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avaliando historia povos indigenas e afro descendentes

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Prévia do material em texto

2.
		O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto afirmar que:
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem.
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros.
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos.
	
	
	
	apenas III está correta
	
	
	apenas II está correta
	
	
	apenas I está correta
	
	
	apenas I e III estão corretas
	
	
	apenas I e II estão corretas
	
Explicação:
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim como objetos que favoreceriam o lucro.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
	
	
	
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Escravo boçal era:
	
	
	
	Escravo nascido no Brasil
	
	
	Escravo recém-chegado
	
	
	Escravo burro
	
	
	Escravo inteligente
	
	
	Escravo nascido na África
	
Explicação:
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, nem a religião. Com o passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo nascido no Brasil era conhecido como crioulo.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
	
	CEL0032_A6_200902055261_V1
	
	
	
	
	
	
	
		Aluno: ELAINE CRISTINA DA SILVA GARCIA
	Matr.: 200902055261
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		"A posição não se limitava aos jorrnais. Nina Rodrigues publicava em 1894, As raças humanas e a responsabilidade penul no Brasil, onde não só defendia só a proeminência do médico na atuação penal, como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, correspondentes aos diferentes graus de evoluqão apresentados por esses dois grupos. Falando, portanto, de um lugar respeitado e privilegiado, esses intelectuais entendiam a questão nacional a partir da raça e do indivíduo, mascarando uma discussão mais abrangente sobre a cidadania, que se' impunha no contexto de implantação da jovem República." ( SCHWARCS , Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESaIÇAGEM E DA MÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX. ) 
O texto apresenta a análise da historiadora sobre um importante conjunto de ideias de finais do século XIX e X que enaltecia a diferença racial e a discriminação. A partir da sua leitura e conhecimento prévios podemos concluir que:
	
	
	
	O racismo, embasado por discursos de cientistas, começou a ser criticado pela imprensa. 
	
	
	O racismo, sustentado pelo discurso de pesquisadores, começou a ser chamado de pseudo ciência. 
	
	
	O racismo assumiu no século XIX uma porção "científica" que apoiava e legitimava sua prática.
	
	
	O racismo começou a ser refutado no século XIX no espaço da academia.
	
	
	O racismo, um elemento novo em nossa sociedade, começou a ser disseminado no século XIX. 
	
Explicação:
No século XIX começaram a ser difundidas as chamadas teorias raciais que justificavam a existência de grupos superiores a outros em virtude de características físicas. Este conjunto teórico começou a ser largamente difundido nas academias, ou seja, dentro dos espaços de pesquisa. Lamentavelmente o discurso racista encontrou respaldo na "ciência" da época. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de dois pensadores brasileiros que se dedicaram ao tema da miscigenação.
	
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes.
	
	
	Arthur Ramos e Florestan Fernandes.
	
	
	Gilberto Freyre e Arthur Ramos.
	
	
	Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr.
	
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
Explicação:
Esses autores realizaram seus estudos sobre a sociedade e cultura brasileira buscando entender que a miscigenação das três raças fazia parte da formação do Brasil. Essa visão que tomava a miscigenação como elemento fundametal para a análise da sociedade brasileira foi uma característica do pensamento social durante a década de 30. Gilberto Freyre escreveu o estudo Casa Grande e Senzala que alcançou grande repercussão no país e contribuiu para uma visão em que a convivência entre as raças no caso brasileiro teria sido menos violenta e mais conciliadora se comparada com outras nações da região. 
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Com efeito, desde os anos 1870, teorias raciais passam a ser largamente adotadasno país - sobretudo nas instituições de pesquisa e de ensino brasileiras predominantes na época -, em uma clara demonstração de que os critérios políticos estavam longe dos parâmetros científicos de análise. Percebe-se, então, uma clara selecão de modelos, na medida em que, frente a uma variedade de linhas, nota-se uma evidente insistência na tradução de autores darwinistas sociais que, como vimos, destacavam o caráter essencial das raças e, sobretudo, o lado nefasto da miscigenação." ( SCHWARCZ, Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESTIÇAGEM E DA RAÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX.).
Um dos principais nomes defensores das teorias raciais no Brasil foi: 
	
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Camilo Castelo Branco.
	
	
	Gonçalves Dias.
	
	
	Gregório de Matos
	
	
	Nina Rodrigues.
	
