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CASO 11

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PRÁTICA SIMULADA DO TRABALHO – PROFESSORA ANA MARQUES 
SEMANA 11 – RESPOSTA ABAIXO 
NOME: DION ALIF CRUZ DE SOUZA. MATRÍCULA: 201510756868 
 
 
XXVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO - A sociedade empresária Ômega procura você, 
exibindo sentença prolatada em reclamação trabalhista movida por Fabiano que tramita 
perante a 100ª Vara do Trabalho de Maceió/AL. Nela, o magistrado, em síntese: 
1 - Rejeitou preliminar suscitada pela empresa e determinou o recolhimento do INSS 
relativo ao período trabalhado mês a mês, para fins de aposentadoria, já que restou 
comprovado que a empresa descontava a cota previdenciária, mas não a repassava ao INSS; 
2 - Rejeitou preliminar suscitada e desconsiderou que a empresa havia feito um acordo em 
outro processo movido pelo mesmo empregado, homologado em juízo, no qual pagou o 
prêmio de assiduidade, condenando-a novamente ao pagamento dessa parcela; 
3 - Rejeitou preliminar suscitada pela empresa e desconsiderou que em relação às diárias 
postuladas, o autor tinha, comprovadamente, outra ação em curso com o mesmo tema, que 
se encontrava em grau de recurso; 
4 - Extinguiu o feito sem resolução do mérito em relação a um pedido de devolução de 
desconto, porque não havia causa de pedir; 
 5 - Não acolheu a prescrição parcial porque ela foi suscitada pelo advogado em razões 
finais, afirmando o magistrado que deveria sê-lo apenas na contestação, tendo ocorrido 
preclusão; 
6 - Deferiu a reintegração do ex-empregado, Fabiano, porque ele foi eleito presidente da 
Associação de Leitura dos empregados da empresa, entidade criada pelos próprios 
empregados, sendo que a dispensa ocorreu em dezembro de 2017, no decorrer do mandato 
do reclamante; 
7 - Indeferiu o pedido de vale-transporte, porque o reclamante se deslocava para o trabalho e 
dele retornava a pé; 
8 - Deferiu indenização por dano moral, porque, pelo confessado atraso no pagamento dos 
salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o empregado teve seu nome inscrito 
em cadastro restritivo de crédito, conforme certidão do Serasa juntada pelo reclamante 
demonstrando a inserção do nome do empregado no rol de maus pagadores em novembro 
de 2015; 
 9 - Deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar o autor na obtenção de nova 
colocação, caso, no futuro, ele viesse a querer se empregar em outro lugar; 
10 - Indeferiu a integração da alimentação concedida ao empregado, porque a empresa 
aderira ao Programa de Alimentação do Trabalhador durante todo o contrato de trabalho; 
11 - Deferiu o pagamento da participação nos lucros prevista na convenção coletiva da 
categoria, nos anos de 2012 e 2013, pois confessadamente não havia sido paga; 
12 - Indeferiu o pedido de anuênio, porque não havia previsão legal nem no instrumento da 
categoria do autor; 
13 - Deferiu o pagamento da diferença de férias, porque o empregado não fruiu 30 dias 
úteis no ano de 2016, como garante a Lei. 
 
A sociedade empresária apresenta a ficha de registro de empregados do reclamante, 
na qual se verifica que ele havia trabalhado de 08/07/2007 a 20/10/2017, sendo que, nos 
anos de 2012 a 2014, permaneceu afastado em benefício previdenciário de auxílio-doença 
comum (código B-31); a ficha financeira mostra que o empregado ganhava 2 salários mínimos 
mensais e exercia a função de auxiliar de manutenção de equipamentos, fazendo eventuais 
viagens para verificação de equipamentos em filiais da empresa. Diante disso, como 
advogado(a) da ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso para a defesa dos 
interesses do seu cliente em juízo, ciente de que a ação foi ajuizada em 30/10/2017 e que, na 
sentença, não havia vício ou falha estrutural que comprometesse sua integridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL 
 
 
 
Processo nº (...) 
 
