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Testes de conhecimento - Direito Processual Penal Aplicado II

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Testes de conhecimento – Direito Processual Penal Aplicado 
 
1 - Princípios e garantias processuais penais fundamentais: 
 O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do 
juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver 
presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil. 
 
A garantia constitucional da duração razoável do processo não se aplica ao inquérito policial por 
este tratar de procedimento administrativo, sendo garantia exclusiva do processo acusatório. 
 
Constitui nulidade relativa o desempenho de uma única defesa técnica para corréus em posições 
conflitantes, em razão de violação ao princípio da ampla defesa. 
 
O princípio do nemo tenetur se detegere é corolário da garantia constitucional do direito ao 
silêncio e impede que todo o acusado seja compelido a produzir ou contribuir com a formação 
de prova contrária ao seu interesse, salvo se não houver outro meio de produção de prova. 
 
A defesa técnica em processo penal, por ser garantia exclusiva do acusado, pode ser por ele 
renunciada, desde que haja expressa manifestação de vontade homologada pelo juiz 
competente. 
 
2 - Num determinado seminário de processo penal, após renhidas discussões, chegou-se à unanimidade 
no sentido de que o sistema processual penal vigente: 
 
É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em situação extraordinária 
ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou absolvendo. 
 
É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com autoridade policial. 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes implícitos, pode 
praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade para oferecer a ação penal. 
 
É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os atos investigatórios 
e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de justiça ofereça a persecução penal em 
juízo. 
 
3 - Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas 
mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação 
das decisões. 
A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos: 
 Sistema inquisitorial; 
 
Sistema constitucional. 
 
Sistema acusatório; 
 
Sistema misto; 
 
Sistema processual penal; 
 
4 - A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é correto afirmar que 
 
O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade e a publicidade. 
 
O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos princípios do sistema 
acusatório, com a garantia da ampla defesa e do contraditório. 
 O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de defesa e julgadora 
em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial. 
 
O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto. 
 
O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das funções 
acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador. 
 
 
 
5 - No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo acusatório. 
São características deste sistema processual penal 
 
a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e a 
inexistência da coisa julgada. 
 
o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de jurisdição. 
 
o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau de 
jurisdição. 
 a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais. 
 
a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da necessidade para 
reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de jurisdição. 
 
6 - A respeito do sistema acusatório assinale a característica CORRETA: 
 
inexiste acusação no sistema acusatório 
 
a acusação tem função de julgar 
 
 
juiz e acusação têm a mesma função 
 
juiz tem a função de acusar 
 a separação rígida entre juiz e acusação 
 
7 - (Defensor Público Substituto - FMP - 2015) Em relação aos sistemas processuais penais, é incorreto 
afirmar que: 
 
o fato de o juiz, em caso de dúvida, somente poder produzir prova em favor do réu, e não em 
favor da acusação, é um elemento que, historicamente, esteve presente no processo penal 
integrante do sistema inquisitório, e nunca no processo penal integrante do sistema acusatório. 
 
embora o sistema inquisitivo tenha se notabilizado pelo fato de o juiz igualmente poder apresentar 
uma acusação contra o réu, tal sistema não descarta a possibilidade de haver um acusador 
fisicamente diferente do julgador. 
 
de acordo com o segmento doutrinário que entende pela existência do sistema misto, ele também 
pode ser chamado de ¿sistema napoleônico¿, em razão de sua vinculação histórica ao Código 
de Instrução Criminal francês de 1808. 
 
em nenhum momento, a Constituição Federal aponta expressamente qual o sistema processual 
adotado no Brasil, razão pela qual a indicação do sistema acusatório, como sendo o vigente em 
nosso país, decorre de interpretação doutrinária e jurisprudencial derivada dos princípios, direitos 
e garantias presentes em nossa Carta Maior. 
 no processo penal integrante do sistema acusatório, o princípio do contraditório deverá incidir 
obrigatoriamente ao longo de todo o seu curso, não se admitindo seu afastamento em nenhuma 
hipótese antes da emissão de qualquer ato decisório, sob pena de cerceamento de defesa. 
 
8 - Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal. 
 
Isonomia Processual. 
 Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva. 
 
Ampla Defesa. 
 
Separação das Funções processuais. 
 
Presunção de Inocência. 
 
9 - O Supremo Tribunal Federal consagrou, em 05 de outubro de 2016, que o Judiciário pode mandar 
prender os réus antes mesmo de esperar o trânsito em julgado da condenação. Por maioria de votos, o 
STF autorizou o recolhimento à prisão a partir do julgamento em segunda instância, utilizando como 
argumento, dentre outros, a morosidade do judiciário brasileiro, o que violaria decisões do STF que 
consagraram o princípio da vedação à proteção ineficiente. Com base nestas informações, responda: A 
DECISÃO PROLATADA PELO STF E DEMONSTRADA NO TEXTO RELATIVIZA QUAL DOS 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ABAIXO ? 
 
Princípio da Ampla Defesa; 
 
Princípio da Vedação à Autoincriminação; 
 
Princípio da Igualdade das Partes; 
 Princípio da Presunção de Inocência; 
 
Princípio do Contraditório. 
 
