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Análise da Argamassa com Adição de Detergente

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19
UNIPLAN
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E TEMPO DE PEGA DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO E ASSENTAMENTO COM ADIÇÃO DE DETERGENTE
BRASÍLIA
2019
Quédina Fernandes dos Santos
Mayra da Silva Passos Carvalho
ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E TEMPO DE PEGA DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO E ASSENTAMENTO COM ADIÇÃO DE DETERGENTE
Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de engenharia Civil do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Roberto Fernandes de Oliveira
BRASÍLIA
2019
Dedicatória
Dedico esse trabalho primeiramente а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, autor dе mеυ destino, mеυ guia;
A minha mãe que sempre me mostrou que o estudo é o princípio do sucesso;
Ao meu pai que sempre me motivou e me deu força;
A minha amiga Quedina Fernandes que sempre esteve e permanecerá comigo em todos os momentos dessa trajetória de estudos;
Ao meu esposo que me ajuda a conciliar a rotina do dia a dia com a rotina de estudos;
O professor е coordenador dо curso de engenharia civil, professor Carlos Fernandes, pelo convívio, pеlо apoio, pеlа compreensão е pela amizade; 
A todos оs professores dо curso de engenharia civil, o quais foram tãо importantes em minha vida acadêmica е nо desenvolvimento dеssа monografia;
E a todos os amigos que sempre torceram pelas minhas conquistas...
Mayra da Silva Passos Carvalho
Dedicatória
Agradeço à Deus, pela força e coragem que durante essa longa caminhada concedeu-me sempre grandes realizações, em que aprendi a refletir e conquistar o sucesso;
A minha mãe, esposo e filhos pelo apoio, confiança, com grande carinho e amor e que sempre me deram uma palavra de ânimo e coragem;
Aos meus irmãos por ter acreditado em mim;
Aos meus queridos professores pela experiência compartilhada; 
Ao meu querido professor e coordenador Carlos Fernandes pela atenção e carinho sempre presente;
Aos meus amigos presentes na jornada de graduação; 
Ao meu amigo e irmão Johnatam Fonseca, pela ajuda e carinho sempre presente(meu filho adotado);
A minha amiga Mayra Passos, pela paciência, dedicação, carinho e companheirismo sempre presentes nesta jornada.
Quedina Fernandes dos Santos
RESUMO
A argamassa é usada em várias aplicações como em assentamento de cerâmica e alvenaria, revestimento interno e externo, e também em aplicações de contra piso. Nas obras de alvenaria utilizamos a argamassa como sistema de vedação, reboco e assentamento de tijolos. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o desempenho das argamassas de assentamento e revestimento com a incorporação de detergente como aditivo plastificante. Para consolidarmos essa meta aprofundaremos o conhecimento sobre argamassa para assentamento e revestimento de alvenaria (MARGALHA, 1997), pesquisaremos o comportamento da argamassa no estado mole e endurecido, avaliaremos o comportamento de argamassa com uso de aditivo comercial e o detergente comum, realizaremos ensaios de compressão em 7, 14 e 21 dias, e ensaio de tempo de pega. Nos balizaremos nos referenciais, normas e especificações técnicas (ABNT), em kaefer (1998), Isaia (2017) e Carasek (2017). 
Palavras-chave: Alvenaria estrutural; tempo de pega; resistência à compressão; detergente.
ABSTRACT
The mortar is used in various applications such as ceramic and masonry laying, internal and external coating, as well as underfloor applications. In the masonry works we use the mortar as a system of sealing, plastering and laying of bricks. The objective of this research is to evaluate the performance of laying and coating mortars with the incorporation of detergent as plasticizer additive. To consolidate this goal we will deepen the knowledge about mortar for laying and masonry coating (MARGALHA, 1997), we will investigate the behavior of the mortar in the soft and hardened state, we will evaluate the behavior of mortar using commercial additive and the common detergent. compression at 7,14, and 21 days and grip time test. We will be guided by the references, norms and technical specifications (ABNT) in kaefer (1998), Isaia (2017) and Carasek (2017).
Keywords: Structural masonry; catch time; compressive strength; detergent.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.................................................................................................................8
2.OBJETIVOS....................................................................................................................9
2.1 Objetivo Geral...............................................................................................................9
2.2 Objetivo Específicos......................................................................................................9
3. REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................10
3.1 Argamassa..................................................................................................................10
3.2 História da argamassa.................................................................................................10
3.3 Aglomerantes..............................................................................................................12
3.4 Cimentos.....................................................................................................................12
3.5 Agregados (graúdo e moído) ......................................................................................13
3.5.1Areia..........................................................................................................................13
3.6 Água de amassamento................................................................................................13
4. ADITIVOS ....................................................................................................................15
4.1 Aditivos........................................................................................................................15
4.1.1 Incorporadores de ar ................................................................................................16
4.1.2 Redutores de água – plastificantes...........................................................................17
4.1.3 Aceleradores de pega..............................................................................................18
4.1.4 Retardadores de pega..............................................................................................18
4.1.5 Impermeabilizantes..................................................................................................18
4.2 Detergente..................................................................................................................19
4.2 Vedalit.........................................................................................................................20
5. USOS DA ARGAMASSA..............................................................................................21
5.1 Argamassa in loco.......................................................................................................21
5.2 Argamassa Industrializada..........................................................................................21
5.3 Argamassa de assentamento......................................................................................21
5.4 Argamassa de revestimento........................................................................................22
5.5 Argamassa de piso......................................................................................................23
5.6 Argamassa de cerâmica..............................................................................................23
6.ENSAIO 1......................................................................................................................246.1 Resistência à compressão ..........................................................................................24
6.2. Material Utilizado........................................................................................................25
6.3. Metodologia................................................................................................................27
6.4. Resultados.................................................................................................................28
6.5 Conclusões.................................................................................................................31
7.ENSAIO 2......................................................................................................................32
7.1 Tempo de Pega ..........................................................................................................32
7.2. Material Utilizado........................................................................................................32
7.3. Metodologia – execução de ensaio.............................................................................33
7.4. Resultados.................................................................................................................34
7.5. Conclusões................................................................................................................37
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................38
REFERÊNCIAS................................................................................................................39
1. INTRODUÇÃO
A argamassa é usada em várias aplicações como em assentamento de cerâmica e alvenaria, revestimento interno e externo, e também em aplicações de contrapiso. Nas obras de alvenaria utilizamos a argamassa como sistema de vedação, reboco e assentamento de tijolos. 
Existem vários tipos de argamassa, cada uma com sua finalidade e desempenho, sendo, às vezes, comprada pronta ou preparada in loco. Assim, requer alguns cuidados para que se alcance uma boa consistência e “trabalhabilidade” durante sua permanência em estado fresco. A utilização de aditivos é uma opção que facilita seu manuseio, oferecendo vantagens que naturalmente não são obtidas confeccionando-se traços normais.