Explicação:
Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar o problema do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista, em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).[1]
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"O Romantismo exaltou uma imagem heróica, idílica dos índios. Apesar disso, seus escritores enfrentaram por todo o tempo uma questão: cultuar a imagem da barbárie ou da civilização no índio? Uma ou outra imagem foi cultivada. A imagem da barbárie foi disfarçada pelo tom épico de exaltação aos indígenas. Apesar disso, encontramos nas obras do movimento indianista a oposição de imagens do índio bárbaro (feroz)  e do índio manso (domesticado) [...]". (SILVA, Edson. Bárbaros, bons selvagens, heróis. Imagens de índios no Brasil.)
A passagem acima mostra a percepção do movimento do romantismo no Brasil com relação aos indígenas. Considerando a passagem é correto afirmar que:  
  
	
	
	
	Ao exaltar a imagem do indígena, o Romantismo enfatizou a natureza cordial assumida por aqueles que já haviam sido assimilados. 
	
	
	Apesar do Romantismo exaltar a imagem do indígena, não deixou de diferenciar aqueles que poderiam ser considerados civilizados, daqueles que ainda permaneciam bárbaros.
	
	
	Ao exaltar a imagem do indígena, o Romantismo defendia que ele deveria permanecer mantendo seus hábitos culturais a despeito da convivência com a população branca.
	
	
	Ao exaltar a imagem do indígena, o Romantismo defendia que ele deveria permanecer como era naturalmente, ou seja, sem contato com a população branca. 
	
	
	Apesar do Romantismo exaltar a imagem do indígena, destacou que eles eram, em sua essência, bárbaros e que esta natureza não era fácil de mudar. 
	
Explicação:
Os escritores do Romantismo defendiam um ideal de nacionalismo onde o indígena ganhava um papel de destaque por ser o nativo do território. Contudo, viviam um dilema em sua análise: deveriam exaltar o primitivo ou o assimilado? Em geral, apresentavam os dois modelos destacando as virtudes daqueles que já incorporaram os padrões de mansidão trazidos com a "civilização".     
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A posição não se limitava aos jorrnais. Nina Rodrigues publicava em 1894, As raças humanas e a responsabilidade penul no Brasil, onde não só defendia só a proeminência do médico na atuação penal, como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, correspondentes aos diferentes graus de evoluqão apresentados por esses dois grupos. Falando, portanto, de um lugar respeitado e privilegiado, esses intelectuais entendiam a questão nacional a partir da raça e do indivíduo, mascarando uma discussão mais abrangente sobre a cidadania, que se' impunha no contexto de implantação da jovem República." ( SCHWARCS , Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESaIÇAGEM E DA MÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX. ) 
O texto apresenta a análise da historiadora sobre um importante conjunto de ideias de finais do século XIX e X que enaltecia a diferença racial e a discriminação. Este conjunto de ideias foi conhecido como: 
  
	
	
	
	teorias etnológicas.
	
	
	teorias etnográficas.
	
	
	teorias éticas.
	
	
	teorias miscigenatórias.
	
	
	teorias raciais.
	
Explicação:
As teorias raciais buscavam sempre tipificar uma determinada raça, e classifica-la como inferior, mostrando os quesitos pelos quais uma raça seria considerada superior. Com forte influencia europeia, as raças arianas eram sempre consideradas como superiores no referente as raças africanas, sempre pejoradas. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na literatura brasileira, indianismo é o termo que faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como um mítico herói nacional. Identifique abaixo a qual movimento literário pertence esta visão sobre os nativos:
	
	
	
	Realismo indianista.
	
	
	Parnasianismo indianista.
	
	
	Simbolismo indianista.
	
	
	Barroco indianista.
	
	
	Romantismo indianista.
	
Explicação:
O Romantismo, corrente da literatura difundida no Brasil a partir do século XIX possuía uma vertente de exaltação da nacionalidade. Nesta vertente o indígena ganhava destaque sendo enaltecido como herói nacional.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Escravidão cristã.
	
	
	Escravidão monocultora.
	
	
	Oligarquia racial.
	
	
	Democracia racial.
	
