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AUTOS FINDOS Tipo de ação: Homologação de acordo c/c regulamentação de guarda, visita e alimentos Autora: Ana Paula Borges Generoso Réu: Ademar Antônio da Silva Processo: 0308216-06.2018.8.24.0064 Vara: 2ª Vara da Família da Comarca de São José Natureza do litígio: Divórcio consensual das partes As partes estão em processo de divórcio consensual e a autora (mãe dos menores) ingressou com a ação de guarda, alimentos e visitas contra o genitor, no qual entraram em acordo e pedem homologação da decisão. A genitora que ingressou na justiça contra o genitor de seus 3 (três filhos) menores de idade, para requerer alimentos, e regularizar a guarda e as visitas do genitor aos menores. Os genitores dos menores mantiveram um relacionamento afetivo por 9 anos. As partes acordaram e vão seguir as cláusulas e condições expostas: Conforme art. 229 da CF, aos pais é dever de manter os filhos, com alimentação, medicamentos e em cuidados em geral. O alimentante obriga-se a pagar aos filhos a quantia de 400,00 (quatrocentos reais) por mês, como pensão alimentícia, e será descontado diretamente de seu salário, no qual será depositado na conta bancária da genitora dos menores. A guarda permanecerá com a mãe, concedendo ao pai a visita de 15 em 15 dias, com horários específicos para buscar e levar os menores. Nas datas como Natal e Revéillon as crianças ficarão com a mãe em anos pares e ficarão com o pai em anos ímpares. O divórcio é consensual, vindo das duas partes , estes não possuem bens para partilha. Os dois requerem gratuidade de justiça, alegam que não possuem condições de arcar com as despesas processuais, sem privarem-se do seu próprio sustento e de sua família. As declarações de hipossuficiência estão anexas ao processo junto com cópia dos documentos, e a homologação por sentença do acordo extrajudicial. Segundo art. 487, alínea ‘’b’’ no NCPC: Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: b) a transação; O MP foi intimado e se manifestou alegando que a guarda compartilhada agora é regra, segundo a Lei n° 13.058/2014, que é o melhor para os menores conviverem com os dois genitores, e pede que emendem o acordo, para que seja compartilhada como pedido acima, e que o lar das crianças pode ser na casa da genitora, ou justifiquem a guarda unilateral. Pede também que a pensa alimentícia seja reajustada conforme o INPC ou salário mínimo, alegando ser pouca para o sustento dos menores devido aos grandes aumentos dos preços no nosso país. Deferem a gratuidade da justiça a ambos. As partes alegam que a guarda deve continuar unilateral, devido a genitora ter mais condições para exercê-las, considerando que a atividade remunerada do genitor exige constantes viagens. Os genitores decidiram acordaram que a pensão alimentícia será no valor correspondente de 42% do salário mínimo nacional, atualmente no valor de 401,94 (quatrocentos e um reais e noventa e quatro centavos). E reitera o pedido a empregadora do genitor para que a pensão alimentícia seja descontada diretamente do seu salário. O MP considerando a justificativa dos genitores, considera valido e atende aos interesses das partes e dos menores, e pede a homologação do acordo e a extinção do processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil. Por fim a juíza homologa por sentença para que surta os devidos efeitos legais , com fundamento também no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil. As custas foram reduzidas pela metade por se tratar de Ação Consensual e suspensa a exigibilidade, ante o benefício da Gratuidade da Justiça. O art. 90, § 4 cita: Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade.
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