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PROJETO DE TCC - GUSTAVO DAMÁZIO (1)

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA 
FACULDADE SOCIESC 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE BALANÇOS E PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM UMA 
EMPRESA DO RAMO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acadêmico (a): Gustavo Damazio 
Professor Orientador: Ana Dantas 
 
 
 
Florianópolis, SC 
2015
 
GUSTAVO DAMAZIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE BALANÇOS E PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM UMA 
EMPRESA DO RAMO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Ciências 
Contábeis, na Faculdade SOCIESC, mantido pela 
Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC, 
Florianópolis. 
 
 
 
Orientador (a): Ana Dantas 
 
 
 
 
Florianópolis, SC 
11/2015
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA ..................................................... 5 
3 DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES E/OU PRESSUPOSTOS DO ESTUDO ...................... 6 
4 OBJETIVOS ................................................................................................................ 8 
 4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 8 
 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 9 
5 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................. 11 
7 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 12 
 7.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE ..................................................................... 12 
 7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................ 12 
 7.2.1 Objetivo da Admnistração Financeira..................................................................13 
 7.3 BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................. 14 
 7.3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial ..................................................................... 15 
 7.3.1.1 Ativo..........................................................................................................16 
 7.3.1.2 Passivo .................................................................................................. 17 
 7.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ........................... 18 
 7.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) . 18 
 7.6 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .............................................. 19 
 7.6.1 Objetivo da Análise de Balanços ...................................................................... 19 
 7.7 ANÁLISE DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ ................................................................. 20 
 7.8 ANÁLISE HORIZONTAL ..................................................................................... 22 
 7.9 ANÁLISE VERTICAL ........................................................................................... 22 
 7.10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ....................................................................... 23 
 7.11 PLANOS FINANCEIROS A LONGO PRAZO .................................................... 24 
 7.12 PLANOS FINANCEIROS A CURTO PRAZO .................................................... 24 
8 CRONOGRAMA ........................................................................................................ 25 
9 ORÇAMENTO ........................................................................................................... 26 
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................27 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos o mundo todo tem sofrido diversas influências, 
transformações, mudanças. Por isso, é necessário avaliar os acontecimentos 
ocorridos e muitas vezes definir novas metas, ou até mesmo refazer o planejamento. 
A necessidade de analisar demonstrações contábeis é muito antiga. Mais 
recentemente (metade do século passado), os banqueiros começavam a utilizar mais 
a análise de balanços através de quocientes, o relacionamento entre os valores a 
receber e os valores a pagar. Hoje, cada vez mais, surge a necessidade de que a 
análise seja feita não só por parte do administrador, mas também dos investidores. 
A análise de balanços é um instrumento complementar para a tomada de 
decisões dos administradores da empresa. Ela será utilizada como auxiliar na 
formulação de estratégia da empresa. 
No que se refere ao planejamento financeiro, compreende-se a programação 
avançada de todos os planos da administração financeira e a integração desses, com 
os planos operacionais de todas as áreas da empresa, ou seja, o planejamento é 
necessário para a fixação de padrões e metas. 
 Diante de um mercado instável, incerto, a principal preocupação do 
planejamento financeiro está na tentativa de projetar a organização em situações 
futuras desejadas. 
A partir disso, é que surgiu a necessidade de se fazer este trabalho, 
aplicando esta análise de balanços em uma empresa do ramo de educação à 
distancia, para acompanhar as tendências, o desempenho financeiro e de 
rentabilidade. 
 
5 
 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA 
Atualmente a economia mundial sofre muitas modificações, por isso surge a 
necessidade de se fazer em alguns casos um replanejamento dentro da empresa, 
para que ela consiga atingir as metas e assim não saia do mercado ou fique para trás 
na concorrência. Nestes casos a administração financeira possui um papel muito 
importante. 
Segundo Atkinson (2011), a Administração Financeira é uma ciência que 
objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação 
de recursos e alocação de capital. Entretanto, não basta apenas captar e alocar 
capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e 
econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus 
acionistas (proprietários). O objetivo é fazer com que o ganho dos investimentos seja 
superior ao seu custo de financiamento. Entretanto, um ganho de investimento 
superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de valor. A real 
criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de financiamento e o 
custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento renunciada). 
Podemos observar que para uma empresa ter sucesso é necessário que se 
faça uma boa administração financeira de seu capital, e com isto consiga alcançar e 
pôr em prática as metas definidas para o futuro da mesma. 
Vivemos atualmente em um ambiente complexo, aonde praticamente 
nenhuma decisão possui impacto isolado. É importante saber segmentar um todo, o 
que significa identificar como cada parte da empresa interage com as demais. Não 
adianta, por exemplo, focar só em uma atividade, pois isso pode trazer implicações 
negativas para a organização. Uma tomada de decisão de uma das partes parte pode 
prejudicar outra, muitas vezes resultando em uma perda no geral. 
Diante desta situação questiona-se: 
 