O mercado de aditivos plastificantes é muito vasto e oferece várias opções. Nesse meio, o “detergente” vem se destacando como um grande concorrente do Vedalit, aditivo plastificante muito utilizado no preparo da argamassa. O detergente é um produto produzido para uso doméstico/limpeza, auxiliando na retirada de gordura. Porém, tem apresentado ótimos resultados físicos nos aspectos de “trabalhabilidade” e manuseio da argamassa. 
Todavia, em aspectos químicos, o Vedalit em sua fórmula tem componentes próprios para o uso em argamassa, opondo-se ao detergente que não se sabe se os componentes presentes em sua fórmula podem alterar as propriedades químicas da argamassa, podendo prejudicar seu desempenho mecânico. Então, devemos levar em consideração o melhor custo benefício durante a escolha do aditivo para que a argamassa não sofra futuras trincas e rachaduras, garantindo que ela seja eficaz e eficiente durante a sua “trabalhabilidade” e depois no estado endurecido, proporcionando estabilidade e impermeabilidade para as edificações.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar o desempenho das argamassas de assentamento e revestimento com uso de diferentes aditivos plastificantes.
2.2 Objetivo Específicos 
A intenção é alcançar o objetivo geral através dos seguintes objetivos específicos:
•	Aprofundar conhecimento sobre argamassa para assentamento e revestimento de alvenaria.
•	Entender o comportamento da argamassa no estado mole e endurecido.
•	Avaliar o comportamento de argamassa com uso de aditivos comerciais e o detergente comum;
•	Coletar dados sobre características mecânicas como resistência a compressão;
•	Avaliar alterações de tempo de início e fim de pega;
•	Analisar os dados levantados;
•	Concluir a respeito do impacto do uso de detergente como aditivo plastificante quando comparado a aditivos comerciais.
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 Argamassa
A argamassa é um material com qualidades aglutinantes, resultante da mistura de um agregado com um ligante e água, nele adicionamos alguns aditivos que irão favorecer certas características à pasta. (MARGALHA, 1997)
3.2 História da argamassa
Os registros, existentes até hoje, apontam para o uso da terra crua como material de construção empregada na elevação de alvenaria. Segundo Canteiro (2006) esse material é utilizado como ligante desde o período pré-histórico. Em vários lugares do mundo são encontrados registros do uso da terra crua como ligante e isto se dá devido ao ótimo desempenho desse material.
No Egito foram encontradas construções feitas de adobes, datadas com cerca de 5000 anos A.C. Esse sistema era construído com argila e palhas em formas de madeiras, assentadas com finas camadas de areia. A argila e a areia faziam parte da argamassa utilizada para o levantamento de residências e fortificações cobertas com lajes. (KAEFER, 1998)
Segundo Canteiro (2006) no período colonial, os negros e os indígenas utilizavam a terra como matéria-prima no processo construtivo, empregando uma estrutura de madeira e o barro como preenchimento. Este sistema construtivo é conhecido como “pau a pique” ou “taipa na mão”. Apesar de não ter sido devidamente documentado e ser bem rústico, esse sistema é o mesmo que é utilizado atualmente nas comunidades mais carentes do Brasil.
Durante o Império Romano, o povo obteve a inteligência de adicionar uma substância aglomerante às cinzas vulcânicas (pozolona) com substâncias inertes (estáticas), originando às primeiras argamassas. Este processo produtivo aconteceu em Roma, há mais de 2000 anos sendo aplicado na construção civil para juntar e cobrir os blocos, pavimentar ou revestir as edificações. (KAEFER, 1998) 
O cimento Portland é um material misturado em alta temperatura até a fusão do material primário, calcário e argila finamente moída, obtendo-se assim o clínquer. Joseph Aspidim foi o inventor do cimento Portland, em 1824 na Inglaterra e em menção a cidade de Portland, Joseph batizou seu produto. Com toda a tecnologia empregada na produção do cimento Portland que conhecemos hoje, infere-se que o produto patenteado por Aspedim em 1824 não tenha sido queimado há uma temperatura suficiente para formar o clínquer, diferindo-se do que conhecemos hoje. (KAEFER, 1998) 
A partir das décadas de 70 e 80 as argamassas e concretos, decorrentes da composição homogênea de areia, água e cimento, obtiveram uma revolucionária descoberta dos aditivos, plastificantes e superplastificantes. A composição integral desses aditivos, substâncias químicas que diluem à argamassa, possibilitando a diminuição ou aumentando a quantia de água empregada, manifestando porosidades e características mecânicas diversas, modificando os efeitos de seus produtos. (MASCARENHAS, et al., 2014) 
Hoje são produzidos diferentes tipos de cimento. A composição resulta em diferentes características como a “trabalhabilidade”, a durabilidade, a resistência, etc. Onze tipos de cimento Portland são fabricados no Brasil:
CP I – Cimento Portland comum;
CP I-S – Cimento Portland comum com adição;
CP II-E– Cimento Portland composto com escória granulada de alto forno;
CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana;
CP II-F – Cimento Portland composto com fíler;
CP III – Cimento Portland de alto-forno;
CP IV – Cimento Portland Pozolânico;
CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial;
CP-RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos;
CP-BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação;
CP-B – Cimento Portland Branco.
Se dentro dessa variedade não for encontrado o resultado que se espera pode-se utilizar aditivos na confecção da argamassa. (MASCARENHAS et al., 2014)
Nesse sentido, um dos aglomerantes mais antigos que existemé a cal, também utilizada como aditivo para a argamassa. A cal é resultante da calcinação das rochas calcárias, que quando em contato com a água e reagindo com o ar endurece, essa descoberta possibilitou a construção de vários monumentos. O povo romano descobriu que a mistura da cal com as cinzas vulcânicas (pozolana), encontrada no monte Bisu, obtinha aglomerantes que endurecia com a água, esse material foi bastante utilizado nas construções romanas. (MASCARENHAS, et al, 2014)
3.3 Aglomerantes
Segundo a Norma ABNT NBR 11172:1990, entende-se como aglomerantes os materiais que promovem a união entre os grãos do agregado, ou seja, materiais ligantes. Geralmente são pulverulentos e formam uma pasta quando são misturados com a água.
