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Direito das Relações do Trabalho

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Direito das Relações do Trabalho 
Natureza de direito público (legislação estatal regulando), previsto como direito 
social (art. 6º CF). 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
Conceito: ​normas jurídicas não necessariamente positivadas, de caráter 
extremamente abstrato que traduzem os valores sociais fundamentais refletidos no 
ordenamento jurídico. (Américo Plá Rodriguez) 
 
Tríplice função: 
1) Informadora 
2) Integradora ou normativa 
3) Interpretativa 
 
ART. 4º LINDB: ​Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
ART. 149 CPC: ​São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de 
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o 
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o 
regulador de avarias. 
ART. 8º CLT: ​As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de 
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, 
por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, 
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o 
direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior 
do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos 
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do 
negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro 
de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima 
na autonomia da vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
- Princípio da proteção ou da hipossuficiência: ​in dubio pro operario 
(misero); 
norma mais favorável; 
condição mais benéfica de trabalho. 
- Princípio da irrenunciabilidade: ​impossibilidade jurídica do trabalhador 
privar-se voluntariamente de uma ou mais vantagens concedidas pelo Direito 
do Trabalho. 
- Princípio da primazia da realidade: ​prevalecem os fatos sobre os registros, 
documentos ou acordos. 
mais importante do direito do trabalho 
Súmula 12/TST 
Art. 818, CLT - ônus da prova. 
- Princípio da continuidade da relação de emprego: ​parte-se da premissa 
que o contrato de trabalho deve permanecer ao longo do tempo, atendendo 
as necessidades básicas do empregado e empregador, interessa ao 
progresso e à manutenção da paz social. 
- Princípio da razoabilidade: ​forma de evitar excessos na relação entre as 
partes. 
- Princípio da boa-fé: ​lealdade entre as partes. Não se presume a má-fé 
contratual. 
- Princípio da não-discriminação: ​busca colocar o trabalhador em condição 
de igualdade do empregador. 
 
Autônomo com característica de empregado - art. 442-B CLT. 
Empregado hiperssuficiente - art. 444 e § ú CLT. 
Negociado sobre o legislado: inversão da ordem hierárquica - art. 611-A e 611-B + 
620 CLT para atender a condição mais benéfica. 
 
RELAÇÃO DE EMPREGO E CONTRATO DE TRABALHO 
 
- Contrato legal: ​art. 442 CLT. 
É negócio jurídico privado. Pode ser tácito, expresso ou previsto na CLT. 
 
Características: 
a) Natureza jurídica: ​privado/pública (regido por regulamento de categoria); 
b) Consensual; 
c) Sinalagmático ​(deveres e obrigações recíprocas) 
d) Instituto ​personae ​(pessoal) 
e) Comutativo ​(obrigações recíprocas) 
f) Trato sucessivo ​(exige uma rotina) 
g) Oneroso ​(pecúnia pela força de trabalho a disposição) 
 
Elementos: ​art. 104 CC, quais sejam a) capacidade jurídica das partes; b) objeto 
lícito, possível, determinado ou determinável; c) forma prescrita ou não defesa em 
lei. 
 
Sujeitos do contrato: ​art. 2º e 3º CLT 
 
ART. 2º CLT: ​Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço. 
ART. 3º CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
Empregador: ​art. 2º CLT 
a) PF - individual ou PJ - coletiva; 
b) Admite/paga $/aplica a penalidade; 
c) Dirigir com prestação de serviço; 
d) Assume os riscos da atividade econômica 
Pode ser profissional liberal, instituições sem fins lucrativos ou grupo econômico. 
 
Empregado: ​art. 3º CLT 
a) Pessoa física (trato sucessivo; natureza não eventual; pessoal; subordinação; 
onerosidade) 
Trabalho manual, técnico ou intelectual. 
 
CONTRATOS DE TRABALHO 
 
a) Autônomo (OBS.: art. 442-B CLT); 
b) Empreitada; 
c) Representante comercial; 
d) Mandato; 
e) Sociedade 
 
Trabalho lato sensu ​(gênero) 
Relação empregatícia ​Definição legal (espécie) 
 
Toda relação de emprego é contrato de trabalho, mas nem todo trabalho constitui 
relação de emprego. 
 
 
 
TELETRABALHO 
 
ART. 6º CLT: ​Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, 
desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
 
TRABALHO À DOMICÍLIO EXECUTAR DE CASA ≠ TELETRABALHO 
(EXIGE ACESSO AO SISTEMA DA EMPRESA) 
 
§Ú: Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se 
equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de 
comando, controle e supervisão do trabalho alheio. 
 
ART. 75-A CLT: ​A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho 
observará o disposto neste Capítulo. 
ART. 75-B CLT: ​Considera-se teletrabalho a prestação de serviços 
preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de 
tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se 
constituam como trabalho externo. 
 
§Ú: ​O comparecimento às dependências do empregador para a realização de 
atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não 
descaracteriza o regime de teletrabalho. 
 
ART. 75-C CLT: A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá 
constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as 
atividades que serão realizadas pelo empregado. 
 
CONTRATO DE TRABALHO DEVE SER EXPRESSO ​UBER:   
PREPONDERA A PRIMAZIA DA REALIDADE 
 
 
15 DIAS ​ART. 75-C, §2º CLT 
 
ART. 75-C, §1º CLT: ​Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de 
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo 
contratual. 
§2º: ​Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial 
por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze 
dias, com correspondente registro em aditivo contratual. 
 
Para tornar teletrabalhador em trabalhador presencial, transição de 15 dias. 
 
