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POS E GRANULADOS

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1
PÓS E 
GRANULADOS
Prof. Rondinelli de Carvalho Ladeira
PÓS
• São misturas íntimas de fármacos secos 
finamente divididos e/ou substâncias químicas 
que podem ser destinados ao uso interno ou 
externo.
• Mais de 70% das matérias-primas de uso 
farmacêutico se apresentam na forma de pó.
• Pós também constituem a forma farmacêutica 
de apresentação do produto farmacêutico ou 
cosmético.
VANTAGENS
• Para drogas usadas em grande doses
• Dosagem precisa por tomada (para pós 
divididos)
• Absorção mais rápida que comprimidos e 
cápsulas
• Estabilidade maior que preparações 
líquidas
DESVANTAGENS
• Inconveniente para ser transportado 
(principalmente para pós não divididos)
• Possíveis erros na medida (para pós não 
divididos)
• Sabor dificilmente mascarado
CLASSIFICAÇÃO DOS PÓS 
MEDICINAIS
• Pó simples ou pó composto
• Pó dosado (DIVIDIDO) ou pó a granel 
(NÃO DIVIDIDO)
Quanto a via de administração
• Oral
• Nasal
• Parenteral (para injeção)
• Uso externo (vaginais)
• Tópica
2
Classificação segundo o tamanho 
(FB IV):
• Muito grosso <2360µm – 20% <250µm
• Grosso <1700µm – 40% <355µm
• Moderadamente grosso < 850µm – 40% 
<250µm
• Semi-fino < 355µm – 40% <180µm
• Fino < 180µm
• Finíssimo < 125µm
Determinação do tamanho
• Distribuição granulométrica (40 a 9500µm)
• Avaliação microscópica (0,2 a 100µm)
• Difração da luz (0,02 a 2000µm)
• Holograma a laser (1,4 a 100µm)
• Sedimentação (0,8 a 300µm)
• Impactor de cascata
Quanto a sua relação com água
• Anidro
• Hidratado (mono-, 
sesqui-, di-, tri-...)
• Higroscópico
• Deliquescente
• Eflorescente
• Hidrofílico
• Hidrófobico
• Muito solúvel menos de 1
• Facilmente solúvel 1 a 10
• Solúvel 10 a 30
• Ligeiramente solúvel 30 a 
100
• Pouco solúvel 100 a 1000
• Muito pouco solúvel 1000 
a 10.000
• Praticamente insolúvel 
mais que 10.000
Quanto sua relação 
com o óleo
•Lípofílico
•Lipofóbico
Quanto ao estado 
cristalino
•Amorfo
•Cristalino 
Caracterização da qualidade
• Determinação da fluidez
• Medida do ângulo de 
repouso
• Estático ou dinâmico
• Medida da velocidade
tgα = h/r
α = arc tg(h/r)
• <20 Excelente
• 20-30 Bom
• 30-40 Tolerável
• >40 Muito fraca
Caracterização da qualidade
• Determinação da densidade aparente
– Densidade aparente bulk (Db)
– Densidade aparente tapped (Dt)
– índice de Carr = % de compressibilidade
3
Caracterização da qualidade
• Determinação da umidade
– Estufa – dessecação até peso constante
– Balança – sob ação de infra-vermelho
– Karl Fischer – ensaio titulométrico
INTERFERÊNCIA NA QUALIDADE
• Redução do tamanho
– Trituração seco: gral e pistilo
– Cominuição seco: moinhos
– Levigação úmido: gral e pistilo / moinho coloidal
• Dessecação
– Estufa
– Irradiação com IV
– Liofiolização
• Granulação
PROCESSAMENTO DOS PÓS
• MISTURA
• Espatulação
• Diluição geométrica (trituração e mistura) 
 a seguir Trituração – gral e pistilo ou 
moinho de bolas
• Peneiramento
• Tombamento ou tamboração
• Sob jorro de ar
PROCESSAMENTO DOS PÓS
• DILUIÇÃO GEOMÉTRICA
• Técnica da diluição geométrica
• Considerando a preparação de uma mistura 1:100 a 
partir de
• 1g de ativo e 99g de diluente, teremos:
• 1+1  resultando em 2g de mistura a 50%p/p
• 2+2  resultando em 4g de mistura a 25%p/p
• 4+4  8g de mistura a 12,5%p/p
• 8+8  16g de mistura a 6,25%p/p
• 16+16  32g de mistura a 3,125%p/p
• 32+32  64g de mistura a 1,5625%p/p
• 64+36  100g a 1%p/p
PROCESSAMENTO DOS PÓS
• Condições para uma 
boa mistura
• Quantidades iguais
• Tamanho das 
partículas iguais
• Densidades 
aparentes iguais (se 
forem diferentes, 
colocar o mais denso 
no menos denso)
• Derivados dos pós
• Grânulos
• Cápsulas
• Comprimidos
• Soluções
• Suspensões
• Pastas
• etc.
GRANULOS
• Granular é uma operação farmacêutica de dar 
forma utilizada para aglomerar substâncias 
pulverizadas através da aplicação de pressão 
e/ou adição de aglutinantes.
GRANULAÇÃO
• É o processo através do qual partículas em pó
são conduzidas a se aderirem umas às outras 
para formar entidades multiparticuladas grandes 
denominadas grânulos
4
GRANULAÇÃO RAZÕES PARA GRANULAÇÃO
• Evitar a segregação de constituintes numa 
mistura de pós
• Melhorar as propriedades de fluxo da 
mistura
• Aumentar a densidade com isso reduzir o 
volume
• Melhorar as características de 
compactação da mistura
MÉTODOS DE GRANULAÇÃO
Granulação por via seco
• Mistura dos pós → Compactação →
Calibração
Granulação por via úmida
• Mistura dos pós → Umectação →
Granulação →
• Secagem → Calibração
PROCESSO ÚMIDO
1- Umedecimento da massa
– água e álcool (60°GL) para compostos 
hidrossolúveis
– álcool concentrado para extratos, resinas e 
substâncias lipófilas;
– éter auxilia a umidificação com água e 
evapora;
– soluções aglutinantes: xaropes, soluções de 
goma arábica ou papel manteiga.
PROCESSO ÚMIDO
2- Granulação da massa: passa-se na malha e 
recolhe-se em bandejas ou papel manteiga
3- Secagem: estufa com ar circulante a 40° C, 
podendo restar 1 a 3% de umidade residual.
4- Calibração do granulado: para fragmentar os 
aglomerados. Malha mais larga do que a 
primeira que foi usada para a granulação.
COMPONENTES USADOS
• Ativo(s)
• Diluente: amido, lactose, celulose microcristalina, 
fosfato de cálcio, manitol, sorbitol, etc.
• Aglutinante: amido, carmelose, macrogóis, 
hietelose, povidona, goma acácia, xarope, etc.
• Desagregante: amido, croscarmelose, 
crospovidona, lactose, amidoglicolato de sódio, 
carbonatos, etc.
• Deslizante: talco, dióxido de silício coloidal
• Lubrificante: estearatos, lauril sulfato de sódio

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