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5 - Delineamento em PPR

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Maurício Costa 
1 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL – ODONTOLOGIA 
DELINEAMENTO: Verificar a possibilidade do 
planejamento. 
 
DELINEADOR: Um instrumento usado para 
determinar o paralelismo de duas superfícies de 
dentes de uma arcada dentária. 
 
 
 
O ato de delinear coincide com o 
exercício mental de planejar a armação da PPR, 
sendo que em cada passo do delineamento 
tomaremos decisões para resolução do caso. 
O delineador é essencial para 
DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO e EXECUÇÃO das 
modificações que devem ser efetuadas nas 
superfícies axiais dos dentes pilares. 
 
Delineamento: Serve para determinar o eixo 
de inserção da prótese. Deve ser colocada 
paralela ao eixo de dente. 
 
FUNÇÕES 
• É empregado para a realização de várias 
etapas na sequência de construção de 
PPR; 
• Direção de inserção; 
• Preparo de planos-guias; 
• Demarcar os equadores protéticos dos 
dentes remanescentes; 
• Obter o desenho preliminar da prótese; 
• Realização de fresagem (desgaste na 
coroa em prótese conjugada – prótese 
fixa e PPR). 
 
 
OUTRAS FUNÇÕES 
• Executar os planos guias para todos os 
dentes pilares; 
• Preparar o desenho final para a PPR. 
 
PARTES CONSTITUINTES 
 
PARTES CONSTITUINTES DO DELINEADOR 
• Plataforma ou base; 
• Haste vertical fixa; 
• Braço horizontal; 
• Haste vertical móvel; 
• Mandril, 
 
 
PARTES CONSTITUINTES DA MESA OU PLATINA 
• Base 
• Suporte do modelo; 
• Junta universal (fica móvel até 
determinar o eixo de inserção); 
• Parafuso fixador da junta universal. 
 
ACESSÓRIOS (Colocar no mandril) 
• Dispositivo paralelizador (para colocar a 
peça-reta); 
• Ponta analisadora ou bastão de análise 
(determina o eixo de inserção); 
• Ponta grafite (marcar o equador 
protético); 
• Calibradores de retenção (vê se o dente 
tem retenção); 
• Facas e cinzéis (realização de planos 
guias – avalia se precisa executar). 
 
Planos guias: desgaste nas proximais de dentes 
pilares 
 
Maurício Costa 
2 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL – ODONTOLOGIA 
 
PASSOS PARA O DELINEAMENTO EM PPR 
1º PASSO: Determinar a direção de inserção; 
2º PASSO: Verificar a necessidade de confecção 
de planos guia; 
3º PASSO: Traçado de linhas equatoriais; 
4º PASSO: Obtenção de áreas retentivas; 
5º PASSO: Desenho da estrutura metálica; 
6º PASSO: Registrar o eixo de inserção. 
 
Macete: D – V – T – O – D – R 
 
1º PASSO – Determinar a direção de inserção 
Eixo de inserção = direção de inserção 
- Trajetória que a prótese é inserida e removida 
pelo paciente. 
- Técnicas: 
• De Roach ou 3 pontos; 
• De Roth ou Bissetriz (não muito usado, 
devido à complexidade); 
• Da conveniência. 
 
Técnica de Roach (3 pontos) 
- Deve-se marcar 3 pontos sobre o modelo: 1 
anterior e 2 posteriores; 
- DENTES SUPERIORES: Crista marginal mesial dos 
suportes distais e área correspondente ao toque 
dos incisivos inferiores; 
- DENTES INFERIORES: Crista marginal mesial dos 
suportes distais da área correspondente a borda 
incisal dos inferiores. 
 
Obs.: se as áreas estiverem edêntulas, 
acrescenta-se cera para determinar o eixo de 
inserção 
 
2º PASSO: Verificar a necessidade de 
confecção de planos guia 
 
PLANOS GUIA: A direção de inserção da prótese 
deve ser selecionada de modo que facilite o 
preparo dessas áreas planas e paralelas entre si. 
Quando não for possível, deve-se confeccionar 
planos guia. 
Consiste em eliminar ângulos mortos para a 
prótese encaixar e não acumular alimentos na 
área que pode acarretar doença periodontal e 
cárie. 
 
- Eliminar ângulo morto para não reter alimento; 
- Técnica da conveniência: achar o paralelismo 
desgastando pouco – ideal ficar a nível de 
esmalte; 
- Coloca-se a faca no mandril e observa-se se 
houve ângulo morto – muitas vezes, quando o 
dente está muito inclinado, é necessário fazer 
exodontia. 
- Raspa o dente com faca no modelo – movimento 
vestíbulo-lingual e/ou ocluso-cervical. 
Como transferir para a boca? 
Cria uma guia de transferência – com resina 
acrílica faz o chapeuzinho no modelo e depois 
coloca na boca do paciente e faz o desgaste com 
brocas até o “chapéu” encaixar da melhor forma. 
 
3º PASSO: Traçado de linhas equatoriais 
- Substituir pelo porta grafite (no mandril) e 
efetuar traçado das linhas equatoriais; 
- Só traçar na vestibular dos dentes pilares 
- Às vezes é preciso traçar na lingual – criar área 
expulsiva para o braço de oposição, são alguns 
casos raros; 
- Sempre usar parede lateral do grafite; 
- A extremidade do grafite acompanha o 
contorno da gengiva. 
 
 
4º PASSO: Obtenção das áreas retentivas 
- Localizado nas áreas retentivas dos dentes 
pilares; 
- Utilizar pontos calibradores adequados; 
 
Maurício Costa 
3 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL – ODONTOLOGIA 
- Para ligas de Cr-Co (Cromo cobalto) utiliza-se a 
ponta de menor calibração 0,25mm. 
 
Encosta a ponta do calibrador na área retentiva e 
solta a argola; se ela descer de vez (toda) não há 
retenção, se ela parar antes, há retenção – e 
ficará registrado os mm de retenção. 
- Cada tracinho no calibrado tem 1mm. 
- Ideal ter retenção de 2 ou 3 mm 
 1mm – retenção pobre 
 2mm – retenção boa; 
 3mm – muito boa retenção 
* Se der muito retenção, 5 ou 6mm, o grampo 
pode fraturar, então tem que desenhar o braço 
de retenção mais para cima. 
* Já se dor menor de 1 mm, passa direto a mola, 
tem que criar retenção. 
 
5º PASSO: Desenho da estrutura metálica 
- Literalmente desenhar a parte metálica no 
modelo de estudo para enviar ao protético como 
você deseja que a prótese seja confeccionada. 
 
 
6º PASSO: Registrar eixo de inserção 
- Escolhe área no modelo que não atrapalhe nada 
do desenho que será metal e faz uma cavidade 
para colocar a beça de um prego. 
 - Colocar RAAQ e deixa tomar presa com 
o prego; 
 - Aí confirma o eixo de inserção, se está 
correto.

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