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RESENHA DO LIVRO SERVIÇO SOCIAL E A ORGANIZAÇÃO DA CULTURA PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA PROFISSIONAL

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LEIDIANE BRITO RIBEIRO MAGALHÃES RA: 1299150929
RESENHA: SERVIÇO SOCIAL E A ORGANIZAÇÃO DA CULTURA: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA PROFISSIONAL
Resenha apresentado ao curso de Serviço 
 Social da Universidade Anhaguera.
 Orientadora: Kathia
FORTALEZA- CE 
2019
SERVIÇO SOCIAL E A ORGANIZAÇÃO DA CULTURA: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA PROFISSIONAL
MARINA MACIEL ABREU
Resenha do livro de Marina Maciel Abreu, serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da pratica profissional.
O livro nos permite a compreensão da cultura como modo ou sistema de vida, maneira de pensar e agir sob a hegemonia de uma classe, ou seja, como sociabilidade, o livro destaca perfis pedagógicos da prática do assistente social ao longo da trajetória profissional na sociedade 
Tratando a cultura como modo ou sistema de vida, maneira de pensar e agir sob a hegemonia de uma classe, ou seja, como sociabilidade, o livro destaca perfis pedagógicos da prática do assistente social ao longo da trajetória profissional na sociedade. São identificados três perfis, assim nominados: pedagogia da ajuda, da participação e a proposta de construção de uma pedagogia emancipatória pelas classes subalternas. que representam esses perfis e Demonstram os vínculos da profissão a estratégias educativas presentes no movimento de organização/reorganização da cultura, traduzindo diferentes modalidades de inserção do assistente social nesse movimento, ao mesmo tempo são indicativos da própria cultura profissional. 
O redimensionamento da função pedagógica dos assistentes sociais nas perspectivas emancipatória das classes subalternas, que se delineiam desde os anos 80, nos marcos da ofensiva do projeto neoliberal, e se intensificam nos anos 90, com a expansão hegemônica desse projeto, embora em crise em todo mundo.
Uma tendência circunscreve os compromissos profissionais com as lutas das classes subalternas no âmbito da defesa dos direitos civis, sociais e políticos, da democracia e justiça social, portanto, nos limites das conquistas que consubstanciaram a experiência do chamado Estado de Bem-Estar.
Outra tendência estabelece o compromisso profissional com as lutas das classes subalternas no sentido da superação da ordem burguesa e construção de uma nova sociedade socialista a qual supõe a ultrapassagem das lutas no campo dos direitos, nos limites da chamada democracia burguesa.
O primeiro e fundamental desafio que se coloca para os assistentes sociais para avançar numa perspectiva emancipatória refere-se à contribuição profissional para o fortalecimento e o avanço de processos e lutas que favoreçam a ultrapassagem das conquistas das classes subalternas dos limites históricos do Estado de Bem-Estar, no sentido da construção de uma nova sociabilidade a socialista.
Deste modo, a tendência predominante da função pedagógica do assistente social, limitada aos compromissos profissionais no horizonte das conquistas que consubstanciaram o chamado Estado de Bem-Estar, reflete o movimento mais amplo de lutas das classes subalternas na atualidade, sendo ao mesmo tempo, elemento constitutivo desse movimento.
No contexto brasileiro, as transformações no mundo do trabalho, objetivadas principalmente por meio das práticas de terceirização e dos programas de qualidade total, como aponta Druck (1999) sugerindo um entendimento de as mesmas resultam de um movimento do capital e de escolhas do empresarial local para manter a reprodução do capital de acordo com as exigências históricas atuais da mundialização da economia visam destruir radicalmente a resistência operária sindical, mediante a desintegração, a individualização dos coletivos dos trabalhadores, buscando reduzir e limitar ao mínimo necessário a socialização do trabalho e a construção de sujeitos coletivos autônomos.
Os movimentos sociais populares tais como: feministas, negro, criança e adolescente, ecológico vêm reestruturando-se, tendendo a substituir o caráter contestatório e reivindicativo frente ao Estado por um formato mais identificado com organizações propositivas, e executoras de programas sociais. Transformam-se em ONGs produtivas, contribuindo também para imprimir nestas um perfil organizacional.
O livro discute particularidades e tendências pedagógicas atuais do Serviço Social no Brasil, distinguindo metamorfoses das pedagogias e desafios da construção de uma pedagogia emancipatória, situados entre o horizonte da cultura do bem-estar e o da superação da ordem do capital.
LEIDIANE BRITO RIBEIRO MAGALHÃES RA: 1299150929
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA:
 
SERVIÇO SOCIAL E A ORGANIZAÇÃO DA 
CULTURA: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA 
PROFISSIONAL
 
 
 
Resenha apresentado ao curso de Serviço 
 
 
Social da Universidade Anhaguera.
 
 
 
Orientadora: 
Kathia
 
 
 
 
FORTALEZA
-
 
CE 
 
2019
 
 
 
 
LEIDIANE BRITO RIBEIRO MAGALHÃES RA: 1299150929 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA: SERVIÇO SOCIAL E A ORGANIZAÇÃO DA 
CULTURA: PERFIS PEDAGÓGICOS DA PRATICA 
PROFISSIONAL 
 
 
Resenha apresentado ao curso de Serviço 
 Social da Universidade Anhaguera. 
 
 Orientadora: Kathia 
 
 
 
FORTALEZA- CE 
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