 Para que a empresa que será analisada consiga alcançar as metas projetadas 
para o ano seguinte, o que deve ser feito para que se obtenha o resultado 
esperado? 
6 
 
3 DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES E/OU PRESSUPOSTOS DO ESTUDO 
Com base no referencial teórico pesquisado e pela observação da empresa 
em estudo, foram levantadas as seguintes hipóteses de estudo: 
 
A análise de balanços é um dos elementos mais importantes para a tomada 
de decisões. É através dela, que se pode avaliar os efeitos de certasocorrências 
sobre a situação financeira de uma empresa, ou seja, é um diagnóstico da sua real 
situação. Tudo que acontece na empresa reflete nas demonstrações contábeis e é 
um fato muito importante o conhecimento destas informações. 
 Uma das considerada é que a empresa conseguiu chegar a um ponto 
satisfatório, mas isso não quer dizer que ela não necessitará de um replanejamento 
para que sua situação diante do mercado seja ainda melhor. 
Supondo que a economia tenha se mantido estável no período em que será 
feita a análise de balanços, é possível estimar as suas receitas pelos serviços 
prestados, podendo a empresa honrar com seus compromissos. Mas, se de alguma 
forma a empresa passar por uma época de crise, e de baixa demanda no mercado 
em que se situa, a mesma ficará muito frágil, e seus investidores pensarão duas 
vezes antes de fazer qualquer negócio. 
Em um cenário pessimista, a empresa poderá ter dificuldades de alcançar 
suas metas e até mesmo manter seus custos fixos. Num cenário realista, a empresa 
poderá continuar no mercado sem dificuldades, conseguindo cumprir com suas 
obrigações, mantendo a solvência e estabelecendo políticas financeiras de acordo 
com os seus objetivos. Já em um cenário otimista, a empresa poderá honrar com 
seus compromissos, se mantendo em frente das concorrentes, conseguindo então, 
gerar o retorno desejado pelos acionistas. 
Para que a empresa deste estudo seja destaque em um cenário otimista, ou 
que consiga cumprir com o será planejado se mantendo em um cenário realista, o 
presente projeto estará focado na análise de balanços e sua importância para a 
criação de metas, pois é a partir do resultado dessa análise que se poderão definir 
objetivos a serem alcançados. Assim como a elaboração de um planejamento 
7 
 
financeiro para a organização, de modo que a empresa cumpra os seus 
compromissos. E a importância deste planejamento para que a empresa alcance o 
cenário desejado. 
 
8 
 
4 OBJETIVOS 
Para buscar alcançar as propostas desta pesquisa foram traçados os 
seguintes objetivos: 
 
4.1 OBJETIVO GERAL 
O objetivo do trabalho será analisar os resultados atuais da empresa, projetar 
os esperados e elaborar estratégias financeiras para alcançar tais resultados, levando 
em consideração a capacidade da empresa e o cenário econômico no qual ela está 
inserida. 
Segundo HOJI (2010), o objetivo das empresas é a maximização de seu valor 
no mercado, produzindo assim o aumento da riqueza de seus investidores 
(proprietário), que esperam que o retorno seja compatível com o risco assumido, 
apresentando resultados financeiros adequados por longos prazos. Na figura 01 se 
percebe a interação da empresa com seus agentes internos e externos, como 
sistema de geração de lucro. 
 