- RESPONSABILIDADE E CUSTOS: ​ART. 75-DCLT 
- MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO: ​ART. 75-E CLT 
 
 
ART. 75-D CLT: As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, 
manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura 
necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de 
despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) ​(Vigência) 
§Ú: As utilidades mencionadas no ​caput deste artigo não integram a remuneração 
do empregado. 
 
ART. 75-E CLT: O empregador deverá instruir os empregados, de maneira 
expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e 
acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§Ú: O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a 
seguir as instruções fornecidas pelo empregador. 
 
 
CONCEITO DE EMPREGADO DOMÉSTICO 
Art. 1º da LC 150/2015 
 
ART. 1º CLT: ​Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta 
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não 
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) 
dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
§Ú: É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de 
trabalho doméstico, de acordo com a Convenção n​o 182, de 1999, da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto n​o​ 6.481, de 12 de junho de 2008. 
 
CLT é subsidiária nas omissões da lei. 
Duração: art. 2º - 8h/dia e 44h/semanal; 
 art. 3º - regime tempo parcial 25h/semanal 
 
ART. 2º CLT: A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas 
diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei. 
§ 1​o A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por 
cento) superior ao valor da hora normal. 
§ 2​o O salário-hora normal, em caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato 
estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso. 
§ 3​o O salário-dia normal, em caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do 
repouso remunerado e dos feriados trabalhados. 
§ 4​o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e instituído regime de 
compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se 
o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia. 
§ 5​o​ No regime de compensação previsto no § 4​o​: 
I - será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1​o​, das 
primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho; 
II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o 
correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do 
horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês; 
III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de 
que trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando for o caso, será 
compensado no período máximo de 1 (um) ano. 
§ 6​o Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma do § 5​o​, o empregado fará 
jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
remuneração na data de rescisão. 
§ 7​o Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de repouso, as horas não 
trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que mora no 
local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de trabalho. 
§ 8​o O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve ser pago 
em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. 
 
Remuneração: mínimo de hora-extra 
FGTS: art. 22 - aplica-se o caso de culpa recíproca, cada parte movimenta 50% do 
valor. 
 
ART. 22: ​O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e 
dois décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada 
empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do 
emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao 
empregado doméstico o disposto nos ​§§ 1​o a 3​o do art. 18 da Lei n​o 8.036, de 11 de 
maio de 1990. 
§ 1​o Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato 
de trabalho por prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do 
empregado doméstico, os valores previstos no caput serão movimentados pelo 
empregador. 
§ 2​o Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valores previstos no caput será 
movimentada pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo 
empregador. 
§ 3​o Os valores previstos no caput serão depositados na conta vinculada do 
empregado, em variação distinta daquela em que se encontrarem os valores 
oriundos dos depósitos de que trata o inciso IV do art. 34 desta Lei, e somente 
poderão ser movimentados por ocasião da rescisão contratual. 
§ 4​o À importância monetária de que trata o caput, aplicam-se as disposições da ​Lei 
n​o 8.036, de 11 de maio de 1990​, e da ​Lei n​o 8.844, de 20 de janeiro de 1994​, 
inclusive quanto a sujeição passiva e equiparações, prazo de recolhimento, 
administração, fiscalização, lançamento, consulta, cobrança, garantias, processo 
administrativo de determinação e exigência de créditos tributários federais. 
 
PRAZO DO CONTRATO 
A) Determinado - art. 4º ao 8º 
Experiência: 90 dias (podendo +1 prorrogação) 
Necessidade: máximo 2 anos 
 
ART. 4​o: É facultada a contratação, por prazo determinado, do empregado 
doméstico: 
I - mediante contrato de experiência; 
II - para atender necessidades familiares de natureza transitória e para substituição 
temporária de empregado doméstico com contrato de trabalho interrompido ou 
suspenso. 
§Ú: No caso do inciso II deste artigo, a duração do contrato de trabalho é limitada ao 
término do evento que motivou a contratação, obedecido o limite máximo de 2 (dois) 
anos. 
ART. 5​o​:​ O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
§ 1​o O contrato de experiência poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, desde que a 
soma dos2 (dois) períodos não ultrapasse 90 (noventa) dias. 
§ 2​o O contrato de experiência que, havendo continuidade do serviço, não for 
prorrogado após o decurso de seu prazo previamente estabelecido ou que 
ultrapassar o período de 90 (noventa) dias passará a vigorar como contrato de 
trabalho por prazo indeterminado. 
ART. 6​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, o 
empregador que, sem justa causa, despedir o empregado é obrigado a pagar-lhe, a 
título de indenização, metade da remuneração a que teria direito até o termo do 
contrato. 
ART. 7​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, o 
empregado não poderá se desligar do contrato sem justa causa, sob pena de ser 
obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 
§Ú: A indenização não poderá exceder aquela a que teria direito o empregado em 
idênticas condições. 
ART. 8​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, não 
será exigido aviso prévio. 
 
B) Indeterminado 
 
 
Acompanhamento do empregador em viagens - art. 11 
CTPS deve ser assinada - art. 9º 
Controle de jornada obrigatório - art. 12 
Jornada noturna - art. 14 
Descontos no salário - art. 18 
Intervalo interjornada - art. 15 
FGTS - art. 22 
Férias - art. 17 (fracionamento é permitido) 
Aviso prévio: aviso proporcional na forma da Lei 12.506/11 
Licença-maternidade - art. 25 (120 dias) 
 
Súmula 244/TST: ​A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se 
esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se 
aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
 
Justa-causa - art. 27. 
 
* Exclusividade não é requisito para relação empregatícia, salvo se houver 
disposição expressa no contrato. 
 
 
TRABALHADOR RURAL 
Lei 5.889/73 
Empregado rural - art. 2º 
ART. 2º: ​Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio 
rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a 
dependência deste e mediante salário. 
 
