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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA FACULDADE SOCIESC CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE PESQUISA ANÁLISE DE BALANÇOS E PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Acadêmico (a): Gustavo Damazio Professor Orientador: Ana Dantas Florianópolis, SC 2015 GUSTAVO DAMAZIO ANÁLISE DE BALANÇOS E PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Ciências Contábeis, na Faculdade SOCIESC, mantido pela Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC, Florianópolis. Orientador (a): Ana Dantas Florianópolis, SC 11/2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ..................................................... 5 3 DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES E/OU PRESSUPOSTOS DO ESTUDO ...................... 6 4 OBJETIVOS ................................................................................................................ 8 4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 8 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 9 5 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................. 11 7 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 12 7.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE ..................................................................... 12 7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................ 12 7.2.1 Objetivo da Admnistração Financeira..................................................................13 7.3 BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................. 14 7.3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial ..................................................................... 15 7.3.1.1 Ativo..........................................................................................................16 7.3.1.2 Passivo .................................................................................................. 17 7.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ........................... 18 7.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) . 18 7.6 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .............................................. 19 7.6.1 Objetivo da Análise de Balanços ...................................................................... 19 7.7 ANÁLISE DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ ................................................................. 20 7.8 ANÁLISE HORIZONTAL ..................................................................................... 22 7.9 ANÁLISE VERTICAL ........................................................................................... 22 7.10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ....................................................................... 23 7.11 PLANOS FINANCEIROS A LONGO PRAZO .................................................... 24 7.12 PLANOS FINANCEIROS A CURTO PRAZO .................................................... 24 8 CRONOGRAMA ........................................................................................................ 25 9 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 26 10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................27 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos o mundo todo tem sofrido diversas influências, transformações, mudanças. Por isso, é necessário avaliar os acontecimentos ocorridos e muitas vezes definir novas metas, ou até mesmo refazer o planejamento. A necessidade de analisar demonstrações contábeis é muito antiga. Mais recentemente (metade do século passado), os banqueiros começavam a utilizar mais a análise de balanços através de quocientes, o relacionamento entre os valores a receber e os valores a pagar. Hoje, cada vez mais, surge a necessidade de que a análise seja feita não só por parte do administrador, mas também dos investidores. A análise de balanços é um instrumento complementar para a tomada de decisões dos administradores da empresa. Ela será utilizada como auxiliar na formulação de estratégia da empresa. No que se refere ao planejamento financeiro, compreende-se a programação avançada de todos os planos da administração financeira e a integração desses, com os planos operacionais de todas as áreas da empresa, ou seja, o planejamento é necessário para a fixação de padrões e metas. Diante de um mercado instável, incerto, a principal preocupação do planejamento financeiro está na tentativa de projetar a organização em situações futuras desejadas. A partir disso, é que surgiu a necessidade de se fazer este trabalho, aplicando esta análise de balanços em uma empresa do ramo de educação à distancia, para acompanhar as tendências, o desempenho financeiro e de rentabilidade. 