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SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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Sistema Único de Saúde 
Formulação política e organizacional dos serviços e ações de saúde
Foi instituído pela Constituição de 1988, com ênfase nas ações preventivas.
Histórico 
Antes o acesso à saúde era restrito aos trabalhadores formais — INAMPS, que era fragmentada e 
centralizada, com ênfase em curar.
Houve a Reforma Sanitária no final da década de 70, a qual professores, profissionais de saúde, 
sindicatos e população foram em defesa da saúde como uma questão social.
Em 1986 ocorreu a Oitava Conferência de Saúde, com mais de 4000 pessoas, em que houve 
uma proposta firmada de universalização, unificação do sistema, integralidade, descentralização 
e participação popular. A estratégia usada para a viabilização dessa proposta foi a legislação, 
mobilização e SUDS (Sistema único Descentralizado de Saúde – 1987) e convênios entre 
INAMPS e Estados. O documento da Oitava Conferencia foi enviado para a assembleia 
constituinte. Firmou-se a Constituição de 1988 e a instituição do SUS, onde a saúde torna-se 
direito de todos e dever do estado.
SUS 
Formado por um conjunto de ações e serviços de saúde pelo setor público: o setor privado age 
de maneira complementar, há promoção e prevenção e uma nova compreensão da saúde.
Princípios éticos doutrinários:
• Universalidade: acesso à saúde para todos os cidadãos brasileiros.
• Equidade: assegura a prioridade das ações e dos servições de saúde para quem tem mais 
necessidade (os cidadãos vivem em situações peculiares em relação à geografia e questões 
socioeconômicas, fatores que exigem adaptação do atendimento às necessidades daquele 
grupo)
• Integralidade: o cidadão deve ser atendido em sua integralidade — prevenção, promoção e 
recuperação da saúde (o sistema deve amparar os pacientes em todos os aspectos - físicos, 
psíquicos e espirituais, em todos os ciclos de vida e em todos os níveis de assistência)
Princípios Organizativo-Operativos:
• Descentralização: redistribuição das responsabilidades entre os níveis de governo 
(municipalização do governo).
• Participação Popular/Social: participação da população por meio de entidades representativas 
na formulação das políticas de saúde e controle de sua execução em todas as esferas do 
governo.
• Regionalização: delimitação de uma base territorial para organização das ações de saúde.
• Hierarquização: organizadas em níveis de complexidade tecnológica — primária, secundária e 
terciária.
• Resolubilidade: capacidade de resolução em seu nível de competência pelo serviço.
• Complementariedade do setor privado: o SUS deve contrata os serviços privados quando o 
públicos forem insuficientes.
Gestão do SUS 
Municipal:
- Secretaria Municipal de Saúde
- Programação, execução e avaliação das ações de saúde.
Estadual:
- Secretaria Estadual de Saúde
- Coordenação das ações e execução de algumas ações que os municípios não são capazes.
Federal:
- Ministério da Saúde
- Líder nas ações de saúde e controle e fiscalização de procedimentos, produtos e substâncias. 
Financiamento do SUS 
Ocorre nas três esferas do governo, através da emenda constitucional 29 do ano de 2000, que 
delimitou:
União: montante do ano anterior + variação do PIB
Estadual: 12% da receita total
Municipal: 15% da receita total
As três esferas são administradas pelo Fundo de Saúde e a transferÊncia Fundo a Fundo de 
ocorre de forma regula e automática.
Ações do SUS 
Prevenção:
- Vigilância epidemiológica
- Vigilância sanitária
Promoção:
- Educação em saúde
- Estímulo de hábitos saudáveis
Cura:
- Assistência do profissional de saúde
- Diagnóstico e tratamento oportunos
- Reabilitação
Legislação do SUS 
A Constituição Federal de 1988 redefine o conceito de saúde em que, para se ter saúde, é 
preciso ter acesso a um conjunto de fatores: alimentação, moradia, emprego, lazer, educação, 
entre outros.
Art 196: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art 197: São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público 
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua 
execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de 
direito privado.
Art 198: regionalização, hierarquização, descentralização, integralidade e participação da 
comunidade.
Art 199: A iniciativa privada é permitido participar desse sistema de maneira complementar, 
segundo contrato de direito público ou convênio, preferência entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos.
- É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições 
privadas com fins lucrativos.
- É vedada a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no país, salvo nos casos previstos em 
lei.
Art 200: Compete ao SUS – controle e fiscalização de procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde.
- Vigilância sanitária, epidemiológica, saúde do trabalhador
- Tecnologia
- Meio ambiente
Inspecionar e fiscalizar água para consumo humano, bebidas e alimentos

- Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde.
Lei 8080 de 1990 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Também das 
condições para organização e funcionamento dos serviços correspondentes.
- Organização, direção e gestão do SUS;
- Das competências e atribuições das três esferas de governo
- Do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência a 
saúde
- Da politica de recursos humanos
- Dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento.
Objetivos do SUS:
- A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde
- A formulação de politica de saúde destinada a promover nos campos econômicos e social que 
visem a redução dos riscos de doenças e outros agravos
- A assistência às pessoas de promoção, proteção e recuperação
- Realização integrada das áreas assistenciais e preventivas.
Lei 8142 de 1990 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre a transferência 
intergovernamental de recursos financeiros na área da saúde.
O SUS tem, em cada esfera de governo, instâncias colegiadas:
• Conferência de Saúde: caráter consultivo. Ocorre a cada 4 anos com a representação dos 
vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo 
ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
• Conselho de Saúde: é composto por representantes do governo - 25%, prestadores de 
serviço (profissionais) - 25%, e usuários - 50%. Ocorre participação da discussão das políticas 
de saúde, com a negociação de propostas e direcionamento de recursos.