10 - Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi 
recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação 
do acusado enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da 
acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva quando recebeu a citação para a audiência, 
imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a documentação 
inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo para 
apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar 
a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido 
de Hábeas Corpus, alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais: 
 Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal; 
 
Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesae do 
Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da 
Formas; 
 
Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade; 
 
Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla 
Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei; 
 
Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro 
Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório. 
 
11 - Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista formal, mas, sobretudo, do 
ponto de vista substancial ou material, como preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido 
processo legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um processo legal que seja 
sinônimo de processo justo. Assim, assinale a alternativa que corresponda à formulação enunciada: 
 
Trata a vítima como um instrumento probatório. 
 é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um 
processo justo. 
 
Tem como foco a busca da verdade presumida. 
 
Não se preocupa com a visão garantista do processo penal. 
 
Reflete apenas o aspecto formal do processo penal. 
 
12 - Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi regularmente intimado para audiência de 
instrução e julgamento, onde foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que participaram 
de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato se deu no presídio, onde o réu se encontrava 
preso pela prática de outro fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A 
prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença condenatória. Considerando as 
informações acima, assinale a alternativa CORRETA: 
 
A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e indispensável para 
a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no interrogatório. 
 A presença do réu é desdobramento do princípio da ampla defesa, em sua vertente 
autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar da instrução. 
 
A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de efetivo prejuízo 
por parte da defesa e arguição em momento oportuno. 
 
O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna obrigatória no 
interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo Estado. 
 
Nenhuma das respostas anteriores. 
 
13 - Ninguém será despido dos seus bens, nem da sua liberdade, sem perpassar por um(a): 
 devido processo legal 
 
período de pena privativa de liberdade 
 
pena de multa 
 
suspensão condicional do processo 
 
pena restritiva de direitos 
 
14 - O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembleia Geral das 
Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em 
condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal independente e 
imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação 
contra ela em matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o: 
 
da publicidade 
 
do contraditório 
 
do duplo grau de jurisdição. 
 do juiz natural. 
 
da ampla defesa 
 
15 - A respeito dos princípios do direito processual penal, assinale a opção correta. 
 
Não obstante o princípio da indisponibilidade do processo, que vigora até mesmo na fase do 
inquérito policial, uma vez ajuizada a ação penal pública incondicionada, o MP tem livre-arbítrio 
para dela desistir. 
 
Não fere o direito ao contraditório o fato de uma só das partes ser informada acerca de novo 
documento juntado aos autos. 
 
Mesmo em face do princípio da obrigatoriedade, vigente no ordenamento processual penal, a 
autoridade policial não tem o dever de instaurar inquérito policial quando é informada da 
ocorrência de crime que se apure mediante ação penal pública. 
 
A CF assegura o sistema inquisitivo misto no processo penal. 
 A legislação brasileira alberga o princípio da verdade real de forma relativa, tanto que não é 
permitida a rescisão de uma absolvição já transitada em julgado quando surjam provas 
concludentes contra o agente. 
 
16 - Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente. 
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: 
 
Princípio da legalidade; 
 
Princípio do devido processo legal; 
 Princípio do juiz natural. 
 
Princípio do contraditório e da ampla defesa; 
 
Princípio da imparcialidade; 
 
17 - O inquérito policial 
 
pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia. 
 
só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública. 
 
não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. 
 
poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a 
representação do ofendido. 
 poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do 
delito. 
 
 
 
18 - O inquérito policial 
 
será remetido a juízo sem os instrumentos do crime, os quais serão devolvidos ao indiciado. 
 não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada com base em 
peças de informação. 
 
pode ser presidido pelo escrivão de polícia, desde que as diligências realizadas sejam 
acompanhadas pelo Ministério Público. 
 
não exige forma especial, é inquisitivo e pode não ser escrito, em decorrência do princípio da 
oralidade. 
 
poderá ser arquivado por determinação da autoridade policial, desde que através de despacho 
fundamentado. 
 
19 - Sobre o arquivamento do inquérito policial, a decisão cabe: 
 
ao Ministério Público, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pela Autoridade 
Judiciária. 
 
à Autoridade Policial, a qualquer tempo, por ser a responsável pelo inquérito policial. 
 
ao Ministério Público, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. 
 
à Autoridade Policial, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. 
 ao juiz, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público. 
 
20 - Assinale abaixo uma característica do inquérito policial: 
 sigiloso 
 
indispensável 
 
acusatório 
 
oral 
 
público 
 
21 - Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto ajuda, consolidada no mercado já há mais de 20 
anos, com vendas que alcançam vários milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a 
existência de um sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a possibilidade do usuário realizar 
a seleção de uma obra sobre a qual recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê-la em um 
tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda. O sistema também indica um 
telefone de contato caso o usuário tenha problemas na execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio 
Cravo instala no telefone um identificador de chamadas e descobre o número do autor do sistema que 
permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De posse dessa informação, Lírio Cravo vai à Delegacia 
de Polícia registrar a ocorrência de suposta prática do crime previsto no artigo 184, parágrafo 3º do 
Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o inquérito e de fato consegue 
identificar o autor do crime. Considerando a narrativa apresentada, assinale a alternativa CORRETA: 
 
o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá-lo ao 
Ministério Público para que adote as providências cabíveis; 
 
o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os autos à vítima, 
mediante recibo, para que a mesma possa oferecer queixa crime. 
 
