continua como quarta opção, se o animal continuar ainda sem reagir, deve ser feita a aplicação de lidocaína e amiodarona em infusão continua, se o animal tiver insuficiência cardíaca congestiva é necessário parar o tratamento na quinta opção, sendo indicado uma cirurgia de alto risco denominada de ablação, se o animal não tiver insuficiência cardíaca congestiva utiliza-se o esmolol que é um betabloqueador, ele diminui a frequência cárdica e faz o coração bater mais fraco, pode ser feita também a utilização do desfibrilador.
Cálculos:
Lidocaína em bolus: 
D=7x3/20= 1ml de lidocaína 
Lidocaína infusão contínua:
Dc= 75x60/1000=4,5 mg/kg/h
Q= 7,5x4,5x8/20= 12,6ml de lidocaína
250ml/8hrs macro= 31gts/min
 Micro = 10mcgts/min ------- utilizar macrogotas.
Amiodarona em bolus:
D=7x3/50= 0,4ml de amiodarona
Amiodarona infusão contínua:
Dc=100x60/1000=6ml mg/kg/h
Q=7x6x8/50= 6,7ml 
250ml/8hrs macro=31gts/min
 Micro = 10mcgts/min ------- utilizar macrogotas
Ritmo juncional
Tendo em vista a arritmia ritmo juncional, deve-se seguir um protocolo de tratamento, sendo a primeira opção a utilização de atropina em bolus, podendo aplicar ate 3 doses com intervalo de 5 minutos entre uma injeção e outra, pois é o tempo de latência do fármaco. Se na terceira dose a frequência cardíaca não subir é necessário a aplicação de dopamina sendo como segunda opção, deve ser realizada em infusão continua na dose 5-20mg/kg/min, iniciar com dose mínima, aumentando a cada 5 minutos a dose de 5 em 5 mg/kg/min, caso não haja melhora. Se não tiver uma boa resposta, podemos utilizar marcapasso transcutâneo porem é inviável no Brasil, assim partimos para a quarta opção sendo aplicação de uma única dose dopamina (0,5mg/kg) em bolus, pois é um fármaco rápido, extremamente forte e que tem alto risco de taquicardia, pós aguardar dois minutos e não haja melhora utilizar a quinta opção que é adrenalina em infusão continua e uma única aplicação em bolus, mas raramente ocorre a quinta opção. 
Atropina em bolus
D=7x0,044/0,25=1,2ml
Dopamina infusão contínua
D=7x0,3x8/5= 3,36ml mg/kg/h
250ml/8hrs – 31mcgts/min
 10gts/min
pode utilizar micro ou macrogotas
Dopamina em bolus
Q=7x0,5/5= 0,7ml
Batendo Papo sobre Holter 
Finalmente na Figura 20, o fenômeno é mais marcante, com a onda P subseqüente também 
visível (seta), mas bloqueada, sem o respectivo QRS. Essas ocorrências são interpretadas como 
uma “condução oculta” retrógrada da EV, penetrando no sistema juncional AV, interferindo na 
condução do batimento seguinte. 
Assim, na Figura 18, o acoplamento desse batimento ventricular foi relativamente curto, 545 ms, 
havendo apenas uma interpolação entre os batimentos sinusais, já que a onda P não sendo bem 
delimitada, não se consegue interpretar com exatidão o ocorrido, indicando apenas uma EV 
interpolada. 
FIGURA 19 
 
EV interpolada com manifestação de condução oculta: prolongamento do PR 
Na Figura 19, gradamente na 
região juncional AV, interferindo na condução anterógrada do batimento subseqüente, provocando 
ura 20, com acoplamento da EV de 565 ms, interfere de tal forma que provoca 
uma refratariedade absoluta no sistema juncional AV, impedindo a condução do batimento sinusal 
com acoplamento maior, 580 ms, a EV consegue penetrar retro
um aumento nítido do intervalo PR em relação aos batimentos sinusais anteriores, passando de 
0,20s para 0,26s. 
Finalmente, na Fig
seguinte para os ventrículos, com onda P bloqueada, simulando um bloqueio AV. 
 
 
 
 
 
Volume II www.cardios.com.br 
Batendo Papo sobre Holter Finalmente na Figura 20, o fenômeno é mais marcante, com a onda P subseqüente também visível (seta), mas bloqueada, sem o respectivo QRS. Essas ocorrências são interpretadas como uma “condução oculta” retrógrada da EV, penetrando no sistema juncional AV, interferindo na condução do batimento seguinte. Assim, na Figura 18, o acoplamento desse batimento ventricular foi relativamente curto, 545 ms, havendo apenas uma interpolação entre os batimentos sinusais, já que a onda P não sendo bem delimitada, não se consegue interpretar com exatidão o ocorrido, indicando apenas uma EV interpolada. FIGURA 19 
EV interpolada com manifestação de condução oculta: prolongamento do PR 
Na Figura 19, gradamente na 
região juncional AV, interferindo na condução anterógrada do batimento subseqüente, provocando 
ura 20, com acoplamento da EV de 565 ms, interfere de tal forma que provoca 
uma refratariedade absoluta no sistema juncional AV, impedindo a condução do batimento sinusal 
com acoplamento maior, 580 ms, a EV consegue penetrar retro
um aumento nítido do intervalo PR em relação aos batimentos sinusais anteriores, passando de 
0,20s para 0,26s. 
Finalmente, na Fig
seguinte para os ventrículos, com onda P bloqueada, simulando um bloqueio AV. 
 
 
 
 
 
Volume II www.cardios.com.br