 
Figura 01: Visão da empresa como sistema de geração de lucro. Fonte: Hoji (2010). 
9 
 
É muito importante o conhecimento das informações geradas a partir das 
demonstrações contábeis para todos que desejam relacionar-se com a empresa, 
como pudemos observar na figura anterior, como fornecedores, financiadores, 
investidores, e até mesmo empregados. Diante disto foram propostos alguns 
objetivos específicos. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Os objetivos específicos deste projeto são mostrados através das ações 
desenvolvidas para a criação de um planejamento financeiro para o futuro da 
empresa, tais objetivos são: 
 
a) Apresentar análise contábil do ano atual da empresa; 
b) Verificar a situação econômico-financeira da empresa; 
c) Projetar para o ano seguinte a DRE (Demonstração do Resultado do 
Exercício); 
d) Propor critérios para a criação de uma estratégia financeira para alcançar os 
resultados e metas projetados para o ano seguinte; 
10 
 
5 JUSTIFICATIVA 
Apesar de no Brasil a porcentagem de matrículas em cursos de educação à 
distância ser baixa em relação a outros países, onde o EAD corresponde até metade 
dos estudantes, o governo brasileiro tem percebido a importância desta modalidade 
de estudo, e está investindo cada vez mais em cursos à distância após perceber que 
este tipo de educação pode auxiliar na consolidação do País como uma potência 
econômica, pois as futuras gerações terão maior aperfeiçoamento em suas 
habilidades no setor da Educação. É neste cenário que se insere este projeto 
A análise de balanços vem se consolidando como uma importante ferramenta 
para os gestores de empresa, devido as informações precisas, claras e técnicas. 
Porém é difícil ter um bom controle de todas estas informações. Para uma tomada de 
decisão, um bom planejamento financeiro ajuda os administradores, mas mesmo 
assim algumas empresas ainda sofrem com falta de recursos, ou outros fatores que 
influenciam para que não se consiga cumprir com as metas impostas, tornando assim 
a análise de balanços um importante instrumento na administração financeira da 
empresa. 
Para Hoji (2010) a análise de balanços é uma arte, pois dependendo do grau 
de conhecimento teórico, conhecimento do ramo, experiência prática, sensibilidade e 
intuição, cada analista poderá produzir diagnósticos diferentes a partir de um mesmo 
conjunto de dados. 
A pesquisa deste projeto teve início a partir do interesse do autor, que possui 
vivência no ambiente da empresa escolhida, sendo este Assistente Administrativo da 
empresa desde 2014. E propõe um estudo da situação financeira atual da empresa 
através da analise de balanços, e realizando um planejamento financeiro futuro para 
que a mesma atinja seus objetivos. Os resultados da pesquisa podem servir de base 
para aplicações em diversas empresas, assim como servir de referência para 
pesquisas em análise de balanços e planejamento financeiro. 
 
 
 
11 
 
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
O presente projeto foi realizado através de levantamentos bibliográficos, 
procurando explicar o tema proposto, principalmente através de livros e periódicos; e 
pode ser caracterizado como uma pesquisa exploratória, que utilizou como meio de 
investigação a pesquisa bibliográfica, seguida de estudo de caso. 
Segundo Beuren (2003), a caracterização do estudo como pesquisa 
exploratória normalmente ocorre quando há pouco conhecimento sobre a temática a 
ser abordada. Por meio de estudo exploratório, busca-se conhecer com maior 
profundidade o assunto, de modo a torná-lo mais claro ou construir questões 
importantes para condução da pesquisa. 
A pesquisa realizada para este projeto auxilia o esclarecimento acerca do 
assunto em evidência e torna mais flexível o planejamento da pesquisa. 
Sobre a pesquisa exploratória, Marconi e Lakatos (2000) mostram que, “são 
investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de 
um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade 
do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma 
pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos.”. 
Para elaborar o referencial teórico, foi utilizado como meio de investigação a 
pesquisa bibliográfica, relatando as definições da análise de balanços e planejamento 
financeiro. 
Para Marconi e Lakatos (2000), a pesquisa bibliográfica ou de fontes 
secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de 
estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, 
monografias, material cartográfico, etc. 
E para finalizar, após as analises, o método utilizado será de estudo de caso, 
que segundo Gil (2010) é “caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou 
de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimento amplo e detalhado do 
mesmo”. 
 