5 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA Atualmente a economia mundial sofre muitas modificações, por isso surge a necessidade de se fazer em alguns casos um replanejamento dentro da empresa, para que ela consiga atingir as metas e assim não saia do mercado ou fique para trás na concorrência. Nestes casos a administração financeira possui um papel muito importante. Segundo Atkinson (2011), a Administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários). O objetivo é fazer com que o ganho dos investimentos seja superior ao seu custo de financiamento. Entretanto, um ganho de investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A real criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento renunciada). Podemos observar que para uma empresa ter sucesso é necessário que se faça uma boa administração financeira de seu capital, e com isto consiga alcançar e pôr em prática as metas definidas para o futuro da mesma. Vivemos atualmente em um ambiente complexo, aonde praticamente nenhuma decisão possui impacto isolado. É importante saber segmentar um todo, o que significa identificar como cada parte da empresa interage com as demais. Não adianta, por exemplo, focar só em uma atividade, pois isso pode trazer implicações negativas para a organização. Uma tomada de decisão de uma das partes parte pode prejudicar outra, muitas vezes resultando em uma perda no geral. Diante desta situação questiona-se: Para que a empresa que será analisada consiga alcançar as metas projetadas para o ano seguinte, o que deve ser feito para que se obtenha o resultado esperado? 6 3 DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES E/OU PRESSUPOSTOS DO ESTUDO Com base no referencial teórico pesquisado e pela observação da empresa em estudo, foram levantadas as seguintes hipóteses de estudo: A análise de balanços é um dos elementos mais importantes para a tomada de decisões. É através dela, que se pode avaliar os efeitos de certasocorrências sobre a situação financeira de uma empresa, ou seja, é um diagnóstico da sua real situação. Tudo que acontece na empresa reflete nas demonstrações contábeis e é um fato muito importante o conhecimento destas informações. Uma das considerada é que a empresa conseguiu chegar a um ponto satisfatório, mas isso não quer dizer que ela não necessitará de um replanejamento para que sua situação diante do mercado seja ainda melhor. Supondo que a economia tenha se mantido estável no período em que será feita a análise de balanços, é possível estimar as suas receitas pelos serviços prestados, podendo a empresa honrar com seus compromissos. Mas, se de alguma forma a empresa passar por uma época de crise, e de baixa demanda no mercado em que se situa, a mesma ficará muito frágil, e seus investidores pensarão duas vezes antes de fazer qualquer negócio. Em um cenário pessimista, a empresa poderá ter dificuldades de alcançar suas metas e até mesmo manter seus custos fixos. Num cenário realista, a empresa poderá continuar no mercado sem dificuldades, conseguindo cumprir com suas obrigações, mantendo a solvência e estabelecendo políticas financeiras de acordo com os seus objetivos. Já em um cenário otimista, a empresa poderá honrar com seus compromissos, se mantendo em frente das concorrentes, conseguindo então, gerar o retorno desejado pelos acionistas. Para que a empresa deste estudo seja destaque em um cenário otimista, ou que consiga cumprir com o será planejado se mantendo em um cenário realista, o presente projeto estará focado na análise de balanços e sua importância para a criação de metas, pois é a partir do resultado dessa análise que se poderão definir objetivos a serem alcançados. Assim como a elaboração de um planejamento 7 financeiro para a organização, de modo que a empresa cumpra os seus compromissos. E a importância deste planejamento para que a empresa alcance o cenário desejado. 8 4 OBJETIVOS Para buscar alcançar as propostas desta pesquisa foram traçados os seguintes objetivos: 4.1 OBJETIVO GERAL O objetivo do trabalho será analisar os resultados atuais da empresa, projetar os esperados e elaborar estratégias financeiras para alcançar tais resultados, levando em consideração a capacidade da empresa e o cenário econômico no qual ela está inserida. Segundo HOJI (2010), o objetivo das empresas é a maximização de seu valor no mercado, produzindo assim o aumento da riqueza de seus investidores (proprietário), que esperam que o retorno seja compatível com o risco assumido, apresentando resultados financeiros adequados por longos prazos. Na figura 01 se percebe a interação da empresa com seus agentes internos e externos, como sistema de geração de lucro. Figura 01: Visão da empresa como sistema de geração de lucro. Fonte: Hoji (2010). 9 É muito importante o conhecimento das informações geradas a partir das demonstrações contábeis para todos que desejam relacionar-se com a empresa, como pudemos observar na figura anterior, como fornecedores, financiadores, investidores, e até mesmo empregados. Diante disto foram propostos alguns objetivos específicos. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos deste projeto são mostrados através das ações desenvolvidas para a criação de um planejamento financeiro para o futuro da empresa, tais objetivos são: a) Apresentar análise contábil do ano atual da empresa; b) Verificar a situação econômico-financeira da empresa; c) Projetar para o ano seguinte a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício); d) Propor critérios para a criação de uma estratégia financeira para alcançar os resultados e metas projetados para o ano seguinte; 10 5 JUSTIFICATIVA Apesar de no Brasil a porcentagem de matrículas em cursos de educação à distância ser baixa em relação a outros países, onde o EAD corresponde até metade dos estudantes, o governo brasileiro tem percebido a importância desta modalidade de estudo, e está investindo cada vez mais em cursos à distância após perceber que este tipo de educação pode auxiliar na consolidação do País como uma potência econômica, pois as futuras gerações terão maior aperfeiçoamento em suas habilidades no setor da Educação. É neste cenário que se insere este projeto A análise de balanços vem se consolidando como uma importante ferramenta para os gestores de empresa, devido as informações precisas, claras e técnicas. Porém é difícil ter um bom controle de todas estas informações. Para uma tomada de decisão, um bom planejamento financeiro ajuda os administradores, mas mesmo assim algumas empresas ainda sofrem com falta de recursos, ou outros fatores que influenciam para que não se consiga cumprir com as metas impostas, tornando assim a análise de balanços um importante instrumento na administração financeira da empresa. Para Hoji (2010) a análise de balanços é uma arte, pois dependendo do grau de conhecimento teórico, conhecimento do ramo, experiência prática, sensibilidade e intuição, cada analista poderá produzir diagnósticos diferentes a partir de um mesmo conjunto de dados. A pesquisa deste projeto teve início a partir do interesse do autor, que possui vivência no ambiente da empresa escolhida, sendo este Assistente Administrativo da empresa desde 2014. E propõe um estudo da situação financeira atual da empresa através da analise de balanços, e realizando um planejamento financeiro futuro para que a mesma atinja seus objetivos. Os resultados da pesquisa podem servir de base para aplicações em diversas empresas, assim como servir de referência para pesquisas em análise de balanços e planejamento financeiro. 11 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente projeto foi realizado através de levantamentos bibliográficos, procurando explicar o tema proposto, principalmente através de livros e periódicos; e pode ser caracterizado como uma pesquisa exploratória, que utilizou como meio de investigação a pesquisa bibliográfica, seguida de estudo de caso. Segundo Beuren (2003), a caracterização do estudo como pesquisa exploratória normalmente ocorre quando há pouco conhecimento sobre a temática a ser abordada. Por meio de estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torná-lo mais claro ou construir questões importantes para condução da pesquisa. A pesquisa realizada para este projeto auxilia o esclarecimento acerca do assunto em evidência e torna mais flexível o planejamento da pesquisa. Sobre a pesquisa exploratória, Marconi e Lakatos (2000) mostram que, “são investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos.”. Para elaborar o referencial teórico, foi utilizado como meio de investigação a pesquisa bibliográfica, relatando as definições da análise de balanços e planejamento financeiro. Para Marconi e Lakatos (2000), a pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, material cartográfico, etc. E para finalizar, após as analises, o método utilizado será de estudo de caso, que segundo Gil (2010) é “caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo”. 12 7 REFERENCIAL TEÓRICO 7.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE A Contabilidade surgiu com a necessidade de quantificar riquezas até então sem nenhum valor agregado. Na era mercantilista, os mercadores a utilizaram como instrumento para controle de estoques e avaliaçãode resultados. A industrialização e as inovações introduzidas no processo produtivo trouxeram a figura de um novo usuário, o administrador, e para satisfazer as necessidades deste surge a Contabilidade de Custos. O término dos capitais das empresas, a necessidade de captar e justificar a utilização de capitais de terceiros junto às instituições financeiras, aos fornecedores e aos credores em geral dão origem a novos usuários das informações contábeis. (FRANCO, 1992). A normatização da Contabilidade veio da necessidade de padronizar os procedimentos contábeis utilizados por todas as entidades, a fim de tornar as demonstrações contábeis acessíveis aos usuários. Percebe-se, assim, que a Contabilidade evoluiu o bastante para identificar, mensurar, registrar e tornar público todos os eventos de relevância envolvidos no desenvolvimento das atividades de uma empresa. Com isso, fornecem fundamentos para a escolha mais acertada entre as alternativas possíveis em relação à alocação de recursos escassos e, em seguida, oferecendo elementos para avaliação dos recursos consumidos comparativamente aos rendimentos obtidos. (FRANCO, 1992) 7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Segundo Hoji (2010) A Administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, 13 o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários). O autor ainda acrescenta que, “o objetivo é fazer com que o ganho dos investimentos seja superior ao seu custo de financiamento. Entretanto, um ganho de investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A real criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento renunciada).”. 