3.4 Cimento
A palavra cimento veem do latim caimento, uma espécie de pedra natural de rochedos não esquadrejada encontrada na cidade de Roma. (KAEFER, 1998)
A fabricação de cimento no Brasil começou no final do século XIX, mas somente em 1926 que ganhou destaque quando foi inaugurado um fabricante de cimento no país, a Companhia Brasileira de Cimento Portland em São Paulo. A parti daí começou a ser produzido em escala industrial. Aos poucos a produção nacional foi crescendo à medida que as indústrias iam surgindo e os produtos importados iam diminuindo. Atualmente a produção é praticamente nacional. (KAEFER, 1998)
Com propriedades de aglomerante hidráulico e ligante, o cimento é um pó fino bastante utilizado na construção civil. Há vários tipos conforme a Norma Técnicas da ABNT, sendo os mais comuns CPI e CPI-S. 
O cimento Portland produzido no Brasil é composto de clínquer e de adições, sendo o clínquer o principal componente presente em todos os tipos de CP. As adições podem variar de um tipo de cimento para outro e são principalmente elas que definem os diferentes tipos de cimento existentes no mercado brasileiro.
O gesso é uma matéria presente no cimento, tendo como função controlar o tempo de pega, uma adição presente em todos os tipos de cimento.
3.5 Agregados (graúdo e miúdo)
3.5.1. Areia
A areia é o resultado da desagregação de rochas, solo e minerais. Podem ser descritas pelo seu tamanho: fina, média e grossa; cor: branca, avermelhada ou amarelada; e forma: chata, oval ou arredondada.
Na construção civil é dos materiais mais utilizado como em aterros, na argamassa, concreto e na produção de vidro. Obtida de forma natural ou industrializada, pode ser classificada como: areia lavada, areia usinada, areia reciclada e areia para aterro. 
3.6 Água de Amassamento
Substância formada por moléculas, (duas de hidrogênio e uma de oxigênio), a água não pode ser considerada como material de construção, mas tem uma grande importância para a formação e agregação de várias etapas da obra. Como no preparo do concreto e argamassa, e indispensável para umidificação do solo na compactação do aterro.
A qualidade e quantidade de água estão indiretamente ligadas à resistência da argamassa e do concreto. A qualidade está ligada a dosagem de água no amassamento que influencia a resistência. A quantidade está ligada ao traço da argamassa e do cimento, pois para obtenção da quantidade ideal de água para o traço é feito o ajuste de forma experimental.
Uma dosagem mal elaborada interfere diretamente as reações químicas e, consequentemente, na resistência e na durabilidade da estrutura. Já a ausência de água na construção é uma das principais causas de fissuras, além de provocar falhas na concretagem.
Essas informações são de grande relevância e constam na norma, ABNT NBR 15900 – Água para o amassamento do concreto.
4.ADITIVOS
Aditivos são produtos que adicionados ao concreto ou argamassas, têm a função de modificar as propriedades físicas, de modo a facilitar seu manuseio e emprego, oferecendo dessa maneira vantagens que naturalmente não são obtidas confeccionando-se traços normais.
Aditivo pode ser definido como uma substância, que além da água, agregados, cimentos hidráulicos e fibras, empregados como constituintes do concreto ou argamassa e adicionado imediatamente, antes ou durante o amassamento, tem como finalidade melhorar ou incorporar uma nova propriedade ao concreto ou argamassa, tanto no estado fresco ou endurecido. (CARINO, 2016) 
Aditivos são substâncias adicionados e incorporados ao concreto ou argamassa durante sua preparação, muito utilizado na preparação do concreto, argamassa e caldas de cimento. Tem a capacidade de alterar propriedades física e química do concreto em estado fresco ou endurecido, pode modificar e melhora a “trabalhabilidade”, pega, endurecimento e resistência, aumentando sua empregabilidade. Os principais objetivos são de ampliar as qualidades, ou de minimizar falhas em concretos e argamassa, alguns benefícios são:
•	Aumento das resistências iniciais;
•	Aumento da trabalhabilidade;
•	Retardação ou aceleração da pega;
•	Melhor aspecto e acabamento;
•	Reduzir custo em termos de consumo de cimento;
•	Anulação da retração ou leve expansão;
•	Ampliar as qualidades do concreto.
Porém o uso dos aditivos deve ser feito de maneira correta, seguindo recomendações de dosagem, o excesso de produtos pode resultar em efeitos contrários aos desejados, por esse motivo é de suma importância escolher o melhor aditivo para cada situação e a dosagem correta.
Quanto aos aditivos temos a seguinte classificação:
Os aditivos são classificados de acordo com sua função, podendo ser primaria ou secundária, tem sua classificação estabelecida pela ABNT, através da (ABNT-NBR- EB-1763, 1992), estabelece a seguinte classificação para os aditivos:
Aditivos plastificante (tipo P)
Produto que possibilita a produção de um concreto com determinada consistência sem que seja necessário o aumento de água ou que se faça uma redução de no mínimo 6% da quantidade de água.
Aditivo retardador (tipo B)
Produto que aumenta os tempos de início e fim de pega.
Aditivos acelerador (tipos A)
Produto que diminui os tempos de início e fim de pega, e acelera o desenvolvimento da sua resistência inicial.
Aditivo plastificante retardador (tipos PR);
Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificantes e retardador;
Aditivo plastificante acelerador (tipos PA);
Produto que combina os efeitos dos aditivos plastificantes e acelerador;
Aditivo incorporador de ar (tipos IAR);
Produto que incorpora pequenas bolhas de ar ao concreto;
Aditivo superplastificante (tipo SP);
Produto que aumenta a consistência do concreto ou possibilite a redução de pelo menos 12% de água, necessária para o amassamento;
Aditivo superplastificante retardador (tipo SPR);
Produto que combina os efeitos dos aditivos superplastificante e retardador;
Aditivo superplastificante acelerador (tipo SPA);
Produto que combina os efeitos dos aditivos superplastificante e acelerador. (BAUMGART, apud JERMANN, 1944, p. 9)
Vejamos agora quais as categorias:
4.1.1 -Incorporadores de ar
Os aditivos incorporadores de ar são materiais orgânicos acrescentados a água de amassamento. Segundo Otto Baumgart (apud JERMANN, 1944) os incorporadores de ar proporcionam aos concretos, com baixo consumo de cimento, maior plasticidade, impermeabilidade e resistência aos ataques químicos de águas agressivas, além de menor segregação e exsudação.
Esses aditivos injetam no concreto microbolhas de ar, de 100 a 300µm estáveis e elasticamente deformáveis, reduzindo a tensão superficial da água e tornando-o mais coesivos e untuosos. O volume de ar incorporado a massa é influenciado pela quantidade de material pulverulento (finos) no traço, e pela proporção de água. Reduz o fator água/cimento aumentando a resistência mecânica, diminuem a segregação, melhoram o acabamento das faces nas desenformas e deixam as arestas das peças mais bem-acabadas, aumenta a resistência do concreto ao ataque de sulfatos, podendo também suprir a deficiência de finos. Esse ar incorporado à massa possibilita a redução do fator água/cimento, porém é necessário que se faça o controle dessa dosagem para que não ocorra excesso de ar a massa, pois consequentementeresultará na perda de resistência. 