o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o número do 
telefone do autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois tal informação é sigilosa; 
 
o Delegado agiuincorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso depende de 
requisição do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é imprescindível à apuração 
dos fatos; 
 o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso depende de 
representação da ofendida, não podendo ser suprida por requerimento de seu marido; 
 
 
 
22 - Caminho percorrido pelo Estado Administração para que seja aplicada uma pena ou medida de 
segurança àquele que cometeu uma infração penal. 
A afirmação acima, se refere ao conceito de: 
 
Investigação criminal; 
 Persecução penal; 
 
Processo penal. 
 
Direito penal; 
 
Ação penal; 
 
23 - O inquérito policial 
 
pode ser instaurado de ofício para apuração de crime de ação penal pública condicionada. 
 
não pode ser objeto de trancamento pela autoridade judiciária. 
 
é imprescindível para a propositura da ação penal, mas não pode subsidiar com exclusividade a 
prolação de sentença condenatória. 
 não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que reconheceu a 
atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda que obtidas provas novas. 
 
deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, prazo que, se excedido, 
levará a constrangimento ilegal sanável pela via do habeas corpus, com prejuízo de 
prosseguimento do procedimento. 
 
24 - (2016 - FUNCAB - PC/PA - Delegado de Polícia Civil) Sobre inquérito, assinale a opção correta. 
 
O inquérito é um procedimento administrativo, que embora admita o exercício de alguns direitos 
de defesa e de informação ao indiciado, tem natureza acusatória, é sigiloso e desprovido de ampla 
defesa e contraditório. 
 
A Constituição de 1988 institui o sistema acusatório, impondo a separação das funções de 
investigar, acusar, defender e julgar. Porém, isso não faz da polícia judiciária uma função 
essencial à justiça por não ser da essência e estrutura do sistema acusatório. 
 
Por ser o inquérito sigiloso, quando por imperiosa razão de ordem pública for, 
fundamentadamente, decretado o segredo, o advogado não terá acesso às diligências 
documentadas nos autos do inquérito. 
 
Nos casos de indiciado solto, o inquérito policial, nos termos do código de processo penal, deverá 
ser encerrado em 90 dias. 
 O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, ou seja, delegado de polícia, não cabendo 
ao Ministério Público, mesmo nos casos de requisição de sua instauração por parte do Parquet, 
definir o indiciamento. 
 
25 - O inquérito policial 
 
será requisitado pelo ofendido ou pelo Ministério Público se tratar-se de crime de ação penal 
privada. 
 
é válido somente se, em seu curso, tiver sido assegurado o contraditório ao indiciado. 
 
é peça prévia e indispensável para a instauração de ação penal pública incondicionada. 
 não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela depender. 
 
será instaurado de ofício pelo juiz se tratar-se de crime de ação penal pública incondicionada. 
 
26 - O inquérito policial 
 
só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação 
pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil. 
 
é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em 
juízo, não podendo requerer diligências à autoridade policial. 
 instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado 
quem foi o autor do delito. 
 
pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-
Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público. 
 
referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem 
representação da vítima, porque a representação é condição de pro credibilidade da ação penal 
e não do inquérito. 
 
27 - Jorge praticou crime de estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e herdeira do proprietário de 
um grande estabelecimento comercial localizado em São Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal 
e com as suas circunstâncias, é de ação penal pública condicionada à representação. Não houve prisão 
em flagrante, sendo os fatos descobertos por outras pessoas diferentes da vítima apenas uma semana 
após a ocorrência. Até o momento, não foi decretada a prisão preventiva de Jorge. Diante dessa 
situação, sobre o inquérito policial, é correto afirmar que: 
 
estando o indiciado solto, o inquérito policial deverá ser concluído impreterivelmente no 
prazo de 15 dias, prorrogáveis apenas uma vez por igual período; 
 
a ausência de contraditório no inquérito impede que o advogado do agente tenha acesso a 
qualquer elemento informativo produzido, ainda que já documentado; 
 
a representação é indispensável para a propositura da ação penal condicionada, mas a 
instauração do inquérito policial dela independe; 
 
caso seja instaurado inquérito, concluindo pela ausência de justa causa, poderá a 
autoridade policial determinar o arquivamento do procedimento diretamente; 
 o arquivamento do inquérito por ausência de justa causa permite um posterior 
desarquivamento pela autoridade competente, caso surjam novas provas. 
 
28 - O inquérito policial 
 
deverá ser concluído no prazo de quinze dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante. 
 acompanhará a denúncia ou a queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. 
 
somente poderá ser instaurado por requerimento do ofendido ou por requisição da Autoridade 
Judicial ou do Ministério Público. 
 
deverá ser concluído no prazo de sessenta dias, se o indiciado estiver solto. 
 
poderá ser arquivado por determinação da Autoridade Policial. 
 
29 - O inquérito policial 
 
pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial. 
 
somente será instaurado por determinação do juiz competente. 
 nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício. 
 
não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público. 
 
estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias. 
 