7.2.1 Objetivo da Administração Financeira Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e secundários: Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos multidimensionais geradores de bem estar social. Objetivos secundários: São os meios que levam ao atingimento dos objetivos primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos primários. Segundo o autor, “O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor”. O quadro abaixo relaciona a demonstração de resultado com as atividades empresariais, dividindo-as, sob o aspecto gerencial, em operacionais e não operacionais. (HOJI, 2010) 14 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de produtos Prestação de serviços O (-) DEDUÇÕES DA RECIETA BRUTA P Devoluções e abatimentos E Impostos incidentes sobre vendas R Impostos incidentes sobre serviços A (=) RECEITA LÍQUIDA C (-) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS I Custo dos produtos vendidos O Custo dos serviços prestados N (=) LUCRO BRUTO A (-) DESPESAS OPERACIONAIS I Despesas de vendas S Despesas gerais e administrativas Outras receitas e despesas operacionais (=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Receitas financeiras (-) Despesas financeiras NÃO (=) LUCRO OPERACIONAL (DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) OPERACIONAL Receitas não operacionais (-) Despesas não operacionais (=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL (-) PROVISÃO P/ IR E CSLL (=) LUCRO APÓS O IR E CSLL (-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES Empregados Administradores (=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO } Investimentos temporários e Financiamentos } Atividades extraordinárias e eventuais } Despesas sobre o lucro (ver nota) } Despesas sobre o lucro (ver nota) ATIVIDADES EMPRESARIAIS }Comerciais (Vendas) } Produção (Parte vendida ou executada) } Comerciais , administrativas e gerais (despesas de vendas e de suporte a atividades de operações ) Quadro 01: DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial . Fonte: Hoji (2010). 7.3 BALANÇO PATRIMONIAL Segundo Hoji (2010), o Balanço Patrimonial demonstra a situação estática da empresa em determinado momento. É como se fosse tirada uma foto da situação financeira da empresa nesse momento. Cada empresa pode determinar a data a data de encerramento do balanço conforme as suas conveniências, mas a maioria das empresas brasileiras encerra o balanço no dia 31 de Dezembro. No Balanço Patrimonial, as contas representativas do ativo e do passivo e patrimônio liquido devem ser agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa, sendo apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez para o ativo, e de exigibilidade para o passivo e 15 patrimônio liquido. No geral, o ativo representa os recursos aplicados em bens e direitos e o passivo e o patrimônio líquido representam as fontes de recursos fornecidos por terceiros e acionistas. (HOJI, 2010). 7.3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial Conforme Iudicibus (1998), O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção). No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo). No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária. Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado), reserva de lucros, etc. Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO bens + direitos obrigações com terceiros PATRIMÔNIO LÍQUIDO obrigações com a empresa (diretores, acionistas, etc.) TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $ (Total ativo = Total passivo) 16 7.3.1.1 Ativo Ainda segundo Iudicibus (1998), o ativo se divide em: Ativo Circulante: composto pelos bens e direitos que irão ser convertidos em dinheiro, dentro do prazo de doze meses. Divide-se nos subgrupos: a) Disponível: composto pelas exigibilidades imediatas. Ex.: Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações de Liquidez Imediata. b) Realizável a Curto Prazo: alocam os direitos a receber no prazo de até doze meses. Ex.: Duplicatas a Receber ou Clientes, Impostos a Recuperar, (-) Duplicatas Descontadas, (-) Provisão para Devedores Duvidosos. c) Estoques: representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a atividade da entidade, como produtos acabados, produtos em processo de fabricação, matérias-primas e mercadorias. d) Despesas Antecipadas: compreende as despesas pagas antecipadamente que serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte. Ex.: Seguros a vencer, Aluguéis a vencer e Encargos a apropriaretc. Ativo Realizável a Longo Prazo: compreende os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte e as dos bens e direitos oriundos de negócios não operacionais realizados por coligadas, controladas, proprietários, sócios, acionistas e diretores. Ex.: Contas a Receber a Longo Prazo, Empréstimos a Controladas, Depósitos Judiciais, Aluguéis a Receber, Duplicatas a Receber (+12 meses) etc. 17 Ativo Permanente: compreende os bens fixos necessários para que a entidade alcance seus objetivos. Divide-se nos subgrupos: Investimentos, Imobilizados e Diferido. a) Investimentos: as contas representativas dos bens e direitos por participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, que não se destinem à manutenção da atividade da sociedade. Ex.: Imóveis para aluguel, Participações em Coligadas, Participação em Controladas e Obras de Arte, Provisões para Perdas etc. b) Imobilizados: as contas representativas dos direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. Ex.: Imóveis, Veículos, Instalações, Móveis e Utensílios, Benfeitorias em Propriedades de Terceiros, Depreciação, Exaustão e Amortização Acumulada, Marcas e Patentes, Direitos Autorais, Máquinas e Equipamentos etc. c) Diferido: as contas representativas das aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de exercício(s) futuro(s). Ex.: Gastos de Implantação, Gastos Pré-operacionais, Gastos com Modernização e Reorganização. 