 
 
A Sociedade Empresária Ômega, já qualificada nos autos da RECLAMAÇÃO 
TRABALHISTA, que lhe move Fabiano também devidamente qualificado, vem, 
tempestivamente, perante Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado com 
instrumento procuratório em anexo, com fundamento no artigo 895, inciso I da CLT, interpor: 
 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
Com base nas razões em anexo, requerendo, pois, se digne Vossa Excelência 
determinar a juntada, dos aludidos autos, das mesmas, e o processamento na forma da lei. 
Requer, outrossim, a juntada das inclusas guias de depósito recursal e custas judiciais, 
comprovando o preparo da presente medida processual. Ressalta-se que todos os 
pressupostos de admissibilidade do recurso, conforme descrição abaixo: 
 
1 - Custas: Devidamente recolhida em consonância com artigo 789 § CLT, no valor 
de R$ (...) conforme anexo; 
2 - Depósito recursal: Devidamente recolhido no valor de R$ (...) também em anexo. 
 
Assim requer, o recebimento do presente recurso, com a posterior notificação do 
recorrido para apresentar devidas contrarrazões ao recurso e a posterior remessa ao 
Abalizado Tribunal Regional do Trabalho da região. 
 
 
Temos em que, pede deferimento. 
Local, Data 
Advogado OAB/UF nº (...) 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DO RECORRENTE 
 
 
RECORRENTE: Sociedade empresária Ômega 
RECORRIDO: Fabiano 
 
 
EGRÉRIA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ... REGIÃO 
 
Eméritos desembargadores, 
 
 
DA TEMPESTIVIDADE 
 
 
Inicialmente, gostaria de salientar, que o presente Recurso Ordinário se encontra 
tempestivo, uma vez que a notificação para ciência da decisão foi postada em (...), recebida 
em (...) iniciou-se o prazo em (...) vencendo seu octídio legal em (...), data em que está sendo 
protocolado o presente apelo. 
 
1. PRELIMINARMENTE 
 
1.1. INCOMPETENCIA ABSOLUTA 
 
Insigne Tribunal, a decisão referente ao recolhimento de INSS, relativo ao labor para 
fins de aposentadoria, não merece prevalecer, uma vez que esta não tem cunho condenatório 
e vai de encontro a TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, conforme se depreende da Súmula 
368, I TST, in verbis: 
 
Sum 368, TST: I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o 
recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, 
quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças 
condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo 
homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - 
inserida em 27.11.1998). 
 
Diante da situação apresentada, requer que seja declarado a incompetência absoluta 
no que diz respeito neste caso ao recolhimento do INSS, uma vez que, a legislação vigente 
previu tal situação dando a devida formatação para o caso, conforme Súmula 368 I TST, e 
Sumula Vinculante 53 do STF. 
 
1.2. COISA JULGADA 
 
Insigne Tribunal, a recorrente teve um segundo pedido rejeitado em relação ao 
processo, uma vez que já havia um outro acordo já realizado com a empresa em outro 
processo, e movido pelo mesmo empregado. Há aqui uma situação prevista no ordenamento, 
uma vez que temos mesmo pedido, causa de pedir, autor e réu. 
Conforme análise deste primeiro Julgado, a empresa já pagara a parcela, incorrendo 
em pagamento duplicado. Ressalta-se que tal acordo foi homologado em juízo, que pagava o 
prêmio de assiduidade. A CLT prevê no seu artigo 831 § único, que no caso da conciliação o 
termo lavrado valerá como decisão irrecorrível, Ipsis Litteris: 
 
ART 831, Parágrafo único CLT: No caso de conciliação, o termo que for lavrado 
valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às 
contribuições que lhe forem devidas. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 
2000) 
 
Assim, verificamos que, conforme artigo 8 § Único da CLT, prevê que o direito comum 
será fonte subsidiária do direito do trabalho, e o artigo 337 inc. VII da CLT informa que deverá 
ser alegado a coisa julgada. E por fimo artigo 485, inc. V dispõe que o juiz não resolverá o 
mérito quando reconhecer a existência de coisa julgada. Requer, portanto a reforma da 
sentença sem resolução de mérito. 
 