30 - Não constitui atribuição da polícia judiciária 
 
averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar, social ou 
econômico. 
 determinar a instauração do incidente de insanidade mental quando houver dúvida sobre a 
imputabilidade do indiciado. 
 
representar acerca da prisão preventiva e da prisão temporária. 
 
cumprir diligências e mandados de prisão expedidos por autoridades judiciárias. 
 
determinar que se procedam quaisquer exames de corpo de delito e outras perícias. 
 
 
 
 
31 - O Juiz de Direito da comarca de Dourados-MS ao receber determinado processo penal para a 
prolação da sentença de mérito verificou a necessidade em colher depoimento de pessoa não arrolada 
pelas partes considerando que os fatos colocados em debates não se apresentavam perfeitamente 
esclarecidos. Nesta hipótese: 
 o compromisso do magistrado é com o núcleo do princípio da verdade real e, como tal, tem 
liberdade na colheita da prova mesmo não requerida pelas partes em contenda. 
 
é legalmente vedado ao magistrado produzir prova não requerida pelas partes que compõem a 
relação processual; 
 
por ser o magistrado mero espectador do processo não pode o mesmo quebrar a sua 
imparcialidade na busca de prova necessária ao esclarecimento do fato penal; 
 
o valor da prova acusatória prevalece sobre a prova da defesa. Diante disto, referida conclusão 
deve nortear a liberdade do magistrado quando do julgamento de mérito. 
 
na hipótese de proceder na colheita da prova em espécie e a mesma servir de base para a 
condenação há entendimento uniforme e previsto em Súmula Vinculante que sendo a sentença 
condenatória a mesma será tida como nula de pleno direito; 
 
32 - De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativaINCORRETA. 
 O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de 
videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a 
Administração Pública. 
 
A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, 
proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para 
sentença. 
 
O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando 
não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, 
pessoa habilitada a entendê‐lo. 
 
O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da 
defesa, mesmo no caso de crimes hediondos. 
 
Nihil 
 
33 - Em uma ação penal o Ministério Público, durante a instrução, junta documento em língua 
estrangeira. Intimada a defesa especificamente sobre o documento, esta silencia. No momento de 
requerer diligências do art. 402 do Código de Processo Penal, Ministério Público e defesa nada 
requerem. Oferecidas alegações finais orais, o Ministério Público vale-se do documento em língua 
estrangeira para pedir a condenação. A defesa, por sua vez, produz eficiente defesa sem fazer referência 
ao documento em língua estrangeira. Concluso para sentença, considerando o documento em língua 
estrangeira, o juiz deverá 
 
ordenar o desentranhamento do documento já que em todos os atos e termos do processo é 
obrigatório o uso da língua portuguesa e não foi providenciada a sua tradução em momento 
oportuno. 
 
decidir pela conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do 
documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, apenas 
se for condenar o acusado e valer-se do documento para tanto. 
 
determinar a conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do 
documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, 
independentemente da solução ser condenatória ou absolutória, ou ainda do uso do documento 
nesta solução. 
 apreciar livremente a prova produzida, inclusive quanto ao documento em língua estrangeira, 
uma vez que a sua tradução não é obrigatória. 
 
resolver pela conversão do julgamento em diligência para que o Ministério Público e a defesa 
juntem cada um a sua versão em língua portuguesa do documento em língua estrangeira. 
 
34 - Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que: 
 
somente cabe ao Ministério Público 
 
somente cabe ao juiz 
 
somente cabe à defesa 
 
é uma obrigação das partes 
 é a responsabilidade de provar aquilo que alega 
 
35 - Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro 
direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de 
lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por 
sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, 
as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, 
por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação 
disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério 
Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A 
Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de 
prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro 
em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se 
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se 
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
 
Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A 
lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, 
sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. 
 O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em 
dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
36 - À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do 
ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que 
normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução 
penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa 
de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada 
em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria 
liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante 
a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ 
(BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir 
uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre 
que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a 
decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução 
penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em 
sede de execução penal: 
 a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo 
do processo pena 
 
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar 
seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas; 
 
seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao 
autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo; 
 
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema 
ser resolvido segundo a regra do interesse processual. 
 
aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato 
constitutivo incumbe a quem alega; 
 
37 - O interrogatório judicial: 
 
não permite o contraditório por ser ato privativo do magistrado inadmitindo, pois, qualquer 
intervenção das partes processuais; 
 não admite a preclusão temporal; 
 
não pode ser prestado em segundo grau de jurisdição. 
 
por ser ato privativo do Juiz de Direito e personalíssimo do acusado não se constitui em meio de 
prova e meio de defesa; 
 
quando prestado no momento processual devido não está sujeito a arguição de nulidade pelo 
advogado do réu considerando que o interrogatório judicial não tem força para produzir qualquer 
efeito condenatório; 
 
38 - A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a 
ela a prova proibida. Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico: 
 
 
permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia; 
 reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação; 
 
não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes; 
 
não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo 
telefônico; 
 
sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistradoà prolação de 
sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias 
individuais. 
 