Empregador rural - art. 3º 
ART. 3º: ​Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física 
ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de 
empregados. 
§1​o Inclui-se na atividade econômica referida no ​caput deste artigo, além da 
exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n​o 5.452, de 1​o 
de maio de 1943​, a exploração do turismo rural ancilar à exploração agroeconômica. 
(Redação dada pela Lei nº 13.171, de 2015) 
§2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas 
personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem 
grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
 
ART. 4º: ​Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, 
habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de 
natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. 
 
CONTRATO DE ESTÁGIO 
Lei 11.788/2008 
Estágio é relação tripartite: a) órgão + b) instituição de ensino + c) estagiário. 
É relação de trabalho ​lato sensu. 
 
Definição legal: 
ART. 1º: ​Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente 
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de 
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do 
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
§ 1​o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário 
formativo do educando. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13171.htm#art2
§ 2​o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
 
Classificação: 
ART. 2º: ​O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do 
projeto pedagógico do curso. 
§ 1​o Estágio ​obrigatório ​é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga 
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2​o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, 
acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
§ 3​o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação 
superior, desenvolvidas pelo estudante, ​somente poderão ser equiparadas ao 
estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. 
 
Relações de Estágio 
ART. 3º: ​Não cria vínculo empregatício 
Exige matrícula escolar ativa; 
Celebração do TCE; 
Atividades compatíveis com TCE; 
Prof. orientador + supervisor + relatório. 
 
ART. 3º: ​O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista 
no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, 
observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de 
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do 
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e 
atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do 
estágio e a instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas 
previstas no termo de compromisso. 
§1º: O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter 
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por 
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no 
inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. 
§2º: O descumprimento de ​qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer 
obrigação contida no termo de compromisso ​caracteriza vínculo de emprego do 
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação 
trabalhista e previdenciária. 
 
SALVO NOS CASOS EM QUE A UNIDADE CONCEDENTE É ÓRGÃO PÚBLICO, 
POIS FALTARIA O REQUISITO DO CONCURSO PARA O RECONHECIMENTO 
DO VÍNCULO. 
 
Obrigações da Instituição de Ensino - art. 7º 
ART. 7º: ​São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de 
seus educandos: 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou 
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte 
concedente,indicando as condições de adequação do estágio à proposta 
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao 
horário e calendário escolar; 
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à 
formação cultural e profissional do educando; 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como 
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) 
meses, de relatório das atividades; 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário 
para outro local em caso de descumprimento de suas normas; 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de 
seus educandos; 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas 
de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 
§Ú: O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a 
que se refere o inciso II do caput ​do art. 3​o desta Lei, será incorporado ao termo de 
compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o 
desempenho do estudante. 
 
Obrigações do Órgão Concedente - art. 9º 
ART. 9º: ​As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração 
pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de 
nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de 
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes 
obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, 
zelando por seu cumprimento; 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando 
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência 
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para 
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice 
seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de 
compromisso; 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do 
estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da 
avaliação de desempenho; 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de 
estágio; 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, 
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 
§Ú: No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro 
de que trata o inciso IV do caput ​deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida 
pela instituição de ensino. 
 
JORNADA DO ESTÁGIO 
ART. 10: ​A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a 
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante 
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades 
escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de 
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade 
profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do 
ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio 
regular. 
§ 1​o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que 
não estão programadas aulas presenciais, ​poderá ter jornada ​de até 40 (quarenta) 
horas semanais​, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e 
da instituição de ensino. 
§ 2​o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou 
finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo 
menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom 
desempenho do estudante. 
 
TEMPO DO ESTÁGIO 
ART. 11: ​Máximo 2 anos, salvo para Portadores de Necessidades Especiais. 
ART. 11: ​A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 
(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
 
BOLSA 
ART. 12: ​O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que 
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do 
auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1​o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e 
saúde, entre outros, ​não caracteriza vínculo empregatício​. 
§ 2​o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado ​facultativo ​do 
Regime Geral de Previdência Social. 
 
RECESSO​ (estagiário não tem férias) 
ART. 13: ​É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou 
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado 
preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1​o O recesso de que trata este artigo ​deverá ser remunerado quando o estagiário 
receber bolsa ou outra forma de contraprestação. 
§ 2​o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira 
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
ART. 15: ​A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei 
caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio 
para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
§ 1​o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este 
artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da 
decisão definitiva do processo administrativo correspondente. 
§ 2​o A penalidade de que trata o § 1​o deste artigo limita-se à filial ou agência em que 
for cometida a irregularidade. 
 
INTERVALO - ​analogia ​ao art. 71 CLT (proporcional) 
ART. 71 CLT: Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) 
horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o 
qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo 
em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um 
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
 
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS 
É relação triangular, exigindo a) tomador de serviços; b) prestador de serviços e c) 
trabalhador. 
 
Evolução histórica no Brasil 
- DL 200/67: prevê apenas para atividade-meio; 
- Lei 6.019/74: máximo 90 dias. Regulava relações de direito privado, contrato 
temporário; 
- Lei 7.102/83: autorizou de forma permanente a terceirização da vigilância dos 
bancos. 
 
Súmula 331/TST: ​O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do 
empregador, implica a responsabilidade ​subsidiária ​do tomador dos serviços, 
quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das 
autarquias, das fundações públicas, das empresaspúblicas e das sociedades de 
economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem 
também do título executivo judicial. 
 