4.1.2 -Redutores de água -Plastificantes
A utilização desse tipo de aditivo permite que se obtenha uma melhor “trabalhabilidade” da massa com a mesma quantidade de água, ou com uma redução significativa do fator água/cimento.
Agem como plastificantes quando, para uma mesma relação a/c, aumentam a trabalhabilidade da mistura. E, como redutores, ao permitirem reduzir a água de amassamento, mantendo a mesma trabalhabilidade. (BAUMGART, apud JERMANN, 1944)
Permite a redução de cimento sem que seja afetada a resistência. Em sua composição encontrasse ácidos hidro-carboxílicos, lignosulfonatos, hidroxilados. São produtos tensoativos que possuem uma extremidade hidrófoba e outra hidrófila. Agem por absorção dos produtos de hidratação do cimento o C3A e CS, gerando bons resultados em relação a resistência mecânica, durabilidade, melhor adensamento, estrutura mais impermeável, minimiza a retração e fissuramento e exudação.
Nessa categoria encontrasse superplastificantes uma formulação dos plastificantes com uma composição mais realçada que os plastificantes comuns, indicados para misturas ricas em cimento. Essa alta concentração resulta em um aumento da resistência podendo chegar a 40%, diminuindo a tensão de cisalhamento e a viscosidade plástica das pastas.
4.1.3-Aceleradores de pega
Tem o objetivo de acelerar o início e o fim de pega, apresentando em poucos dias resistência mecânica considerável, quanto maior for a quantidade de cimento presente no traço, mais rápida se torna apega. São introduzidos a pasta em situações onde se necessita de uma rápida solidificação, como em fundações, pavimentações ou até mesmo áreas molhadas. Por apresentar secagem rápida esse aditivo não deve ser utilizado para concretos protendidos. O as principais matérias-primas presentes são o silicato, carbonato e o alumínio de cálcio.
4.1.4-Retardadores de pega
Os retardadores de pega possibilitam um maior tempo de manuseio, próprio para situações onde requer um maior tempo para sua aplicação, ou, por exemplo, em grandes lajes que necessitam de horas para concretagem. Agem também como plastificantes. Requer alguns cuidados durante a cura, já que esse processo pode levar dias dependendo da dosagem utilizada, e uma boa parte da água empregada durante o amassamento evapora durante a secagem.
4.1.5-Impermeabilizantes
Segundo a ABNT NBR 9575:2010, aditivos impermeabilizantes é um produto adicionado a argamassa ou ao concreto até a quantidade de 1 % em relação ao peso ao peso do produto final, para promover propriedades impermeabilizantes.
Os Impermeabilizantes agem de maneira a diminuir a absorção de fluidos, pelo concreto ou argamassa. Uma grande parte da absorção de umidade pelas estruturas pode estar ligada ao fator a/c, o excesso de água durante o amassamento pode causar aumento da porosidade deixando as estruturas mais vulneráveis à passagem de líquido através dos poros do corpo enrijecido. Sua utilização e aplicação é estabelecida pela ABNT NBR 9574:2008 - Execução de impermeabilizantes.
4.2 Detergente 
Em sua grande maioria, o detergente é formado por sais de ácidos sulfônicos de cadeia longa, tendo nas suas extremidades um grupo polar.
Os detergentes são substâncias químicas formadas por uma mistura de compostos orgânicos capazes de emulsionar óleos e manter a sujeira em suspensão. É um agente de limpeza que atua em diversas superfícies sem danificá-la.
Observa-se que são também produtos tensoativos como os Aditivos plastificantes. Podemos distinguir os tensoativos quanto à localização dos grupos hidrófilos: Na posição terminal apresentam ótimo poder detergente; na imposição central possui fraco poder detergente, pouco solúvel na água, porém bom poder dispersante; na posição vários grupos, possui fraco poder detergente, boa solubilidade em água, apresentando bom poder dispersante. Em relação à água, seu caráter heteropolar é devido a sua estrutura molecular formada de uma parte polar ou hidrófila e outra parte apolar ou hidrófoba. (MASCARENHAS et al., 2014)
Quimicamente os tensoativos apresentam na sua estrutura uma parte apolar (hidrofóbica) e uma parte polar (hidrofílica). A região apolar interage com óleos e gorduras, enquanto a região polar interage com a água. Esse mecanismo permite que o detergente forme micelas, e consequentemente, realize a limpeza. Idem: (MASCARENHAS et al., 2014)
Para a sua produção são necessários hidrocarbonetos que irão constituir a parte hidrofóbica do tensoativo, e de outros compostos químicos como o ácido sulfúrico, o trióxido de enxofre e o óxido de etileno, que irão participar na formação da parte hidrofílica da molécula (extremidade amorfa). Alguns álcalis como hidróxido de sódio e hidróxido de potássio, também são utilizados na fabricação de tensoativos. Idem: (MASCARENHAS et al., 2014)
Os tensoativos catiônicos, em solução aquosa, liberam íons carregados positivamente. Um exemplo, são os sais de quaternário de amônio. Os tensoativos anfóteros, como o álcool amino fosfatidil, expressam as duas propriedades, isto é, a característica catiônica ou aniônica, que irá variar de acordo com o pH da solução. Já os não iônicos como o propilenoglicol, o polipropilenoglicol, a glicerina e o álcool dodecílico etoxilado, por apresentarem grupos oxigenados, realizam pontes de hidrogênio, reduzindo a disponibilidade da água para a sobrevivência dos micro-organismos. (MASCARENHAS et al., 2014)
Os componentes mais relevantes são:
-Ácido sulfônico- Agente limpante produtor de espuma;
-Hidróxido de sódio- Alcaliniza, neutraliza o ácido alquilbenzeno sulfonato (ácido sulfônico);
-Dietonolamida de ácido graxos de côco- Auxilia para redução da quantidade de sal, promove e estabiliza a espuma no produto;
-Cloreto de sódio (NACI) - Proporciona viscosidade;
-Lauril Éter sulfato de sódio- Produz espuma.
Os detergentes agem por dois sistemas, um através da liberação de gases dispersos em líquidos, resultando em espuma, o outro e através de dois materiais que normalmente não se dissolvem um no outro causando a formação de emulsão.
4.3 Vedalit
O Vedalit é um dos produtos de uma vasta lista de opções para aditivos plastificante/ligante, encontrado no mercado da construção civil, com a finalidade de se obter uma argamassa com melhor trabalhabilidade, fino acabamento, melhor aderência, coesão, ausência de fissuras e menor exsudação. É encontrado em consistência liquida e em pó, segundo o fabricante Vedacit é composto basicamente de resinato de sódio.