Impedimento para a participação no conselho: pessoas que pertençam ao legislativo e 
judiciário, ministério público, cargos comissionados ou de chefia. 

Os conselheiros não tem direito à remuneração ou privilégios.

As reuniões deverão ocorrer pelo menos uma vez ao mês e extraordinariamente sempre que 
necessário. Estas devem ser abertas ao público e divulgadas previamente pela imprensa.
NOBs 
1992, 1992, 1993 e 1996
As NOB`s definem as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para 
que Estados e Municípios possam assumir as responsabilidades dentro do Sistema.
São instrumentos utilizados para a definição de estratégias a partir da avaliação periódica de 
implantação e desempenho do SUS.
Pacto pela Saúde - 2006.
Decreto 7508 de 2011 
 Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a 
organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde 
e a articulaçãointerfederativa.
 Regiões de Saúde: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios 
limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a 
organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Devem conter: APS, 
ambulatório especializado e hospitalar, atenção psicossocial, UE e vigilância em saúde.
 Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde: acordo de colaboração firmado entre entes 
federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede 
regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de 
saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, 
forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à 
implementação integrada das ações e serviços de saúde;
As portas de entrada do Sistema são: 
- a atenção primária;
- a urgência e emergência;
- a saúde mental e seus serviços como o CAPS
- serviços especiais de acesso aberto, como os centro de referência de AIDS, a saúde do 
trabalhador e outros
 Comissões Intergestores: instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para 
definição das regras da gestão compartilhada do SUS; - CIT, CIB e CIR.
 Mapa da Saúde: descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e 
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade 
instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde 
do sistema;
 Rede de Atenção à Saúde: conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de 
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;