Responsabilidade subsidiária = há benefício de ordem 
≠ responsabilidade solidária = pode exigir de qqr um dos obrigados 
 
 
- Lei 13.429/2017: Lei da terceirização ​- alterou a Lei 6.019/74. 
OBS.: A lei passa a regulamentar não só o trabalho temporário, mas também a 
terceirização. 
● Pode contratar durante greve ​Demanda complementar de   
serviços 
 
ART. 4º da Lei 6.019/74: ​Empresa de trabalho temporário é a ​pessoa jurídica, 
devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de 
trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente. 
ART. 4º-A da Lei 6.019/74: ​Considera-se prestação de serviços a terceiros a 
transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, 
inclusive sua atividade principal​, à pessoa jurídica de direito privado prestadora 
de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1​o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho 
realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização 
desses serviços. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 2​o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das 
empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa 
contratante. 
 
ADPF 324: ​É lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se 
configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. 
2. Na terceirização, compete à contratante: i) verificar a idoneidade e a capacidade 
econômica da terceirizada; e ii) responder subsidiariamente pelo descumprimento 
das normas trabalhistas, bem como por obrigações previdenciárias, na forma do art. 
31 da Lei 8.212/1993 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art2
RE 958.252 (Tema 725/STF): É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de 
divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto 
social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa 
contratante 
 
ART. 4º-C da Lei 6.019/74: São asseguradas aos empregados da empresa 
prestadora de serviços a que se refere o art. 4​o​-A desta Lei, quando e enquanto os 
serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem 
executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições: ​(Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
I - relativas a: ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em 
refeitórios; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
b) direito de utilizar os serviços de transporte; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante 
ou local por ela designado; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
d) treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
II - sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de 
instalações adequadas à prestação do serviço. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
§ 1​o Contratante e contratada poderão estabelecer, se assim entenderem, que os 
empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados 
da contratante, além de outros direitos não previstos neste artigo. ​(Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
§ 2​o Nos contratos que impliquem mobilização de empregados da contratada em 
número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos empregados da contratante, 
esta poderá disponibilizar aos empregados da contratada os serviços de alimentação 
e atendimento ambulatorial em outros locais apropriados e com igual padrão de 
atendimento, com vistas a manter o pleno funcionamento dos serviços existentes. 
 
ART. 10 da Lei 6.019/74: Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de 
serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados 
pelas empresas de trabalho temporário. ​(Redação dada pela Lei nº 13.429, 
de 2017) 
§ 1​o O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não 
poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. 
(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 2​o O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, 
além do prazo estabelecido no § 1​o deste artigo, quando comprovada a manutenção 
das condições que o ensejaram. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 
2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
§ 3​o​ (VETADO). ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 4​o Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, 
o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo ​Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 
1943​. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 5​o O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1​o e 2​o deste 
artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços 
em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior. 
 ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 6​o A contratação anterior ao prazo previsto no § 5​o deste artigo caracteriza vínculo 
empregatício com a tomadora. 
§ 7​o A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas 
referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das 
contribuições previdenciárias observará o disposto no ​art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 
de julho de 1991​. 
 
ART. 19-A ​da Lei 6.019/74: ​O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a 
empresa infratora ao pagamento de multa. 
 
REFORMAS TRABALHISTAS 
Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista): modificação das bases do direito e processo 
do trabalho (+ de 100 artigos) 
Lei 13.874/2019 (Lei da liberdade econômica): CTPS e registro de ponto; 
 
DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHOART. 13 A 40 CLT - ​CTPS: documento obrigatório para registro da relação 
empregatícia, valor de prova relativo “​iuris tantum​” admitindo prova em contrário. 
Data-base: dissídio. 
 
DA EMISSÃO: ​CTPS digital - preferencialmente emitido pelo meio eletrônico (art. 14 
CLT). Os procedimentos da emissão serão disciplinados por regulamento próprio do 
ministério da economia. 
OBJETIVOS: ​Desburocratizar e facilitar as anotações da CTPS dos empregados. 
Permite o controle das anotações pelos órgãos de fiscalização do trabalho. 
 
ART. 14 CLT: ​A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente 
em meio eletrônico. ​(Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em meio físico, 
desde que: ​(Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
I - nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que forem habilitadas 
para a emissão; ​(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
II - mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da administração 
direta ou indireta; ​(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem custos para a 
administração, garantidas as condições de segurança das informações. 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
ART. 15 CLT: Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão 
estabelecidos pelo Ministério da Economia em regulamento próprio, privilegiada a 
emissão em formato eletrônico. ​(Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
 
CONTEÚDO: ​Identificação única da CTPS - nº do CPF do empregado, art. 16 CLT 
 
ART. 16 CLT: ​A CTPS terá como identificação única do empregado o número de 
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 
 
DAS ANOTAÇÕES - art. 29 CLT 
ART. 29 CLT: ​O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na 
CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a 
remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema 
manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo 
Ministério da Economia. ​(Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, 
qualquer que seja sua forma de pagamento, seja êle em dinheiro ou em utilidades, 
bem como a estimativa da gorjeta. 
§ 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: 
(Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
a) na data-base; ​(Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; ​(Redação dada pela 
Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
c) no caso de rescisão contratual; ou ​(Redação dada pela Lei nº 7.855, 
de 24.10.1989) 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. ​(Redação 
dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
§ 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a 
lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, 
comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o 
processo de anotação. ​(Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
§ 4​o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. ​(Incluído 
pela Lei nº 10.270, de 29.8.2001) 
§ 5​o O descumprimento do disposto no § 4​o deste artigo submeterá o empregador ao 
pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. ​(Incluído pela Lei 
nº 10.270, de 29.8.2001) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10270.htm
§ 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao 
empregador equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o 
empregador da emissão de recibo. ​(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados 
da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
§ 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 
48 (quarenta e oito) horas a partir de sua anotação. 
 
Súmula 12/TST: ​As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum". 
 
