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Trabalho Final- Bibliografia Sebastião Salgado Ana Beatriz Ono RA:2652614 Curso: Design Noturno 4° Semestre Sebastião Ribeiro Salgado Júnior, nasceu na vila de Conceição do Capim, em Minas Gerais ano de 1964, graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967) e realizou pós-graduação na Universidade de São Paulo. No mesmo ano casou- se com uma pianista. Em uma de suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, fez sua primeira sessão de fotos, nos anos 70, acompanhado de sua esposa Lélia. Fotografar o inspirou tanto que logo depois ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris. Em 1979, Salgado realizou uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, documentando o atentado a tiros cometido por John Hinckley Jr. A vendas das imagens para os jornais ajudou o fotografo a financiar seu primeiro trabalho pessoal: uma Viagem á África. Outras Américas, seu primeiro livro publicado (1986), contava sobre famílias pobres na América Latina. Em sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico", resultado de uma longa colaboração de doze meses com a organização não governamental Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente. Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Reagan https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Hinckley,_Jr. Salgado, ainda vem contribuindo generosamente com organizações humanitárias, como UNICEF e OMS, e com sua esposa Lélia apoia um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Além disso, o fotografo é reconhecido mundialmente e já ganhou vários prémios, como Prêmio Unesco Categoria Cultural do Brasil, Prêmio Murique, Prêmio da Paz do Comercio Livreiro Alemão. Em 6 de dezembro de 2017, tomou posse da cadeira n.º 1, das quatro cadeiras de fotógrafos da Academia de Belas Artes da França, substituindo Lucien Clergue, que morreu em 2014. Livro Gênesis – Sebastião Salgado A exposição "Gênesis" é fruto de oito anos de trabalho do fotógrafo. Salgado explica que terminou seu último trabalho (Êxodos) muito mal e com vontade de parar de fotografar, pois ficou “traumatizado” com o que vivenciou. Na tentativa de focar o olhar na beleza exuberante do que ainda se pode salvar, renasceu sua vontade de fotografar, o que resultou nas fotos reunidas no trabalho seguinte. Em "Gênesis", ele retrata locais do planeta em que o ser humano se tornou o principal agente da vida e da paisagem, conectando-se completamente com a natureza. Da mesma forma, os animais aparecem em conexão profunda com o seu habitat. Na primeira foto, do elefante, Salgado tem um olhar clínico ao conseguir fotografar momentaneamente quando o animal passa por de baixo dos raios de luz que entram pelas copas das arvores. Com tons acinzentados ele dá ainda mais ênfase no movimento do elefante e seu andar “pesado”. Os galhosnegros posicionados no lado esquerdo da foto, fazem a mesma ter um peso regular em conjunto com o elefante. Na segunda fotografia, Sebastião Salgado é feliz em fotografar, assim como a primeira foto, o momento exato em que a baleia levanta sua calda. A água que escorre de seu rabo e a paisagem montanhosa atrás, dá a imagem uma composição fluida e com movimentação, trazendo a beleza exuberante do animal, mesmo que seja uma pequena parte. A terceira, retrata um indígena em algum lugar remoto do planeta, Sebastião coloca-o no centro da fotografia, a imagem em preto e branco faz realçar as pinturas de seu corpo, seus ornamentos e seus músculos, que fazem uma confusão mental pelo mesmo aparentar ser de idade. A fotografia a cima, retrata um lindo elemento da natureza que reflete grandiosidade. Salgado buscava elementos naturais e afastados espalhados pelo mundo. Na imagem, os tons de branco presentes no iceberg fazem ele parecer uma grande muralha, um castelo. O mar negro ao seu redor e o céu cheio de nuvens trás para foto um ar tempestuoso, porém de soberania. Ao analisarmos a foto a seguir, é difícil perceber de primeiro momento que se trata de uma pata de um animal, no caso uma iguana. Suas formas e texturas a fazem parecer uma planta exótica, raízes. A escolha de cores e enquadramento da imagem formam uma composição única e curiosa, por isso essa imagem é tão reconhecida mundialmente por Sebastião Salgado. A fotografia a baixo apresenta algumas montanhas do Alasca. A beleza simples e empoderada das encostas geram imensidão na fotografia. A utilização das cores na imagem fazem a mesma parecer uma pintura, o cinza é mais presente do que o BP em si, e o “pequeno” córrego que se vê é iluminado pela cor branca em conjunto com o sol. O enquadramento da iamgem não poderia ser melhor, com a centralização do riozinho e a iluminação na parte superior da fotografia. A seguir, encontramos uma perfeita junção de enquadramento e composição. O peso da imagem se encontra mais no lado direito da fotografia, pelos navegadores e o sol se encontrarem desse lado. O PB da foto marcam bem os dois personagens e outros menos destacados no horizonte da imagem, porém o branco realça bem o sol e as nuvens. A imagem a cima retrata leões marinhos e pinguins no Alasca. Aqui o fotografo também é feliz em fazer o click no momento exato em que o leão marinho se inclina para trás. Na composição da imagem é possível notar ao fundo as nuvens marcadas pela cor da imagem, além de deixar as montanhas evidentes. Essa fotografia também é muito considerada no mundo inteiro. A fotografia apresentada acima também dá um perfeito exemplo de enquadramento e composição, sem contar o notável movimento das ondas e o salto do pinguim. O branco presente na imagem a deixa como uma suave pintura. Simplesmente perfeição. E por fim, a última imagem a ser analisada em a natureza intocada de Sebastião Salgado. O casal de pássaros! O olhar clinico e minucioso do autor da fotografia retrata o amor nas suas infinitas formas. Como sempre a beleza da composição, o enquadramento perfeito e o rápido click, fazem com que as fotografias de Salgado sejam perfeitas e exemplares. A tonalidade PB usada em cada foto as deixa completamente mais vivas.
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