RENASES: Relação Nacional de Ações e Serviços de saúde (portas de entrada)
RENAME: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. Adoção de medicamentos essenciais: 
básicos e indispensáveis; regulamentação sanitária dos medicamentos, reorientação da 
assistência farmacêutica, promoção de uso racional de medicamentos, desenvolvimento 
tecnológico e científico, promoção da produção de medicamentos, garantia da segurança, 
eficácia e qualidade dos medicamentos, desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
A RENAME será organizada consoante às patologias e agravos à saúde mais relevantes e 
prevalentes, respeitadas as diferenças regionais do País. As apresentações dos produtos deverão 
assegurar as formas farmacêuticas e as dosagens adequadas para a utilização por crianças e 
idosos.
Cabe ressaltar que, como um dos mecanismos favorecedores da redução de preços dos 
medicamentos, a RENAME será sistemática e amplamente divulgada.
Formulário terapêutico Nacional : instrumento importante para a orientação da prescrição e 
dispensação dos medicamentos, por parte dos profissionais de saúde, e para a racionalização do 
uso destes produtos. O Formulário conterá todas as informações relativas aos medicamentos, 
inclusive quanto a sua absorção e ação no organismo.
Arti 25: a rename compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados no âmbito 
do SUS. O Formulário Terapêutico Nacional subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos 
seus medicamentos.
Art 26: O ministério da saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e os 
Protocolos. A cada 2 anos o Ministério publicará as atualizações do RENAME. 
Art 27: O estado, o df e o município poderão adotar relações específicas e complementares de 
medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores.
At 28: o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupões, cumulativamente:
O usuário estar assistido por ações e serviços do SUS, ter o medicamento sido prescrito por 
profissional do SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME ou com a relação 
específica complementar de medicamentos e ter a dispensação ocorrido em unidades do SUS.
As esferas poderão ampliar o acesso à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde 
pública o justifiquem. O ministério poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a 
medicamentos de caráter especializado. A Rename e relação específica de medicamentos 
somente poderão conter produtos com registro da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - 
ANVISA.
Rename está dividida em quatro seções: A, B, C e D. De forma geral, ao longo do documento, 
os itens são apresentados com sua denominação genérica, concentração e/ou composição, 
forma farmacêutica e/ou descrição.
Na seção A, a Rename é apresentada conforme definido na Resolução da Comissão 
Intergestores Tripartite (CIT) nº 1, de 17 de janeiro de 2012, em cinco anexos: I – Relação 
Nacional de Medicamentos do Componente Básico; II – Relação Nacional de Medicamentos do 
Componente Estratégico; III – Relação Nacional de Medicamentos do Componente 
Especializado; IV – Relação Nacional de Insumos; V – Relação Nacional de Medicamentos de Uso 
Hospitalar.
Na seção B, os itens são apresentados de acordo com o Sistema de Classificação Anatômica 
Terapêutica Química – Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) Classification System, 
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), organizados de acordo com o Grupo 
Principal Anatômico – 1º
nível do sistema.
Na seção C, os itens são apresentados em ordem alfabética, com descrição do componente de 
financiamento da assistência farmacêutica
Na seção D, são apresentadas as modificações da lista em relação à edição anterior, organizadas 
de acordo com as inclusões, exclusões e alterações, bem como as recomendações de não 
inclusão de medicamentos.
Farmácia Popular: pode ser com receita do SUS
Farmácia da UBS: atendido pelo SUS e receita do SUS.
O Decreto 7508 de 2011 regulamenta a Lei no 8.080 de 1990 e dispõe sobre: a organização do 
SUS, a articulação interfederativa, o planejamento da saúde e assistência à saúde. A lei 8080 
discursa sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, além das 
condições para organização e funcionamento dos serviços correspondentes. Ou seja, contempla 
a organização, direção e gestão do SUS, das competências e atribuições das três esferas de 
governo, do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência 
a saúde, da politica de recursos humanos, dos recursos financeiros, da gestão financeira, do 
planejamento e do orçamento. A lei 8142 de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do SUS e sobre a transferência intergovernamental de recursos financeiros na área da 
saúde. O SUS tem, em cada esfera de governo, instâncias colegiadas que são as conferências 
de saúde e os conselhos de saúde. As Conferências possuem caráter consultivo, ocorrem a 
cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde 
e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Os 
Conselhos possuem caráter deliberativo e são compostos por representantes do governo, 
prestadores de serviço e usuários, com reuniões mensais. Ocorre participação da discussão das 
políticas de saúde, com a negociação de propostas e direcionamento de recursos. Regiões de 
Saúde são compreendidas como espaço geográfico contínuo constituído pelo agrupamento de 
municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de 
redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de 
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Devem 
conter: APS, ambulatório especializado e hospitalar, atenção psicossocial, UE e vigilância em 
saúde.
O Brasil passou por momento de transição demográfica em sua história, onde houve o 
envelhecimento da população (aumento da expectativa de vida) e o declínio da natalidade e 
fecundidade, causando um processo de inversão da pirâmide populacional. Issoocorreu devido 
a vários fatores, como por exemplo: urbanização, industrialização, maior renda e acesso a 
educação, avanço da tecnologia médica e de saúde, inserção da mulher no mercado de trabalho, 
e a utilização de métodos anticoncepcionais. Com o envelhecimento da população, há uma 
mudança nas principais causas de morbimortalidade, onde deixa de ser por doenças infecciosas 
e passa a ser por doenças crônico-degenerativas (transição epidemiológica). -> vacinação, 
nível de escolaridade, urbanização, saneamento básico, antibióticos, evolução da tecnologia 
médica.
Antes da criação do SUS, o cenário da saúde no Brasil era marcado por um dicotomia, onde o 
Ministério da Saúde ficava responsável pela prevenção e promoção da saúde e as Previdências 
por assistência e recuperação.
A Lei Eloy Chaves de 1923 foi um marco da previdência social no Brasil, na qual houve a criação 
do CAPs (Caixa de Aposentadoria e Pensões). Nesse sistema, o trabalhador e o empregador 
contribuíam, não havia participação do estado e ele variava de empresa para empresa. Em 1933, 
o CAPS passa a ser IAP`s (Instituto de Aposentadoria e Pensões), onde continua a contribuição 
das empresas e empregados, porém passa a ser organizado por categoria profissional, além do 
Estado possuir controle administrativo. Em 1966, há unificação dos IAP`s formando o INPS, que 
posteriormente passa a se chamar INAMPS, que beneficiava apenas os trabalhadores de carteira 
assinada e seus dependentes.

• Modelo Residual: liberal, a ação do estado e de certos segmentos sociais só é justificada 
mediante insuficiências do mercado. Ex: assistência social 
• Modelo de Seguro Social: prestação de benefícios somente para os que possuem vínculo com 
o trabalho e renda ou contribuem previamente com o sistema. Ex: previdência social.
• Modelo de Seguridade Social: universal, é uma conquista social, inicia o sistema unificado de 
proteção social. Possui princípios de universalidade, solidariedade, igualdade e padrões de 
qualidade. Ex: sistema de saúde. 
Determinantes estruturais 
Refletem as estruturas políticas e de governança que alimentam condições de distribuição de 
riqueza, poder e prestígio na sociedade, como a estrutura de classes sociais, distribuição de 
renda, preconceito de gênero, etnia e deficiência.
Mecanismo que geram e matem essa estratificação, sendo causa das iniquidades na saúde: 
classes sociais, instituição de governança formal e informa, sistema de educação, sistema 
financeiros, de seguridade sociais e de proteção social. 
Determinantes Intermediários 
Associados aos determinantes estruturais dão forma às condições de saúde dos indivíduos.
Ex: condições de vida, circunstâncias psicossociais, fatores comportamentais ou 
biológicos e o próprio sistema de saúde.

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