	
	Escravidão policultora.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Nova ciência consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita ao físico como ao intelectual. Os métodos têm por objetivo o cruzamento dos sãos, procurando educar o instinto sexual. Impedir a reprodução dos defeituosos que transmitem taras aos descendentes. Fazer exames preventivos pelos quais se determina a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade provocadora da degeneração. Nesses termos, a eugenia não é outra coisa senão o esforço para obter uma raça pura e forte. Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que não nos pertence. (Artigo do Dr. João Henrique, na revista Brazil Médico, em 1918. In: Negro e Negritude ¿ coord. Zilda Iokoi.) O texto acima vincula-se à concepção de que
	
	
	
	a pobreza e a inferioridade das raças resultavam do precário desenvolvimento científico do país, negando a eugenia.
	
	
	o atraso do país era resultante da miscigenação étnica, devendo-se, portanto, fortalecer o ideal de uma raça pura.
	
	
	a imigração européia traria o branqueamento da população brasileira, minimizando a ideologia racista e o cientificismo.
	
	
	a ciência, em especial a medicina, era determinante para a eliminação da desigualdade social e econômica das raças.
	
	
	o saneamento básico era indispensável à evolução da sociedade, pois acabaria com as diferenças e a degeneração das raças.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
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	CEL0032_A7_200902055261_V1
	
	
	
	
	
	
	
		Aluno: ELAINE CRISTINA DA SILVA GARCIA
	Matr.: 200902055261
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preteriçãosocial que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor:
	
	
	
	A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos.
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados;
	
	
	A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
	
	A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo;
	
Explicação:
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque.
De acordo com o próprio autor:
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998).
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in􀂢uência no desempenho
socioeconômico dos indivíduos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur Ramos de Pereira Araújo.
	
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um médico especializado nos estudos sobre a febre amarela.
	
	
	Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes operárias.
	
	
	Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro.
	
Explicação:
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que fomentariam e legitimariam a  desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul.
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da cultura brasileira.
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos:  a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos.
Texto 2-  Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acerca dois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
	
	
	
	escravidão; governos estaduais
 
	
	
	desigualdade; políticos
 
	
	
	 escravidão; movimentos sociais.
 
	
	
	fome; partidos políticos.
	
	
	 corrupção; movimentos sociais
 
	
Explicação:
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais.  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e europeus. Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação:
	
	
	
	afastamento em relação ao outro e busca por assimilá-lo.
	
	
	aproximação em relação ao outro com respeito às suas peculiaridades.
	
	
	afastamento em relação ao outro acompanhado de um sentimento de aversão.
	
	
	afastamento e aproximação simultâneis em relação ao outro e preocupação em integrá-lo.
	
	
	aproximação em relação ao outro e tentativa de identificação. .
	
Explicação:
O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho como um dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da diversidade cultural
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. "
Analisando a passagem acima podemos afirmar que:
	
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou os maus tratos sofridos por eles no período colonial.
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou a luta dos cativos pela liberdade negada pelo dominador.
	
	
	o mito da democracia racial em nada melhorou a situação dos negros no período pós escravidão, ao contrário, reforçou a ideia de uma suposta convivência pacífica.
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque reforçou a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão apesar de reforçar a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
Explicação:
O mito da democracia racial, segundo leituras mais modernas não ajudou a diminuir as diferenças históricas alimentadas pela escravidão. Ajudou, na verdade, a perpetuar as diferenças ao forjar uma suposta convivência harmônica e pacífica onde o senhor era um bom senhor e o escravo, submisso. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Nos anos 1930, há um ponto de viragem no pensamento nacional, no qual a temática racial não deixa de ser central, mas é reconfigurada. (...) A mestiçagem passa a ser eleita como expressão nacional e, nesta interpretação, a obra Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre é dotada de importância simbólica fundamental, valorizando as influências africanas, indígenas e portuguesas na consolidaçãode uma ideia de brasilidade singular e positivada." A teoria que se origina nesse momento, baseada na obra de Freyre é:
	
	
	
	Darwinismo social;
	
	
	Freyrianismo;
	
	
	Eugenia.
	
	
	Democracia plena;
	
	
	Democracia racial;
	
Explicação:
Esta ideologia serviu muito bem aos interesses políticos do governo getulista (marcado pelo nacionalismo e pelo populismo), que,
embora difundisse a ideia do Brasil como um país desprovido de discriminação racial, deixava muito claro que cada raça tinha um
lugar determinado a ocupar na sociedade brasileira. Só assim, a harmonia defendida por Freyre continuaria "reinando".
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O  Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre. Sobre este conceito podemos afirmar que:
I - Pouco ajudou a melhorar a situação dos negros no Brasil ao forjar a ideia de uma convivência pacífica entre senhores e escravos.
II - O mito da democracia defendia a tese de que os senhores não destratavam seus escravos e os escravos eram submissos ao seu senhor.
III -  A mestiçagem era uma prova cabal de que houve uma interação positiva entre senhores e escravos.   
	
