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Vivianne Beatriz – Endocrinologia – Medicina UFAL 7P 1 ♦ São mais comuns em mulheres, mas nódulos em homens tem maior chance de malignidade; ♦ Extremos de idade são mais propensos a desenvolver câncer de tireoide; ♦ A maioria dos nódulos malignos são hipoecoicos, porém a maior parte dos nódulos hipoecoicos são benignos; ♦ Carcinoma papilífero: principal câncer de tireoide; ♦ Nódulos grandes, associados a linfonodomegalias cervicais, com bordas irregulares, com microcalcificações: mais chance de serem malignos; ♦ Nódulos mais altos do que largos tem mais chance de serem malignos; ♦ Estudos sugerem que doença autoimune está associada a maior risco de tireoide; ♦ Tireoidite: pode deixar a tireoide mais endurecida, pouco móvel e aderida a planos profundos SIMULA malignidade; ♦ TSH estimula o crescimento de células bem diferenciadas; AVALIAÇÃO LABORATORIAL ♦ SEMPRE pedir TSH! o Se TSH for baixo (bócio nodular tóxico), pedir cintilografia. Se a cintilografia mostrar um nódulo hipercaptante (quente), a chance de ser maligno é muito baixa; o Se TSH for normal ou alto, fazer punção a depender do tamanho do nódulo; o NÃO FAZ PAAF SE FOR HIPERCAPTANTES (QUENTES) ♦ Calcitonina o Produzida pelas células C (parafoliculares); o Em carcinomas medulares está ELEVADA; o Muitos autores sugerem não pedir calcitonina. ♦ USG o Melhor exame para detecção de nódulos, melhor que TC e RNM; o Deve ser feito em todos os pacientes com nódulos de tireoide; o Nódulos sólidos podem ser: isoecoicos (igual a tireoide), hipoecoicos (mais escuro que a tireoide), hiperecoicos (mais claro que a tireoide) e anecoico (cisto, aparece tudo preto); o Achados isolados no USG não servem para distinguir lesões benignas de malignas; o Características de malignidade: hipoecogenicidade, bordas irregulares, microcalcificações, fluxo sanguíneo aumentado e adenomegalia cervical; o Calcificação em casca de ovo é benigno!!! o Nódulos com vascularização central aumentada tem mais chance de malignidade; ♦ Cisto coloide não precisa fazer punção; ♦ Nódulo misto (áreas sólidas e áreas líquidas) pode ter indicação de fazer punção; o Tem baixo risco de malignidade; ♦ Classificação de CHAMMAS o CHAMMAS I: Ausência de vascularização o CHAMMAS II: Apenas vascularização periférica o CHAMMAS III: Vascularização periférica = central o CHAMMAS IV: Vascularização central > periférica o CHAMMAS V: Somente vascularização central o CHAMMAS I e II SÃO CARACTERÍSTICOS DE LESÕES BENIGNOS, ENQUANTO CHAMMAS IV E V TEM MAIOR PROBABILIDADE DE MALIGNIDADE; ♦ Características suspeitas dos linfonodos o Diâmetro aumentado (>5mm) e arredondado; o Calcificações finas o Degeneração cística o Ausência de hilo o Contornos irregulares ou espiculados o Hipervascularização periférica ou mista ♦ Padrão ouro: biópsia ♦ PAAF (punção aspirativa por agulha fina); o Mais sensível e específico para nódulos tireoidianos; o Faço citologia com essa amostra; o Em nódulos mistos pode dar erro se aspirar a parte líquida, com baixa celularidade; o Nódulos grandes podem dar erro pois podem ter áreas com células benignas e áreas com células malignas; o Nódulos > 4cm: mandar operar, pelo risco de ter células malignas junto com benignas; o Nódulos pequenos (<1cm) também podem dar erro; o Dica do professor: na prática, puncionar todo nódulo > 1cm; Vivianne Beatriz – Endocrinologia – Medicina UFAL 7P 2 ♦ Bethesta I: repetir de 3-6 meses, se persistir, operar caso haja alta suspeita clinica ou USG de malignidade ou nódulo > 2cm; ♦ Bethesta II: acompanhar; ♦ Bethesda III: repete punção depois de 3-6 meses; ♦ Bethesta IV: cintilografia. Se hipercaptante, acompanha. Se hipocaptante, opera; ♦ Bethesta V e VI: tireoidectomia. ♦ Quando for pra acompanhar, repetir USG em 6-18 meses; ♦ QUANDO REPETIR PAAF? o Crescimento > 20% em 2 dimensões do nódulo; o Aumento de volume > 50%; o Surgimento de características sugestivas de malignidade. ♦ QUANDO FAZER TIREOIDECTOMIA TOTAL? Nódulo > 4cm ou < 4cm com suspeição clínica ou USG sugestiva de malignidade; ♦ QUANDO FAZER LOBECTOMIA? Nódulo < 4cm com baixa suspeita de malignidade; ♦ Terapia supressiva com levotiroxina: não é recomendada em doença benigna; ♦ Fotocoagulação com laser e injeção percutânea com etanol. CANCER DE TIREOIDE ♦ Carcinoma de células foliculares: papilífero, folicular, indiferenciados ou anaplásicos; ♦ Carcinoma de células parafoliculares: carcinoma medular; ♦ Carcinoma de células não tireoidianas: linfomas, metástases e teratomas; ♦ Carcinoma papilífero: baixa mortalidade; o Disseminação pelos vasos linfáticos; o Lesões multicêntricas na tireoide são comuns; ♦ Carcinoma folicular o Faz metástase à distância; o Bom prognostico; ♦ Carcinoma medular de tireoide o Calcitonina elevada; o Pode haver metástase; ♦ Carcinoma anaplásico: o Muito agressivo, cresce rápido, invasão local precoce e prognóstico péssimo. ♦ Radioiodoterapia o TSH > 30 o Dose: 100 o Indicações: ressecção tumoral incompleta, metástase aparentes após tireoidectomia, ressecção tumoral aparentemente incompleta; ♦ Complicações da radiodoterapia: xerostomia, xeroftalmia, maior risco de um segundo câncer, alterações da função gonadal; ♦ O que pedir antes e após a terapia com iodo? o TSH (tem que estar > 30); o Tireoglobulina; o Anticorpo antitireoglobulina; o PCI ♦ Mulher: 6-12 meses sem engravidar; Homem: 3 meses. ♦ Cirurgia, - radioiodo (fazer cintilografia). Acompanha com tireoglobulina e USG cervical ♦ Paciente que trata CA de tireoide tem que ter TSH SUPRIMIDO!!!
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