O Movimento das Placas Tectônicas (4)

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O Movimento das Placas Tectônicas 
 Litosfera está fragmentada em 12 placas que se movimenta sob a astenosfera. 
O mecanismo que faz com que essas placas se movimentem, está relacionado com a energia do interior do planeta, e também, o fenômeno chamado convecção do manto.
A medição do movimento das placas dá-se por: deslocamento relativo e deslocamento absoluto.
 Fluxo geotérmico: a Terra é o palco de uma enorme produção de calor interno (isso advém da desintegração natural de materiais radioativos como: Urânio, Tório, Potássio; e também dissipa energia acumulada durante anos pelas Terra), forma que se manifesta em superfície de diversas formas, como: vulcanismos, fumarolas, campos geotérmicos – geysers. Obs: há lugares específicos em que ocorre uma dissipação de calor, é localizado nas regiões dorsais mesoceânicas. 
A energia térmica produzida no interior é transferida através das camadas da Terra. Esta energia, pode ser conduzida por: 
CONDUÇÃO 
Transfere o calor sem nenhum movimento de matéria 
Forte gradiente térmico entre o topo e a base das camadas que transferem calor 
Processo que acontece principalmente nas rochas da Litosfera
CONVECÇÃO 
Transfere o calor, movimentando matéria 
O movimento da matéria, é associado a variação de densidade do material advindo da distribuição de temperatura 
Ocorre principalmente no Manto 
Obs: A convecção é muito mais eficiente na dissipação de calor do que na condução.
O modelo de Convecção em 1980, está relacionado à “fervura da água em uma panela – a variação da densidade de água, faz com que ocorra uma célula de convecção”. No entanto, a partir dos anos 2000, percebe-se que o Manto é muito mais heterogênico e complexo.
O modelo de convecção do manto seria: materiais menos densos sobem, e materiais mais densos descem ocupando espaço do material que subiu, mas não em células gigantes mas em partículas individuais.
Outros geólogos, acreditam que o movimento das placas não se dá só pela convecção do manto. Seria que a própria gravidade da placa mais velha ao afundar novamente no manto, pelo seu próprio peso, puxaria o resto da placa, assim formaria uma fenda onde ocorreria a ascensão do material menos denso. (Lembrar dos lagos de lava).
TOMOGRAFIA SÍSMICA 
Feições claramente associadas com a convecção.
Em regiões mais profundas, o padrão se torna mais profundas, o padrão se torna mais complexo.
Nota-se algumas feições de grande proporção: super-plumas, são regiões quentes.
O mecanismo de convecção permite o transporte eficiente do calor interno por movimentos de matéria.
A tectônica da placa é a manifestação em superfície (litosfera) destes movimentos de matéria do manto.
Um outro mecanismo pontual contribui na dissipação de calor: hotspots, que se associam as plumas mantélicas. 
DESLOCAMENTO RELATIVO E VELOCIDADE MÉDIA
A distância entre um eixo da dorsal oceânica e uma anomalia magnética indica a largura de um novo assoalho oceânico formado num período de tempo.
Quanto mais larga a faixa, mais veloz foi o movimento da placa.
Deslocamento absoluto: 
HOTSPOTS – formados nas ilhas vulcânicas. Possui a pluma mantélica e sua placa tectônica se movimentando, formando inúmeros vulcões, sendo os ativos acima da pluma e extintos, conforme se afasta da pluma.
 DISTÂNCIA E IDADE = DESLOCAMENTO DA PLACA/ VELOCIDADE.
Alguns pontos quentes famosos: Havaí, Yellowstone, Islândia, Ilha da Reunião, Ilha de Páscoa, etc. 
 GPS – monitoramento através das estações, que por sua vez, registram as variações de latitude, longitude e altitude, em função do tempo. Estas variações informam a variação da placa.