DO VALOR DAS ANOTAÇÕES - art. 40 CLT 
ART. 40 CLT:​ A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova: 
I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por 
motivo de salário, férias ou tempo de serviço; 
II - ​(revogado)​; ​(Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) 
III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
PORTARIAS 
- Portaria 1.065 de 23.09.2019: 
- CTPS eletrônica previamente emitida para todos portadores de CPF; 
- art. 4º:​ ​habilitação da CTPS digital; 
- art. 2º, §ú: não se equipara a documento civil; 
- art. 7º: uso da CTPS física é excepcional. 
- Portaria 1.195/2019: 
- art. 1º: e-social. 
 
DO CONTRATO DE TRABALHO E SEU TEMPO 
 
1) CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO: ​é a regra geral 
 
Súmula 212/TST: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando 
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o 
princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
 
ART. 452 CLT: ​Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, 
dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a 
expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização 
de certos acontecimentos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art40
 
FORMA - art. 443 CLT 
 
ART. 443 CLT: ​O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou 
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou 
indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. ​(Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência 
dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da 
realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
(Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
b) de atividades empresariais de caráter transitório; ​(Incluída pelo 
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
c) de contrato de experiência. ​(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
§ 3​o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de 
serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos 
de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, 
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto 
para os aeronautas, regidos por legislação própria. ​(Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
 
2) CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO (preciso de 
uma justificativa) 
≠ contrato temporário (terceirização) precisa de interposta pessoa, que não é 
necessário para o contrato de trabalho por prazo indeterminado 
ART. 443, §1º CLT: ​O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou 
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou 
indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. ​(Redação dada pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência 
dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da 
realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
b) de atividades empresariais de caráter transitório; ​(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, 
de 28.2.1967) 
c) de contrato de experiência. ​(máximo 90 dias - só posso prorrogar 1x dentro do 
prazo, ainda que totalize menos de 90 dias) 
 
ART. 445 CLT: ​O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser 
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) 
dias. 
ART. 451 CLT: ​O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou 
expressamente, for prorrogado mais de uma vez ​passará a vigorar sem 
determinação de prazo. 
 
Súmula 188/TST: ​O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite 
máximo de 90 (noventa) dias. 
 
SOMA DE CONTRATOS PARA FINS DE TEMPO DE SERVIÇO 
 
ART. 453 CLT: No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão 
computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado 
anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido 
indenização legal ou se aposentado espontaneamente. 
§ 2º O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver 
completado 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, 
importa em extinção do vínculo empregatício. ​(Incluído pela Lei nº 9.528, de 
10.12.1997)​ (​Vide ADIN 1.721-3). 
 
 
3) CONTRATO INTERMITENTE → ​Prestação de subordinação não contínua 
com alternância de período 
ART. 443, §3º CLT: ​O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou 
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou 
indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. ​(Redação dada pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
§ 3​o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de 
serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos 
de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, 
independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto 
para os aeronautas, regidos por legislação própria. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
AERONAUTAS estão excluídos dessa regra. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art443%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art445
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art3
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1721&processo=1721
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
REGULAMENTAÇÃO 
ART. 452-A CLT: ​O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito 
e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior 
ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do 
estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1​o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a 
prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias 
corridos de antecedência. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2​o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de ​um dia útil pararesponder ao chamado​, presumindo-se, ​no silêncio, a recusa. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 3​o A recusa da oferta ​não descaracteriza a subordinação para fins do contrato 
de trabalho intermitente. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 4​o Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, ​a parte que descumprir, 
sem justo motivo, ​pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% 
(cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação 
em igual prazo. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 5​o O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do 
empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6​o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o 
pagamento imediato das seguintes parcelas: ​(Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017) 
I - remuneração; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; ​(Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
III - décimo terceiro salário proporcional; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
IV - repouso semanal remunerado; e ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
V - adicionais legais. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 7​o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos 
relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6​o​ deste artigo. ​(Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 8​o O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o 
depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos 
valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do 
cumprimento dessas obrigações. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 9​o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses 
subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para 
prestar serviços pelo mesmo empregador. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
 
 
4) CONTRATO PRIVADO 
ART. 444 CLT: ​As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre 
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições 
de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às 
decisões das autoridades competentes. 
 
5) EMPREGADO HIPERSSUFICIENTE 
ART. 444, §Ú CLT: ​A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se 
às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia 
legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado 
portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior 
a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
6) ATO DE INVENÇÃO OU ATIVIDADE INVENTIVA 
ART. 454 CLT: ​Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, 
quando decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento 
fornecidos pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo 
se o contrato de trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa 
científica. ​(Vide Lei nº 9.279, de 14.5.1996) 
Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a 
promovê-la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de 
reverter em favor do empregado da plena propriedade desse invento. 
 
RESPONSABILIDADE DO EMPREITEIRO E SUBEMPREITEIRO 
ART. 455 CLT: Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas 
obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos 
empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo 
inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro. 
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, 
ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este 
devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo. 
 
 
 
 
PROVA DO CONTRATO E ATIVIDADES/FUNÇÕES 
ART. 456 CLT: ​A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações 
constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os 
meios permitidos em direito. ​(Vide Decreto-Lei nº 926, de 1969) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9279.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0926.htm#art1
Parágrafo único. A falta de prova ou inexistindo cláusula expressa e tal 
respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço 
compatível com a sua condição pessoal. 
 
PROVA DE ATIVIDADE/FUNÇÃO EM CONTRATO VERBAL 
ART. 447 CLT: ​Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial ao contrato 
verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados na 
conformidade dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade. 
 