1.3. LITISPENDENCIA 
 
Ilustres Desembargadores, ainda em harmonia com o artigo 485 inc. V e artigo 337 
inciso VI, ambos do CPC, que se aplica subsidiariamente conforme tópico anterior, relativo ao 
artigo 8 § Único, verifica-se agora a existência do instituto da Litispendência, uma vez que há 
uma segunda liminar rejeitada pelo recorrente em relação as diárias postuladas, visto que o 
autor tinha, comprovadamente inclusive, outra ação em curso com o mesmo tema, e que 
também se encontra em grau de recurso. A ação aqui está sendo proposta repetidamente. O 
que já está sendo apreciado em outro processo. Vejamos a redação do artigo 337, inciso vI: 
 
 Art. 337. CPC: Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
 VI: Litispendência; 
 
Diante o fato, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, quanto ao 
pedido das diárias postuladas por litispendência, uma vez que a legislação vigente sabiamente 
previu devida orientação sobre o fato existente neste caso. 
 
2. PREJUDICIAL DE MÉRITO 
 
2.1. PRESCRIÇÃO PARCIAL 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10035.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10035.htm#art1
A Sociedade empresária Ômega, ainda em instância ordinária, conforme preconiza 
Súmula 153 do TST, postulou por meio de advogado em razões finais a prescrição parcial, uma 
vez que a ação foi ajuizada em 30/07/2017, tendo por certo que direitos anteriores ao 
período quinquenal alcançaria a data inicial de 30/10/2012, conforme lei artigo 11 CLT, 
vejamos artigos Súmula 153 TST e artigo 11, CLT, respectivamente: 
 
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho 
prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 
dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 Súmula nº 153 do TST - PRESCRIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003: Não se conhece de prescrição não argüida na instância 
ordinária 
 
Diante do narrado, requer a reforma da sentença a fim de que considere a prescrição 
parcial conforme artigos supracitados. Vencido esta etapa, não sendo o parecer no sentido 
até o presente momento apresentado, o autor irá apresentar as razões de fato e direito a 
seguir: 
 
3. DOS FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO 
 
Insigne tribunal, a Sentença merece reforma, eis que não foram observadas a Lei, as 
provas dos autos e a uníssona jurisprudência, senão vejamos: 
 
3.1. REINTEGRAÇÃO 
 
O empregado conforme autos em anexo foi eleito para função de presidente da 
associação de leitura dos empregados da empresa. Apesar do reconhecimento da sua função, 
esta função não é prevista no rol do artigo 543 § Único, nestes termos: 
 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou 
representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não 
poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar 
ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas 
atribuições sindicais. 
 
Assim, resta evidenciado que o mesmo não tem a estabilidade, motivo pelo qual há 
necessidade de reforma da sentença, pois contraria ao previsto na Consolidação das Leis 
Trabalhistas, e em consequência do ato, mantenha a demissão do mesmo. 
 
3.2. CARTA DE REFERENCIA 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
 
Egrégios Desembargadores, na sentença há deferimento de uma carta de referência 
para facilitar ao recorrido a obtenção de nova colocação no mercado de trabalho. Apesar de 
uma prática comum no mercado, há de se verificar que tal costume não constitui um direito, 
muito menos de haver uma sentença exigindo tal procedimento. 
A luz da Constituição Federal de 88, Carta Magna que é base de toda lei brasileira, prevê que 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. A 
Carta em comento não há legislação dando força coatora para lavratura da mesma em favor 
ou desfavor de alguém. Vejamos o artigo 5, inciso II, da CF/88: 
 
Art. 5, inciso II CF/88: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei; 
 
Posto isto, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente tal 
pedido. 
 