39 - Com base nos dispositivos legais atinentes a provas ilícitas, interceptações telefônicas, juízes, 
citações e intimações, assinale a opção correta. 
 
Nos juízos coletivos, poderão servir no mesmo processo os juízes que forem parentes, em linha 
colateral, de segundo grau. 
 
São inadmissíveis, no processo penal, as provas ilícitas, que devem ser desentranhadas dos 
autos, sendo, entretanto, admissíveis em qualquer situação as provas derivadas das ilícitas. 
 
No CPP, é prevista, conforme redação dada pela Lei n.º 11.719/2008, a intimação por hora certa, 
mas não a citação por hora certa, de modo que esta somente é cabível no processo civil, e não 
no processo penal. 
 Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações 
telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, 
situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. 
 
É possível a autorização judicial de interceptação de comunicações telefônicas, mesmo quando 
possível a comprovação, por outros meios, dos fatos a elas relacionados. 
 
40 - Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava 
escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo 
com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, 
sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para 
cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, 
aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da 
sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o 
Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no 
que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: 
 
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram 
na residência de Tício; 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado 
na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; 
 
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos 
autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do “Fruto da 
Árvore Envenenada”; 
 a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. 
 
41 - Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal, 
 
A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são 
dependentes; 
 
A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso 
daquele para o qual foi autorizada; 
 A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja 
produzida de forma regular; 
 
O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente; 
 
Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz 
considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade; 
 
42 - Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime 
previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar 
em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos 
terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com 
conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela 
própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo 
como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é: 
 
ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for 
vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação 
telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada. 
 
lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao 
caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar 
em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado. 
 
lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida 
no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para 
ser viabilizada. 
 ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela 
autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política 
Brasileira. 
 
Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma 
fonte independente. 
 
43 - (2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do 
Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria 
instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. 
O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com 
base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, 
porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava 
vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o 
cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em 
face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é 
correto afirmar que: 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado 
na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; 
 a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. 
 
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais 
ingressaram na residência de Tício; 
 
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos 
autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto 
da Árvore Envenenada¿; 
 
44 - Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que: 
 
a prova somente pertence ao Ministério Público 
 
a prova pertence ao acusado 
 
a prova não pertence ao Ministério Público 
 a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence 
 
a prova pertence à defesa 
 
45 - Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia Especializada da Capital. Ele está 
presidindo um inquérito de alta complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse 
público, Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. Com base nas gravações logra 
êxito em descobrir o local onde se encontra relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano 
expede mandado de busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em apreender 
os documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos documentos o crime ficou esclarecido. 
Com base no texto a cima, indique o item correto. 
 
A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca e apreensão 
domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais. 
 
A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam ser tidas 
como válidas. 
 
Todas as respostas estãoincorretas 
 A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas ilícitas, não 
prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse público. 
 
A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque fundada na 
supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão domiciliar deve ser 
descartada, como prova ilícita. 
 
46 - Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem 
como de seu costume exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local 
de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material 
incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao 
Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de 
imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o 
trancamento do inquérito policial. Nesse caso: 
 
as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis 
no processo penal; 
 
NRA 
 
É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, 
caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo 
recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança; 
 
O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito 
policial, já que presente a justa causa; 
 as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis 
no processo penal; 
 
 
 
47 - Após o conhecimento das regras de exclusão do direito norte-americano, aliadas ao 
desenvolvimento da teoria dos frutos da árvore envenenada, houve uma forte reação, da própria 
Suprema Corte norte-americana, contra a rigidez de tais regras, sendo desenvolvidas, então, exceções 
às exclusionary rules. Da mesma forma, algumas teorias também passaram a ser desenvolvidas e 
aplicadas no processo penal brasileiro. Considerando o enunciado, assinale a opção correta: 
 
A prova ilícita contamina todo o processo, que deverá ser extinto por falta de provas. 
 existindo uma prova autônoma, independente, que não foi contaminada pelo veneno 
daquela outra prova, essa prova vai ser considerada válida e pode ser usada para 
condenar o cidadão. 
 
A teoria dominante entende que, verificada a ilicitude de uma prova, todas as demais, 
derivadas ou não, ficam contaminadas pela prova ilícita. 
 
Qualquer prova obtida a partir da prova ilícita seria válida; trata-se do entendimento 
aplicado no Brasil, afastando a teoria norte-america dos frutos da árvore envenenada. 
 
No Brasil, a jurisprudência majoritária pacificou o entendimento da aplicação, sem 
exceções, da teoria dos frutos da árvore envenenada. 
 
48 - (XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos 
de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu 
indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial 
ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu 
ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a 
prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova 
oriunda da interceptação deve ser considerada 
 
b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para 
ação principal. 
 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
 
d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser 
obtidas por fonte independente da primeira. 
 
a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar 
pela medida. 
 
49 - Determinado cidadão era suspeito de ter matado alguém, só que o corpo não era localizado. Ele 
acaba sendo, de certa forma, constrangido e obrigado a indicar a localização do cadáver. Com base 
nesse constrangimento e nessa confissão, o cadáver é localizado. A localização do cadáver é prova 
ilícita? 
 