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
O mito da democracia racial, embora seja um marco para a Sociologia nacional, pouco auxiliou na melhoria da situação da população negra no Brasil. Ao indicar que a convivência entre negros escravos e colonizadores era harmônica, ele estabelece dois padrões: o do escravo submisso e o do senhor complacente.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
	
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos
patrões por funcionários brancos.
	
	
	
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
	CEL0032_A8_200902055261_V1
	
	
	
	
	
	
	
		Aluno: ELAINE CRISTINA DA SILVA GARCIA
	Matr.: 200902055261
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN, a partir de 1918 apenas SPI) foi criado, a 20 de junho de 1910, pelo Decreto nº 8.072, tendo por objetivo prestar assistência a todos os índios do território nacional (Oliveira, 1947).  
O projeto do SPI instituía a assistência leiga, procurando afastar a Igreja Católica da catequese indígena, seguindo a diretriz republicana de separação Igreja-Estado. A idéia de transitoriedade do índio (Oliveira, 1985) orientava esse projeto: a política indigenista adotada iria civilizá-lo, transformaria o índio num trabalhador nacional.
A partir da leitura do texto acima, podemos aferir que:
I - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade respeitando seus valores e seus costumes.
II - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade estabelecendo um projeto de civilizar os nativos.
III - O SNI buscava afastar a Igreja dos indígenas seguindo as premissas do Estado laico.  
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
O SNI foi criado no início do século XX e tinha como propósito integrar os indígenas à sociedade brasileira. Entretanto, esta integração se daria sem respeitar seus hábitos e costumes; ao contrário, pretendia eliminar estes elementos sob a desculpa de "civilizá-los".  Além disso, levando em consideração a premissa de que somos um Estado laico, ou seja, sem religião oficial, promovia um afastamento da Igreja Católica e das suas atividades de catequese das comunidades indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação às terras tradicionalmente ocupadas pelos índios podemos afirmar que:
	
	
	
	As terras indígenas terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, as cooperativas de atividade garimpeira.
	
	
	As terras indígenas poderão, após deliberação do Congresso Nacional, ser desocupadas em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
	
	
	As terras indígenas poderão, com autorização do Congresso Nacional e ouvidas as comunidades afetadas, ter seus recursos hídricos aproveitados, excluídos os potenciais energéticos, ficando-lhes contudo assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
	
	
	As terras indígenas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis, ressalvadas as hipóteses previstas em lei complementar.
	
	
	Na legislação brasileira terra indígena é "a terra tradicionalmente ocupada pelos índios, por eles habitada em caráter permanente, utilizada para as suas atividades produtivas, imprescindível à preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar e para à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições."
	
Explicação:
No enunciado da questão, fica evidente que se trata das terras indígenas ocupadas tradicionalmente. Portanto, as terras estabelecidas como indígenas são aquelas que foram historicamente ocupadas por esta população. Onde exercem suas práticas de sobrevivência e manutenção dos seus valores culturais.
 
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a participação das comunidades indígenas na ECO-92, é correto afirmar:
	
	
	
	A eco-92 nada acrestou sobre os direitos indígenas e os referentes à terra.
	
	
	Houve uma participação massiva de indígenas de todas as regiões do país, que viam na Conferência o único canal de negociação possível e legítimo para suas questões.
	
	
	Não houve participação alguma de indígenas na Conferência, pois eles não reconheciam aquele espaço como legítimo para debater suas questões.
	
	
	Sua participação não foi permitida, uma vez que a organização do evento não acreditava que poderiam contribuir com o mesmo.
	
	
	Sua participaçãonão se limitou a apenas este evento. Os povos indígenas realizaram ações e eventos paralelos para definir estratégias de lutas e de apresentação de suas propostas. Não desejavam ser considerados vítimas, mas sim, assumir responsabilidades sobre suas ações, assim como ser consultados quanto a políticas públicas e decisões que venham a interferir em seu território e sua cultura.
	
Explicação:
A população indígena não restringiu sua atuação a este evento. Várias lideranças buscam alterar o papel de vitimismo a eles atribuído, configurando também sua responsabilidade como atores da História. 
 
