Separações de Poderes

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ATIVIDADE 
CURSO: Direito 
DISCIPLINA: Ciência Política 
CÓD. DISCIPLINA: CCJ0216 TURMA:1001 DATA:06/05/2020 
PROFESSOR(A): Renata Pereira Mayrink 
ALUNO(A):Aureo Felipe Siqueira Gomes 
 
A separação entre os poderes que constituem o Estado é uma das cláusulas pétreas da 
Constituição Federal brasileira, sendo um princípio fundamental para o funcionamento das 
instituições e a base do Estado Democrático de Direito. 
A separação entre os poderes prevista na Constituição de 1988 evita que os poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário cometam abusos e tentem se sobrepor uns aos outros. 
Para a separação funcionar, existe o “sistema de freios e contrapesos”, consagrado pelo pensador 
francês Montesquieu em sua obra “O Espírito das leis”. “Quem formula as leis não pode ser 
responsável pela sua execução, e quem é responsável pela sua execução não pode ser 
responsável por decidir se essas leis são constitucionais ou não”, resume o cientista político 
Ricardo Caldas. 
(fonte: http://www2.planalto.gov.br/mandatomicheltemer/acompanhe-planalto/noticias/2018/10/ 
sistema-de -freios-e-contrapesos-garante-harmonia-entre-os-poderes). 
http://www2.planalto.gov.br/mandatomicheltemer/acompanhe-planalto/noticias/2018/10/
Discorra sobre a importância do “sistema de freios e contrapesos”, e cite exemplos de seu 
funcionamento no Estado brasileiro. 
 
 
A importância do sistema de freio e contrapeso consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo 
que cada poder teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Esse 
sistema evita que haja abuso no exercício do poder por qualquer dos poderes. Desta forma, embora cada 
poder seja independente e autônomo, ele deve trabalhar em harmonia com os demais poderes. 
Um exemplo clássico é a tripartição dos poderes no Brasil (legislativo, judiciário e executivo). O legislati- 
vo tramita um projeto de lei e para ser aprovado, é preciso da maioria dos votos nas duas casas legislativa 
(Câmara e Senado). Para evitar que o poder do Legislativo seja excessivo, existe a figura do veto exercida 
pelo poder Executivo. O executivo pode vetar leia que venham do legislativo. Caso haja o veto da lei, o le- 
gislativo ainda pode se manifestar sobre o veto do executivo, mas para reverter a decisão precisa de 2/3 dos 
votos da câmara e do senado. Porém, se o presidente ainda entender que aquela legislação é inadequada, 
ele pode leva-la para as cortes superiores (STF), e o próprio judiciário decidirá se a lei extrapolou o poder 
do congresso de aprová-la. Este é o sistema de freio e contrapeso funcionando.