O mero constrangimento não caracterizaria a ilicitude da prova. 
 
Todas as teorias sobre a prova são unânimes em apontar a ilicitude desta prova. 
 
A prova seria lícita desde que já houvesse diligência para encontrar o corpo antes da 
confissão do réu. 
 
Será, sem exceção, considerada prova ilícita por derivação. 
 Havendo dados concretos de que a descoberta do corpo seria inevitável, ocorrendo mesmo 
sem a confissão do autor do crime, a prova seria considerada lícita. 
 
50 - Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio ilícito é: 
 
admissível somente para a acusação 
 inadmissível no processo 
 
admissível na investigação 
 
inadmissível no procedimento 
 
admissível no processo 
 
51 - Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele 
possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime 
de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de 
detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação 
telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, 
tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve 
ser considerada: 
 
ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por 
fonte independente da primeira; 
 
ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela 
medida; 
 ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção; 
 
nda. 
 
válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação 
principal; 
 
52 - Em um determinado processo criminal, Mévio, acusado da prática de crime de homicídio, produz e 
apresenta uma prova ilícita. Considerando a situação hipotética enunciada, assinale a alternativa correta 
quanto à admissibilidade dessa prova. 
 
A prova não pode ser aceita, pois está contaminada pela ilicitude. 
 A prova deve ser aceita, mas apenas para inocentar o acusado. 
 
A prova deverá ser aceita servindo para comprovar a inocência de mévio e servir de meio para 
a condenação do verdadeiro criminoso como demonstrado nesta prova. 
 
A prova só poderia ser aceita se, mesmo produzida pelo acusado, tivesse sido obtida com 
autorização do juiz. 
 
A prova não pode ser aceita, pois foi produzida pelo acusado. 
 
53 - Somente é possível interceptação telefônica: 
 
com a concordância da defesa 
 
com a autorização do Senado Federal 
 
independentemente de autorização judicial 
 
com autorização do Presidente da República 
 com autorização judicial 
 
54 - (II Exame de Ordem Unificado) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-
lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de Justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-
lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que 
presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram 
o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma 
arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as 
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas 
alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não 
havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítimadefesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se 
Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa 
 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
d) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. 
A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir 
dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. 
 c) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em 
dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. 
 
a) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se 
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
 
b) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se 
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
 
55 - Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar: 
 A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, 
portanto, sujeito às disposições da Lei n o 9.296/96. 
 
Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial 
arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação. 
 
As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer 
crime. 
 
A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente 
policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96. 
 
As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade 
Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial. 
 
56 - Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente 
instaurada, determina a interceptação de comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 
9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo que ambos figuravam na 
condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o Ministério 
Público ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a 
transcrição das conversas obtidas com a interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de 
João. Apenas com base nas informações narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal 
Federal, é correto afirmar que: 
 A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a 
partir da interceptação das conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita; 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são 
ilícitas, devendo ser desentranhadas dos autos; 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, 
devem ser consideradas válidas; 
 
O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das 
conversas de Jorge, obtidas por interceptação telefônica, configura prova válida. 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são 
ilícitas, mas podem continuar nos autos em razão da teoria da fonte independente; 
 
57 - Com relação ao regramento de provas no Código de Processo Penal é CORRETO afirmar: 
 o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial. 
 
o ofendido é considerado testemunha. 
 
as pessoas que, em razão da função, ministério, ofício ou profissão, são obrigadas a depor. 
 
o interrogatório não está previsto como meio de prova no Código de Processo Penal. 
 
na inquirição das testemunhas as perguntas das partes serão feitas por intermédio do juiz. 
 
58 - FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é 
correto afirmar que 
 
a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de 
testemunha, devendo o caso ser solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova. 
 a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já 
separada judicialmente do réu. 
 
é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios 
constitucionais da ampla defesa e do contraditório. 
 
são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam 
guardar segredo, ainda que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada. 
 
não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade. 
 
59 - Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial ...". Com relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO 
afirmar que o nosso Código de Processo Penal adotou: 
 
o sistema da prova tarifada 
 
o sistema da íntima convicção 
 o sistema do livre convencimento motivado 
 
não adotou nenhum sistema 
 
o sistema híbrido 
 
60 - Quanto à prova pericial, assinale a opção correta. 
 
Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova 
pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial. 
 
A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de 
obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a 
qualificadora do delito. 
 
O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar 
qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite. 
 Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei 
que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade 
técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade. 
 
Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença 
não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. 
 
61 - Quanto ao exame de corpo de delito e às perícias em geral, de acordo com o Código de Processo 
Penal: 
 
Se a infração deixar vestígios, a ausência do exame de corpo de delito pode ser suprida pela 
confissão do acusado. 
 
Os exames de corpo de delito serão feitos por dois peritos oficiais. 
 
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de cinco dias, podendo este prazo ser 
prorrogado por igual período, a requerimento do Ministério Público. 
 
Os peritos não oficiais ficarão dispensados de compromisso se forem especialistas na matéria 
objeto da perícia e tiverem prestado compromisso em entidade de classe. 
 Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada a indicação de 
assistente técnico. 
 