DEFINIÇÃO DE UNIFORME E LIMPEZA DE ROUPAS 
ART. 456-A CLT: ​Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio 
ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria 
empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à 
atividade desempenhada. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, 
salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos 
diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
DA SUCESSÃO EMPRESARIAL E O CONTRATO DE TRABALHO 
 
DA RESPONSABILIDADE DO SÓCIO RETIRANTE (SUBSIDIÁRIO) 
ART. 10 CLT: Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
direitos adquiridos por seus empregados. 
 
ART. 10-A CLT: O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações 
trabalhistas da sociedade relativas aoperíodo em que figurou como sócio, somente 
em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, 
observada a seguinte ordem de preferência: ​(Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017)​ ​(Vigência) 
I - a empresa devedora; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
II - os sócios atuais; e ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
III - os sócios retirantes. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
(Vigência) 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais 
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação 
do contrato. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)​ ​(Vigência) 
 
Art. 10-A CLT - 2 anos após a sua saída 
Em caso de fraude, a responsabilidade é solidária. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
 
ART. 448 CLT: A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
 
ART. 448-A CLT: ​Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores 
prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive 
as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa 
sucedida, são de responsabilidade do sucessor. ​(Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora 
quando ficar comprovada fraude na transferência. ​(Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
 
ART. 449 CLT: ​Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão 
em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa. 
§ 1º - Na falência constituirão créditos privilegiados a totalidade dos salários devidos 
ao empregado e a totalidade das indenizações a que tiver direito. 
(Redação dada pela Lei nº 6.449, de 14.10.1977) 
§ 2º - Havendo concordata na falência, será facultado aos contratantes tornar sem 
efeito a rescisão do contrato de trabalho e conseqüente indenização, desde que o 
empregador pague, no mínimo, a metade dos salários que seriam devidos ao 
empregado durante o interregno. 
 
COMISSIONISTA - art. 450 CLT 
 
ART. 450 CLT: ​Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou 
em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, 
serão garantidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo 
anterior. 
 
Tempo de experiência máximo para ser exigido: ​6 meses 
 
ART. 442-A CLT: ​Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a 
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no 
mesmo tipo de atividade. ​(Incluído pela Lei nº 11.644, de 2008). 
 
DURAÇÃO DO TRABALHO - INTERVALO E FÉRIAS 
Períodos de repouso - intervalos: 
1) intrajornada 
2) interjornada 
3) DSR 
4) feriados 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6449.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11644.htm#art1
Arts. 57 ao 75 CLT 
1) Intervalos intrajornadas: não remunerados - art. 71 CLT (até 4h de 
trabalho/dia não precisa de intervalo); 
2) De 4h a 6h de trabalho: 15 min - art. 71, §1º CLT; 
3) Acima de 6h, limitada a 8h de trabalho: 1h e máximo 2h, salvo 
ACT/CCT - art. 71, ​caput ​CLT 
4) Não computadas na jornada, não remuneradas. §2º, art. 71 CLT; 
5) Permitido redução por ato do Ministério do Trabalho Estadual em 
empresa com refeitório próprio e que não submete os trabalhadores ao 
exercício de horas-extras. §3º, art. 71 CLT. 
 
ANTES DA REFORMA 
Súmula 437, II do TST: inválida cláusula de ACT/CCT prevendo redução do intervalo 
intrajornada (higiene, saúde e segurança) 
Motoristas, cobradores e fiscais podem fracionar devido à natureza do serviço, 
desde que previsto em ACT/CCT - §5º, art. 71 CLT; 
Súmula 437, I do TST: não concessão gera dever de pagamento de 1h extra 
acrescida do adicional de 50% - §4º, art. 71 CLT. 
Súmula 437, III do TST: quando pago, valor tem natureza remuneratória (tem 
reflexos, encargos trabalhistas). 
Súmula 437, IV do TST: Ultrapassada habitualmente a jornada de 6h, devido 
intervalo de 1h, devendo remunerar o período de descanso não usufruído; 
Art. 5º da Lei n. 5.889/73: trabalho superior a 6h - intervalo de acordo com usos e 
costumes da região; 
Novo §4º, art. 71 CLT: natureza indenizatória apenas sobre o período suprimido com 
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
 