5. USOS DA ARGAMASSA
5.1 Argamassa In loco
Define-se argamassa preparada In loco ou em obra, como sendo aquela “cujos materiais constituintes são medidos em volume ou massa e misturados na própria obra” de acordo a Norma ABNT NBR 13529. (MASCARENHAS et al, 2014)
5.2 Argamassa Industrializada
Segundo a ABNT NBR 13529/1995, a definição como argamassa industrializada, a substância oriunda da dosagem monitorada em estabelecimento fabril, de aglomerantes de origem mineral, agregados miúdos e, porventura, adições e aditivos em condições homogêneas ou seco, que depois necessariamente requer que o cliente acrescente água na quantidade solicitada.
O revestimento Decorativo Monocamada (RDM), é uma nova tecnologia de revestimento com a finalidade de uma única camada dispensando as várias camadas que o revestimento de argamassa tradicional vem sendo usada, objetivando minimizar etapas de produtividade, agregando à eficácia, reduzindo a despesas com materiais e, por decorrência dizimar custos no final da obra. (CRESCENCIO, 2005)
5.3. Argamassa de assentamento
A argamassa de assentamento auxilia na fixação dos tijolos testificando-os em ficar em pé cobertos de argamassa. Ela é aplicada para assentamento e é do modelo mais comum e empregada na construção civil, auxiliando na conexão dos tijolos da mesma forma nos blocos de alvenaria. Esta conexão adequa-se a formar um componente monolítico (único), compartilhando uniformemente as cargas influentes na parede por toda a área resistentes dos blocos, constatando as deformaçõesnaturais, tal como, as de origem térmicas e as de retração por secagem, a qual a alvenaria encontra-se submetida. A execução é extremamente simples, sendo capaz de ser realizada com ajuda de uma colher de pedreiro ou até mesmo uma bisnaga de acordo com a superfície a ser executada. (MASCARENHAS, et al, 2014)
Suas características são fundamentais ao bom desempenho de assentamento, tendo habilidades, consistência e plasticidade que são apropriadas a metodologia de execução, além de uma eminente retenção de água, apresentando uma boa aderência e resistência mecânica.
5.4. Argamassa de revestimento
A argamassa de revestimento é empregada para utilização em paredes, muros e tetos, os quais normalmente, adquirem acabamentos como pintura, revestimentos cerâmicos etc. Assim, temos as seguintes camadas de revestimentos:
5.4.1 - Chapisco - emboço de preparação da base, executada de forma contínua ou descontínua, com objetivo de padronizar a superfície quanto a infiltração e aprimorar a aderência do revestimento.
5.4.2 - Emboço – emboço de revestimento aplicado para revestir e regularizar a base, proporcionando uma superfície que admite obter uma camada de reboco ou revestimento decorativo. Ex: cerâmica.
5.4.3 -Reboco - camada de revestimento empregado para cobertura do emboço, possibilitando uma superfície que admite receber o revestimento decorativo. Ex: pintura ou outro tipo de acabamento final.
5.4.4 -Camada única – revestimento de um único traço de argamassa colocada à base, sobre a qual é constituída uma camada com revestimento decorativo, denominado popularmente de “massa única” ou “reboco paulista”. É, atualmente, a opção mais aplicada no Brasil.
5.4.5 - Revestimento decorativo Monocamada – (ou Monocapa) – RDM- refere-se a um revestimento colocado em única demão, elaborada ao ofício de regularização do decorativo, muito usado na Europa. A argamassa de RDM é um produto fabril, com uma composição instável de acordo com o fabricante, incluindo usualmente: cal hidratada; cimento branco; agregados de diversas características; pigmentos inorgânicos; fungicidas, além de diversos aditivos (plastificantes, retentores de água etc.). 
As principais finalidades dos revestimentos são proteger a alvenaria e a estrutura em combate com a atuação do intemperismo, no caso dos revestimentos externos, agregar a técnica de vedação das edificações auxiliando com inúmeras utilidades, isolamentos térmicos e isolamentos acústicos. No entanto, tem resistência aos desgastes devido ao uso ou ao tempo, impactos superficiais, segurança ao fogo e estanqueidade a água. Suas propriedades fundamentais ao bom desempenho são sua “trabalhabilidade”, principalmente consistência, coerência, baixa permeabilidade à água, resistência mecânica, e principalmente superficial e tem a eficácia de absorver deformações. (ISAIA, 2017)
5.5. Argamassa para piso
Aplicada para unir cerâmica, tem boa “trabalhabilidade”, retenção de água, deslizamento e adesão inicial. Muito usada para normalizar a superfície do piso antes de adquirir o acabamento. Suas principais propriedades são aderência e resistência mecânica.
5.6. Argamassa para cerâmica
Tem boa consistência, plasticidade, baixa retração, aderência e flexibilidade, muito usada em fachadas, principalmente em prédio da região. Usada para fechar juntas entre peças cerâmicas, admitir a recolocação delas se preciso for harmonizar os defeitos e absorver pequenas deformações. (CARASEK, 2017) 
6. ENSAIO 1
6.1Resistência à compressão
A Resistência é a capacidade de um material resistir a uma carga sem uma deformação exorbitante ou sem que haja sua ruptura. O ensaio de resistência a compressão e o ensaio de resistência à tração são relevantes para a determinação de particularidades mecânicas dos materiais. Esses ensaios são muito utilizados na engenharia com o propósito de estabelecer uma conexão entre os dados da tensão normal média e os dados da deformação normal média dos materiais empregados.
O ensaio de compressão é bastante indicado para investigação dos materiais que são empregados nas construções de fundações e dos materiais utilizados como base para martelamento e suporte básico de máquinas. Além disso, esse ensaio é bastante utilizado em ferro fundido, concreto, madeira, pedra, tubos e molas, que são apontadas como o oposto do ensaio à tração.
Na realização do ensaio de compressão os corpos de prova são subordinados a uma força axial que é projetada para dentro, sendo distribuída uniformemente em toda a seção transversal do corpo de prova, fazendo com que este corpo de prova possivelmente sofra um encurtamento. Se o material for dúctil não haverá ruptura e o ensaio será paralisado no momento em que a deformação lateral do corpo de prova iniciar. 