62 - O inquérito policial 
 
poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e 
oportunidade do delegado de polícia. 
 
após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas 
investigações, desde que haja concordância do Ministério Público. 
 em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público. 
 
independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 
30 dias se o investigado estiver solto. 
 
nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado 
mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime 
hediondo. 
 
63 - Assinale abaixo uma característica da prova testemunhal: 
 oral 
 
acusatório 
 
sigiloso 
 
mandamental 
 
inquisitório 
 
64 - (FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - LegistaNo que se refere à prova documental, 
assinale a alternativa correta segundo o CPP. 
 
As cartas particulares não poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, ainda que 
para a defesa de seu direito, se não houver o consentimento o signatário. 
 Qualquer fase do processo admite a juntada de documentos, sempre se providenciando a ciência 
das partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em sentido diverso. 
 
Os documentos em língua estrangeira deverão ser traduzidos por tradutor público. Na sua falta, 
é vedado o magistrado nomear pessoa de confiança e idônea para proceder à tradução, mediante 
compromisso. 
 
O juiz não pode colher diretamente as provas, independentemente de requerimento de qualquer 
das partes, ainda que tenha notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da 
acusação ou da defesa. 
 
Findo o processo, o juiz, de ofício, devolverá o documento à parte que o produziu. 
 
65 - O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, perguntando acerca dos fatos que 
lhe são imputados, dando a este último oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente 
a este ato processual, assinale a alternativa correta. 
 
O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta quanto 
aos fatos. 
 
A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em silêncio; 
adotando-se o princípio de quem cala consente. 
 
O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será equiparado 
a uma confissão tácita. 
 o acusado tem o direito de permanecer em silêncio e não sofrerá nenhum prejuízo por 
adotar esta postura. 
 
O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia. 
 
66 - FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere às perícias em geral, 
assinale a alternativa correta. 
 Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, subtração da coisa, ou por 
meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, devem indicar com que 
instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado. 
 
Quando a infração deixar vestígios, será dispensável o exame de corpo de delito. 
 
É vedado às partes formular quesitos às diligências periciais; somente poderá fazê-lo a autoridade 
policial. 
 
Se houver dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, o reconhecimento será feito pelo 
instituto de identificação e estatística ou por repartição congênere, sendo vedada a inquirição de 
testemunhas para esta hipótese. 
 
Em regra, não é permitido ao juiz negar a perícia requerida pelas partes quando não for necessária 
ao esclarecimento da verdade. 
 
67 - A falta do interrogatório do réu presente acarreta: 
 A nulidade do processo penal; 
 
A anulação do processo penal; 
 
A suspensão do processo penal. 
 
A interrupção do processo penal; 
 
A continuidade do processo penal; 
 
68 - Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe 
causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco 
em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento 
médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente 
pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de 
delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, 
Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu 
interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos 
documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando 
apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. 
 
D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame 
de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. 
 
E) Nenhuma das assertivas anteriores. 
 
C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o 
exame de corpo de delito direto. 
 B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame 
de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido 
necessariamente deve ser expressa e formal. 
 
69 - ENADE 2009 - Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista 
que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios 
de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, 
uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em 
conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da 
droga. A conversa foi gravada sem conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu 
direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais 
próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista 
não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o 
carro era emprestado. 
Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é 
 
prova lícita e válida para condená-lo, mas não é válida para condenar a pessoa que 
ele delatou. 
 
prova lícita, pois o interesse público na apuração na verdade real se sobrepõe ao 
exercício do direito de defesa no caso. 
 
prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público. 
 prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado. 
 
prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava 
cometendo um crime. 
 
70 - É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração. 
A afirmação acima, se refere ao conceito de: 
 
Exame pericial; 
 
Perícia criminal; 
 Corpo de delito; 
 
Prova pericial; 
 
Prova documental. 
 
71 - (Delegado de Polícia Civil - RJ 2012) Em matéria de prova, disciplinada pelo Código de Processo 
Penal é correto afirmar: 
 
O juiz julga conforme seu livre convencimento e sem obrigação de fundamentar à sua convicção, 
porém com base na prova existente nos autos; 
 O silêncio do acusado não importará em confissão, e tampouco poderá constituir elemento para 
formação do convencimento do juiz; 
 
O maior de catorze anos e o menor de dezoito anos não prestará o compromisso como 
testemunha, quando desacompanhado do responsável legal 
 
Quando a infração deixar vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser dispensado a pedido 
da parte interessada; 
 
Consideram-se documentos somente os escritos ou papéis públicos ou particulares 
 
72 - Quanto à prova pericial assinale a opção correta. 
 
O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar 
qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite. 
 Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei 
que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade 
técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade. 
 
Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova 
pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial. 
 
Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença 
não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. 
 
A confissãodo acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de 
obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a 
qualificadora do delito. 
 
73 - O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa 
 pode ser feito por precatória. 
 
feito mediante obrigatória requisição do preso. 
 
é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão. 
 
não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz. 
 
é feito obrigatoriamente no juízo da causa. 
 