1) Intervalo intrajornada: ​remunerados - computado na jornada de trabalho 
Art. 72 CLT: mecanografia - a cada 90 min, 10 min de intervalo. Digitadores - 
Súmula 346/TST - aplica-se por analogia. 
Art. 253 CLT: câmaras frias - para cada 1h40min, 20min de intervalo. 
Ambiente artificialmente frio: súmula 438/TST - aplica-se a regra; 
Art. 298 CLT: minas de subsolo - 3h trabalhadas, intervalo de 15min 
Art. 229 CLT: telefonia, telegrafia, radiotelegrafia - a cada 3h, intervalo de 
20min; 
Súmula 118/TST: intervalos concedidos espontaneamente pelo empregador, 
se acrescidos no final da jornada, devem ser remunerados. 
2) Intervalo interjornada ​- diário: não remunerado 
a) Art. 66 CLT - 11h; 
b) OJ 355 SBDI-1 do TST; 
OBS.: Súmula 110/TST - jornada de trabalho, intervalo. No regime de revezamento, 
as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24h, com prejuízo do 
intervalo mínimo de 11h consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser 
remuneradas como extraordinárias, inclusive com respectivo adicional (natureza 
remuneratória) 
3) DSR - descanso semanal remunerado ​- art. 7º, XV da CF/88; art. 67 e 68 
CLT; Lei 605/49 + Decreto 27.048/49: é preferencialmente aos domingos (não 
obrigatoriamente) 
Art. 68 CLT: trabalho aos domingos depende de prévia autorização do MTE. 
Art. 6º da Lei 10.101/2000: um domingo a cada 3 semanas na atividade de comércio 
(regulamenta o comércio) 
Súmula 113/TST (bancários): Sábado dia útil não trabalhado para empregados 
40h/semanais: O sábado do bancário é dia útil não trabalhado e não dia de repouso 
remunerado, não cabendo assim a repercussão do pagamento de horas extras 
habituais sobre a sua remuneração. 
Art. 6º da Lei n. 605/49: Direito de remuneração depende de cumprimento integral da 
jornada semanal,salvo art. 473 CLT e §1º, art. 6º da Lei 605/49, art. 320, §3º CLT, 
art. 7º, XIX da CF c/c art. 10, §1º ADCT, Súmula 155/TST (faltas para 
comparecimento na Justiça do Trabalho) 
Art. 6º, §2º da Lei 605/49 - atestado médico c/c Súmula 15/TST. 
CÁLCULO DO DSR - ART. 7º DA LEI 605/49 
Art. 7º, “a” da lei: valor de 1 dia para quem trabalha de por dia, semana quinzena ou 
mês. 
Súmula 172/TST: Computam-se no cálculo horas-extras prestadas. 
Art. 7º, “b” da lei: Para quem trabalha por hora = jornada normal de trabalho 
Art. 7º, “c” da lei: Para quem trabalha por tarefa ou peça = igual salário das tarefas 
ou peças feitas durante a semana no horário normal, dividido pelos dias de serviço 
efetivamente prestados. 
Súmula 27/TST: devido DSR e feriados aos comissionistas 
Art. 7º, §2º da lei: consideram-se remunerados no valor do salário de quem recebe 
por 15 ou 30 dias 
Art. 9º da lei: compensar ou pagar em dobro se trabalhar no DSR; 
Súmula 146/TST: tem natureza salarial (remuneratória) 
4) Feriados civis e religiosos: remunerados ​- art. 70 CLT + lei 9.093/95 
a) Comemorações: mesmas regras da lei 605/49 e decreto 27.048/49 
b) Lei n. 9.093/95 explica o que são feriados civis e religiosos; 
c) Vinculados às legislações federais, estaduais e municipais; 
d) Podem outros serem concedidos por costumes. Ponto facultativo. 
Carnaval. 
e) Aplica-se o art. 9º da lei 605/49 e súmula 146/TST - pago em dobro 
com caráter remuneratório se feriado obrigatório. 
f) Art. 6º-A da Lei 10.101/2000 - permitido o trabalho nas atividades de 
comércio, desde que autorizados em ACT/CCT e observada legislação 
municipal. 
5) Descanso anual: das férias ​- art. 7º, XVII da CF (direito indisponível) + art. 
129 a 153 da CLT 
a) Obrigação do empregado: não trabalhar - art. 138 CLT 
b) Obrigação do empregador: não exigir trabalho e dar salário - art. 129 
CLT 
 
DIREITO AO PERÍODO DE FÉRIAS 
Art. 130 CLT - faltas injustificadas. 12 meses é o período aquisitivo de férias. 
Art. 131 CLT - faltas justificadas. 
 
DIREITO AO GOZO DO PERÍODO DE FÉRIAS 
Art. 134 CLT - Em 1 só período, 12 meses subsequentes à admissão. 
§1º 
§2º 
§3º 
 
AVISO DE FÉRIAS 
Art. 135 CLT: por escrito com antecedência de, no mínimo, 30 dias. 
 
ESCOLHA DO PERÍODO 
Art. 136 CLT - interesses do empregador 
§1º 
§2º 
 
PERDA DO DIREITO À FÉRIAS 
Art. 133 CLT 
I 
II 
III 
IV 
§1º 
§2º 
§3º 
 
CONCESSÃO INCORRETA DO PERÍODO PELO EMPREGADOR 
Penalidade do art. 137 CLT 
§1º 
§2º 
§3º 
OBS.: Súmula 450/TST. Pagamento fora do prazo é devido em dobro. 
Súmula 81/TST: Férias. 
Pagamento das férias 
Art. 142 CLT 
Art. 145 CLT 
 
POSSIBILIDADE DE CONVERTER ⅓ DO PERÍODO EM ABONO 
Art. 143 CLT 
§1º 
§2º 
 
Abono não tem natureza remuneratória 
Art. 144 CLT 
 
DAS FÉRIAS COLETIVAS 
Art. 139 CLT 
§1º 
§2º 
§3º 
 
Art. 140 CLT: os empregados contratados há menos de 12 meses gozaram, na 
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
 
EFEITOS NA CESSAÇÃO DO CONTRATO 
Férias vencidas devidas em qualquer hipótese de extinção 
Art. 146 CLT 
Contagem do período para pagamento na extinção contratual 
§ú 
 
Férias proporcionais - art. 147 CLT 
OBS.: Súmula 171/TST 
Súmula 261/TST 
 
NATUREZA JURÍDICA DAS FÉRIAS 
Pagamento na extinção do contrato. Tem natureza remuneratória. 
Art. 148 CLT 
OBS.: OJ 195 SBDI-1 do TST 
Aplicação da prescrição parcial. 
Art. 149 CLT 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONVENÇÃO 132 DA OIT APROVADA PELO 
BRASIL PELO DECRETO LEGISLATIVO 47 DE 23.09.1981 
Pontos mais benéficos 
Art. 11 
Art. 5º e 6º 
- Fracionamento com período mínimo de duas semanas. 
 