12 
 
7 REFERENCIAL TEÓRICO 
7.1 HISTÓRICO DA CONTABILIDADE 
 
A Contabilidade surgiu com a necessidade de quantificar riquezas até então 
sem nenhum valor agregado. Na era mercantilista, os mercadores a utilizaram como 
instrumento para controle de estoques e avaliaçãode resultados. A industrialização e 
as inovações introduzidas no processo produtivo trouxeram a figura de um novo 
usuário, o administrador, e para satisfazer as necessidades deste surge a 
Contabilidade de Custos. O término dos capitais das empresas, a necessidade de 
captar e justificar a utilização de capitais de terceiros junto às instituições financeiras, 
aos fornecedores e aos credores em geral dão origem a novos usuários das 
informações contábeis. (FRANCO, 1992). 
A normatização da Contabilidade veio da necessidade de padronizar os 
procedimentos contábeis utilizados por todas as entidades, a fim de tornar as 
demonstrações contábeis acessíveis aos usuários. 
Percebe-se, assim, que a Contabilidade evoluiu o bastante para identificar, 
mensurar, registrar e tornar público todos os eventos de relevância envolvidos no 
desenvolvimento das atividades de uma empresa. Com isso, fornecem fundamentos 
para a escolha mais acertada entre as alternativas possíveis em relação à alocação 
de recursos escassos e, em seguida, oferecendo elementos para avaliação dos 
recursos consumidos comparativamente aos rendimentos obtidos. (FRANCO, 1992) 
 
7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
Segundo Hoji (2010) A Administração Financeira é uma ciência que objetiva, 
basicamente, determinar o mais eficiente processo empresarial de captação de 
recursos e alocação de capital. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, 
é necessário administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, 
13 
 
o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas 
(proprietários). 
O autor ainda acrescenta que, “o objetivo é fazer com que o ganho dos 
investimentos seja superior ao seu custo de financiamento. Entretanto, um ganho de 
investimento superior ao custo de financiamento, por si só, não indica criação de 
valor. A real criação de valor só ocorre quando os ganhos superam o custo de 
financiamento e o custo de oportunidade (em termos de oportunidade de investimento 
renunciada).”. 
 
7.2.1 Objetivo da Administração Financeira 
 
Atkinson (2011) classifica os objetivos empresariais em primários e 
secundários: 
 
 Objetivos primários: Nas empresas privadas é o lucro e a riqueza de seus 
proprietários. Nas organizações sem fins lucrativos e governo, são objetivos 
multidimensionais geradores de bem estar social. 
 Objetivos secundários: São os meios que levam ao atingimento dos objetivos 
primários. Qualidade, satisfação do cliente, inovação, qualificação de 
funcionários, posição competitiva no mercado, produtividade, eficiência, 
qualidade da administração, competitividade no mundo globalizado, 
responsabilidade pública e social da empresa, responsabilidade ambiental, etc. 
Os objetivos secundários nada mais são que meios para se atingir os objetivos 
primários. 
Segundo o autor, “O ponto de partida, portanto, é o retorno exigido pelos 
proprietários da empresa. Num sistema de livre empresa em uma economia de 
mercado, o empresário deve buscar maximizar sua riqueza, pois ao fazê-lo ele 
possibilita a realização dos objetivos da sociedade como um todo. Desta forma, o 
propósito de maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários é 
totalmente coerente com o objetivo da Administração Financeira: criar valor”. 
O quadro abaixo relaciona a demonstração de resultado com as atividades 
empresariais, dividindo-as, sob o aspecto gerencial, em operacionais e não 
operacionais. (HOJI, 2010) 
 
14 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de produtos
Prestação de serviços O
(-) DEDUÇÕES DA RECIETA BRUTA P
Devoluções e abatimentos E
Impostos incidentes sobre vendas R
Impostos incidentes sobre serviços A
(=) RECEITA LÍQUIDA C
(-) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS I
Custo dos produtos vendidos O
Custo dos serviços prestados N
(=) LUCRO BRUTO A
(-) DESPESAS OPERACIONAIS I
Despesas de vendas S
Despesas gerais e administrativas
Outras receitas e despesas operacionais
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E 
DESPESAS FINANCEIRAS
Receitas financeiras
(-) Despesas financeiras NÃO
(=) LUCRO OPERACIONAL (DE ACORDO COM A 
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) OPERACIONAL
Receitas não operacionais
(-) Despesas não operacionais
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL
(-) PROVISÃO P/ IR E CSLL
(=) LUCRO APÓS O IR E CSLL
(-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
Empregados
Administradores
(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO
} Investimentos temporários e Financiamentos
} Atividades extraordinárias e eventuais
} Despesas sobre o lucro (ver nota)
} Despesas sobre o lucro (ver nota)
ATIVIDADES EMPRESARIAIS 
}Comerciais (Vendas)
} Produção (Parte vendida ou executada)
} Comerciais , administrativas e gerais 
(despesas de vendas e de suporte a 
atividades de operações )
 
Quadro 01: DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial . Fonte: Hoji (2010). 
 