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"...aquela parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade brasileira, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana.". Esta definição, presente no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil", é de qual antropólogo brasileiro?
	
	
	
	Fernando Henrique Cardoso
	
	
	Silvio Romero
	
	
	Nina Rodrigues
	
	
	Roberto da Matta
	
	
	Darcy Ribeiro
	
Explicação:
A resposta da questão está na aula online 8
Na década de 1950, o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro baseou-se na definição elaborada pelos participantes do II Congresso Indigenista Interamericano, no Peru, em 1949, para assim definir, no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil"
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O SPI (Serviço de Proteção ao Índio) fez o trabalho inicial em relação ao modelo de proteção aos indígenas. Um dos nomes que aparece como destaque neste período é: 
	
	
	
	Roberto da Matta.
	
	
	Darci Ribeiro.
	
	
	General Rondon.
	
	
	Noel Nutels.
	
	
	Rui Sabino.
	
Explicação:
Um dos principais nomes do SPI (Serviço de Proteção ao Índio) em seus primeiros tempos era o General Rondon. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O SPI foi um dos primeiros órgãos criados para administrar a questão indígena no Brasil. Seu modelo, depois debatido e reformulado quando foi substituído pela FUNAI, previa:
	
	
	
	O isolamento dos indígenas
	
	
	A defesa do direito de autodeterminação dos povos indígenas.
	
	
	A busca pelo direito de voto dos indígenas
	
	
	O não reconhecimento das tribos indígenas, a fim de assimila-los.
	
	
	A integração do indígena a sociedade brasileira
	
Explicação:
O modelo do SPI prioriza a preservação física da população indígena, em detrimento dos elementos culturais. 
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a influência das culturas afro-descendente e indígena na composição atual da sociedade brasileira, é correto afirmar:
	
	
	
	Que ambas foram completamente aniquiladas e completamente apagadas do nosso registro histórico.
	
	
	Que a indígena está presente apenas em nomes de ruas, bairros e cidades e que a africana exclusivamente na música e nas danças.
	
	
	Que a cultura afro-descendente marca com sua influência a nossa sociedade, enquanto a indígena desapareceu completamente.
	
	
	Que estas culturas permanecem muito presentes em nossa composição atual. Podendo estas serem notadas em hábitos culinários, lingüísticos, religiosos, bem como outras formas culturais.
	
	
	Que a cultura indígena marca com sua influencia a nossa sociedade, enquanto a afro-descendente desapareceu completamente.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece as contribuições culturais dos indígenas e dos afro-descendentes para a cultura brasileira.
O costume de descansar em redes é outra herança dos povos indígenas
Além da influência indígena na culinária brasileira, herdamos também a crença nas práticas populares de cura derivadas das plantas. Por isso sempre se recorre ao pó de guaraná, ao boldo, ao óleo de copaíba, à catuaba, à semente de sucupira, entre outros, para curar alguma enfermidade.
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do costume de comer frutas (principalmente o cupuaçu, bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti).
 
A bagagem cultural africana marcou profundamente nossa história, além do óbvio, conta Costa e Silva. ¿Devemos aos africanos a forma de construir a casa rústica; importantes técnicas agrícolas e pecuárias; as forjas de ferro; a maneira de peneirar o ouro nos garimpos; o modo de nos comportarmos, de gostar da rua. A influência é rural e urbana. Recebemos milhares de africanos de regiões diferentes, em períodos distintos, e cada povo deixou um legado. O povo da Alta Guiné tinha a cultura do arroz, e quando foi trazido para o Maranhão, deixou lá essa marca. O forte na Costa do Benin era o inhame, o dendê e a malagueta, e como eles vieram para a Bahia, o dendê se tornou uma marca da região. Cabe destacar também que a influência foi recíproca, pois o povo africano herdou de nós a mandioca, a batata-doce, o caju e o abacaxi. Na música temos o samba, o maracatu, o frevo¿
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus (¿) É preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas. (¿) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes." (Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994) Pode-se afirmar, segundo a leitura do texto, que:
	
	
	
	Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e regressiva.
	
	
	Terena propõem ideias inadequadas, pois deseja a aculturação feita pela "civilização branca".
	
	
	Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios.
	
	
	Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país.
	
	
	Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios.
	
Explicação:
Terena defende que a população indígena, em sua diversidade, deve ter suas características e elementos culturais preservados e respeitados pelos demais  componentes da população brasileira.

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