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Maquiavel - a1

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O excerto em que explana sobre a verdade efetiva das coisas (verità effettuale), trata de como Maquiavel, diferentemente do que concebem filósofos como Platão e Aristóteles, rejeita a ideia de uma “idealização” ao falar sobre o Estado (sua maior preocupação em suas obras), ele prefere analisar a realidade da forma como ela se apresenta e não como gostaria que fosse (pois isso gera uma visão turva do todo), esse é o método de estudo de Maquiavel, a realidade concreta. Ao levar essa questão ao domínio do Estado, Maquiavel tenta resolver o problema do “inevitável ciclo da estabilidade e caos”, pois a ordem, tão necessária para a política, não e natural, mas deve ser moldada para evitar o caos. Contudo essa ordem não é definitiva, pois, sempre existe algo que a ameace. Por estas questões, a leitura de Maquiavel se faz necessária até os dias atuais, pois ele problematiza questões antigas, porém ainda atuais. 
Maquiavel, através da já falada “verdade efetiva das coisas” aponta que os homens são “ingratos, volúveis, simuladores e covardes ao enfrentar o perigo, além de sempre buscarem o lucro”, essas características, para Maquiavel, compreender o que seria a real natureza humana em todos os tempos da história. Para Maquiavel, essa característica estática dos homens faz com que a história seja uma “privilegiada fonte de ensinamentos”, pois pode-se usar a história para prever acontecimentos futuros que ocorreram nos Estados.
Para Maquiavel a história é “Cíclica” já que não tem como domesticar essa natureza humana, assim a ordem, tão necessária aos estados, é sempre sucedida pela desordem e o ciclo se reinicia. Essa característica considerada “maligna” do homem gera o poder político, sendo eles correlativos, e esse poder é a única forma de enfrentar os conflitos.

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