 
 
 
 
7.3 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Segundo Hoji (2010), o Balanço Patrimonial demonstra a situação estática da 
empresa em determinado momento. É como se fosse tirada uma foto da situação 
financeira da empresa nesse momento. Cada empresa pode determinar a data a data 
de encerramento do balanço conforme as suas conveniências, mas a maioria das 
empresas brasileiras encerra o balanço no dia 31 de Dezembro. 
No Balanço Patrimonial, as contas representativas do ativo e do passivo e 
patrimônio liquido devem ser agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a 
análise da situação financeira da empresa, sendo apresentadas em ordem 
decrescente de grau de liquidez para o ativo, e de exigibilidade para o passivo e 
15 
 
patrimônio liquido. No geral, o ativo representa os recursos aplicados em bens e 
direitos e o passivo e o patrimônio líquido representam as fontes de recursos 
fornecidos por terceiros e acionistas. (HOJI, 2010). 
 
7.3.1 Estrutura do Balanço Patrimonial 
Conforme Iudicibus (1998), O BP tem na sua constituição duas colunas: a 
coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo 
(determinado por convenção). No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, 
especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário 
(aspecto quantitativo). No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que 
a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão 
monetária. Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio 
Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os 
acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários 
(dinheiro aplicado), reserva de lucros, etc. 
 
Balanço Patrimonial 
ATIVO PASSIVO 
bens + direitos 
obrigações com terceiros 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
obrigações com a empresa 
(diretores, acionistas, etc.) 
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO $ 
(Total ativo = Total passivo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
7.3.1.1 Ativo 
 
Ainda segundo Iudicibus (1998), o ativo se divide em: 
 
 Ativo Circulante: composto pelos bens e direitos que irão ser 
convertidos em dinheiro, dentro do prazo de doze meses. Divide-se nos 
subgrupos: 
 
a) Disponível: composto pelas exigibilidades imediatas. 
Ex.: Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações de Liquidez Imediata. 
 
b) Realizável a Curto Prazo: alocam os direitos a receber no prazo de até doze 
meses. 
Ex.: Duplicatas a Receber ou Clientes, Impostos a Recuperar, (-) Duplicatas 
Descontadas, (-) Provisão para Devedores Duvidosos. 
 
c) Estoques: representam os bens destinados à venda e que variam de acordo 
com a atividade da entidade, como produtos acabados, produtos em processo 
de fabricação, matérias-primas e mercadorias. 
 
d) Despesas Antecipadas: compreende as despesas pagas antecipadamente 
que serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício 
seguinte. 
Ex.: Seguros a vencer, Aluguéis a vencer e Encargos a apropriaretc. 
 
 Ativo Realizável a Longo Prazo: compreende os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte e as dos bens e direitos oriundos de 
negócios não operacionais realizados por coligadas, controladas, proprietários, 
sócios, acionistas e diretores. 
Ex.: Contas a Receber a Longo Prazo, Empréstimos a Controladas, 
Depósitos Judiciais, Aluguéis a Receber, Duplicatas a Receber (+12 meses) etc. 
17 
 
 Ativo Permanente: compreende os bens fixos necessários para que a 
entidade alcance seus objetivos. Divide-se nos subgrupos: Investimentos, 
Imobilizados e Diferido. 
a) Investimentos: as contas representativas dos bens e direitos por participações 
permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não 
classificáveis no Ativo Circulante, que não se destinem à manutenção da 
atividade da sociedade. 
Ex.: Imóveis para aluguel, Participações em Coligadas, Participação em 
Controladas e Obras de Arte, Provisões para Perdas etc. 
b) Imobilizados: as contas representativas dos direitos que tenham por objeto 
bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. 
Ex.: Imóveis, Veículos, Instalações, Móveis e Utensílios, Benfeitorias em 
Propriedades de Terceiros, Depreciação, Exaustão e Amortização Acumulada, 
Marcas e Patentes, Direitos Autorais, Máquinas e Equipamentos etc. 
c) Diferido: as contas representativas das aplicações de recursos em despesas 
que contribuirão para a formação do resultado de exercício(s) futuro(s). 
Ex.: Gastos de Implantação, Gastos Pré-operacionais, Gastos com 
Modernização e Reorganização. 
 
