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A DESUMANIZAÇÃO DAS MULHERES VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO ATRAVÉS DA MÍDIA Acadêmico: Orientador: Prof. Msc. Castanhal (PA), 20 de novembro de 2018 INTRODUÇÃO Problemática: deste artigo fundamenta-se, justamente, na recorrente existência, da culpabilização da vítima através dos discursos midiáticos. A intenção é abordar os aspectos jurídicos e sociais, e, sobretudo indicar que, por se tratar de um crime de grande repercussão é em sua maioria relatado com naturalização Objetivo Geral: verificar a versão romantizada dos feminicídios criados pela mídia, constituintes dessa espécie machista de crime, minunciosamente premeditada e que busca, sobretudo, a autoafirmação do autor e a subjugação da mulher. CAPÍTULO 1 O PAPEL DA MÍDIA NA ESTEREOTIPAÇÃO DA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA 2.1 Criminalizar a vítima para justificar sua morte Crime por razões de gênero. O papel da mídia. Os estereótipos de gênero. Justificativas para o crime. 2.2 A contextualização como crime passional O crime passional pode ser definido como aquele praticado por paixão, ou seja, por uma motivação emocional. O crime passional não possuía enquadramento no Código Penal Lei nº 13.104/15 que tipifica o feminicídio. Crime hendiondo. Não é crime passional. 2.3 Crime em razão de gênero OMS – Feminicídio no Brasil é o quinto maior do mundo. 4,8 mulheres a cada 100 mil mulheres são assassinadas. Questões sociais. Violência de gênero. CAPÍTULO 2 A COBERTURA MIDIÁTICA NOS CASOS DE FEMINICÍDIO NO BRASIL 3.1 Feminicídios na mídia e desumanização das mulheres 3.2 Mortes anunciadas e naturalizadas como espetáculo 3.3 O tratamento da mídia em relação ao feminicídio como um mero detalhe CAPÍTULO 3 AUSÊNCIA DA IMPRENSA EM MENCIONAR AS POLITICAS PÚBLICAS E AS LEIS QUE TRATAM DOS CRIMES VIOLENTOS CONTRA MULHERES 4.1 Cobrar soluções das esferas governamentais 4.2 Exigir responsabilização aos autores desses crimes 4.3 Falta de divulgação do direito de reparação CONSIDERAÇÕES FINAIS APRESENTAR AS PRINCIPAIS DISCUSSÕES QUE ENVOLVEM OS 3 CAPÍTULOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ALMEIDA, Cristóvão Domingos de; SANT’ANA, Vitória Ayala. Mídia e a Repercussão da Violência Contra os Haitianos no Brasil. Intercom, Curitiba, 2017. Disponível em: <http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-0998-1.pdf>. Acesso em: 27 out. 2018. CUNHA, Barbara Madruga da. Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero. XVI Jornada De Iniciação Cientifica, 2014. Disponível em: <http://www.direito.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2014/12/Artigo-B%C3%A1rbara-Cunha-classificado-em-7%C2%BA-lugar.pdf>. Acesso em: 15 out. 2018. FRAZÃO, FERNANDO. Brasil registra sete mortes por hora e bate recorde da violência. 2018. Disponível em: <https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2018-08-09/violencia-no-brasil-estatisticas.html>. Acesso em: 15 out. 2018. GLOBO, O. Entenda o caso do goleiro Bruno. 2017. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/entenda-caso-do-goleiro-bruno-20975301>. Acesso em: 25 out. 2018. LIMA, Juliana Domingos. O que a morte de Tatiane Spitzner diz sobre a violência de gênero. 2018. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/08/07/O-que-a-morte-de-Tatiane-Spitzner-diz-sobre-a-viol%C3%AAncia-de-g%C3%AAnero>. Acesso em: 18 out. 2018. MARQUES, Maria de Fátima Jerônimo; GUERRA, Eliana Costa. Violência contra a mulher no espaço midiático brasileiro. Brasília. n. 33, p. 167-192, jan./jun. 2018. Disponível em: <https: //www.xxxxxx.yyyy>. Acesso em: 12 jan. 2012. OLIVEIRA, Ana Carolina Gondim de A.; COSTA, Mônica Josy Sousa; SOUSA, Eduardo Sérgio Soares. Feminicídio e Violência De Gênero: Aspectos Sóciojurídicos. Revista Tema, ISSN 2175-9553, PARAIBA, ano 2015, v. 16, n. 24/25. Disponível em: <http://revistatema.facisa.edu.br/index.php/revistatema/article/viewFile/236/pdf>. Acesso em: 17 nov. 2018.
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