Um corpo submetido à compressão admite uma deformação elástica e, logo em seguida, uma deformação plástica. Na etapa de deformação elástica, quando a carga for retirada, o corpo ainda pode retornar a sua forma inicial, diferentemente da deformação plástica, em que o corpo retém uma deformação residual mesmo quando o carregamento é retirado. (MASCARENHAS et al, 2014)
6.2 Materiais utilizados
· Balança de precisão, com resolução de 0,1g;
· Misturador mecânico com duas velocidades. Em velocidade baixa com rotação em torno do eixo de 140 ± 5 rpm e movimentação planetária de 62 ± 5 rpm, e em velocidade alta com rotação em torno do eixo com 285 ± 10 rpm e movimentação planetária de 125 ± 10 rpm, de acordo a norma ABNT NBR 7215. A cuba desse misturador é de aço inoxidável com capacidade de 5 dm³ e a pá é de metal;
· Molde com fôrma cilíndrica e base de rosqueta em metal não corrosível com diâmetro de 50 ± 0,2 mm e altura de 100 ± 0,5 mm, de acordo a ABNT NBR 7215;
· Soquete de material não corrosível;
· Máquina de ensaio de resistência à compressão apresentando as seguintes características:
· Capaz de aplicar a força e a velocidade constante;
· Calibrada conforme a norma;
· Possui o dispositivo indicador;
· Paquímetro com escala milimétrica;
· Régua metálica não flexível;
· Espátula metálica;
· Cronômetro;
· Cimento Portland;
· Areia.
FIGURA 1 – Materiais utilizados
	 
Misturador mecânico Balança de precisão Máq. ensaio de peneirador
	 Máq. ensaio de Resistência à compressão
Peneirador Resistência à compressão
Fonte: elaborada pelas autoras
FIGURA 2 – COMPLAMENTO DOS MATERIAIS DE ENSAIO
Fonte: elaborado pelas autoras
6.3 Metodologia
Inicialmente todos os materiais a serem utilizados foram separados e postos sobre a bancada. Em seguida peneirou-se a areia na peneira #600, colocou-se os corpos de prova sobre a bancada e aplicou-se uma fina camada de desmol com o auxílio de um pincel.
Para o preparo da argamassa colocou-se 250 ml de água na cuba, adicionou-se o cimento e, assim que o cimento entrou em contato com a água, acionou-se o cronômetro. Após 30s ligou-se o misturador em velocidade lenta (baixa) por 30s. Em seguida adicionou-se as frações de areia e novamente acionou-se o misturador em velocidade rápida (alta) por mais 30s. Feito isso desligou-se o misturador por 1 minuto e 30 segundos e então retirou-se o material com o auxílio de uma espátula. O material que ficou agarrado na pá e no fundo da cuba foi removido e, então, para finalizar, ligou-se novamente o misturador em velocidade alta por mais 1 minuto. Estes passos foram traçados em conformidade com a norma da ABNT NBR 13279.
Logo após o preparo da argamassa moldou-se os corpos de prova com a maior rapidez possível. Cada peça recebeu 4 camadas com altura aproximadamente iguais. Com o soquete normal aplicou- 30 golpes uniformes e homogeneamente distribuídos, finalizando com o rasamento da argamassa rente a borda do molde, feito com uma régua metálica, com um movimento de vaivém, eliminando as partículas em volta.
Depois de 24 horas os corpos de prova foram desmoldados e colocados em ambiente natural, conforme determina a norma ABNT NBR 13279.
Foram realizadosensaios com 7, 14, e 21 dias, em conformidade com o que é especificado na norma ABNT NBR 13279, item 5.5.1.1: as rupturas devem ser realizadas nos corpos de prova na idade de 28 dias. Outras idades de ensaio podem ser solicitadas pelo interessado, devendo estas constarem no relatório. Devido ao curto período para entrega e apresentação deste trabalho, resolveu-se adotar 7, 14 e 21 dias para execução do ensaio.
6.4 Resultados
A argamassa foi dosada no laboratório do Centro Universitário Uniplan e foi preparada de acordo consta na norma ABNT NBR 16541, totalizando em 2,5 Kg de material seco. Colocou-se o corpo de prova na máquina de ensaio e aplicou-se uma força de compressão até romper os corpos de prova. 
	Tabela 1 Corpos de Prova
	CORPOS DE PROVA (t)
	Argamassa
	ROMPIMENTO
	
	7 dias
	14 dias
	21 dias
	Natural
	1,14
	1,2
	2,26
	Detergente
	0,56
	0,59
	0,65
	Vedalit
	0,64
	0,95
	1,04
Fonte: elaborado pelas autoras, 2019
As amostras de argamassa natural, argamassa com adição de detergente e de argamassa com adição de vedalit foram rompidas com 7 dias, 14 dias e 21 dias. Os dados obtidos no display da prensa hidráulica foram expressos em toneladas força. Para a obtenção da resistência à compressão esses dados coletados no laboratório foram transformados de toneladas (tf) para Newtons (n) e aplicados na fórmula:
Rc = Fc/1600			Onde,
Rc é a resistência à compressão em Mpa
Fc é a carga máxima aplicada em N
1600 é a área de seção considerada quadrada do dispositivo de carga 40 mm X 40 mm, em milímetro quadrado.
	Tabela 2 Resistência à compressão
	RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa)
	Argamassa
	Rompimento
	
	7 dias
	14 dias
	21 dias
	Natural
	0,007125
	0,00750
	0,014125
	Detergente
	0,0035
	0,0036875
	0,0040625
	Vedalit
	0,004
	0,0059375
	0,0065
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Resultados dos experimentos em Mpa dos corpos de prova rompidos com 7,14 e 21 dias, aplicados na fórmula Rc = Fc/1600.
	Gráfico 1: Resistência à Compressão
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Na representação gráfica da Resistência à compressão da argamassa natural ou sem aditivos observa-se os resultados dos corpos de prova rompidos com 7,14 e 21 dias. O corpo de prova rompido com 7 dias apresentou uma resistência de 0,007125 Mpa, enquanto o corpo de prova rompido com 14 dias apresentou uma resistência de 0,007501 Mpa e o corpo de prova rompido com 21 dias apresentou uma resistência de 0,014125. Nota-se um grande ganho de resistência ao completar os 21 dias.
Gráfico 2: Resistência à Compressão
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Na representação gráfica da Resistência à compressão da argamassa com ‘Detergente’, o corpo de prova rompido com 7 dias apresentou uma resistência de 0,0035 Mpa, enquanto o corpo de prova rompido com 14 dias apresentou uma resistência de 0,0036875 Mpa e o corpo de prova rompido com 21 dias apresentou uma resistência de 0,0040625 Mpa. Nota-se um ganho de resistência ao completar os 21 dias. Porém todos os dados coletados mostram que a resistência da argamassa com adição de detergente é inferior à argamassa sem nenhum aditivo e a argamassa com adição de vedalit
Gráfico 3: Resistência à Compressão
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Na representação gráfica da Resistência à compressão da argamassa com ‘Vedalit’, o corpo de prova rompido com 7 dias apresentou uma resistência de 0,004 Mpa, enquanto o corpo de prova rompido com 14 dias apresentou uma resistência de 0,0059375 Mpa e o corpo de prova rompido com 21 dias apresentou uma resistência de 0,0065 Mpa. Nota-se um ganho de resistência ao completar os 21 dias, todavia ainda é inferior à resistência apresentada pela argamassa sem aditivos (natural).