7.3.1.2 Passivo 
 
Iudicibus (1998), classifica o passivo em: 
 
a) Passivo Circulante: composto por todas as obrigações que vencerem no 
exercício social seguinte. 
Ex.: Fornecedores, Salários e Encargos a Pagar, Provisão para Férias, 
Empréstimos, Debêntures, Encargos Financeiros a Pagar, Impostos a Recolher, 
Provisão para Imposto de Renda etc. 
b) Passivo Exigível a Longo Prazo: composto pelas contas representativas 
das obrigações com vencimentos após o término do exercício social seguinte. 
Ex.: Financiamentos e Empréstimos Bancários, Adiantamentos de Sócios, 
Adiantamentos de Acionistas, Empréstimos de Coligadas e Empréstimos de 
Controladas etc. 
18 
 
 
 
7.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
 
 
Segundo Gitman (2010) O objetivo dessa demonstração é fornecer um 
resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante em período 
específico. 
Nessa demonstração é evidenciada a formação do lucro ou prejuízo do 
exercício social mediante a confrontação das receitas realizadas e das despesas 
incorridas. (BRAGA, 1989). 
Para Assaf Neto (2000), a demonstração de resultados do exercício visa 
fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela 
empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para as contas 
do patrimônio líquido. 
 
 
7.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 
 
A DOAR fornece uma visão panorâmica das modificações ocorridas na 
posição financeira da empresa durante o último exercício social, podendo também ser 
elaborada para períodos inferiores a um ano. (BRAGA, 1989) 
Segundo Marion (2010), a demonstração de origens e aplicações de recursos 
mostra a procedência de novos recursos que ingressaram na empresa durante o 
período contábil e que afetaram o seu capital circulante. 
A palavra recursos tratado nesta demonstração significa capital circulante 
líquido (CCL), que é a diferença entre as origens e as aplicações desses recursos, 
podendo proporcionar um aumento ou diminuição do capital circulante. Pode-se dizer 
então, que o CCL positivo representa a folga financeira que a empresa possui para 
honrar com seus compromissos em curto prazo. Portanto, quanto maior for o CCL, 
melhor será a liquidez da empresa. (BRAGA, 1989) 
 
 
19 
 
 
7.6 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
"A análise de balanços visa extrair informações das demonstrações 
financeiras para a tomada de decisões. O perfeito conhecimento do significado do 
que representa cada conta que nelas figura, facilita a busca de informações precisas" 
(MATARAZZO, 1998). 
A análise de balanços transforma os dados extraídos das demonstrações 
financeiras em informações. O grau de excelência é alcançado pela qualidade e 
extensão dessas informações. Relatórios escritos em linguagem corrente são o 
produto da análise de balanços, sendo que, um bom relatório de análise de balanços 
é aquele que apresenta informações em vez de dados. 
Segundo Sanvicente (1987), a análise poderá ter várias finalidades, mas 
poderá referir-se ao passado, presente ou futuro em termos de situação e 
desempenho em relação à empresa em questão. Existe a possibilidade de aplicar 
métodos a demonstrações financeiras projetadas para o futuro, embora, os dados 
contábeis sejam registros de eventos já ocorridos. 
 
7.6.1 OBJETIVO DA ANALISE DE BALANÇOS 
 
Segundo MATARAZZO (1998), Análise de Balanços tem como objetivo 
extrair informações das demonstrações financeiras para a tomada de decisões. As 
demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de 
acordo com a legislação contábil transformando esses dados em informações. É 
importante a distinção entre dados e informações. Dados são números ou descrição 
de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação ao leitor. 
Informações representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode 
produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa. 
 
 
 
 
20 
 
7.7 ANÁLISE DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
 
Conforme Marion (2010), os índices de liquidez "são utilizados para avaliar a 
capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a 
empresas tem capacidade para saldar seus compromissos considerando longo prazo, 
curto prazo ou prazo imediato". 
 
 Liquidez Corrente 
Segundo Iudícibus (1998): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, 
imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação 
às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado 
como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar 
que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, 
valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. 
No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. 
Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a 
empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a 
curto prazo. 
 
 Liquidez Imediata 
Segundo Assaf Neto (2000): Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo 
(circulante) em condições se serem liquidadas imediatamente. Esse quociente é 
normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos 
monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Diante da 
afirmação do autor, pode-se constatar que a liquidez imediata relata a quantia que a 
empresa dispõe para pagar suas dívidas de curto prazo. 
 