7.3.1.2 Passivo Iudicibus (1998), classifica o passivo em: a) Passivo Circulante: composto por todas as obrigações que vencerem no exercício social seguinte. Ex.: Fornecedores, Salários e Encargos a Pagar, Provisão para Férias, Empréstimos, Debêntures, Encargos Financeiros a Pagar, Impostos a Recolher, Provisão para Imposto de Renda etc. b) Passivo Exigível a Longo Prazo: composto pelas contas representativas das obrigações com vencimentos após o término do exercício social seguinte. Ex.: Financiamentos e Empréstimos Bancários, Adiantamentos de Sócios, Adiantamentos de Acionistas, Empréstimos de Coligadas e Empréstimos de Controladas etc. 18 7.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Segundo Gitman (2010) O objetivo dessa demonstração é fornecer um resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante em período específico. Nessa demonstração é evidenciada a formação do lucro ou prejuízo do exercício social mediante a confrontação das receitas realizadas e das despesas incorridas. (BRAGA, 1989). Para Assaf Neto (2000), a demonstração de resultados do exercício visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para as contas do patrimônio líquido. 7.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) A DOAR fornece uma visão panorâmica das modificações ocorridas na posição financeira da empresa durante o último exercício social, podendo também ser elaborada para períodos inferiores a um ano. (BRAGA, 1989) Segundo Marion (2010), a demonstração de origens e aplicações de recursos mostra a procedência de novos recursos que ingressaram na empresa durante o período contábil e que afetaram o seu capital circulante. A palavra recursos tratado nesta demonstração significa capital circulante líquido (CCL), que é a diferença entre as origens e as aplicações desses recursos, podendo proporcionar um aumento ou diminuição do capital circulante. Pode-se dizer então, que o CCL positivo representa a folga financeira que a empresa possui para honrar com seus compromissos em curto prazo. Portanto, quanto maior for o CCL, melhor será a liquidez da empresa. (BRAGA, 1989) 19 7.6 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS "A análise de balanços visa extrair informações das demonstrações financeiras para a tomada de decisões. O perfeito conhecimento do significado do que representa cada conta que nelas figura, facilita a busca de informações precisas" (MATARAZZO, 1998). A análise de balanços transforma os dados extraídos das demonstrações financeiras em informações. O grau de excelência é alcançado pela qualidade e extensão dessas informações. Relatórios escritos em linguagem corrente são o produto da análise de balanços, sendo que, um bom relatório de análise de balanços é aquele que apresenta informações em vez de dados. Segundo Sanvicente (1987), a análise poderá ter várias finalidades, mas poderá referir-se ao passado, presente ou futuro em termos de situação e desempenho em relação à empresa em questão. Existe a possibilidade de aplicar métodos a demonstrações financeiras projetadas para o futuro, embora, os dados contábeis sejam registros de eventos já ocorridos. 7.6.1 OBJETIVO DA ANALISE DE BALANÇOS Segundo MATARAZZO (1998), Análise de Balanços tem como objetivo extrair informações das demonstrações financeiras para a tomada de decisões. As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com a legislação contábil transformando esses dados em informações. É importante a distinção entre dados e informações. Dados são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação ao leitor. Informações representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa. 20 7.7 ANÁLISE DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ Conforme Marion (2010), os índices de liquidez "são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresas tem capacidade para saldar seus compromissos considerando longo prazo, curto prazo ou prazo imediato". Liquidez Corrente Segundo Iudícibus (1998): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a curto prazo. Liquidez Imediata Segundo Assaf Neto (2000): Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições se serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Diante da afirmação do autor, pode-se constatar que a liquidez imediata relata a quantia que a empresa dispõe para pagar suas dívidas de curto prazo. Liquidez Geral Assaf Neto, (2000) afirma que, “Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa tem de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no circulante e no realizável a longo prazo.” Com o relato do autor, entende- se que esse índice aponta quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo. É relevante esclarecer que esses índices 21 são globais, que existe um fator muito importante a ser considerado, quando se avalia a capacidade de pagamento que é a estrutura de prazos (prazos de recebimentos e pagamentos) e do ciclo operacional. Exemplo: um supermercadocompra a prazo e vende quase tudo à vista. A mera comparação entre ativo e passivo pode assustar o investidor, mas será um susto infundado: esses números são normais no setor, pois os estoques giram com muita rapidez e os fornecedores são pagos em dia, geralmente. Já nas indústrias de alimentos, a compra e a venda são a prazo. Por isso, é necessário ter-se uma ideia dos prazos médios de pagamento no setor da empresa analisada e o peso do giro dos estoques, para analisar convenientemente a liquidez da empresa. Liquidez Seca Para Gitman (2010): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca serve para verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de compras e vendas. 