74 - O inquérito policial: 
 somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a requerimento de quem 
tenha qualidade para intentá-la. 
 
poderá ser arquivado pela autoridade policial, quando, no curso das investigações, ficar 
demonstrada a inexistência de crime. 
 
é indispensável para a instauração da ação penal pública pelo Ministério Público. 
 
poderá ser instaurado, nos crimes de ação pública, somente mediante requerimento escrito 
do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. 
 
nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser sem ela ser 
instaurado, pois o ofendido poderá oferecê-la em juízo. 
 
75 - Nos termos do art. 158 do CPP o exame de corpo de delito para os crimes que deixam vestígios é: 
 
disponível 
 
facultativo 
 
discricionário 
 
dispensável 
 indispensável 
 
76 - O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se investigava a prática de crime de 
corrupção por parte de dois funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. 
Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o órgão ministerial, apenas, o 
retorno dos autos à Delegacia para prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a 
gravidade dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a prisão preventiva de 
Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois 
investigados, novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as formalidades 
legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva de Mévio com base em 
fundamentos concretos. Sobre a situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é 
correto afirmar que: 
 
ambas as prisões são legais; 
 
a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é legal; 
 
ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas. 
 
ambas as prisões são ilegais, devendo ser relaxadas; 
 a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é legal; 
 
77 - De acordo com a doutrina, caberá a prisão temporária na seguinte hipótese: 
 
quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e o indicado não tiver residência 
fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
 
quando imprescindível para as investigações do inquérito policial ou houver fundadas razões, de 
acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado 
nos crimes listados na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária). 
 
para garantir a ordem pública, a ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou 
para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício 
suficiente de autoria. 
 
quando imprescindível para as investigações do inquérito policial ou o indicado não tiver 
residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
 quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e houver fundadas razões, de 
acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado 
nos crimes listados na Lei n° 7.960 (Lei de Prisão Temporária). 
 
78 - Sobre prisão, medidas cautelares e liberdade provisória, assinale a alternativa correta. 
 
Em caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, o juiz deverá decretar 
imediatamente a prisão preventiva do investigado/acusado. 
 
A autoridade policial somente poderá se manifestar sobre a decretação de fiança nos crimes cuja 
pena máxima for igual ou inferior a 2 (dois) anos. Nos demais casos, a competência para sua 
concessão será exclusiva do juiz. 
 
Somente se admite a decretação de prisão preventiva nos crimes dolosos cuja pena mínima for 
igual ou superior a 4 (quatro) anos, desde que presentes prova da materialidade delitiva e indícios 
suficientes de autoria. 
 
Segundo a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, as medidas cautelares 
dispostas no artigo 319 do Código de Processo Penal não podem ser aplicadas de forma 
cumulativa. 
 De acordo com o Código de Processo Penal, no curso do inquérito policial, o juiz não poderá 
decretar a prisão preventiva do investigado de ofício, sendo necessário, para tanto, requerimento 
do Ministério Público, do querelante ou de seu assistente, ou, ainda, representação da autoridade 
policial. 
 
79 - Nos termos do Código de Processo Penal considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo 
após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor 
da infração. Nesse sentido, trata-se de: 
 
flagrante forjado 
 
flagrante próprio 
 flagrante impróprio 
 
flagrante sistemático 
 
flagrante presumido 
 
80 - A prisão temporária pode ser definida como uma medida cautelar restritiva, decretada por tempo 
determinado, destinada a possibilitar as investigações de certos crimes considerados pelo legislador 
como graves, antes da propositura da ação penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
Assim como a prisão preventiva, pode ser decretada de ofício pelo juiz, após requerimento 
do Ministério Público ou representação da autoridade policial. 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Sendo o crime investigado hediondo, o prazo poderá ser fixado em, no máximo, 15 dias, 
prorrogáveis uma vez pelo mesmo período. 
 Findo o prazo da temporária sem prorrogação, o preso deve ser imediatamente solto. 
 
O preso, em razão de prisão temporária, poderá ficar detido no mesmo local em que se 
encontram os presos provisórios ou os condenados definitivos. 
 
81 - São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO: 
 
A fiança; 
 
A proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas 
ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante. 
 
A suspensão do exercício de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo 
receio de sua utilização para a prática de crimes e/ou contravenções penais. 
 
A monitoração eletrônica. 
 O recolhimento prisional diário, inclusive nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha 
residência e trabalho fixos. 
 
82 - A respeito da prisão em flagrante, considere: I.João teve seu veículo roubado e comunicou o crime 
à Polícia. Uma viatura saiu à procura dos assaltantes e, logo depois, visualizou os autores do crime de 
posse do veículo subtraído. II. Os integrantes de uma viatura policial visualizaram uma pessoa sendo 
assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximação da polícia, os assaltantes fugiram à pé, sendo 
perseguidos e cercados numa viela. III. Através de denúncia anônima, investigadores de polícia 
dirigiram-se ao local indicado pelo denunciante e encontraram em poder das pessoas que ali estavam 
diversos documentos de veículos furtados. Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das 
situações indicadas APENAS em: 
 
II e III. 
 
II. 
 
I e III. 
 
III. 
 I e II.

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