 
 Liquidez Geral 
Assaf Neto, (2000) afirma que, “Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto 
como a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa tem de dívida, o quanto existe de 
direitos e haveres no circulante e no realizável a longo prazo.” Com o relato do autor, 
entende- se que esse índice aponta quanto a empresa possui em dinheiro, bens e 
direitos realizáveis a curto e longo prazo. É relevante esclarecer que esses índices 
21 
 
são globais, que existe um fator muito importante a ser considerado, quando se avalia 
a capacidade de pagamento que é a estrutura de prazos (prazos de recebimentos e 
pagamentos) e do ciclo operacional. Exemplo: um supermercadocompra a prazo e 
vende quase tudo à vista. A mera comparação entre ativo e passivo pode assustar o 
investidor, mas será um susto infundado: esses números são normais no setor, pois 
os estoques giram com muita rapidez e os fornecedores são pagos em dia, 
geralmente. Já nas indústrias de alimentos, a compra e a venda são a prazo. Por 
isso, é necessário ter-se uma ideia dos prazos médios de pagamento no setor da 
empresa analisada e o peso do giro dos estoques, para analisar convenientemente a 
liquidez da empresa. 
 
 Liquidez Seca 
Para Gitman (2010): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice 
de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante 
de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca serve para verificar a 
tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto 
prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e 
não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É 
importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os 
analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de 
compras e vendas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
7.8 ANÁLISE HORIZONTAL 
 
“A observação de uma sequência de um mesmo índice ou de uma sequência 
de valores de uma mesma conta, durante vários anos ou períodos, é denominada 
Análise Horizontal” (MARION, 2010). 
Através desta análise pode-se comparar as Demonstrações Financeiras em 
dois ou mais exercícios. Pode ser em valores absolutos ou em percentuais, 
possibilitando analisar o comportamento dos itens das Demonstrações. 
A finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento de itens 
das demonstrações contábeis através dos períodos, a fim de caracterizar tendências. 
(IUDÍCIBUS, 1998) 
Para se chegar ao cálculo Matarazzo (1998) diz que: 
Na construção dos percentuais para a elaboração da análise horizontal se 
usa a técnica dos números-índices em que no primeiro ano todos os valores são 
considerados iguais a 100. Através da regra de três obtêm-se os valores dos anos 
seguintes; a variação é o que exceder a 100 ou o que faltar para 100. 
De acordo com Assaf Neto (2000), a grande importância dessa técnica é 
permitir que se analise a tendência passada e futura de cada valor contábil. 
 
7.9 ANÁLISE VERTICAL 
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo, bem 
como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do 
lucro ou prejuízo. 
O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do 
Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do 
Passivo. 
O cálculo do percentual de participação relativa dos itens da Demonstração 
de resultado é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita líquida, que é 
considerada como base. (HOJI, 2010) 
 
 
23 
 
7.10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
 
Welsch (1983) define “planejamento e controle de resultados como um 
enfoque sistemático e formal à execução das responsabilidades de planejamento, 
coordenação e controle da administração”. 
Segundo Gitman (2010) o “planejamento financeiro é um aspecto importante 
para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, 
coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos”. Para o autor, o 
processo de planejamento inicia-se com planos financeiros a longo prazo 
(estratégicos) que focalizará as decisões financeiras envolvidas na implementação 
dos planos financeiros a curto prazo. 
Pode-se dizer então que o planejamento financeiro é o processo de estimar 
os fundos necessários de uma empresa e decidir como financiá-los. Compreende a 
programação avançada de todos os planos da administração financeira e a 
integração e coordenação desses planos com os planos operacionais de todas as 
áreas da empresa. 
Sem um procedimento confiável para estimar as necessidades de 
financiamento, uma empresa pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar 
seus compromissos. Portanto, a falta de um planejamento financeiro sólido pode 
causar falta de liquidez e então a falência. (GROPPELLI & NIKBAKHT, 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
7.11 PLANOS FINANCEIROS A LONGO PRAZO 
 
De acordo com Gitman (2010) “os planos financeiros a longo prazo 
(estratégicos) são ações planejadas para um futuro distante (de dois a dez anos), 
acompanhadas da previsão de seus reflexos financeiros”. 
Conforme o autor, esses planos são parte de um plano estratégico que 
conjuntamente com outros planos (produção, marketing,...) utilizam-se de uma série 
de premissas e objetivos para orientar a empresa a alcançar seus objetivos 
estratégicos. 
 
