Buscar

Fichamento do livro Para Entender Kelsen

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fichamento de resumo do livro Para Entender Kelsen, de Fábio Ulhoa Coelho.
	A obra Para entender Kelsen foi escrita pelo advogado Prof. Dr. Fábio Ulhoa Coelho, que leciona desde 1982 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo nas disciplinas de direito comercial e empresarial e filosofia do direito. 
	O livro se divide em cinco partes que, por sua vez, fragmentam-se.
Prólogo
Hans Kelsen nasceu em Praga no ano de 1881 e faleceu no ano de 1973 em Berkeley. Foi um jurista de extraordinário valor e publicou um considerável número de trabalhos. 
Teórico do direito, filósofo e sociólogo, teórico do Estado, iniciador da lógica jurídica que tanto lhe deve, Kelsen teve uma vida cercada por experiências difíceis que marcaram de modo geral a intelectualidade judaica. 
Kelsen publicou sua mais famosa obra – Teoria Pura do Direito – no ano de 1934 e em 1979, após sua morte, apareceu uma obra do autor, com o título Teoria Geral das Normas.
O grande objetivo da sua obra foi discutir e propor os princípios e métodos da teoria jurídica. A presença do positivismo jurídico de varias tendências, somada à reação dos teóricos da livre interpretação do direito, punha em questão a própria autonomia da ciência jurídica. 
O pensamento de Kelsen seria marcado pela tentativa de conferir à ciência jurídica um método e um objeto próprios, capazes de superar as confusões metodológicas e de dar ao jurista uma autonomia cientifica. 
A noção de norma de Kelsen tem como premissa a distinção entre as categorias do ser e do dever ser, que ele vai buscar no neokantismo de sua época. Enquanto prescrição, a norma é um comando, é o produto de um ato de vontade, que proíbe, obriga ou permite um comportamento. 
Qualquer norma só será considerada jurídica e legitima se for estabelecida em conformidade com as prescrições contidas na norma fundamental.
Kelsen foi um ardoroso defensor da neutralidade cientifica aplicada à ciência jurídica. Sempre insistiu na separação entre o ponto de vista jurídico e o moral e político. A ciência do direito não caberia fazer julgamentos morais nem avaliações políticas sobre o direito vigente. 
	Conceitos Básicos 
1- Princípio metodológico fundamental
A epistemologia trata do processo de construção daquilo que no Brasil se conhece por doutrina.
Suas lições são dirigidas especificamente aos doutrinadores, aos professores de matéria jurídica. 
A condição primeira para que a doutrina se torne ciência, diz respeito ao objeto do conhecimento. O cientista do direito deve-se ocupar exclusivamente da norma posta. 
O conhecimento jurídico para ser cientifico deve ser neutro, no sentido de que não pode emitir qualquer juízo de valor acerca da opção adotada pelo órgão competente para a edição da norma jurídica. 
O principio metodológico fundamental kelseniano afirma que o conhecimento da norma jurídica deve necessariamente prescindir daqueles outros relativos à sua produção, bem como abstrair totalmente os valores envolvidos com a sua aplicação
2- Sistema estático e sistema dinâmico
3- Norma Jurídica e proposição jurídica 
4- Norma hipotética fundamental 
5- Positivismo
Teoria da Norma Jurídica (Estrutura da norma jurídica, Validade e eficácia, Sanção, A questão das lacunas e A questão das antinomias);
A Ciência do Direito (Sentido subjetivo e sentido objetivo dos atos, Classificação da ciência do direito, Princípio da imputação e princípio da causalidade, Caráter constitutivo da ciência do direito e Hermenêutica kelseniana);
Kelsen na Filosofia Jurídica (Conclusão).

Continue navegando