Gráfico 4: Resistência à Compressão
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
No comparativo dos três traços de argamassa, natural e com aditivos, detergente e Vedalit, pode-se observar uma grande diferença nos resultados obtidos. Entre eles destaca-se a argamassa com a adição de detergente por apresentar um valor muito aquém da resistência apresentada pelos demais traços.
6.5 Conclusão
Concluiu-se que com a argamassa produzida com detergente, obtém-se uma ótima trabalhabilidade, uma massa homogênea e fácil de manuseá-la. Por isso o uso frequente em pequenas obras da região, mas a obtenção emulsificante da fórmula que o acompanha, formando minúsculas bolhas na argamassa faz com que a sua resistência seja menor. O Vedalit um aditivo também muito usado na construção civil, traz boas “trabalhabilidade”, usado como ligante, para dar uma melhor aderência e diminuição das fissuras, sendo sua resistência melhor e maior que a do detergente. 
No entanto, a fórmula natural da argamassa neste experimento exibiu maior resistência à compressão, sendo necessário obter outros resultados, para uma nova pesquisa.
7.ENSAIO 2
7.1. Tempo de pega
O fenômeno de pega do cimento Portland depende da hidratação dos alumínios, principalmente o C3A e também o C3S. Compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no início de endurecimento, propriedades essencialmente físicas. É um fenômeno artificialmente definido como o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho (BAUER, 2000)
Os tempos de pega referem-se à evolução do processo de enrijecimento ou solidificação. Após o contato do cimento com a água, a evolução do estado fresco para o estado endurecido perdendo a partir desse instante a capacidade de deformação na medida que se torna menos viscoso, com a perda de plasticidade e trabalhabilidade, é medida pela resistência à penetração ou deformação em ensaios padronizados, realizado que delimita o início do tempo de pega, e o fim de pega. As normas NBR NM 65/2003-Cimento Portland-Determinação do tempo de pega, e NBR NM 43/2003- Cimento Portland-Determinação da pasta de consistência normal, especificam o método de ensaio padronizado para a determinação do início e o fim de pega.
Tempo de início de pega é o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de vicat correspondente penetra na pasta até uma distância de (4±1) mm da placa base. Tempo de fim de pega é o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5mm na pasta.
7.2 Material Utilizado
Os materiais utilizados no ensaio de determinação de tempos de pega da pasta de cimento portland foram os especificados seguinte a norma (NM 43/2002):
• Balança com precisão de 0,01g; 
• Misturador Mecânico; 
• Espátula; 
• Proveta de vidro; 
• Relógio / Cronômetro; 
• Molde tronco cônico e placa de vidro ou metal;
• Aparelho de Vicat;
 • Molde tronco cônico e placa de vidro ou metal; 
• Câmara úmida, que mantenha a temperatura do ar ambiente no intervalo de (20 ±2) °C e a umidade relativa não menor que 90%.
Imagem 1 – preparo
 
Fonte: elaborado pelas autoras, 2019.
7.3 Metodologia - Execução do Ensaio
a)	Separação e pesagem dos materiais
b)	Calibragem do aparelho de Vicat, descendo a haste metálica até a placa de apoio do molde, ajustou-se o indicador do aparelho no zero da escala fixando-o através do parafuso específico em sua lateral.
c)	Preparação da pasta padrão, seguiu-se às orientações da norma NM 43/2002, adicionou-se ao Reagente (água destila), os aditivos de estudo para o comparativo, anotando o horário em que se deu o contato do cimento com a água, obedeceu-se aos procedimentos determinados pela NBR NM 65.
d)	Com o misturador pronto iniciou-se o ensaio, verteu-se a água na cuba, e adicionou-se o cimento deixando-o em repouso por 30.
e)	Mistura-se durante 30s em velocidade lenta, desligou-se e raspou-se as paredes da cuba com a espátula.
f)	Com o molde apoiado sobre a placa base encheu-se o molde rapidamente, utilizando-se espátula metálica e com régua metálica rasou-se o molde;
g)	Armazenou-se os moldes em câmara úmida;
h)	Após um tempo mínimo de 30 min, colocou-se a forma tronco-cônicasobre a base do aparelho de Vicat, e desceu-se suavemente a agulha até que houve contato com a pasta manteve-se por 2 s, depois soltou-se rapidamente a haste sobre o molde, após 30 s, efetuou-se a leitura no indicador.
i)	Prosseguiu realizando-se leituras, repetindo o ensaio de penetração no mesmo corpo-de-prova, em posições que mantivessem no mínimo 10mm de afastamento da borda do molde e entre elas, sempre limpando a agulha de vict após as leituras em um espaço de tempo de 15min.
7.4 Resultados Discussões
– Dados de ensaio 
Componentes utilizados para preparação da pasta de comento Portland:
• Cimento Tocantins CPV-ARI Ultra Votorantin;
• Reagente-Água Destilada;
• Detergente Limpol;
• Vedalit – Vedacit impermeabilizante;
Foram preparadas amostras com 3 composições, e analisadas seguinte as normas de padronização NBR. A quantidade de reagente utilizada;
1° amostra pasta de consistência normal: 
Foi substituída a quantidade de aditivo utilizado por água para manter o mesmo percentual de reagente para hidratação da pasta.
c
Tabela 3- Cimento
	Cimento(g)
	Água destilada (ml)
	500g
	152,9ml
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela 4- Tempo de Pega
	Momento de contato: Cimento/Água
	15 15h 41min
	I Início de Pega 
	17 17h 11min
	 Fim de Pega
	17 17h 56min
	Te Tempo total de pega
	2h 2h 15min
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela de amostra sem aditivo, com resultados do experimento em leituras com resistências padronizadas 
Gráfico 5: Tempo de Pega A
c
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Representação gráfica do gráfico do tempo de pega da argamassa natural nos tempos especificados acima.
2° amostra utilizando Detergente Limpol: 
Tabela 5- Cimento
	Cimento(g)
	Água destilada (ml)
	Detergente (ml)
	500g
	145,0ml
	7,9ml
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela de medidas utilizadas no traço da pasta de cimento com detergente.
Tabela 6- Tempo de pega
	M Momento de contato: Cimento/Água
	1 15h 33min
	I Início de Pega
	1 16h48min
	 Fim de Pega
	 18h 03min
	 Tempo total de pega
	3 3h 10min
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela de amostra da pasta com detergente, com resultados do experimento em leituras com resistências padronizadas.