22 7.8 ANÁLISE HORIZONTAL “A observação de uma sequência de um mesmo índice ou de uma sequência de valores de uma mesma conta, durante vários anos ou períodos, é denominada Análise Horizontal” (MARION, 2010). Através desta análise pode-se comparar as Demonstrações Financeiras em dois ou mais exercícios. Pode ser em valores absolutos ou em percentuais, possibilitando analisar o comportamento dos itens das Demonstrações. A finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento de itens das demonstrações contábeis através dos períodos, a fim de caracterizar tendências. (IUDÍCIBUS, 1998) Para se chegar ao cálculo Matarazzo (1998) diz que: Na construção dos percentuais para a elaboração da análise horizontal se usa a técnica dos números-índices em que no primeiro ano todos os valores são considerados iguais a 100. Através da regra de três obtêm-se os valores dos anos seguintes; a variação é o que exceder a 100 ou o que faltar para 100. De acordo com Assaf Neto (2000), a grande importância dessa técnica é permitir que se analise a tendência passada e futura de cada valor contábil. 7.9 ANÁLISE VERTICAL A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo, bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens da Demonstração de resultado é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita líquida, que é considerada como base. (HOJI, 2010) 23 7.10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO Welsch (1983) define “planejamento e controle de resultados como um enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da administração”. Segundo Gitman (2010) o “planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos”. Para o autor, o processo de planejamento inicia-se com planos financeiros a longo prazo (estratégicos) que focalizará as decisões financeiras envolvidas na implementação dos planos financeiros a curto prazo. Pode-se dizer então que o planejamento financeiro é o processo de estimar os fundos necessários de uma empresa e decidir como financiá-los. Compreende a programação avançada de todos os planos da administração financeira e a integração e coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as áreas da empresa. Sem um procedimento confiável para estimar as necessidades de financiamento, uma empresa pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar seus compromissos. Portanto, a falta de um planejamento financeiro sólido pode causar falta de liquidez e então a falência. (GROPPELLI & NIKBAKHT, 1998). 24 7.11 PLANOS FINANCEIROS A LONGO PRAZO De acordo com Gitman (2010) “os planos financeiros a longo prazo (estratégicos) são ações planejadas para um futuro distante (de dois a dez anos), acompanhadas da previsão de seus reflexos financeiros”. Conforme o autor, esses planos são parte de um plano estratégico que conjuntamente com outros planos (produção, marketing,...) utilizam-se de uma série de premissas e objetivos para orientar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos. 7.12 PLANOS FINANCEIROS A CURTO PRAZO Conforme Gitman (2010) “os planos financeiros a curto prazo (operacionais) são ações planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhadas da previsão de seus reflexos financeiros”. Ainda acrescenta que os resultados mais importantes incluem inúmeros orçamentos operacionais, o orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas. 25 8 CRONOGRAMA O cronograma proposto para a elaboração do projeto de pesquisa e elaboração do trabalho de conclusão de curso segue na tabela 01, abaixo: Atividades JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN 1. Levantamento Bibliográfico X X X X 2. Revisão da Literatura X X X 5. Analise e interpretação dos resultados X X X 6. Elaboração do Projeto X X X X X X 7. Entrega e Apresentação do Projeto de Pesquisa X X 8. Revisão Bibliográfica Complementar X X 9. Redação da Monografia X X X X 10. Revisão e entrega do trabalho de TCC X X 11. Apresentação do TCC X Tabela 01: Cronograma do Projeto de Pesquisa e Monografia. Fonte: O autor 26 9 ORÇAMENTO Para a realização do projeto de pesquisa e monografia, foi estimado um valor para o orçamento de despesas exposto na Tabela 02 abaixo: DESPESAS QUANTIDADE VALOR DE CUSTEIO Papel para impressão 100 unid. R$ 10,00 Cópias xerox 10 unid. R$ 20,00 Encadernação 2 unid. R$ 20,00 Combustível 100 litros R$ 330,00 TOTAL R$ 380,00 Tabela 02: Orçamento para a elaboração do projeto de pesquisa e TCC. Fonte: O autor 27 REFERÊNCIAS Administração Financeira. Disponível em: <http://www.bwsconsultoria.com/2013/02/objetivos-da-administracao-financeira.html >. Acessado em: 21 de outubro de 2015. ATKINSON, Antony A. [Contabilidade gerencial]. 3° ed. São Paulo, Atlas, 2011. ASSAF NETO, Alexandre. 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