7.12 PLANOS FINANCEIROS A CURTO PRAZO 
 
Conforme Gitman (2010) “os planos financeiros a curto prazo (operacionais) 
são ações planejadas para um período curto (de um a dois anos) acompanhadas da 
previsão de seus reflexos financeiros”. Ainda acrescenta que os resultados mais 
importantes incluem inúmeros orçamentos operacionais, o orçamento de caixa e 
demonstrações financeiras projetadas. 
 
25 
 
8 CRONOGRAMA 
O cronograma proposto para a elaboração do projeto de pesquisa e elaboração 
do trabalho de conclusão de curso segue na tabela 01, abaixo: 
 
Atividades JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN 
1. Levantamento 
Bibliográfico 
X X X X 
2. Revisão da 
Literatura 
 X X X 
5. Analise e 
interpretação dos 
resultados 
 X X X 
6. Elaboração do 
Projeto 
X X X X X X 
7. Entrega e 
Apresentação do 
Projeto de 
Pesquisa 
 X X 
8. Revisão 
Bibliográfica 
Complementar 
 X X 
9. Redação da 
Monografia 
 X X X X 
10. Revisão e 
entrega do 
trabalho de TCC 
 X X 
11. Apresentação 
do TCC 
 X 
 
Tabela 01: Cronograma do Projeto de Pesquisa e Monografia. Fonte: O autor 
26 
 
9 ORÇAMENTO 
Para a realização do projeto de pesquisa e monografia, foi estimado um valor 
para o orçamento de despesas exposto na Tabela 02 abaixo: 
 
DESPESAS QUANTIDADE VALOR 
DE CUSTEIO 
Papel para impressão 100 unid. R$ 10,00 
Cópias xerox 10 unid. R$ 20,00 
Encadernação 2 unid. R$ 20,00 
Combustível 100 litros R$ 330,00 
TOTAL R$ 380,00 
 
Tabela 02: Orçamento para a elaboração do projeto de pesquisa e TCC. Fonte: O autor 
 
 
 
27 
 
REFERÊNCIAS 
 
Administração Financeira. Disponível em: 
<http://www.bwsconsultoria.com/2013/02/objetivos-da-administracao-financeira.html 
>. Acessado em: 21 de outubro de 2015. 
ATKINSON, Antony A. [Contabilidade gerencial]. 3° ed. São Paulo, Atlas, 2011. 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços, Um Enfoque 
Econômico Financeiro, São Paulo: Atlas 2000. 
Balanço Patrimonial. Disponível em: < 
http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php>. Acessado em: 17 de outubro 
de 2015. 
BEUREN, Ilse Maria (org.); LONGARAY, André Andrade; et al. Como elaborar 
trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 
2003. 
BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: 
Atlas, 1989. 
ESPINDOLA, FABIO. Estrutura e Análise-Econômica das Demonstrações 
Contábeis. Classificação do Balanço. Disponível em: < 
http://monografias.brasilescola.com/administracao-financas/estrutura-analise-
financeiroeconomica-das-demonstracoes-.htm >. Acessado em: 02 de novembro de 
2015. 
FRANCO, H. Estrutura, análise e interpretação de balanços. 15.ed. São Paulo: 
Atlas, 1992. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. 12.ed. Pearson Education - 
Br, 2010. 
GROPELLI, A.A., NIKBAKHT, E. Administração financeira. 3.ed. São Paulo: 
Saraiva, 1998. 
HOJI, Masakazu. Administração financeira: Matemática Financeira Aplicada, 
Estratégias Financeiras, Orçamento Empresarial.9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
IUDICIBUS, Sergio de. Analise de Balanço, Análise da Liquidez e do 
Endividamento Análise do Giro, Rentabilidade e Alavancagem Financeira. São 
Paulo, Atlas, 1998 
LEITE, H.P. Introdução à administração financeira. 2.ed. São Paulo: Atlas, 
1994. 
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MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanço, Abordagem Básica e 
Gerencial, São Paulo: Atlas 1998. 
LAKATOS, Eva Marina, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 3ª 
ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
MARION, J.C. Contabilidade Comercial. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
SANVICENTE, A. Z. Administração financeira. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1987. 
WELSCH, G.A. Orçamento empresarial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1983.

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