Gráfico 6: Tempo de Pega
c
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Representação gráfica do gráfico do tempo de pega da argamassa com adição de detergente nos tempos especificados acima.
3° amostra utilizando Vedalit:
Tabela 7- Cimento
	Cimento(g)
	Água destilada (ml)
	Vedalit (ml)
	500g
	145,0ml
	7,9ml
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela de medidas utilizadas no traço da pasta de cimento com Vedalit 
Tabela 8- Tempo de Pega
	Momento de contato: Cimento/Água
	15h 20min
	Início de Pega
	16h 50min
	Fim de Pega
	18h 05min
	Tempo total de pega
	3h 25min
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Tabela de amostra sem aditivo, com resultados do experimento em leituras com resistências padronizadas.
Gráfico 7: Tempo de Pega
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2019
Representação gráfica do gráfico do tempo de pega da argamassa com adição de detergente nos tempos especificados acima.
Após os procedimentos preliminares do ensaio, foi cronometrado e anotado o tempo necessário para que a agulha, ao ser colocado na pasta, atingisse a (4±1)mm da placa base do fundo. Inicia-se o tempo da pega, e após três leituras sucessivas iguais, superiores a 38,0 mm, constitui a indicação do fim de pega.
7.5 Conclusão
Concluiu-se que na pasta de cimento com a adição de detergente o tempo de pega iniciou-se em um menor espaço de tempo do que a pasta com adição de vedalit observa-se também que segundo dados e gráficos a pasta com a adição de vedalit a pega se dá de maneira gradual, porém as duas pastas acrescidas com aditivos alcançaram a pega final no mesmo espaço de tempo. A utilização de ambos melhora a plasticidade e trabalhabilidade da pasta, retardando a pega, como mostra os ensaios onde observamos que a pasta sem adição de aditivos alcança seu estado enrijecido de fim de pega em um curto espaço de tempo consideravelmente menor que as pastas com a adição de aditivos.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados obtidos com a adição de detergente na argamassa, observou-se bons resultados em termos de plasticidade e “trabalhabilidade”. Entende-se que isso é possível pelo fato de sua composição ser bem parecida com a dos aditivos plastificantes (incorporadores de ar), pois ambos são produtos tensoativos e que, ao serem incorporados a argamassa, resultam em uma emulsificação gerando minúsculas bolhas de ar.
Considerando os resultados do ensaio de tempo de pega o detergente é aceitável para o uso como plastificante. 
Nos resultados do ensaio de compressão observou-se uma baixa resistência se comparada às amostras naturais e com o aditivo comercial Vedalit.
Observou-se que a quantidade de ar incorporada à massa pela adição do detergente pode ser maior que a dos aditivos próprios para argamassas, já que sua formulação e composição química não foram produzidas para adição em massas. O excesso de ar pode ocasionar uma maior porosidade e, em consequência, perda de resistência.
É necessário mais testes em laboratório e um estudo mais aprofundado do comportamento dos componentes químicos do detergente em misturas com cimento Portland, para que se afirme com certeza se é viável o uso desse produto nas argamassas. Essas questões ainda carecem de mais exames e busca por respostas. Desta forma, esse trabalho enseja e nos motiva à uma pesquisa futura, em nível stricto sensu, para aprofundamento da questão trabalhada.
REFERÊNCIAS
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Associação brasileira de normas técnicas - NBR NM 65/2003. Elaboração Rio de Janeiro, 2003. Disponível em:<https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3031.> Acesso em 22 Out 2019.
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Associação brasileira de normas técnicas –ABNT NBR 9574:2008. Elaboração Rio de Janeiro: 2008. Disponível em:< https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=2857.> Acesso em 17 Out 2019.
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Associação brasileira de normas técnicas – ABNT NBR 13279. Elaboração Rio de Janeiro: 2010. Disponível em:<https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3685.> Acesso em 10 Out 2019.
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CRESCENCIA, Rosa Maria. Revestimento decorativo monocamada: produção e manifestações patológicas. São Paulo: Escola politécnica: PCC, 2005. 
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MARGALHA, Maria Goreti. Argamassas: Conservação e Recuperação do Patrimônio. Évora: Universidade de Évora, 1997. Disponível em: <https://docplayer.com.br/11302347-Argamassas-universidade-de-evora-engenharia-civil-conservacao-e-recuperacao-do-patrimonio-maria-goreti-margalha.html> Acesso em 17 Out 2019. 
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MOHAMAD, Gihad; RIZZATTI, Eduardo; ROMAN, Humberto Ramos. Modo de ruptura, deformabilidade e resistência de pequenas paredes estruturais. Porto Alegre, v. 11, n. 3, p. 7-22, jul./set. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ac/v11n3/a02v11n3.pdf.> Acesso em 11 Out 2019. 
 Argamassa Natural
Valores Y	
7	14	21	7.1250000000000003E-3	7.5009999999999999E-3	1.4125E-2	DIAS
RESISTÊNCIA
 ARGAMASSA COM DETERGENTE
Valores Y	
7	14	21	3.5000000000000001E-3	3.6874999999999998E-3	4.0625000000000001E-3	DIAS
RESISTÊNCIA
ARGAMASSA COM VEDALIT
Valores Y	
7	14	21	4.0000000000000001E-3	5.9375000000000001E-3	6.4999999999999997E-3	DIAS
RESISTÊNCIA
COMPARATIVO
Natural	7	14	21	7.12	50000000000003E-3	7.5009999999999999E-3	1.4125E-2	Detergente	7	14	21	3.5000000000000001E-3	3.6874999999999998E-3	4.0625000000000001E-3	Vedalit	7	14	21	4.0000000000000001E-3	5.9375000000000001E-3	6.4999999999999997E-3	DIAS
RESISTÊNCIA
 NATURAL
Natural	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	1	1	1	2	5.5	9.5	15	39	Coluna1	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	Coluna2	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	TEMPO (h:min)
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO (mm)
DETERGENTE
Coluna1	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	Detergente	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	1	1	2	7.5	11	20.5	30.5	39.5	Coluna2	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	TEMPO (h:min)
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO (mm)
 Tempo de Pega - Vedalit
Coluna1	1.0	416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	Coluna2	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	Vedalit	1.0416666666666666E-2	2.0833333333333332E-2	3.125E-2	4.1666666666666664E-2	5.2083333333333336E-2	6.25E-2	7.2916666666666671E-2	8.3333333333333329E-2	9.375E-2	0.10416666666666667	0.11458333333333333	0.05	1	1	1	3.5	5	9.5	14.5	22	25	39.5	TEMPO (h:min)
RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO (mm)

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