3.3. DANO MORAL 
 
Egrégios desembargadores, a sentença em discuto deferiu dano moral do recorrido, 
por motivo de atraso no pagamento dos últimos 3 salários referentes aos 3 meses finais do 
contrato de trabalho, ensejando em negativação dos 3 últimos meses do contrato de 
trabalho, ou seja, no ano de 2017, todavia ao verificarmos as datas do documento 
apresentado como comprovante, há de se notar um grande equívoco, uma vez que o 
documento apresentado para comprovar o dano foi do ano de 2015, especificamente 
novembro de 2015. 
Com a análise dos documentos apresentados, não há motivo para o dano moral, pois 
não há nexo causal do fato com o documento apresentado. Novamente recorrendo ao artigo 
8 § Único da CLT, que dispõe sobre a aplicação subsidiária do direito comum ao direito do 
trabalho, verifica-se que, no artigo 186 do CC e o artigo 927 do CC, não há nexo causal e não 
há que se falar em dano moral: 
 
Art. 186 CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
Art. 927 CC: Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, 
fica obrigado a repará-lo. 
Assim, requer perante este Tribunal a reforma da sentença para que se retire a 
condenação do Dano Moral do Recorrido. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art186
 
3.4. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
 
No que tange a participação nos lucros na sentença recorrida, verifica-se que a 
participação nos lucros por parte do empregado não merece permanecer, visto que o 
contrato do empregado estava suspenso, conforme doença de código B-31, que segue em 
anexo, e motivo pelo qual a empresa reconhece que não pagou, porém tudo devidamente em 
harmonia com a Legislação vigente. Sobre este tema, existe previsão na CLT artigo 476, 
Vejamos: 
ART. 476 CLT: Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado 
é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício. 
Tendo exposto tal situação, requer a presente reforma da sentença sobre este tópico, 
uma vez que é improcedente o pedido de participação dos lucros. 
 
3.5. DAS FÉRIAS 
Ilustres desembargadores, por fim, mas não menos importante, a sentença também 
impõe ao recorrente pagamento de férias relativo ao ano de 2016, conforme lei. Todavia, a 
sentença aparenta inovar quando exige que as férias sejam em dias úteis e não em dias 
corridos. 
O Artigo 131 da CLT nos da este esclarecimento a respeito da forma como se dará as 
férias, vejamos: 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 
(cinco) vezes; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
Assim, diante o exposto, requer a reforma da sentença, julgando improcedente 
também este pedido, relativo as férias em dias úteis. 
 
4. DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
 
 Diante do exposto, requer o Recorrente que esta Egrégia Turma, conheça do Recurso 
Ordinário ora interposto e lhe dê provimento: 
1. Que seja julgado procedente o pedido prejudicial de mérito, conforme prescrição parcial, a 
luz do art. 153 TST; 
2. Que seja julgado procedente as preliminares de mérito elencadas como a incompetência 
Absoluta em relação aoINSS conforme 368 inc. I TST, também a coisa julgada conforme artigo 
337 inciso VII e a litispendência conforme art. 337 inc. VI, todos combinados com art. 485 V do 
CPC. 
3. Que seja, reconhecido no mérito, as reformas mencionadas neste recurso, como a indevida 
reintegração conforme artigo 543 § 3 CLT, Dano moral indevido conforme art. 186 e 197 CC, 
Carta de referência indevido conforme art. 5 inciso II CLT, participação nos lucros indevida 
conforme preconiza art. 476 CLT e Férias indevida conforme CLT inciso I. 
Requer portanto, a reforma da sentença em seu todo, em razão de não ter sido levada 
em conta a farta documentação acostada e comprobatória da tese do Recorrente, incluindo-
se as manifestações testemunhais que foram desconsideradas, retornando-se os autos ao 
juízo de origem, bem como a condenação do Recorrido nos ônus sucumbenciais. 
Nestes termos, pede deferimento 
Maceió/AL, Data 
Advogado OAB UF (...)

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