 
Fórmula para calcular férias = remuneração/12 (12 meses do ano) x proporcional 
(meses trabalhados) 
 
Exemplo: 
Remuneração: R$1.200 
Admitido em 01.01.2020 
 21.04.2020 - Calcular férias proporcionais 
 
Todo janeiro = 1/12 
Todo fevereiro = 1/12 
Todo março = 1/12 
20 dias em abril = ultrapassou a fração de 14 dias (se fosse menos de 14 dias, não 
entrava no cálculo) 1/12 
 
Total = 4/12 
 
x= (1.200/12) x 4 
x= 100 x 4 
x= 400 + ⅓ (art. 7º, XVII CF) décimo terceiro - sempre que paga férias, paga 13º 
x= 400 + 133,33 
x= 533,33 
 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
(4 anos de contrato ou 2 anos de função) 
Art. 461 CLT 
§1º 
§2º 
§3º 
§4º 
§5º 
§6º 
 
Paradigma contemporâneo 
Súmula 6/TST (anterior à Reforma) 
Súmula 159/TST - Substituição temporária ou definitiva 
 
GRATIFICAÇÃO NATALINA OU 13º SALÁRIO 
É a única das gratificações que tem previsão em lei. Não é pagamento voluntário, é 
obrigação. 
Lei n. 4.090/62 
Lei n. 4.749/65 
Decreto 57.155/65 
 
Época do pagamento 
Art. 1º da Lei 4090/62 
Art. 1º da Lei 4749/65 - ​até ​dia 20/12 
OBS.: Trata-se do pagamento da 2ª parcela 
 
Quando deve ser paga a 1ª parcela? 
Art. 2º da Lei 4749/65 
§1º 
§2º 
 
Possibilidade de 3ª parcela? ​Comissionista 
Art. 2º, Decreto 57.155/65 + §ú: pode pagar até 10/01 
 
Como apurar o valor? 
Art. 1º da Lei 4090/62 
§1º - 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço do ano 
correspondente 
 
Como calcular frações? 
§2º - Superior a 15 dias é mês cheio 
 
Quando o pagamento será proporcional e não integral? 
§3º - Marco inicial de contagem do 13º é sempre o calendário civil; 
- 13º salário é parcela remuneratória (tem reflexos) 
 
Se houver extinção do contrato de trabalho? 
Só não recebe quando demitido por justa-causa 
Lei 4090/62, art. 3º 
Lei 4749/65, art. 3º 
 
Quando incidem as contribuições previdenciárias e fiscais? 
2ª parcela 
Art. 4º da Lei 4749/65 
Art. 8º do Decreto 57.155/65 
§ú 
 
CÁLCULO E FÓRMULA GRATIFICAÇÃO NATALINA 
GN = (remuneração/12) x frações de gratificação adquiridas (calendário civil) 
Exemplo 1: 
Admissão: 02.01.17 
Demissão: 14.09.18 (menos de 15 não conta) 
Remuneração total: R$3.600 
 
GN = (3.600/12) x 20 
GN = R$300 x 20 
GN = R$6.000 
 
Exemplo 2: 
Admissão: 25.03.16 
Demissão: 13.09.18 (menos de 15 não conta) 
Remuneração: R$4.800 
 
GN = (4.800/12) x 29 
GN = R$400 x 29 
GN = R$11.600 
 
 
JORNADA DE TRABALHO 
1) Teoria do tempo efetivamente trabalhado 
2) Teoria do tempo à disposição do empregador 
Art. 4º CLT 
Súmula 429/TST 
OBS.: art. 58, §2º - hora ​in itinere ​CLT 
 
§1º 
§2º 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO 
A) Duração: normal máxima, especial, extraordinária ou suplementar. 
B) Período que se presta: diurna, noturna ou mista. 
 
Flexibilização/alterações: permitindo através de negociações coletivas, desde que 
não cause prejuízo aos empregados. 
Art. 9º CLT 
Art. 444 CLT 
§ú 
Art. 468 CLT 
Art. 611-A CLT 
 
JORNADA NORMAL MÁXIMA 
Art. 7º, XIII da CF - 8h/dia e 44h/semanal 
 
JORNADA NORMAL ESPECIAL 
Súmula 444/TST 
Jornada: tempo a disposição do empregador - art. 4º CLT 
Horário 
 
SOBREAVISO E PRONTIDÃO 
Ferroviários 
art. 294 CLT - sobreaviso 
§2º - ⅓ do salário normal. 24hs - fora da empresa 
 
art. 294 CLT - prontidão 
§3º - ⅔ do salário normal. Dentro da empresa. 
 
CONTROLE DE HORÁRIO 
Art. 74 CLT 
§2º = mais que 20 trabalhadores tem que ter registro 
Súmula 338/TST 
Duração do trabalho 
 
EMPREGADOS ISENTOS DO REGISTRO DE PONTO E PROFISSÕES 
REGULAMENTADAS 
Art. 62 CLT - empregados isentos do controle 
 
JORNADA DE TEMPO PARCIAL 
Menos que o limite constitucional 
Art. 58-A CLT: até 30h/semanais sem Hora Extra 
 até 26h/semanais com possibilidade de 6h Extras 
 
§1º 
§2º 
Súmula 366/TST 
 
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO 
Empresas 24h de domingo a domingo - 4 turnos de 6h/dia - exceção: negociação 
coletiva 
 
Art. 7º, XIV CF 
- Não se aplica a jornada especial aos turnos fixos 
- Intervalo intrajornada em cada turno e repouso semanal não descaracteriza. 
Súmula 360/TST; 
- Súmula 675/STF 
- Súmula 423/TST; 
- OJ 420 SBDI-1/TST - efeito ​ex nunc ​acordo coletivo homologado 
 
JORNADA DE 12H DE TRABALHO POR 36H DE DESCANSO (JORNADA 12X36) 
REGIME DE EXCEÇÃO 
Súmula 444/TST - antes da reforma

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